Pico de infecções pela ômicron deve ocorrer em fevereiro

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil

O pico de casos de covid-19 causados pela ômicron deve ser atingido durante o mês de fevereiro, em meio ao recorde de casos registrados em um único dia e o registro de mortes voltar à casa do milhar.

“Estou com a equipe do Ministério da Saúde analisando a última semana epidemiológica do país. Tivemos aumento de casos causado pela covid-19, e ainda não chegamos no pico da onda causada pela ômicron. O enfrentamento contra a doença continua”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em suas redes sociais.

Depois de uma semana de muito trabalho, estou com a equipe do @minsaude analisando a última semana epidemiológico do País. Tivemos aumento de casos causado pela COVID-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron. O enfrentamento contra a doença continua. pic.twitter.com/w4VENxLWxK
— Marcelo Queiroga 🇧🇷🇧🇷 (@mqueiroga2) February 5, 2022

A declaração de Queiroga foi dada em meio ao registro de quase 300 mil casos em um único dia, ao mesmo tempo em que a variante ômicron responde por 95,9% das amostras sequenciadas.

Segundo infectologistas ouvidos pelo jornal Correio Braziliense, a incidência muito elevada de novos casos deve pressionar o sistema de saúde brasileiro, mesmo que as infecções sejam menos graves por conta da vacinação.

Os especialistas também mostram preocupação com o aumento das mortes que deve ser registrado ao longo do mês, uma vez que o platô de óbitos só é registrado uma ou duas semanas após o de casos.

A expectativa é que a pandemia comece a arrefecer após o pico de casos e mortes causadas pela ômicron, uma vez que boa parte da população está protegida tanto com a vacinação como com os anticorpos causados pelo próprio vírus.