As tratativas com outros partidos em torno da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República seguem em andamento para que se forme uma frente democrática em torno da reconstrução do Brasil.
“Nós temos, hoje, sete partidos formalizados na aliança, que farão coligação com Lula”, diz o deputado federal José Guimarães (PT), em entrevista aos jornalistas Luis Nassif e Marcelo Auler na TV GGN 20 horas desta quarta-feira (04/05).
“Nós temos a nossa federação – PT, PCdoB e PV, nós temos a federação PSOL e Rede, PSB que vai coligar e o Solidariedade”, diz o parlamentar, que também é vice-presidente nacional do PT. “Estamos, no caso da aliança com o PSB, com o Geraldo Alckmin para vice. Nós lançaremos a chapa no próximo sábado, em São Paulo”.
Além destes partidos, o PT também está em conversa com o PSD e com grande parte do MDB. Segundo Guimarães, a ideia é consolidar “uma ampla frente democrática em torno de um programa de reconstrução do Brasil com as candidaturas de Lula e Alckmin”.
A partir desse ponto, o próximo passo é fazer com que o programa de governo dê conta da amplitude da coligação. “A partir de sábado, no lançamento, vai ser constituída uma comissão de programa para sintetizar as ideias e as forças que servirão de base para mobilização nacional em torno do programa de reconstrução. Essa é a ideia”.
A expectativa é que a campanha esteja na rua até que se realizem as convenções nacionais, com o programa e suas principais ideias em mãos, ao lado de forças que sustentem esse programa, uma chapa mobilizada e a participação popular.
“O diferencial dessa eleição vai ser o grau de participação que teremos da sociedade organizada e não organizada em torno do Lula”, diz Guimarães. “Essa é a ideia que está norteando as alianças (…)”.
O vice-presidente do PT lembra que a campanha presidencial de 2022 não é só mais uma. “Ela possui elementos que nos exigem boas estratégias. Eles têm a máquina pública com uma rede de ilegalidades. Temos força e voto, mas precisamos ter cautela e gente com capacidade política para segurar o trampo e ganhar a eleição”.
Conversas avançam no âmbito estadual
Guimarães afirma que alguns pontos precisam ser acertados no âmbito estadual. “Nós temos São Paulo, que não está resolvido o problema do PSB com o PT, o Rio Grande do Sul, estamos evoluindo no Espírito Santo, Pernambuco nós já resolvemos”.
No caso de Pernambuco, Guimarães conversou com o PSB ao lado da presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e com Carlos Siqueira, presidente nacional do partido.
“Portanto, é um processo lento, mas eu diria gradual e seguro daquilo que nós pretendemos para a disputa eleitoral”, afirma José Guimarães.
“No caso do Ceará, temos opiniões divergentes que precisam levar em conta que a vitória depende do PT na aliança e do palanque com Lula. Não é hora para avaliações definitivas, mas não abrimos mão daquilo que expressa o que foi o governo Camilo Santana no Ceará”, lembra Guimarães.
Veja mais a respeito do tema na íntegra da entrevista de José Guimarães à TV GGN 20 horas. Clique abaixo e confira!
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.