Jornal GGN – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu na última semana que, a partir de 2022, a verba pública para financiamento de campanhas políticas será proporcionalmente dividida entre candidatos negros e brancos. E, em grande parte das siglas, negros são minoria nas executivas nacionais.
Segundo dados do jornal O Estado de São Paulo, a participação de pessoas autodeclaradas negras ou pardas nas cúpulas partidárias vai de zero a 41% entre 17 dos 24 partidos representados no Congresso Nacional.
E a baixa representatividade de negros em cargos de liderança também se reflete em outras áreas da sociedade: a presença de negros ou pardos em cargos de gerência dentro de empresas chega a 29,9%, como mostra a pesquisa “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil”, divulgada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE mostra que, nas eleições de 2018, 24,4% dos deputados federais e 28,9% dos deputados estaduais eleitos se declararam negros ou pardos. Recentemente, seis dos sete ministros do TSE decidiram que a divisão do fundo eleitoral e do tempo de propaganda em rádio e TV será proporcional ao número de candidatos negros apresentado por cada partido.
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Acho isso legal, mas não se pode imaginar que os negros no poder significa maior distribuição de renda ou maior consciência de política. Há negros de direita e de esquerda.
Nesse momento acho que a maioria dos negros são de direita.
Por exemplo: o sujeito que preside a fundação palmares.