
O Governo Federal lançou, nesta segunda-feira (22), um edital para a seleção de 5.970 vagas para o Programa Mais Médicos. As inscrições estão abertas até 31 de maio.
Além de priorizar a convocação de médicos formados no Brasil, o programa terá como prioridade recompor as vagas ociosas dos últimos quatro e atender áreas de alta vulnerabilidade social.
Das quase seis mil vagas, 45% estão em regiões que enfrentam dificuldade de preencher os quadros e mil posições são inéditas, em que os selecionados irão atuar na região da Amazônia Legal.
Inclusão
O objetivo do governo como novo edital é somar 28 mil profissionais atendendo em todo o País até o fim do ano, além de garantir a assistência a mais de 96 milhões de pessoas.
Caso as vagas não sejam preenchidas, então o governo convocará médicos brasileiros que se formaram no exterior e estrangeiros.
Atualmente, oito mil médicos participam do programa, cujos benefícios são: bolsa-formação de R$ 12.386,50; contrato de quatro anos, prorogáveis pelo mesmo período; licença maternidade e paternidade; e especialização em medicina da Família e Comunidade, com a possibilidade de mestrado em Saúde da Família.
Impedimentos
Os candidatos têm se ter diploma de medicina e não podem ter pendências criminais nos últimos seis meses ou na Justiça Eleitoral. Os homens também não podem ter obrigações militares pendentes.
Já a inscrição é vedada a quem participa do programa ou do Médicos pelo Brasil, a quem participou do programa e foi desligado por descumprir regras, e a quem se desligou do programa em menos de seis meses.
“O novo Mais Médicos está ofertando quase 6 mil vagas no programa e quem participa tem a chance de garantir a formação em Medicina de Família e Comunidade. Nosso objetivo é que os profissionais com registro no Brasil ocupem as vagas que estão sendo ofertadas e por isso pensamos em tantas estratégias de incentivo”, afirmou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes em nota.
Promessa de campanha
No entanto, o edital não se refere à convocação de médicos especialistas, outro ponto sensível do Sistema Único de Saúde (SUS), apesar dos repetidos discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que esta é uma das prioridades do governo na área da saúde.
Uma das ocasiões em que Lula prometeu aumentar o alcance do atendimento de especialidades foi no lançamento do Programa Brasil Sorridente, no último dia 8.
“Tudo isso, para mim, é investimento. Não me fale de gasto, porque tratar da saúde do povo é investimento. Um cidadão com saúde é muito mais produtivo do que um cidadão doente, sem força, sem qualidade para prestar o serviço que ele gostaria de prestar”, afirmou o presidente na ocasião.
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