Peça 1 – os condicionantes dos novos tempos
O governo Temer é de demolição. Há uma incerteza sobre o seu tempo de permanência. Por isso, o grupo ataca o poder com a gana de uma harpia faminta. Criou-se um taxímetro nesse jogo. A cada entrega da mercadoria – desmonte do estado social – ganha-se mais algum tempo de vida e fecham-se os olhos para os assaltos do poder. Tudo a conta-gotas em cima de um presidente água, moldável como qualquer corpo líquido.
Pela absoluta impossibilidade de acenar com qualquer expectativa de futuro, em breve vai começar a disputa pela construção da próxima utopia, como pré-condição para as eleições de 2018.
Há um conjunto de enormes desafios a serem enfrentados e mudanças radicais no pensamento econômico e político estabelecido nos últimos anos.
Essas variáveis condicionarão o jogo político daqui para frente.
Variável 1 – o fim do ciclo do neoliberalismo e da globalização
O neoliberalismo acabou. Todo a catedral gótica erigida em cima de premissas neoliberalizantes está desmoronando. Primeiro, com a crise de 2008. Depois, com o ajuste fiscal cego que liquidou com milhões de empregos na Europa. Finalmente, com a política monetária norte-americana que, embora enviesada – ajudou os credores e não os devedores inadimplentes, como no New Deal – impediu a repetição dos anos 30 sem provocar ondas inflacionárias.
Hoje em dia, há uma revisão ampla dos dogmas da globalização.
1. O FMI identificando nas disparidades sociais (reduzindo o mercado de consumo) o principal problema da estagnação econômica global, após as ondas de inclusão nos países baleia – China, Índia, Brasil – e na América Latina em geral que ajudaram a impulsionar o PIB global e a reduzir a miséria.
2. O FMI tirando o estigma dos gastos públicos. Depois de décadas com a teoria econômica convencional minimizando os impactos dos gastos públicos no PIB e maximizando os impactos dos subsídios às empresas, em 2012 houve a revisão, colocando os conceitos no eixo: em períodos de desaquecimento, os gastos públicos cumprem papel essencial na recuperação da economia; e os subsídios, não.
3. A revisão do sistema de metas inflacionárias, desmontando a ideia de que juros altos derrubam expectativas inflacionárias. Não só têm um custo excessivo, como desequilibra as contas públicas e aprecia o câmbio.
Brasil é um eterno retardatário dos movimentos globais. Levará algum tempo ainda para que esse revisionismo seja aceito pela chamada elite de boutique – que acompanha os modismos globais e que são o principal motor de influência sobre a cobertura midiática.
Variável 2 – o papel da Lava Jato no desmonte da indústria nacional
No início, se pensava que o fato de destruir empresas e setores – e não apenas penalizar os controladores e executivos – seria uma espécie de “custo Brasil” de ignorância econômica típica em atividades policiais descontroladas.
Nenhum país sério, a pretexto de combater a corrupção, destrói setores inteiros, especialmente em áreas chave. No mínimo, impõe multas pesadas; no máximo, condena e prende pessoas físicas. No limite, como nos Estados Unidos, o presidente da República tem o poder de conceder indulto integral, se a empresa for considerada estratégica.
Passados dois anos, não se tenha mais dúvida: a Lava Jato tem o objetivo claro de destruir setores da economia competitivos internacionalmente – como empreiteiras e a própria Petrobras – e setores estratégicos, como é o caso da indústria de defesa.
O desmonte está se dando até em áreas de ponta, como é o caso dos FIPs (Fundos de Investimento em Participação) uma tentativa tênue de emular o mercado de capitais norte-americano e reciclar a poupança financeira para os grandes projetos de infraestrutura. O Ministério Público, junto com a Previc, trabalha arduamente para desmoralizar e criminalizar o instituto do FIP.
Variável 3 – a impossibilidade de o mercado impor uma agenda politicamente viável
A cada dia que passa, fica claro que a agenda do mercado tem uma perna só, que não para em pé: o desmonte do Estado. Um dia a economia se estabiliza, mas à custa de tal nível de destruição de empresas, de emprego, de desmanche social, que significará um retrocesso de décadas.
Os jornais têm se esmerado em gerar expectativas positivas, acreditando sempre no papel da fé. Dia desses, o Valor deu uma primeira página exultante para o ex-presidente do Banco Central, Chico Lopes, pelo fato de ousar prever um crescimento do PIB de 1,4% em 2017 – absolutamente irrelevante, depois de queda de quase 8% no PIB nos dois últimos anos.
A cada dia que passa, vai ficando claro a diferença entre um governo trapalhão, como o de Dilma nos dois últimos anos, e um governo que trata a economia como a fome de quem sabe que terá pouco tempo para pilhar o Estado.
As velhas fórmulas de criar sonhos artificiais – o mito da lição de casa, a ideia de que o sofrimento é que purifica a alma – não resistirão à decepção com o fracasso das expectativas pós-impeachment, à falta de empatia de Michel Temer e à fome pantagruélica de seus aliados.
Há uma demanda reprimida por sonhos.
Variável 4 – a expansão do estado de exceção
O novo padrão de estado de exceção – defendido, entre outros, pelo Ministro Luís Roberto Barroso – está cobrando um preço caro em todos os quadrantes do país.
Na cúpula, Rodrigo Janot e Gilmar Mendes garantem a blindagem dos aliados. Aliás, é nítido o jogo de Janot:
· Tem impedido a todo custo a delação de Leo Pinheiro, presidente da OAS, pelo fato de ter prometido provas de propinas nos governos Alckmin e Serra em São Paulo.
· O inquérito sobre Aécio Neves avança a passos de cágado. Ora a culpa é de Gilmar Mendes, segundo Janot; hora a culpa é de Janot, segundo Gilmar. É uma tabelinha entre adversários.
Na hora em que forem homologadas as delações da Odebrecht, no entanto, será como carne fresca jogada em uma jaula de ariranhas famintas. Toda blindagem irá pelo ralo, junto com o que restar de disciplina na hierarquia do Judiciário e do Ministério Público. Afinal, como diz a propaganda do cursinho para juiz e procurador, “Seja Juiz ou Procurador: seja um herói”. E com 20% de desconto até 31 de janeiro!
Por todos os cantos do país haverá procuradores e juízes lutando acerbamente por seu momento de herói. E as oportunidades nascerão com a profusão de nomes e situações reveladas pelas delações.
Será um período duro, mas que acelerará a reação contra os abusos cometidos pelo Ministério Público, uma guerra para se devolver o país ao estado de direito – sem as liberalidades excessivas em relação aos crimes do colarinho branco, que caracterizaram historicamente a Justiça.
Aliás, quem quiser um aperitivo do que são esses tempos jacobinos, é só conferir o que aconteceu em Poços de Caldas. Um juiz de 1a instância, crítico do PSDB, criou um estado de terror na cidade, desarquivando uma investigação encerrada em torno de uma fantasiosa quadrilha que mataria pessoas para traficar seus órgãos. Com a adesão indulgente da mídia (tudo por uma manchete), mandou três médicos para a cadeia, perseguiu-os implacavelmente até dentro da cadeia, ignorou todos os laudos questionando as acusações. Acabou removido para outra comarca, sem que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) tivesse coragem de se manifestar. E seu alvo era um deputado tucano.
Tenho insistido nas críticas a Barroso pela absoluta incapacidade de entender seu primarismo analítico. Como pode um jurista com sua reputação, não conseguir avaliar os efeitos multiplicadores do arbítrio por toda a estrutura do Judiciário, Ministério Público e Policia Federal? Ou endossar cegamente um plano fiscal recessivo, sem ao menos se debruçar sobre as discussões mundiais em torno do tema?
Ora, o Supremo tem por obrigação a visão sistêmica do país, os impactos de suas decisões não apenas sobre as contas públicas, mas sobre a estrutura repressiva, sobre o Judiciário, sobre o humor da opinião pública. Nenhum juiz – ainda mais um juiz da Suprema Corte – pode julgar corretamente se não tiver conhecimento amplo sobre todos os aspectos da vida nacional, a economia, o psicossocial, o aparelho judiciário e policial, as relações federativas.
O novo tempo exigirá um aggiornamento total do Ministério Público e do Judiciário, senão não haverá pacto político que se estabilize. Cada estamento burocrático exige um estadista, articulado com outros poderes, igualmente representados por lideranças de visão superior.
Se um dos mais preparados Ministros é tão superficial assim, qual a esperança que se pode depositar na Suprema Corte? O mesmo ocorre com o Ministério Público, com as lideranças referenciais engolfadas pelas chefias corporativas.
Tudo isso aumenta as responsabilidades do próximo presidente da República – seja quem for. Mal escolhido, dançará na primeira curva da estrada.
Peça 2 – os desafios do próximo presidente
O principal desafio do próximo presidente será recriar o sonho, tirar o país do baixo astral dos últimos anos.
Não será tarefa fácil.
Fernando Collor foi eleito presidente surfando nas ondas da liberalização de Margareth Thatcher e Ronald Reagan. Fernando Henrique nas ondas do Plano Real. Lula, nas ondas da sensibilidade social aguçada com o aumento da miséria.
E o próximo presidente? Não será tarefa trivial. Exigirá atacar em várias frentes simultâneas.
Frente 1 – o enfrentamento da crise
A economia vive uma situação excepcional. O futuro presidente terá que agir com pragmatismo, saber utilizar todos os instrumentos à mão para retomar o crescimento, sem nenhum part-pris ideológico. Terá que implementar uma ampla política destinada a cortar a inadimplência circular que tomou conta da economia.
Frente 2 – a política econômica
Terá que saber casar políticas sociais inclusivas com políticas industriais desenvolvimentistas e com instrumentos de mobilização da poupança através do mercado de capitais. Não há mais espaço para gestões simplificadores da economia, ou tentando controlar todos os passos dos agentes econômicos, ou deixando tudo à mercê do mercado.
Frente 3 – a restauração do Ministério Público
O Ministério Público foi criado para ser o guardião da Constituição e dos direitos difusos. Tornou-se uma máquina descontrolada. A restauração implicará um trabalho político delicado, de aproximação com os grupos mais profissionais que ajudem a restabelecer os princípios originais, que viraram pó com a Lava Jato.
Frente 4 – a recriação do sonho
O Brasil se transformou em uma nação cinza, triste, partida ao meio, preso a ódios e idiossincrasias. O mesmo país que, em outros tempos, explodia vitalidade e esperança, que tinha o orgulho de ser brasileiro, hoje em dia está prostrado por dez anos de campanha negativa da mídia, e alguns anos de erros na condução da economia.
Peça 3 – Os protagonistas
Pela esquerda, tem Lula, apenas Lula. É muita responsabilidade em cima de uma pessoa só.
Pela direita, ninguém conseguiu até agora formular um projeto de país minimamente viável, à altura de construtores de país como Roberto Campos, Otávio Gouvêa de Bulhões, Dias Leite e Eliezer Batista.
A economia passa pela maior estiagem da história, com meros decoradores de manual incapazes de elaborar propostas minimamente adequadas para vencer a crise. Trabalham para prever os juros e o PIB e apenas isso.
No Judiciário, a disputa por protagonismo se dá no âmbito da mídia e das redes sociais, na capacidade de formular slogans de senso comum.
Vamos acompanhar porque no vácuo não fica. Essa busca do sonho em breve apontará outros protagonistas.
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“Passados dois anos, não se
“Passados dois anos, não se tenha mais dúvida: a Lava Jato tem o objetivo claro de destruir setores da economia competitivos internacionalmente…
O desmonte está se dando até em áreas de ponta(…)”:
A putaiada das forcas armadas brasileiras se calaram ate mesmo com a condenacao do responsavel pelo programa nuclear brasileiro.
