Pesquisa Quaest: Aprovação de Lula alcança 54%, o maior índice desde fevereiro

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Índice positivo pode ser explicado pela melhora na percepção da economia entre os mais pobres, segundo Felipe Nunes

Imagem: Reprodução/Youtube/Conversa com o presidente

O trabalho do presidente Lula (PT) é aprovado por 54% dos eleitores brasileiros, de acordo a nova rodada da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10). Esse é o maior índice positivo marcado pelo petista desde fevereiro desde ano.

Em relação ao levantamento feio em maio, a desaprovação pessoal de Lula recuou quatro pontos percentuais e agora marca 43%. Já outros 4% dos entrevistados não responderam ao questionamento. 

Segundo avaliação do diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, Felipe Nunes, o desempenho positivo foi puxado especialmente pelo grupo que tem renda familiar de até dois salários mínimos. Mas, vale ressaltar, que Lula também foi melhor avaliado pelas mulheres, evangélicos e eleitores da região Sudeste. 

Embora seja impossível determinar uma única razão para o crescimento na aprovação do governo, a melhora na percepção da economia entre os mais pobres (em que diferença entre melhorou e piorou saiu de -1 para +13 entre fevereiro e julho) sugere que uma parte da explicação possa estar aí”, analisou Nunes, em publicação no X. 

A pesquisa mostra que a visão da economia como maior problema do país está perdendo espaço, o que reforça a tese Nunes. “De um ano pra cá, caiu de 31% para 21% quem afirma que a economia é o principal problema, enquanto passou de 10% para 19% quem acha que é a segurança, por exemplo”, completou o diretor.

Além da aprovação pessoal do presidente, os dados apontam também que 36% dos entrevistados consideram a gestão de Lula positiva, enquanto 30% avaliam negativamente e 30% de forma regular. 

A nova rodada da pesquisa Quaest, feita nos dias 5 e 8 de julho, ouviu 2 mil eleitores, com 16 anos ou mais, de forma presencial, em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

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