Segurança Pública é desafio para Tarcísio em São Paulo, aponta Quaest

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Apesar da avaliação negativa sobre algumas áreas do governo crescer, a gestão de Tarcísio é vista de forma positiva pela maioria

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A avaliação positiva do governo de São Paulo, encabeçado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), caiu em diversos setores de abril pra cá. Mas, diante das dezenas de casos de violência policial que repercutiram nas últimas semanas, a área da Segurança Pública foi a mais impactada negativamente, mostram os dados da Pesquisa Quest, divulgados nesta quinta-feira (12). 

Hoje, 37% da população do estado avalia de forma negativa a área da Segurança Pública, um aumento de seis pontos percentuais em relação a abril, quando o índice era de 31%. 

As áreas da saúde, transporte e educação também pioraram na percepção da população. Nos casos da habitação, infraestrutura e mobilidade, os números permaneceram estáveis. Já a avaliação sobre geração de emprego e renda melhorou na visão dos paulistas. 

Avaliação geral

Apesar dos dados acima, em relação a avaliação geral do governo, Tarcísio tem baixa rejeição. Para 37% ele é visto de forma positiva, outros 37% consideram regular e apenas 13% tem considerações negativas. Já 12% não souberam ou não responderam. Na comparação com abril, as oscilações nos índices são poucos significativas. 

O que chama atenção no caso do governo de São Paulo é que, mesmo diante de um aumento significativo de notícias negativas contra o governo (sai de 24% para 45% os que afirmam ter visto ou ouvido mais notícias negativas sobre o governo), [isso] não significa queda de popularidade do governador”, analisou o diretor da Quaest, Felipe Nunes, em publicação na rede social X. 

Ainda, cale ressaltar que o saldo negativo sobre o governo se concentra na capital.

Relação com governo federal

A pesquisa também questionou os entrevistados se é importante que o governador seja aliado do presidente do país, ou seja, Lula (PT). Neste caso, 84% dos paulistas acham que a proximidade é relevante, enquanto 12% responderam que não.

Já sobre a relação direta de Tarcísio com Lula, é avaliada de forma positiva por 23%, regular por 45% e negativa para 14%. Outros 18% não opinaram.

Sobre a pesquisa

A Quaest ouviu 1.650 pessoas em São Paulo, entre os dias 4 a 9 de dezembro. A margem de erro é estimada de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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