Nao que ele era importante, claro. Era somente almirante.
Nada importante.
O Almirante pegou 43 anos de
O Almirante pegou 43 anos de cana.
Nada importante,
Nossas forças armadas servem
Nossas forças armadas servem aos EUA. Não há nenhuma novidade nisso.
Respondo a Ivan que não sei o
Respondo a Ivan que não sei o que ainda faz em Union.Fico triste em saber que você demorou dois anos para descobrir os objetivos da Lava a Jato.Enquanto isso,construíram um baita de um muro debaixo de seu nariz.
Única discordância
Vejo Ciro Gomes como alguém bem preparado(de centro-esquerda) e fora da dupla PT-PSDB…quem decide é o povo, óbvio,mas ele está pronto e tem uma proposta progressista e de qualidade para o Brasil.
Abraços
Mas como confiar em um PDT
Mas como confiar em um PDT que tinha senadores que votaram pelo impeachment?
Nassif como sempre
Nassif como sempre otimista
o próximo presidente virá de dentro do golpe, provavelmente Alckmin, e continuará com o processo de transformação do Brasil numa enorme fazenda de propriedade dos americanos e dos plutocratas brasileiros
Nosso povo aprova esse
Nosso povo aprova esse projeto de país, mesmo que não caiba nele, vide eleições 2016.
Corte em saúde e educação por 20 anos ninguém protestou. Só a meia duzia de gato pingados da esquerda de sempre,
Acho que a solução para eles unificarem o país é nos expulsar e matar a todos nós.
Somos 2 a 3 % de insatisfeitos. O resto quer o fascismo puro e duro.
Falam que o Brasilerio quer o estado na economia ??? E o que foi a leição municipal em SP e Porto Alegre ???
Acho que o erro é meu e de outras pessoas em insistir em querer que o país seja uma coisa que 97 a 98 % dos Brasileiros não quer. O que o nosso povo quer é a “transformação do Brasil numa enorme fazenda de propriedade dos americanos e dos plutocratas brasileiros”
A quase TOTALIDADE dos Brasileiros votou nisso nas eleições municipais de 2016 e nas eleições legislativas de 2014. Nosso povo é cretino e vil. Eu que estou errado em insistir com essa gentalha.
Pelas conversas que ando
Pelas conversas que ando tendo com esses tipos coxinhas fascistas, o futuro é sombrio.
Estão falando já em comprar armas, que o país só dará certo após um banho de sangue.
Que medo.
Se vocÊ se livrar desses 2 ou
Se vocÊ se livrar desses 2 ou 3 % de insatisfeitos(mlitantes de esquerda), vc pacifica o Brazil.
Até pq o pessoal fala mal do Temer, xinga o Temer, reclama do Temer, mais aperta 15 e confirma e 45 e confirma que nem uns loucos.
Se a aprovação de Temer fosse proporcional as prefeituras que a Base dele conseguiu, o Brasil seria outro.
E PEC 55 e afins avançaram ppor que Temer enxergou APROVAÇÃO a ele no resultado das eleições municipais, e está certo.
É o que eu vejo por aí. Mesmo
É o que eu vejo por aí. Mesmo porque a visão que 99% tem da situação atual do país vem do jornazismo da rede goebbels.
Foi essa mesma
Foi essa mesma ‘gentalha’,como você enfatiza,que elegeu Lula e Dilma 2 vezes e Haddad em SP. E a sova que Haddad levou na tentativa de reeleição, pelo menos onde eu moro, se deveu há duas coisas = o desemprego em massa causado pelo plano Dilma-Levy (e que o blog do Nassif já no primeiro dia previu toda a desgraceira que ele nos traria e continua trazendo,mas parece que Dilma preferiu dar ouvidos aos Sadenbergs e Mirians da vida ) e por não fazer o hospital que ele prometeu que faria aqui.
Na última eleição, a grande parte do povo traduziu no voto a traição que Dilma praticou na economia. E cadê o PT pra impedir que ela fizesse isso? Nada fez, permitindo que ela se cercasse de gente da incapacidade de Mercadante (merecidamente devolvido ao ostracismo), Zé Eduardo, Paulo Bernardes e vou parar porque não haverá espaço pra todos os incompetentes que ele escolheu.
Incrível como uma parte da esquerda e da direita partilham desse desprezo pelo povo, quando ele não vota em quem eles acham que deveriam votar.
Pra encerrar uma pergunta = essa gentalha inclui parentes próximos a você, ou por um milagre divino, toda sua família próxima está nos dois, três por centos que não querem o fascismo puro e duro?
Só por curiosidade, minha
Só por curiosidade, minha família próxima está nos 96 a 97 %. Inclusive, te diria que estão nos 5 % mais radicais. Loucos, Olavetes, racistas e higienistas. Todos eles.
De qualqeur forma, para mim nada justifica votar na turm da PEC 55.
Até pq a esquerda JAMAIS terá 2/3 da câmara e do Senado para reveter essa patifaria.
Comecei a ler o seu xadrez já
Comecei a ler o seu xadrez já discordando. Sei que você tem o papel da visão ampliada. Mas de todos os seus pontos o título me irritou…Xadrez das eleições de 2018????Você matou minhas esperanças? Minhas variáveis emergentes? Minhas variáveis invisíveis? A visão futurística global me tira o direito de escolha, Nassa? Sou do Estado do Rio de Janeiro. Sou pequisadora filha da UERJ de cabo a rabo. Vi meu Estado ser entregue pela democracia do voto a uma quadrilha! Estou assistindo o RJ no esgoto… É uma equação tão simples..vai lá na RAIS-CAGED e vejam o impacto na economia do quantititativo de empregados no setor publico direto e indireto na educação, saúde, segurança….E aí em uma perspectiva, prospectiva futurística só me resta sentar e assistir a tudo isso impassível? Sinto muito….Somos melhores do que isso. Acordo todo dia e preciso viver com um minimo de dignidade.
Um obs: Não sou pelo Estado
Um obs: Não sou pelo Estado Mínimo, pelo contrário, pra que este seja uma referência de política pública que ele, o Estado, vá se eximando de responsabilidades, e as nossas são históticas, seculares, nos setores que dele não pecisar. E o “não precisar” não significa a mão invisível do mercado atuar, significa consenso popular, nossa escolha, nosso destino. Por isso não assino embaixo de Congresso, Supremo, etc e etc. Não me representam! Temer, Carmen Lucia, Gilmar, etc etc Não me representam, Ponto.
Só pra contribuir
Prezado Nassif, com o mero intuito de contribuir e sem nenhuma intenção de agredir: se você quis dizer “tomar a posição ou partido de alguém”, a expressão francesa correta não é part-pris, mas parti-pris. No mais, irretocável. Saudações!
.
Peço desculpas por afirmar, mesmo sem grande conhecimento político/econômico que, de nada adiantam “conjecturas futurísticas”.
Todos nós ficamos a “teclar isso e aquilo” sobre investidas de que “foi golpe tirar uma presidenta eleita”, “que vai haver luta”, que “iremos impedir a assunção de um traidor golpista”, “que o país perdeu sua democracia”, que “a corrupção não é só no PT”, etc.
Nós aceitamos, passivamente, desde a primeira ‘investida”, quando, após, a reeleição da presidenta, o perdedor se colocou frontalmente contra o resultado da eleição, quando do lançamento do programa “ponte para o futuro?”… ficamos “pianinho”, até a investida ao poder dessa “camarilha” que toma atitudes contra nossos direitos, doa nosso patrimônio… e continuamos a “só teclar, teclar, teclar” e nada fazemos “para parar essa p.o.r.r.a”!
Agora sim ,senti
Agora sim ,senti firmeza.
””’e nada fazemos “para parar essa p.o.r.r.a”!
01:37
Está acordando ou vai dormir revoltada ? rs
Abraços !
(Sem título)
Ciro Gomes
Não poderia entrar nessa aí não? Acho que ele tem um bom diagnóstico dos problemas, projeto nacional, ideias, algumas até ousadas. Não creio que seu temperamento seja o maior problema, faria história se chegasse lá eu creio.
não, por causa desse
não, por causa desse vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=n7I8z1dlHi4
O seu Nassif jamais vai fazer campanha pra ele depois dessa, infelizemente – muito infelizmente porque o Brasil precisa que as figuras honestas e nacionalista aceitem se unir nesse momento – nós precisamos de grandeza por parte dessas figuras agora.
não, por causa desse
não, por causa desse vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=n7I8z1dlHi4
O seu Nassif jamais vai fazer campanha pra ele depois dessa, infelizemente – muito infelizmente porque o Brasil precisa que as figuras honestas e nacionalista aceitem se unir nesse momento – nós precisamos de grandeza por parte dessas figuras agora.
E como ele vai fazer para
E como ele vai fazer para reverter a EC 95 se o partido dele foi a favor ??? Alias, o partido dele foi a favor de todas as medidas entreguistas de Temer.
Infelizmente Ciro Gomes perdeu seu líder no Senado, o Grande Lasier Martins, que aparentemente vai para a rede depois de usar o PDT para se eleger e apoiar o golpe.
Ciro Gomes, Bravateia, bravateia, e o partido dele está com esse desgoverno.
“Ao G1, Lasier Martins justificou a saída por ‘discordância com o retardo partidário’, se referindo a um atraso da sigla. “O PDT continua apegado a uma esquerda utópica, demagógica, em favor de um estado pesado e gigantesco, no qual se pensa muito em atender ao social, mas esquece que, primeiro, tem que priorizar o econômico”, afirma o senador. “
“Ante a ameaça de ser expulso e a discordância com esse retardo partidário, encaminhei o pedido. Conversei com Vieira da Cunha. Ele tentou me dissuadir da desfiliação e falou com o Carlos Lupi ontem [terça-feira], que achou que eu não estava sintonizado com o partido. O Lupi é apegado à ideologia responsável por esse retardo partidário”, diz.
O PDT deu legendas a um monte de direitalhas, e agora vai ficar sem senadores por que deu legenda a golpistas.
Quero ver como o PDT vai arrumar 2/3 dos votos em 4 turnos para reverter a PEC que ele aprovou.
Partido cretino.
(Sem título)
Há muitos canalhas envolvidos
Há muitos canalhas envolvidos e controlando a política e a economia para se ter um sonho tão grande. A meu ver falta a parteira de de todas as grandes mudanças, que feliz ou infelizmente, parece não estar sendo visto até por vistas de curto alcance: o povão atuando e se manifestando, no sentido da rutura, do conforonto, do embate forte e disruptivo, A oposição está inerte, quedada sem forças para o enfrentamento, muitos confusos no que deva ser feito (até apoiam golpistas para compor a estrutura que os afastou do poder). Não acredito em mudanças somente com outras pessoas, porque serão as mesmas envolvidas no processo que vemos em desenvolvimento, no caso adotando visão diferente que vislumbre tão somente um outro cenário político e econômico. Apenas a pressão, e muito forte, dos que hoje são as maiores vítimas do golpe, o povão desempregado ou ganhando menos, já que nem a inflação esta sendo reposta em 2016, poderá criar o clima realmente de mudança não só econômica mas também institucional que se diz necessárias. Os gabinetes por si sós, à direita ou à esquerda, por mais visão que tenham para promover mudanças. não terão êxito na empreitada. O discurso não mudará, muito menos na essência as ações, porque entre outras coisas temos um MInistério Público e um Judiciário guardiões do mercado, atentos para defender esses intersses. Mudarão tão somente as moscas, a podridão que devoram continuará a mesma,
Onde será erguido o paredon ?
