
Por determinação da Controladoria-Geral da União, o Exército removeu o sigilo de 100 anos que havia sido colocado sobre a ação enfrentada pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que, na condição de militar da ativa, participou de um ato político ao lado de Jair Bolsonaro, o que é proibido pelo Exército.
Segundo o documento obtido pelo jornal O Globo, o então chefe do Exército, general Paulo Sergio Nogueira – que depois virou ministro da Defesa – teria sido avisado por Pazuello de sua participação na motociata um dia antes.
A motociata ocorreu em maio de 2021 no Rio de Janeiro, justamente por onde Pazuello foi eleito deputado federal em 2022.
Em sua defesa, Pazuello afirmou que atendeu ao pedido de Bolsonaro em respeito e por “camaradagem” ao ex-presidente. Também alegou que só pretendia participar da motociata, mas acabou sendo reconhecido pelo público e causando alvoroço.
Por questões de segurança, o então ministro decidiu atender outro pedido de Bolsonaro, e subiu no caminhão de som.
“(…) ao final da atividade ocorrida no bairro do Flamengo, o oficial-general em questão foi surpreendido com o assédio de populares, o que acarretou uma situação que, na visão daquele oficial, poderia colocar em riso a sua própria segurança”, diz o documento que fora classificado por 100 anos.
Lá em cima, Pazuello disse que foi surpreendido com pedido de Bolsonaro para falar ao microfone. No processo, conta que Pazuello apenas agradeceu o público e exaltou o evento. O Exército, então, entendeu que a passagem do general pelo ato não configurou nenhuma improbidade ou irregularidade de sua parte.
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Por muito menos, há algum tempo, por colocar um adesivo no meu carro a MB, aliás, agentes públicos promoveram minha punição disciplinar.
Mas claro, eu estava me manifestando para o “lado errado”.
Por muito menos, agentes públicos na MB, promoveram minha punição disciplinar e uma perseguição que durou por anos.
Mas compreendo, foi culpa minha, Estava me manifestando do “lado errado”.
“O Comando de Operações Terrestres é o órgão responsável por coordenar o preparo e emprego dos militares do Exército. Também cabe ao Coter inspecionar as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares.”
Alguém tem que acabar com essa suposta subordinação.