Onde será erguido o paredón ? Os tribunais populares serão formados apenas em Brasilia, ou também no RJ, SP e MG ?
Eleições organizadas pelo tse do ministreco Gilmar Dantas e dirigidas pelos irmãos Marinho e comparsas do PIG ?
Não adianta eleição geral, se não houver punição exemplar aos golpistas não haverá o retorno da democracia plena .
O Xadrez da Continuação- O Apocalipse
Com esse congresso que está ai, esse STF , essa PRG e a mídia golpista, não há presidente que se sustente não há plano de recuperação que dê certo. Portanto, o Xadrez da Continuação ou do apocalipse deve ser analisado Nassif, tem que levar em conta esses fatores. Ou seja, o que vai acontecer se nada acontecer? Se empatar como diaria o mané: Tudo vai mudar num giro de 360 gráus?
Lawfare
Todas estas conjecturas são muito bonitas, mas a realidade é outra. Conjecturas do tipo ” precisamos reverter o jogo “, soam como se prisioneiros de Auschwitz discutissem o teriam de fazer para derrotar Hitler. Ou seja, eles não podem fazer muita coisa.
A frase de Trump explica muita coisa, ele disse que considera o Brasil ” uma vergonha ” e que deveríamos sumir do mapa. Sumir do mapa! As frases expressam um desejo inconsciente, pois realmente para oa EUA seria muito mais prático se o povo brasileiro desaparecesse, e sobrasse só mato e índios, assim os EUA poderiam anexar nosso território ao seu, e explorar as nossas riquezas sem incômodos. Eles realmente não precisam do povo brasileiro pra nada.
Ou se o povo brasileiro diminuísse ao ponto se se tornar como o da Austrália e Canadá com 20, 30 milhões de habitantes, aí sim seria pequeno e não representaria nenhum risco ao império. Taí uma boa sugestão para tentarmos, talvez em séculos consigamos chegar a isto, reduzindo voluntariamente a natalidade de nosso país. Uma população menor, tem passivo social e ambiental menor também. Sem contar que é mais fácil acabar com o desemprego em um país com 20 milhões de habitantes, do que com 200 milhões.
Não por acaso, a evolução das espécies preserva geralmente as menores espécies, e extingue mais fácil as espécies grandes. O pequeno tamanho de uma espécie proporciona vantagem, pois consome menos recursos. Assim também é com as populações de países.
Considerando que o governo e nossa elite vão entregar o Brasil com certo ” prazer “, não é de se esperar mudanças, nem do Império e nem de nossos governantes.
——–
Não ignoro que muitos têm tido e têm a opinião de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, de forma que os homens, com sua prudência, não podem modificar nem evitar de forma alguma; por isso poder-se-ia pensar não convir insistir muito nas coisas, mas deixar-se governar pela sorte. Esta opinião tornou-se mais aceita nos nossos tempos pela grande modificação das coisas que foi vista e que se observa todos os dias, independente de qualquer conjetura humana. Pensando nisso algumas vezes, em parte inclinei-me em favor dessa opinião. Contudo, para que o nosso livre arbítrio não seja extinto, julgo poder ser verdade que a sorte seja o árbitro da metade das nossas ações, mas que ainda nos deixe governar a outra metade, ou quase. Comparo-a a um desses rios torrenciais que, quando se encolerizam, alagam as planícies, destróem as árvores e os edifícios, carregam terra de um lugar para outro; todos fogem diante dele, tudo cede ao seu ímpeto, sem poder opor-se em qualquer parte. E, se bem assim ocorra, isso não impedia que os homens, quando a época era de calma, tomassem providências com anteparos e diques, de modo que, crescendo depois, ou as águas corressem por um canal, ou o seu ímpeto não fosse tão desenfreado nem tão danoso.
Maquiavel
De minha parte,
acredito que
De minha parte,
acredito que se espera muito de pessoas pelo simples fato de serem “otoridades”; essa ilusão já perdi de menino quando vi meu pai, também desesperançado, reclamar que, como homem comum, acreditava na competencia inexistente dessa turma; todos tem visão curta da realidade e estão preocupados com o seu quinhão, os rentistas do governo querem roer o filé até o osso, os “desenvolvimentistas” querem os seus subsídios e empréstimos de pai para filho não se importando com as finanças do Estado, que se explodam, a “elite” do funcionalismo quer arrancar o máximo que pode e entregando à população um dos serviços mais porcos do mundo; a midia é um caso à parte: quando não insistiu em jogar para baixo a auto estima do brasileiro?? Já estou com 50 anos e nunca os vi fazer algo diferente, por exemplo, um desses “zé-ruelas” da folha insistiu certa vez que os brasileiro eram jecas por usar a bandeira em época de copa e que os narradores faziam mal em torcer pela seleção!!! A midia mafiosa sempre fez esse papel, minar o orgulho do país.
Como fazer o que o Nassif
Como fazer o que o Nassif propõe sem estadista pra fazer isso? À direita, zero. À esquerda Lula. Mas Lula não voltará a ser presidente. Mesmo que ele seja eleito em 18, vão impedi-lo de tomar o poder – mesmo que tenham que matá-lo. E na história do Brasil, o único político que pegou o país num momento dramático e soube conduzí-lo foi Vargas em 1930 – e não pela via democrática, mas um golpe.
A pergunta feita por
A pergunta feita por Garrincha foi: “Já combinaram tudo isso com os russo?” Cabe perguntar agora: Eleições 2018, já combinaram tudo isso com a Globo? Não teriam tanto trabalho e tantos gastos para tomar o poder e em apenas dois anos devolvê-lo a alguém que não seja do time deles e que fosse tentar reconstruir tudo que eles demoliram.
Concordo!
Só que muito antes dois anos não haverá mais um Brasil para chamar de nosso. A vaca, hoje atolada no brejo, já terá naufragado. E o brejo inteiro já terá sido doado.
Dessa doença que hoje nos acomete nem o Rum Creosotado salva!
O dirigente do PCO Ruy Costa Pimenta fez uma análise de conjuntu
O dirigente do PCO Ruy Costa Pimenta fez uma análise de conjuntura interessante sobre o comportamento atual do PT e o que irá acontecer se o Lula se candidatar em 2018.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=LaMKU5ZyMTU&t=302s%5D
Vi uma análise dele há dois meses.
Caro Wilton Santos,
É sempre instrutivo e esclarecedor assistir às aulas do Professor Ruy Costa Pimenta. Ele sabe diagnosticar conjuntura e os problemas e criticar, sobretudo a Esquerda. Mas nem ele nem qualquer outro líder ou pensador da “Esquerda” mais radical e purista são capazes e apresentar propostas viáveis, exeqüíveis. Criticar Lula e o PT é facílimo, principalmente para aqueles que não participaram dos governos Lula e Dilma.
O que Ruy Pimenta e outros da “Esquerda” mais radical e purista esquecem é que pela via democrática, num sistema de presidencialimso de coalizão, com um parlamento conservador, reacionário e corrupto como o brasileiro é quase impossível a um governo eleito pela Esquerda implementar um plano de governo com rígida fidelidade aos ideais de Esquerda.
PCO no Youtube é uma grata surpresa
Caro João, sugiro ver mais alguns vídeos antes de formar uma opinião. As análises de conjuntura do PCO no Youtube tem sido de alta qualidade.
E, surpreendentemente para um partido que nasceu de uma corrente de extrema-esquerda do PT, ele dedica muito mais tempo a criticar a direita e o infantilismo da extrema-esquerda do que o próprio PT, como costuma ser do gosto de PSOL, PSTU e correntes de esquerda do PT.
O PCO, pasmem, vem liderando uma campanha pela anulação do impeachment e a volta de Dilma, razão pela qual foram atacados, acredite se quiser, pela corrente O Trabalho do próprio PT.
Enfim, neste momento que escrevo (janeiro/2017), as melhores análises de conjuntura do cenário político atual eu tenho visto nos textos do Nassif e nos vídeos do PCO no Youtube. É sério, dê mais uma chance.
Tem toda razão! Além de
Tem toda razão! Além de acompanhar o GGN, e o Nassif; desde de antes do golpe, não perco a análise política da semana feita pelo PCO. O Rui Costa Pimenta acertou toda!
O PT e a esquerd deveriam ouvi-lo.
Pelo jeito só o PCO vem tendo a leitura correta de como a esquerda precisa fazer para enfrentar o golpe e os ataques da direita.
As críticas construtivas são sempre bem vindas. O problema maior
As críticas construtivas são sempre bem vindas. O problema maior do PT é sua direção nacional completamente equivocada e dissociada da realidade. Enquanto o golpe segue destruindo o país e desintegrando a ordem social brasileira, os dirigentes petistas estão em pé de guerra contra a militância do partido sobre se apoiam ou não candidatos da direita que promoveram o golpe nas eleições para presidência da Câmara e do Senado.
O que deveria ocorrer nesse exato momento era a renúncia coletiva de toda a direção nacional do PT, começando pelo cretino mor do partido o Rui Falcão.
entendo o seu ponto…..
Mas me parece que se os entraves a uma democracia mais efetiva são o presidencialismo de coalizão, o parlamento conservador, reacionário e corrupto, eu acho que um partido ou grupo que quer governar de uma outra maneira, não tem outra alternativa a não ser mudar o “contexto”….acho que a bandeira da esqueda deveria ser uma ampla reforma politica de medio e longo prazo, e ter uma posição intransigente a esse respeito…..neste momento, a esquerda deve ter uma posição clara e sem “interesses eleitoreiros” de curto prazo, no minimo para mostrar aos eleitores que não são mais do de sempre…….sem mudanças de contexto, nehum governo de esquerda ou mesmo de centro honesto e patriota( no sentido de ter como prioridade os interesse nacionais), para min, não tem a menor chance de vingar…….e o Brasil como pais moderno e desenvolvido, tambem não….
a má vontade do Nassif com o
a má vontade do Nassif com o Ciro só é comparável com o Barroso. Por motivos diferentes, claro. Mas ainda assim é hilário.
Pô Nassif, dá uma chance pra Sobral.
Eu não acredito muito que
Eu não acredito muito que vocês terão eleições em 2018, e muito menos que os resultados sejam respeitados se vencer um candidato de esquerda.
reconhecer o teu cantinho
Ontem o presidente da Comissão Episcopal Italiana alertou os partido na responsabilidade da Politica nas questões politicas e o dever na recusa da judicialização nas questões politicas.
O problema que em toda latitude o Politico é “avis rara”.
“Ser ou não ser” eis a mesma coisa.
Olá Nassif , equipe, e demais debatedores bom dia.
Caro Nassif, acho que compreendi bem o seu texto.
Estou de acordo com ele, mesmo sabendo das infinitas possíbilidades de interpretá-lo.
Em suma, pode-se perceber que o foco do texto foi fazer um diagnóstico do Brasil e, ato contínuo, apontar os desafios para o próximo presidente.
Mais ou menos por aí. ( É claro que há críticas da atual gestão, mazelas aqui, ali e acolá. Mas o foco, como dito, foi diagnosticar e apontar os desafios para o futuro presidente).
Por isso, farei um comentário sintético sem diagnóstico da situação do país, vez que o seu, a meu juízo, bem elaborado, já está de bom tamanho.
Meu negócio ou minha negação do ócio, focará na IMPLEMENTAÇÃO do seu diagnóstico.
Nesse sentido, tenho a dizer o seguinte:
Com base em seu diagnóstico penso que o elemento central, isto é, a pedra angular da ogiva dessa catedral gótica é, e somente pode ser, uma tipo de ingrediente que não possuímos ainda.
Explico.
Para incrementar o “sentimento nacional”, isto é, aquele sentimento de pertencimento a um lugar falta alguma coisa entre nós. Certamente, um “lugar” . Não um “não-lugar”, onde o nada nos pertence, prevalece.
Portanto, falta um elemento, um ingrediente – que não se sabe qual é – para tornar real(*) o seu diagnóstico. (*) real considerando-se a moral dos “não espertos”.
Por isso mesmo, talvez nos falte um ingrediente ético. Ou melhor ainda, moral.
Sim, talvez falta-nos a construção de uma “moral” brasileira. ( se é que possível)
Todavia, para criamos esse elemento central, angular, sustentável, será preciso a destruição da “ética” construída ao longo de nossa história, mas, sem abandonar a nossa história. Meio complicado, não?
Vou exemplificar para tentar passar alguma coisa no sentido da implemtentação, como disse acima. Vejamos o exemplo.
O que adianta, por exemplo, um programa de governo, um plano plurianual, uma LDO, e finalmente, uma LOA se o “comportamento ético”, com fulcro na “moral” flexível dos “espertos” só pensa em tirar proveito econômico financeiro de curto prazo para interesses privados, travestidos de públicos?
Resposta: NADA, ou melhor, nada que possa garantir a implementação de seu diagnóstico. Nada que fomente o sentimento de pertencimento. Nada mesmo! Realmente nada! Efetivamente nada!
E ainda temos uma agravante, qual seja:
Ultimamente, nossas instituições sólidas em estado de sublimação rumo a sublevação, parecem sofrer de “interpretatite”.
Um tipo inflação na capacidade de interpretar os interesses públicos e brasileiros.
Por exemplo, o vocábulo “não” pode ser interpretado como “sim” e vice-versa.
Ou ainda: o “sim” somente será se e somente se, levar consigo dezenas, centenas, infinitas “qualificações” ( adjetivas) a ponto de mudar a etimologia da palavra, ou criar um outro significado, novo, para a palavra e assim sucessivamente.
Tudo, evidentemente, com base naquele comportamento “ético” de “moral flexível” e esperta, de acordo não com o “freguês” , mas com o “patrão”.
Uma “patrão” oculto e ao mesmo tempo explícito. Isso mesmo. O oculto é explícito. Também por aí, podemos perceber a “interpretatite”.
Enfim…
Por isso r. jornalista , estou torcendo para o “quanto pior, melhor”.
É preciso piorar para melhorar.
Estou torcendo para que o número de desempregados aumente bastante!
Torço para que o juros aumente, bem com a inadimplência impagável.
Espero que muitas empresas quebrem.
E, antes que a fome chegue forte, a convulsão social tome conta do país.
Talvez por aí, possamos acabar, de uma vez por todas, com a “moral dos espertos” filhos da …. e canalhas que mamam nas tetas desse país.
E, de novo, agora finalmente, não há como implementar o seu diagnóstico sem antes mudar a “cara da ética e da moral ” entranhada na mente dirigente, insolente, infrigente, inconsequente, inconveniente e imbecil! brasileira .
Brasil, colônia de bananas, nanicas!?
“…Tenho insistido nas críticas a Barroso pela absoluta incapacidade de entender seu primarismo analítico. Como pode um jurista com sua reputação, não conseguir avaliar os efeitos …”
Acompanho o site desde sempre e já vi (li), esse jornalista bater na tecla da possibilidade do Serra, Aécio, Aloysio, Janot, …; serem apenas incautos e ignorantes, ou ávidos por poder, quando, pelo que se vê, são meros entreguistas.
Puro e simples!
Terá que refazer o texto
Segundo delegado chefe dá PF Lula estará na cadeia em 30-60 dias. Jamais Lula vai disputar essa eleição
A perigosa decadência da economia
Em plena crise econômica mundial iniciada em final de 2007, ressurge o suspense da guerra nuclear no rastro de milhares e milhares de desempregados, refugiados e imigrantes, bem como, por questões territoriais, militares, sanções econômicas, pregações nazifascistas palatáveis ao sofrido povão, esquecido e de baixa autoestima. Dentre essas e outras tantas, configuram clima geral de sérios desequilíbrios conflitando interesses de grandes potências nucleares, Rússia, EUA e China. Sem esquecer, da Coréia do Norte, a cada dia mais armada.
É verdade que depois do grande crash de 1929, o sistema capitalista adotou mecanismos de seguranças procurando impedir semelhante desastre. Mas, não serão capazes de evitar a quebradeira final do sistema, por vários motivos. Principalmente, por conta de Dona Tecnologia.
Dona Tecnologia, a cada dia vai se tornando mais poderosa, em todas as áreas. Sem limites algum. Com a maior segurança e desenvoltura vai ocupando os mais diversos espaços do trabalho humano, braçal e intelectual. Demitindo aos milhares e por todo o Planeta. Inclusive, contribuindo para a acelerada gigantesca concentração de rendas em mãos de poucos, aumentando os riscos da desestabilização global da economia.
Para a comprovação do ameaçador estado geral sobre a economia, basta uma olhada na evolução da inteligência artificial e da robótica desses últimos tempos, surpreendentemente, se tornado mais hábeis e poderosas, fornecendo base sólida para acreditar que os jovens que deveriam entrar no mercado de trabalho daqui a dez ou doze anos, por mais estudos e preparos que tenham, não encontrarão espaço algum para concorrer com a inteligência artificial e os variados tipos e naturezas de robôs que estarão no mercado, inclusive, humanoides. Aptos ao trabalharem de 24 horas por dia em altos níveis de produtividades, eficiência e precisão. Confiáveis e fiéis. Sem reclamarem de nada.
Quando a tecnologia não afasta o homem do trabalho, viabiliza a contratação de trabalhadores de pouco preparo, já que a habilidade, conhecimento e inteligência, estão ficando aos cuidados da inteligência artificial e da robótica. Mas, gente de pouco estudo e pouco preparo, ganha pouco, ficando sem poder de consumo. Vai daí, que o crescente número de desempregados somado ao número de contratados ganhando pouco, resulta um polo consumidor de baixo poder de consumo médio. Portanto, não é preciso maiores esperteza para concluir o inevitável enfraquecimento do grande polo consumidor mundial do sistema capitalista, inviabilizando o gigantesco polo produtor de riquezas mundial. Empurrando o capitalismo para inevitável ruptura.
Tudo indica que por volta de 2023, estarão no mercado, computadores aptos a conversar com o ser humano. Aptos a trocarem ideias com as pessoas sobre os mais diversos temas, dos banais aos mais complexos e intelectualizados. Aptos a conversar com uma plateia inteira de debatedores, simultaneamente, interagindo com outras plateias, pessoas, e computadores inteligentes, buscando soluções para as questões mais complexas. Rapidamente, encontrarão soluções. Mas, causarão gigantescos desempregos no campo do trabalho intelectual.
Como de sempre, cada nova tecnologia abre oportunidades para outros trabalhos, só na era tecnológica avançada, essa nova oportunidade não é para o homem, mas sim, para outras modalidades e tipos de inteligências artificiais e robóticas. O trabalho humano, irremediavelmente, vai sendo posto de lado. Sem utilidade alguma.
Estamos entrando na era da inteligência artificial, a cada dia mais imprescindível, em todas as áreas, elaboração de projetos, estudos, pesquisas, produção, análises, julgamentos, segurança, avaliações e outras mais, na engenharia, arquitetura, geologia, estatística, medicina, justiça, contabilidade, economia, ensino, logística, militar, etc. Milhares de trabalhadores intelectuais ficarão sem espaço para trabalhar. Por mais estudos que tenham, ficarão desempregados. A tecnologia não se da bem com o sistema capitalista. Mas, nada detém a formidável Dona Tecnologia.
Com a contínua redução do gigantesco polo consumidor mundial, o polo produtor vai encolhendo, perdendo forças, rumando para inevitável falência. Sem um sideral polo consumidor dotado de real poder de compra, o polo produtor do sistema capitalista fica inviável. A atual grande crise mundial tem tudo a ver com desemprego tecnológico, mas pouco se fala sobre essa questão, insolúvel no sistema capitalista.
A decadência econômica do sistema capitalista pode ser confirmada de muitas maneiras, dentre elas:
a) Crescente devastador desemprego tecnológico;
b) Incontida gigantesca corrupção;
c) Contínuos conflitos militares e quase um bilhão de pessoas vivendo na miséria;
d) Devastadora agressão ao meio ambiente;
e) Crescentes gigantescas concentrações de riquezas em mãos de poucos;
f) Gigantescos recursos financeiros e humanos investidos em armas;
g) Gigantesco custo social no ineficaz e impossível combate as drogas;
h) Acelerada degradação dos políticos, das importantes instituições, inclusive, da Justiça;
i) Grande insegurança social gerada pelos serviços de informações, em permanentes espionagens e sabotagens, de pessoas, empresas e instituições, sem fronteira alguma;
j) Formidável e imbatível progresso econômico, social, tecnológico, científico e militar, da miserável China de 1949, saindo do zero absoluto para a 2ª potência econômica do mundo em apenas 60 anos. Logo mais, será a primeira potência.
Ou seja, milhares de trabalhadores braçais e intelectuais não encontrarão espaço algum para concorrer com a tecnologia. Estarão no olho da rua por todo o mundo bem antes de 2030. Trágica realidade a ser equacionada, antes que surja a guerra nuclear, de uma hora para outra, “para resolver tudo”. Portanto, só resta à humanidade, perceber que o capitalismo está em processo final de exaustão. Sem remédio algum que dê jeito. Está em rota de quebradeira geral de consequências mortíferas.
Antes que isso aconteça, é necessário iniciar à perigosa e complexa mudança do sistema capitalista para uma estrutura econômica de base socialista, provavelmente, passando por uma economia de transição. Tudo, a ser equacionado, montado e implantado. Se essa complexa operação for devidamente realizada a tempo, contando com grandes cabeças e fortes lideranças mundiais, a devastadora guerra nuclear será evitada. A civilização não será extinta. Teremos então, a sonhada utopia de dar início à construção de um novo mundo, justo, fraterno, harmonioso e limpo, para todos. Viável e possível. O grande problema, por enquanto, é a crítica dependência da inteligência do homem, sabidamente nada confiável na área política.
Pô, Nassif. E o Ciro
Pô, Nassif. E o Ciro Gomes?
Acho que é o nome ideal dado o perfil que você descreveu. Cabia uma menção ao cara.
Cuidado com os donos dos valores
QUE MUNDO NOS AGUARDA?
Em recente debate sobre o esfacelamento do Brasil, perguntou-se sobre a posição, aparentemente acomodada, das forças armadas. Logo surgiram os recentes exemplos da Líbia e do Iraque onde a fragmentação do poder não permite mais que sejam entendidos como países, mas algo irreal, inominado, sem sustentação dos habitantes locais, e cuja representatividade internacional é nula e serve apenas para estatísticas, igualmente nada consistentes. Nem mesmo poderíamos falar de feudos medievais, pois lá existiam autoridades aceitas pelas pessoas que os habitavam e lhes forneciam apoio e subsistência.
O Brasil vai alienando terras, bens e controle decisório, e se transformando nesta terra de ninguém, sem oposição daqueles que, profissionalmente, teriam o dever de impedir. Por que?
Não teria a ousadia da resposta completa, mas de um fenômeno que pude observar, pessoalmente, e que, a meu ver, influencia bastante esta possível apatia e inércia dos militares.
Após o Governo Geisel, que em meu entendimento sofreu o terceiro golpe dentro do movimento desencadeado em 1964 pelos Estados Unidos da América, o novo poder imperial, colonial, foi assumido pelo sistema financeiro internacional, que denomino a banca. Foi então incluída, sem alarde e com motivos falsos ou questionáveis, e sob a forma de complementação à formação dos oficiais superiores, a doutrina neoliberal.
Observem os caros leitores que esta doutrina vem associada à liberdade e à crítica à presença do Estado, começando pela economia e chegando à própria ação política. Não poderia precisar, até por não existir uma data, o momento em que esta pregação ideológica invade as escolas militares de formação de comando e estado-maior. Mas diria que se dá nos anos 1980. Logo não há hoje um coronel, um general, um almirante ou brigadeiro na ativa que não tenha sido vítima desta lavagem cerebral. Confundindo liberdade política e existencial com total liberdade econômica, inclusive para agir, sob outra escala de valores, contra o Brasil.
Em outros tempos, uma ideologia estrangeira, contrária aos valores brasileiros, onde incluo o patriotismo, foi motivo de revolta e grande campanha. Provavelmente esta orientação doutrinária neoliberal passou a ser incluída nos cursos de formação de toda cadeia de comando nas Forças Armadas.
Entendido o Estado Mínimo como o Estado Democrático, fica mais fácil compreender a ausência de respostas dos militares aos atos dos golpistas contra os interesses brasileiros.
Mas, e é com enorme desgosto que lhes revelo, há um complemento ainda mais danoso ao País, fermentando neste momento em escalões de governo e, em especial, no poder sem voto: o poder judiciário, onde incluo o Ministério Público.
O Brasil é controlado por uma casta autonomeada, embasada numa meritocracia divorciada totalmente do bem comum, da riqueza nacional, da paz e da vida dos habitantes. Chamarei, abreviadamente, de “dono dos valores”.
Teoricamente esta doutrinação tem origem na Alemanha do pós-guerra com os trabalhos do jurista e filósofo Karl Larenz (1903-1993). Mas vem sendo oportunisticamente aproveitada pelos donos do poder, sempre receosos que o voto popular lhes reduza, minimamente que seja, os ganhos da espoliação das pessoas, do país, dos conhecimentos.
Vou resumir, logo não será aprofundado, o que se venderá como a defesa do interesse maior da nação e da espécie humana. Coloquemos uma questão já muito explorada pela banca: a questão ambiental. A defesa do ambiente, a preservação de flora e fauna, e de áreas das próprias populações locais (quando interesses maiores e estrangeiros darão uso econômico) são questões que precisariam ficar fora de um veredito popular, sujeito à manipulação demagógica (porque a manipulação midiática, feita pelo poder, é sempre esclarecedora) e, logo, prejudicial. Assim, um bando de eleitos (pela meritocracia excludente) assumiria o veredito de que pode ou não pode ser adotado ou aprovado.
Qualquer semelhança com o judiciário e o ministério público atual não é mera coincidência.
O “mestre de Munique”, que tem sido divulgado e revisto para os interesses políticos partidários por ministros do Supremo Tribunal Federal, por procuradores, por constitucionalistas e administrativistas de direita que tem horror ao ignaro voto popular, coloca a questão: o direito não deve ser apenas legal, mas justo. Céus, quem define o que será justo num universo de hipóteses e interesses? Escrevi que os magistrados já se consideram deuses. Pedem agora os raios do Olimpo para extirpar os que lhes desagradem, com pedidos injustos (!).
Dentro desta construção classista, elitista e excludente que se pretende afastar, em nome do interesse maior, o povo das eleições. Os donos dos valores já governarão talvez em 2018.
E os membros das Forças Armadas, sem ter o que fazer, serão guarda-costas de agentes penitenciários, como insinua o temeroso atual presidente?
A que futuro levam nosso Brasil!
Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado
Caro Nassif O Karl Larenz tem um livro traduzido em Portugal: Metodologia da Ciência do Direito Fundação Calouste Gulbenkian, 1997 e outro na Espanha Derecho Justo. Fundamentos de Ética Jurídica, Civitas, 2001. Creio que o Ministro Barroso conhece ambos. Gilmar também.
Vai piorar. Muito!
“Tudo isso aumenta as responsabilidades do próximo presidente da República – seja quem for. Mal escolhido, dançará na primeira curva da estrada.”
Verdade! Porém antes de melhorar tem muito por onde piorar. O diabo é que tem um bidú na praça que cravou que o próximo será ……………………Alvaro Dias!!!!!!!!!!!!!!! Pior, muito pior, às vezes ele acerta.
Eu só acredito num novo Brasil a partir do dia que acabar a globo. Com o tendencioso plim plim ativo a democracia definha. Fosse a globo equânime o Brasil estaria de pé, mouro não seria conhecido fora de Curitiba, o présal e a vale seriam nossos etc.
A propaganda é a alma do negócio: “Henry Ford – Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda.”
É ruim hein.
Acho que é mais
É ruim hein.
Acho que é mais fácil ser um Bolsonaro do que ele.
Aliás, o botox anda sumido dos holofotes né?
Sumido
Nos holofotes da globobo só o Eike, cachorro morto. Mais um truque de prestidigitação de quem dita a pauta do Brasil. Enquanto os feirantes discutem o sumiço do Eike, a boiada passa.
Temer e o resto da gangue podem respirar mais um dia. E continuar fazendo tenebrosas transações.
AlvroDia está sumido. Tal e qual fizeram e fazem com Osmarina. Suspeito isso, o sr. não acha?
O texto mira um nacionalista
Esse perfil jamais seria eleito no Brasil atual. O odio ao PT vai fazer o povo votar em um projeto de estado minimo. Garanto que o proximo presidente prometera o estado minimo e rapido, vendendo ou cedendo todas empresas publicas a iniciativa privada. Trump esta ensinando algo a turma que vem ai. Realizar os processos muito rapidamente, o povo nem se dara conta quando tudo se for. Hoje um projeto de estado minimo e economia voltada ao mercado ganha muito facil no Brasil.
Tem chances para presidente:
Tem chances para presidente: Lula, Jair Bolsonaro e João Doria. O que tem menos chances de se eleger, por incrível que pareça, é Lula. Não tanto pelas chances eleitorais, mas porque o estado de exceção vai arrumar um jeito de ele não concorrer. Provavelmente o próximo presidente será Bolsonaro ou Doria. Só não vê isso quem não quer.
Como é que pode se antecipar
Como é que pode se antecipar dois anos antes das eleições,principalmente num cenário tumultuado e indeciso?
Há assuntos mais interessantes e que está na bica pra acontecer do que esse.
Nassa, de vez em quando, fica fora do radar.
Como ja dito,e novamente
Como ja dito,e novamente dito,nao faco comentarios sobre os Capitulos da serie Xadrez.Nassif e um jornalista brilhante ate a ultima gota.Ele,e logo atras, Paulinho Moreira Leite sao disparadamente,os melhores e mais concisos textos nesses tempos de feras brabas.Faco anotacoes ou observacoes.O de hoje,observo um certo deslocamento dos demais,por obvio,sem perder a referencias dos anteriores.Sem falsa modestia,me vejo presente na Variavel 4,quando reitera,com toda razao ,as criticas ao Ministro Barroso,discordando apenas de que nao atribuo ao Ministro dificuldades alguma para deixar de compreender o que quer que seja.O Ministro e intelectualmente preparado,nao ha como negar.Ele ja veio de dentro do status quo,optou pelo mais conveniente,demonstrando nitidamente fraqueza de carater.Voltamos a nos alinhar com relacao a Lula.Apesar de reconhecer atamanha responsabilidade sobre um ombro so,ha se convir que nao ha outra solucao.A distacia e minima para se preparar um outro quadro,principalmente o ex Prefeito Fernando Haddad,em quem recai as simpatias de Luis.Se Lula contornar os troncos de bananeiras juridicas que lhe jogaram pelo caminho,pela primeira vez,liquidara uma eleicao no primeiro turno.O ponto alto do Xadrez de hoje,esta la na Ftrente 4,quando Luis mais uma vez se supera,e retrata o Brasil de hoje com visceras de fora,mas sem deixar de nele descrer,dando mais uma vez a prova inconteste que e o maior e o mais belo e brilhante jornalista de sua sofrida e atormentada geracao.
Retifico:Sem deixar de nele
Retifico:Sem deixar de nele crer,não descrer com grafado.
Retifico:Sem deixar de nele
Retifico:Sem deixar de nele crer,não descrer com grafado.
Não acredito em melhora se
Não acredito em melhora se não houver reforma política ( Constituinte exclusiva para isso ) e se não acabar o monopólio midiático.
Tenho certeza de que não farão nem uma coisa nem outra.
Sem isso, é mais do mesmo, com outras maquiagens.
Quanto à Lava Jato, tenho convicção de que vai se repetir o que fizeram com o Cunha.
Aguardaram o Golpe antes de decidirem afastá-lo.
Isso não é convicção, isso está comprovado.
Agora, vão aguardar o governo golpista aprovar o resto da desgraça.
Isso ainda não tenho provas, mas há precedente.
A analogia da água cabe bem
A analogia da água cabe bem pro Barroso, quando os rumos indicavam que os próximos ministros seriam indicados por Dilma era uma coisa, e agora é outra, adotou o estilo governista cara do PMDB, e por isso gosta da globo, se adapta bem a monopólios, não precisa mudar. Dai se vê da onde vem a vaidade, a especialidade do Barroso é captar a onda e correr para aparecer bem na foto, com um supremo melhorzinho teria algo a oferecer e não ficaria evidente a mediocridade. Mas pelo menos faz isso por natureza e não como os outros ministros surfistas que diziam matavam no peito, os que correram para mostrar que vence é o medo.
Com um reparo, no mais uma
Com um reparo, no mais uma boa analise.
O MP necessida sim ser restruturado, mas não por força do argumento exposto (na análise) de “quardião da constituição”.
Nesse sentido de “quardião da constituição”, todos nós do povo o somos, qualquer cidadão o é, do mais simples ao mais poderoso o é.
As Constituições anteriores (1946 e 1967) já garantiam aos membros do MP a permanência e independência funcional necessárias ao seu mister.
Não obstante, mediante um bem preparado movimento corporativo atuando antes, na Comissão do Antreprojeto Afonso Arinos e na própria Constituinte (CAEMP, CONAMP, associações estaduais do MP, PGR, MP federal e estaduais, parlamentares membros do MP) criou-se o MP mais poderoso do mundo ocidental, um “monstro” no dizer do Procurador Geral da República (Sepúlvida Pertence). Deu no que deu.
A própria natureza e essência do MP – sempre com o viéis de parte acusatória e como tem demonstrado a prática – não se ajusta bem a essa figura retórica particular, a essa imágem ideológica (no sentido de equívoco na captação da realidade) posta pela análise.
*****
Há uma antiga máxima nos meios jurídicos de que: “juiz se forja no interior, nas pequenas e médias Comarcas”.
É aí que convivendo de maneira profissional e social com representantes de outras instituições (Advogados, MP, Delegados de Policiais Civis e Militares, Prefeito, Vereadores, Religiosos, Imprensa, Associações e Oficiais, Cidadães em geral, sedimenta e consolida seus conhecimentos teóricos jurídicos com a prática jurídica e do dia-a-dia.
O Poder Judiciário vive uma momentânea e passageira crise de ajustes.
Dois fatores internos prejudicam a acima recomendável formação dos Juízes: (1) o carreirismo; e o (2) rápido e necessário crescimento físico dos Tribunais. O primeiro é de ordem pessoal e foi favorecido pelo segundo fator e este, de ordem constitutiva e de adequação foi favorecido pelo primeiro fator.
Atualizados fisicamente, tendem a se ajustarem máxime, ainda, em se seguindo a direção apontada pela análise e da qual estou de pleno acordo:
“Nenhum juiz – ainda mais um juiz da Suprema Corte – pode julgar corretamente se não tiver conhecimento amplo sobre todos os aspectos da vida nacional, a economia, o psicossocial, o aparelho judiciário e policial, as relações federativas”.
Acredito – assim – que dessa forma exercendo os Juízes o dever de um maior controle sobre a atividade do MP requerente e a reforma estrutura do MP, é possível superar esse “monstro” injustificável.
NOTA:
A que tiver interesse, reapresento em apartado antigocomentário que fiz em relação ao MP na constituinte
Médicos e monstros
Diagnóstico perfeito. Prescrição do remédio muito boa. Mas falta o médico . No momento só temos o monstro. O poder judiciário arrombou o estado de direito. A plutocracia que desfechou o golpe não vai desaparecer. A grande mídia que viabilizou o golpe (Marinhos, Cívitas, Mesquitas, Frias…) entregou a alma ao diabo. O povo está hipnotizado pela mídia. As forças armadas não passam de guarda-costas da plutocracia. O Congresso desapareceu como instituição, Não acredito em milagres. Mas, se a maior potência do mundo foi surpreendida por um Trump, por que não esperar por uma surpresa boa nessa terra de Macunaíma.
MINISTÉRIO PÚBLICO (MP) UM
MINISTÉRIO PÚBLICO (MP) UM “MONSTRO” (INSITUCIONAL) SOLTO E SEM RÉDEAS – DENÚNCIA CONTRA LULA -NECESSIDADE DE FREIOS E REVISÃO
Num contexto de ampla insatisfação parlamentar (tanto dos conservadores como dos progressistas) com o Anteprojeto Afonso Arinos (resultado da Comissão nomeada pelo Governo de José Sarney em 1985) enorme e confuso (436 artigos acrescidos de mais 32 de disposição transitória), contribuindo para um ambiente (crescente) de dúvidas, disputas, propostas, manobras políticas e, por tudo isso, aberto às novidades – o Ministério Público, através de um lobby corporativo coeso e enorme, atuando (bem antes, durante – dentro e fora – da Assembléia Constituinte), formado por parlamentares constituintes promotores públicos (entre eles Ibsen Pinheiro-RS e Plínio de Arruda Sampaio-SP), influentes parlamentares bem próximos ao MP (como Nelson Jobim), o Procurador Geral da República Sepúlveda Pertence, as Associações Estaduais do MP, a extensa e sempre presente rede de Promotores Públicos coordenados pelo CONAMP-Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, logrou implantar dispositivos que o fortaleceram como instituição.
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A articulação do Ministério Público era antiga. Iniciada pela Associação Paulista do Ministério Público (que formou um núcleo ativo por volta de 1980 para o fortalecimento da instituição visando possível nova CF), despertou todas as demais Associações congêneres do pais. A CAEMP converteu-se na CONAMP (Associação Nacional do Ministério Público) e o movimento de mobilização se firmou. Na Comissão Afonso Arinos, da qual era membro permanente, o já Procurador Geral da República, Sepúlveda Pertence (de 1985 a 1989) elaborou o capítulo pertinente ao MP que foi adotado pelo então Anteprojeto Afonso Arinos.
Excelente, intocável e eficiente trabalho de promoção corporativa – sem dúvida – executaram. Mas e o Brasil? a República e a Democracia?
Notas:
1. O lobby do MP paulista – paradigma do país – era comandado pelo promotor público Fleury Filho, então Secretário de Segurança Pública de Orestes Quércia e que se tornou, em seguida, governador de SP (há uma foto história da enorme equipe de lobistas do MP/SP com Ulisses Guimarães).
2. Não se discuta o poder de Nelson Jobim na Constituinte: acusado de introduzir artigos na Constituição Federal, admitiu ao jornal O Globo ter inserido, sem submeter ao Plenário, dois artigos (dispositivos) na Constituição. Um deles (revelou) era sobre a independência dos poderes. O outro, não revelou.
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Cumpre esclarecer que havia uma aguerrida disputa entre o MP e os Delegados de Polícia para a ocupação de espaços. Também outras atividades jurídicas como as Procuradorias e Defensorias disputavam espaços com o Ministério Público. A Magistratura, de lado, passiva, assistia a disputa e se posicionava em não ter nenhuma dessas instituições atrelada a ela. Havia, sim, um jogo de interesses corporativos intenso. Até à noite anterior à votação, a posição dominante desfavorecia às pretensões de agigantamento do MP. Os Delegados de Polícia (lobistas) presentes no Congresso – à noite – comemoraram: não perderiam espaços e seus membros estariam no mesmo nível institucional do MP. Não obstante, ainda naquela noite, comandados por Nelson Jobim (ex-professor da Escola do MP do Rio Grande do Sul) e Ibsen Pinheiro (Promotor Público, RGS) ocorreu uma reunião de líderes partidários (entre eles alguns Promotores Públicos como o Deputado Federal constituinte Plínio de Arruda Sampaio lider do PT) e foi aprovada a redação atual. Na plenária, sem qualquer debate, os parlamentares constituintes votaram conforme a indicação de seus lideres partidários.
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Assim, os membros do Ministério Público obtiveram as mesmas garantias institucionais próprias e inerentes aos Juízes sem que – nem de forma aproximada – exercessem as mesmas funções e tivessem as mesmas atribuições e responsabilidades. Atrelaram-se à Magistratura quando o regime anterior (Constituições de 1946 e 1967) já lhes garantia a permanência e independência funcional necessárias ao mister desenvolvido. Mais, avançaram ainda. Tornaram-se, praticamente, um poder de fato, um “monstro” (na definição de Sepúlveda Pertence ao se aposentar do Ministério Público, deixando o cargo de PGR).
Não fora por isso (lobby corporativo) por que não no mesmo nível institucional do MP a Defensoria Pública, também essencial à Justiça conforme rubrica constitucional, a quem está “incumbida a orientação jurídica e a defesa, em todos os gráus, dos necessitados”(art. 134 da CF)? cujos membros muitas vezes enfrentam a truculência policial, o descaso e perigo nos Presídios, às vezes a arrogância de Promotores Públicos, a incompreensão das vítimas e a revolta do cidadão comum insuflado pela mídia… Orientando e defendendo os necessitados não estão – de forma direta, concreta, não abstrata – defendendo à ordem pública? os valores do regime democrático? os interessos sociais e individuais indisponívels?
E a Advocacia Pública e os Procuradores Federais e Estaduais, também essenciais à Justiça conforme capítulo destacado da CF, encarregados da defesa do patrimônio e valores da Administração Pública?…
E aos Delegados de Polícia que coletam a primeira prova e, às vezes a única de um crime (e por isso deles já se disse, que são os “primeiros Juízes de um crime”) e que, em muitas ocasiões, correm risco de vida no combate direto e pessoal contra o crime?…
Todas essas funções, essenciais à Justiça, não são menores em importância do que as do MP.
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Artigo 127 da CF. Retundância. Retórica.
É dever e obrigação de todas às Autoridades Públicas (do Presidente da República ao mais inferior agente ou funcionário público) “a defesa da ordem pública, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”. Sublinhe-se, a titularidade da ação do MP e as atribuições conferidas pela CF não exclui as de outrém e não torna o MP dono de uma ou outra (cf mesmo dispõe o parágrafo 1 do art. 129 da CF).
Por outra, sob outro aspecto relativo às atividades do MP de ir ao Juízo e solicitar uma providência, uma decisão que sabe não poder ser recusada pelo Juiz se preenchidas as formalidades processuais – muitas vezes, envolve questão de Estado e de Governabilidade, de responsabilidade política de governo, de conveniência e oportunidade, de um Governo escolhido pelo povo. Por isso os Procuradores de Justiça (federal e dos Estados) são nomeados pelo Presidente da República e Governadores dos Estados. Por isso, o Ministério Público não é, e não pode ser, Poder de direito ou de fato. Em países outros, por exemplo, como nos EUA o Procurador Geral de Justiça é o Ministro a Justiça e está subordinado ao Presidente da República (é geralmente advogado, nomeado e demitido livremente a qualquer tempo pelo Presidente da República) na França, ao Ministro da Justiça. A situação não é diferente na grande maioria dos países: o governo, representando a vontade popular, decide as prioridades de ação do Ministério Público.
“A responsabilidade da decisão é do político. Cabe ao funcionário público executá-la. O político responde publicamente por essa decisão, o funcionário público, não” (Fábio Kerche. Pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, e autor de Virtude e Limites: Autonomia e Atribuições do Ministério Público no Brasil :Edusp. Hoje em artigo no site Brasil 247).
Entre nós, os poderes, vantagens e liberdade ampla do MP, esta, ao máximo de inteferir diretamente na administração pública e inviabilizar a execução de projetos de governos escolhido pelo povo, tem impedido a crença, a esperança e a segurança necessárias ao desenvolvimento do país.
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A democracia se acenta sob dois pressupostos: o sufrágio universal e o exercício dos direitos civis.
Só a educação plural com compreensão, com conhecimento ampliado e a cidadania despertada, exercitada, a sedimentam (democracia).
Urge, portanto, que se inclua junto às urgentes reformas do sistema eleitoral, do sistema político e do sistema fiscal, a discusão da reforma constitucional do Ministério Público freando excessos, retrocessos, insegurança, surpresas e aventuras futuras.
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É necessária, outrossim, uma rápida reforma do Poder Judiciário focado em:
1. transformação do STF em Corte Constitucional formada por 11 Ministros com permanência de 7 sete anos nas funções, com nomeação intercalada de três em três por convite espontâneo da Presidência da República evitando pleitos individuais, dentre cidadãos com mais de 35 anos de idade, de notável saber jurídico, reputação ilibada e comprovada atuação em matéria de direitos humanos, e com posterior exame de pressupostos pelo Senado Federal;
2. dar à Justiça Federal competência essencialmente em matéria administrativa, mais ou menos, nos moldes da redemocratizante constituição de 1946;
3. assegurar nas Justiças Estaduais (a) a permanência efetiva do Juiz no mínimo 2 anos nas Comarcas iniciais do Interior; e (b) evitar promoções simultâneas a fim de freiar carreirismos;
4. assegurar que as Escolas de Magistratura promovam cursos de formação em cultural histórica e humana e de formação continuada e, ainda, evitar a proliferação de licenças para cursos no exterior e seu reconhecimento.
A se ver
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Ao ensejo:
A GRANDE JUSTIÇA E
Ao ensejo:
A GRANDE JUSTIÇA E SUA CRISE
A grande Justiça no Brasil, sempre foi, e é, a Estadual onde o Juiz tem a oportunidade de forjar-se nas pequenas Comarcas…
É ai – onde convivendo de maneira profissional e social com o representante do MP, os advogados, Delegado de Polícia, Policiais Civis e Militares, Prefeito, Vereadores, imprensa, religiosos, membros de entidades representativas locais e os cidadãos da Comarca, inserido na vida e nas questões comunitárias como principal autoridade constituida, tendo oportunidade de sentir os reflexos de suas decisões – se forma, reforça seu caráter de independência e de justiça aspectos essenciais a um Juiz. {atualizado em 26out16}
Dai, a conhecida e antiga máxima forense de que o bom “juiz se forja no interior, nas pequenas e médias Comarcas. {atualizado em 26out16}
Dois grande fatores internos – não obstante – prejudicaram a essa recomendável formação dos Juízes: (1) o carreirismo e (2) o rápido e necessário crescimento físico dos Tribunais para atendimento das novas demandas judiciais. O primeiro é, principalmente de ordem pessoal e foi favorecido pelo rápido e momentâneo crescimento dos Tribunais. O segundo – já em fase de superação – é de ordem constitutiva e natural, ou seja, o grande impulso das demandas obrigaram a adequação física dos Tribunais abrindo novas cargos de Juízes, assim favorecendo uma rápida carreira interna.
Adequados, os Tribunais podem e poderam evitar o carreirismo individual.
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SER BOM JUÍZ
Na lição de Perelman, o direito é uma técnica a serviço do ideal de Justiça. Dele, devemos nos valer para fundamentar e justificar nosso sentimento de equidade, temperando seus excessos pela tolerância, indulgência, misericórdia e generosidade – PERELMAN, Chaïn. Ética e Direito, São Paulo:Martins Fontes, 1999, págs. 68-84 (um dos mais importantes teórico e filósofo do Direito).
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Ser um bom Juiz não é ser um Einstein do direito, não é ter um conhecimento enciclopédico do direito e da doutrina…
Ser um bom Juiz é ser humilde, tolerante, bom ouvinte, é ter experiência judicante junto a seus juridicionados, é sentir de perto suas dores, angústias e esperanças, é ser justo, eqüanime e imparcial.
STF
Algum dos Ministros da atual composição do STF (Juízes de Gabinete) atende esses aspectos do bom juiz ???…
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REFORMA DA JUSTIÇA
É necessária uma rápida reforma do Poder Judiciário focado em:
1. transformação do STF em Corte Constitucional formada por 11 Ministros com permanência de 7 sete anos nas funções, com nomeação intercalada de três em três por convite espontâneo da Presidência da República evitando pleitos individuais, dentre cidadãos com mais de 35 anos de idade, de notável saber jurídico, reputação ilibada e comprovada atuação em matéria de direitos humanos, e com posterior exame de pressupostos pelo Senado Federal;
2. dar à Justiça Federal competência essencialmente em matéria administrativa e próxima dos moldes da redemocratizante constituição de 1946;
3. assegurar nas Justiças Estaduais (a) a permanência efetiva do Juiz no mínimo 2 anos nas Comarcas iniciais do Interior; e (b) evitar promoções simultâneas a fim de freiar carreirismos
4. assegurar que as Escolas de Magistratura promovam cursos de formação em cultura histórica e humana e de formação jurídica continuada e, ainda, evitar a proliferação de licenças para cursos no exterior e seu reconhecimento:
“Nenhum juiz – ainda mais um juiz da Suprema Corte – pode julgar corretamente se não tiver conhecimento amplo sobre todos os aspectos da vida nacional, a economia, o psicossocial, o aparelho judiciário e policial, as relações federativas” – Nasssif hoje nos post em comento (negritei)
A pergunta que vou fazer é
A pergunta que vou fazer é muito simples: como pode ser Lula o grande agente de superação dos impasses atuais se ele foi, em última análise, um dos grandes responsáveis, talvez o maior de todos, pela criação dos atuais impasses, seja de maneira ativa ou passiva ? A volta ao passado glorioso do Lulismo é uma miragem que só vai nos fazer continuar a perder tempo e oportunidades. Não há mais condições de reviver este passado. Novos tempos exigem novas ideias, novas atitudes e isso, de uma maneira geral, vem com novas pessoas, novas lideranças. É óbvio que não está nem um pouco claro quem serão estas novas lideranças no atual momento. Mas para mim é certo que sem elas, o quadro continuará o mesmo.
Ele não foi o criador dos
Ele não foi o criador dos impasses. Ele tentou governar num país extremamente atrasado, despolitizado e com uma elite arcaica, cruel e exclusivista. O criador dos impasses são eles, não o Lula, que fez o que pode e cometeu erros no caminho, como qualquer governante cometeria. Lula poderia ter feito o oposto do que fez, terem derrubado o PT do mesmo jeito e agora estaríamos lamentando porque ele não fez o que de fato fez. Não há nada que seja garantido. Dentro de um contexto muito complicado (lembremos que os golpistas já queriam derrubá-lo em 2006, com o tal do mensalão), ele realizou importantes progressos. Não vamos aqui jogar a culpa na vítima. Lula fez acordos sim, mas essa é a condição para governar. Fora isso, só algo revolucionário ou próximo disso, com apoio popular, e lembre-se de que nossa população é despolitizada e altamente manipulável.
Se o que você fala é verdade,
Se o que você fala é verdade, então podemos deixar de ter qualquer esperança no futuro pois, não há como haver mudanças significativas no país. Tudo foi feito nos 13 anos do PT com o máximo de esmero, responsabilidade, visão e com cálculo preciso. Todo erro é culpa do adversário, nunca de mim mesmo. O máximo possível foi atingido, não há como fazer melhor, contente-se com o que conseguiu. É sério que é isso que vocês tem a apresentar depois de tudo ? Isso é basicamente um cala boca dito de outra forma. Não me parece que será possível mobilizar o país para mudanças com um discurso desses. O básico de uma mudança tem que começar pelo levantamento e reconhecimento dos erros para não repetí-los.
2018
Os serviçais da plutocracia lotados no Estado, cujo porta voz é o oligopólio midiático, podem rebolar à vontade, fazer o que quiserem. Mas, em 2018, ganhará Lula ou quem ele indicar.
Muito boa matéria, achei
Muito boa matéria, achei muito interessante o momento previsto sobre a profusão de gente do MP se de gladiando para conseguir um status de herói. Parabéns!
Luís talvez,seja o único
Luís talvez,seja o único jornalista da blogosfera suja,limpa ou mal lavada,que não recebe com bons olhos quando se escreve que ele tem preferência,ou nao vê com simpatias determinadas caras.Quer passar incólume.Impossível meu caro.Você é um jornalista,certo.Mas em primeiro lugar há se manifestar os desígnios da alma humana.Consciente ou inconscientemente.Simples assim.
Juninho, vc está no sertão
Juninho, vc está no sertão pega no pé do Loro, deixa o Moreno em paz. Eu necessito da “ajuda de custo” que recebo do Clã para poder sustentar minhas 3 mulheres e alimentar meus cachorros de raça,e eles estão perto de suspendê-la por sua causa, não estou conseguindo distraí-lo. E pense bem, sem a “ajuda de custo” não haverá mais porque em comentar neste blog e vc vai sentir saudades, pense bem. Já que não gosta de amplexo que vá um abraço mesmo.
A pessoa dá o pé,o sujeito já
A pessoa dá o pé,o sujeito já quer às mãos.Lembrei-me de Papai que tanta falta me faz:Ponham-se nos seus devidos lugares.Um e outro.Estamos conversados.
O Congresso Nacional
O Congresso Nacional precisa passar por uma renovação profunda, tirando o pensamento arcaico e atrasado que o domina, para que as engrenagens da democracia voltem a rodar novamente
Mas do jeito que a mídia trata quem é da “esquerda”, aquele que luta pela educação e pela saúde e pelas demandas sociais, já dá pra prever que o Congresso que virá será o mais podre de todos os tempos, isso se a lava jato não avançar e impedir a reeleição ou eleição dos corruptos envolvidos
Mas o freio e o acelerador da lava jato estão nas mãos do Janot e do STF e por enquanto só tem beneficiado o PSDB, que eu acredito, não irá ganhar a Presidência porque não tem projeto nenhum para TODOS os brasileiros só para o 1% mais ricos, mas, em compensação poderá sair como grande vitorioso nas eleições para deputados federais por conta da parcialidade da justiça com seu corruptos
E nesse cenário, governar com uma maioria na câmara composta por PSDB e por demais ladrões que escaparem da lava jato ou por bolsominions da vida será uma arena para o próximo presidente eleito, seja Lula ou outro…
http://www.portaldaindustria.com.br/cni/publicacoes-e-estatisticas/estatisticas/2016/01/1,80708/rsb-28-problemas-e-prioridades.html
http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/754552/a-corrupcao-o-congresso-nacional-e-o-brasileiro
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/nacional/noticia/2016/08/26/o-congresso-brasileiro-um-antro-de-corrupcao-250359.php
Quanto medo do termo ideologia
Quando Nassif aduz que :
“Frente 2 – a política econômica”
“Terá que saber casar políticas sociais inclusivas com políticas industriais desenvolvimentistas e com instrumentos de mobilização da poupança através do mercado de capitais”
Já está delimitando um lado ideológico.
Escolher entre vertentes econômicas, políticas, ideológicas não é necessariamente “parti-pris”
Soluções? Na história.
Roosevelt, o homem que salvou o mundo da crise de 1929.
….” A mensagem era simples e convincente: os EUA foram divididos em zonas salariais; para cada uma delas fixou-se um seguro-desemprego proporcional; o governo passou a contratar até três milhões de trabalhadores por ano, em troca desse pagamento. A nova força-tarefa semearia canteiros de obra pelo país; estradas, ruas, escolas, canalizações, hospitais, parques infantis, pontes, caminhos vicinais foram recuperados, expandidos e construídos.
A Administração para o Progresso do Trabalho ganhou um braço cultural. Em um mês inauguraria 100 mil salas de alfabetização com um milhão de adultos inscritos na luta contra o analfabetismo.
Artistas e escritores desempregados foram engajados no mutirão.
Sua mobilização desencadearia uma revolução cultural ampliando as franjas de apoio progressista ao governo, taxado de comunista pela direita raivosa e a mídia cínica.”…
Saul Leblon
A solução é puramente ideológica
Em 1933, Roosevelt sabia intuitivamente o que hoje é um consenso teórico, mas não político.
Para salvar a economia do colapso financeiro é preciso subordinar o crédito –portanto todo o sistema bancário— aos desígnios da produção, do emprego e do consumo. Nem que seja uma estatização temporária do crédito.
Saul Leblon
Sabe o que é isso?
Mercado X produção
Não há meio termo
Por isso, FRANKLIN DELANO
Por isso, FRANKLIN DELANO ROOSEVELT foi 4 vezes seguidas eleito Presidente dos EUA (só não foi mais vezes reeleito porque faleceu durante o 4o. mandato).
Foi eleito a primeira vem em 1932 (durante a Grande Depressão que enfrentou e venceu com suas políticas sociais e industriais, freando a gana dos bancos). Não mais perdeu eleições.
Enfrentou a Suprema Corte e o Congresso.
A oligarquia dominante o acusou de corrupção e tentou seu impeachment, sem sucesso porém.
Dele, o mais importante biógrafo americano disse: ” ROOSEVELT SE LEVANTOU DE UMA CADEIRA DE RODAS PARA ERGUER UMA NAÇÃO QUE ESTAVA DE JOELHOS” É considerado junto com LINCOLN e WASHINGTON os três maiores presidentes do EUA.
ROOSEVELT crou a Seguridade Social americana e se dizia fã de GETÚLIO VARGAS de quem era amigo.
É famoso o seu discurso “As quatro liberdades” (1941): liberdade de toda pessoa adorar Deus a sua própria maneira; liberdade de viver sem passar necessidades e em todos os lugares do mundo; a liberdade de viver sem mêdo em todos os lugares do mundo.
Acrescente-se no discurso das
Acrescente-se no discurso das Quatro Liberdade: a liberdade de se expressar
A não publicação do meu
A não publicação do meu comentário,um dos melhores da minha autoria,além de se consignar uma falta de respeito de um admirador do jornalista,mais ainda,o Blog opta por caminhos que o meu nível não consegue alcançar.Uma pena.
Cadastrado,jamais serei,nem
Cadastrado,jamais serei,nem aqui em Blog algum.Sou diferenciado,alguma dúvida?Agora,o blog vai comungar com minha reclamação,de que não é razoável mandar um comentário as 8:30 da manhã,e ve-lo publicado às 13:00 horas.Perde-se o sentido sentido da coisa.Chatice é comigo mesmo,principalmente quando a razão me acolhe.Luis sabe disso.
Estado minimo?
Fala-se em estado minimo mas o que observo até agora é a pilhagem pura e simples de ativos e implementação de estado de exeção com repressao policial aliada a completa remoção das garantias individuais e caminhando para convulsão social ou uma ditadura. O congresso criminoso se apressa em aprovar medidas que agravarão a crise no que parece pura e simples estrategia de auto-defesa e depredação violenta do estado num regime de levem o que puderem e cobrem dos seus finaciadores as propinas antes de serem acusados pelos crimes cometidos.
Na visao do homem comum se há criminosos delinquindo e há denuncia consubstanciada em farta documentação comprovando os delitos, sentar sobre o processo meses e nao julgar mantendo o criminoso no exercicio do poder torna o supremo cumplice como foi no caso do ex- presidente da camara e do atual presidente da republica.
Como falar em proxima eleição se na agenda dos atuais mandatarios nem de longe está a palavra voto popular, há no máximo uma eleiçao indireta a ser conduzida por corruptos e blindada por seus cumplices.
A entrega da soberania esta desenhada na intenção deste governo de privatizar o sistema de controle aéreo, na paralização do projeto do submarinto nuclear com a prisao perpetua do seu mentor e na entrega da base de lançamento de fogetes de Alcantara ao governo americano que depois de ocupado este territorio sera considerado solo americano e os brasileiros serão impedidos de pisar lá , de usar a tecnologia ali empregada e de laçar seus proprios veiculos espaciais.
No campo economico a PEC 55 levara os gastos primarios nos proximos 20 anos a niveis de paises africanos e o total desmonte da cadeia de petroleo se tornara irreversivel pois uma vez completado a privatização dos ativos a lei impede de novos investimentos publicos sejam feitos e mesmo que permitisse não haveria recurso para investimento com gastos primarios a 10 % do PIB para todas as rubricas
O cenario se completa com a ideia de permitir o BNDS financiar empresas extrangeiras na quisiçao de ativos nacionais que hoje estão sendo vendidos a preços 20 vezes inferiores ao de mercado o que vai drenar ainda mais recursos do contrbuinte direto para o exterior a juros subsidiados.
Notem que quando começar a securitização da divida ativa dos estados havera criação inumeras empresas nao depentendes para emitir debentures para os governos e que segundo a lei tem recursos garantidos fora do comgelamento de gastos atraves bancos publicos BB, CAIXA e pelo FGTS. Claro que com a anunciada intensão de elevar a idade minima de aposentadoria para 70 anos e impedir os saques do fundo de garantia antes de se aposentar os recursos do FGTS serão drenados para financiar os estados e os trabalhadores passarao a vida toda na condição de escravos sem direito a sacar seu fundo de garantia até a morte.
Não é preciso ser nenhum genio para imaginar que sem o FGTS e os bancos publicos para financiar a construção civil brasileira ser varrida do mapa com foi a industria naval, o que abre campo para útopia dos nossos governantes de que construtoras extrangeiras se instalarão no Brasil com seus proprios mecanismos de financiamento em plena era Trump que ja sinaliza aumentar os juros americanos e taxar produtos importados… isso beira ao ridiculo.
Tambem não sera possivel reclamar depois pois as 10 medidas contra corrupção revogam qualquer direito de defesa, eliminam a possibilidade de Habeas corpus e instalam um regime onde aceita-se provas ilegais, condena-se sem provas e pode-se manter o cidadão preso indefinidamente colocando a população completamente a merce do regime.
Dessa forma qualquer conjectura sobre eleições nesse momento é uma completa perda de tempo quando o foco deve ser derrubar essa panaceia , prender os criminosos inclusive os traidores e os lesa-patria e retomar o controle no pais.
Faltam nomes
Faltam nomes para conduzir o pais nessa enchurrada.
Nem na politica, nem no empresariado ou sindicalismo.
Nos ultimos 3o anos não se fez nenhum esforço para se criar alternativas modernas, patrioticas, honestas.
Para mim foi deliberadamente planejado. Os mediocres têm medo dos competentes.
Se aparecia alguém de valor esta automaticamente afastatado, humilhado ou coisa pior.
Muito poucos conseguiram se sobresair, como Hadad e Aragão, mas foi mais merito próprio.
“Eleições de 2018”?
Mas alguém racional, observador, ainda acredita que o Brasil verá eleições livres e democráticas para “presidente da república” em 2018?
A lógica do golpe da Globo e de seus aspones menores não permite isso.
E aí Luís, fazemos o que? Continuar discutindo como se não estejamos no meio do mais completo arbítrio, absurdo e vira-latice não faz o menor sentido.
A conjuntura internacional e
A conjuntura internacional e o agravamento da crise econômica provavelmente resultarâo na eleição de um presidente comprometido com a reconstrução do Brasil.
Mas essa reconstrução exigirá:
1) Nova política econômica (reversão de todas as medidas econômicas do golpismo);
2) Reforma institucional (judiciário, inclusive STF, polícias federal e militares, ministério público);
3) Destruir as relações dos núcleos golpistas com o Estado (fim do financiamento público da grande imprensa, etc).
O novo presidente deve agir imediatamente, com a força e a decisão de quem foi legitimado pelo voto do povo. A questão é: terá o novo presidente “bolas” para fazê-lo? Ou teremos de novo alguém que tentará um pacto, um acordo, um jeitinho?
Sintetize-se todo o dito na
Sintetize-se todo o dito na frase final da Variável 3, Peça 1 : “Há uma demanda reprimida por sonhos”. Aí está nossa saída.
O fato
Nassif,
Parabéns. Aponta com clareza e propriedade pontos vitais que circunstanciam e determinam a conjuntura política atual, assim como, mostra os estreitos limites de uma solução que, nas eleições de 2018 – ou antes, se o Postiço continuar derretendo – viesse com o viés de restabelecer as bases de um governo politicamente responsável, socialmente sensível e economicamente esclarecido.
Há, todavia, um aspecto que você não considerou na equação, mas que é subjacente ao texto e está presente nos comentários de uma forma ou outra: o papel exercido pela população no golpe e na sua eventual, mas com data imprevisível, reversão. Permita-me, por favor, considerar este aspecto e ampliar o tabuleiro.
Lembro de ter visto, há alguns anos, ainda no governo Lula, pesquisa que apontava que a grande maioria dos brasileiros não se importava com o tipo de governo, inclusive com ditaduras, desde que garantisse a economia e a (sensação de) segurança. Resumo: a democracia, para o brasileiro, é secundária. Os valores democráticos, para essa maioria, são transacionáveis e, em uma situação que traga risco àquilo que mais valorizam, a democracia dança, numa boa.
É isto que está cerne do ambiente que possibilitou que oportunistas e reacionários criassem e levassem em frente a derrubada de um governo democraticamente eleito, a derrocada dos direitos do cidadão e o assalto às instituições. Donde nasce, se da ignorância endêmica ou da genética sociocultural deste povo, não importa. É O fator a se considerar.
Nós, os que lemos e comentamos aqui, em que pesem as diferenças individuais e esparsas exceções, somos todos semelhantes. Somos liberais (ainda que muitos irão rejeitar o rótulo) no sentido de acreditarmos nos direitos alienáveis das pessoas e do cidadão, de prezarmos por nossa liberdade, de idealizarmos uma sociedade mais justa, mais equilibrada, onde a pessoa seja considerada e respeitada independente de raça, cor, credo, convicção política ou orientação sexual. Temos uma inclinação pela Democracia, pela Justiça e pela Liberdade e a nós se aplica o “Liberté, Egalité, Fraternité”. Logo, em última análise, exercitamos neste espaço a “pregação aos convertidos” e temos “a afinidade dos afins”. Acredito que isto nos deixe um pouco míopes em relação ao sentimento e pensamento dos demais. Principalmente, daqueles que vemos como uma grande massa de manobra sendo usada e abusada pelo poder.
Creio que incorremos em um lapso, normal e até esperado, de analisar o comportamento destes nossos concidadãos a partir deste prisma e, perdoe-me, de ingenuamente acreditar que, no fundo, pensam como nós e desejam as mesmas coisas, mas oprimidos, manipulados e iludidos se quedam inertes. Ledo engano. Como mencionei acima, não importa a causa, mas O fato em si. Se nos atermos a ele veremos que nada (ou tudo) aconteceria não fosse a alienação voluntária das pessoas. Há manipulação? Há. Há perda de direitos básicos? Há. Há um projeto (des)articulado de poder ilegítimo por natureza e que compromete o futuro do País? Há, mas, meu Caro Nassif e companheiros de infortúnio, a maioria não está nem aí. Tudo o que esses brasileiros almejam é uma situação material confortável.
Erramos feio quando miramos para essas pessoas e as imaginamos inocentes e vitimidas, subjugadas a poderes maiores e, para todas, incompreendidos. Erramos em escala maior quando as vemos como pessoas a serem resgatadas, esclarecidas de suas mazelas ideológicas, da sua tacanhez e egoísmo, vendo possível pensá-las convertidas em agentes da mudança por força dos nossos argumentos e da sua razoabilidade. Não as vejo assim. Vejo-as como agentes de seu próprio destino e sorte e as vejo como adversários a serem combatidos e derrotados.
O fator que age contra esse inimigo é oportunidade para quem defende o que eu defendo e que, presumo, nós defendemos. Reside na incapacidade, diria mais, na impossibilidade, do Postiço, seus asseclas e postulantes à sucessão, entregarem o que prometeram e o que a maioria esperava. É quando O fato poderá agir a nosso favor. Restando o alto risco de não encontrar alguém que pense como nós, posicionado para aproveitar e usar da oportunidade. Neste caso, abre-se o espaço para que, os mesmos que deram amparo ao golpe de agora, suportem alternativas piores do que a que ora estamos a recusar. Há esse risco, há risco dentro da oportunidade, mas há oportunidade.
Essa oportunidade está às portas do acontecer. Quanto tempo até o Postiço & Cia. serem defenestrados? se dará antes de 2018? como se dará? quais os desdobramentos? se dará pela eleição? Não faço ideia. Mas, precisamos estar preparados.
Como seu artigo, a única liderança capaz de articular as forças de resistência é Lula. Assim, a simples lógica nos diz que a ação para bloquear o contragolpe se concentrará em impedir de todas as formas a sua candidatura.
Sabendo que, neste xadrex, o adversário atacará com força e com grande ímpeto concentrado no rei, qual a estratégia óbvia no tabuleiro? Posicionar todas as peças com peões protegidos à frente, uma retaguarda com alternativas de movimento bem articuladas, protegendo o rei de ataques diretos, sem descuidar dos flancos, e como, contingência, deixando aberta a alternativa de um roque.
Esse ataque contra o rei depende do sucesso da ponta-de-lança e é descolado de uma estratégia de fundo, busca sua destruição de forma quase cega e não tem alternativa viável. Enfrentado com eficácia, manterá o conflito restrito a combates de fricção, como uma guerra de desgaste. Implicará em pesadas perdas de peças pelos atacantes e se espalharão as restantes no tabuleiro. Também irá enfraquecer a suas estruturas de logística (MPF, PF, mídia), abalando a capacidade de reposição de perdas e de ressuprimento, com consequente redução na capacidade ofensiva e poder de fogo. Apoia decisões em uma inteligência fraca e desarticulada que além de subestimar o adversário, está desatenta ao ambiente e a sua própria linha de vida, com deadline marcado. Não alcançado o objetivo com rapidez e precisão, ou seja, tirar o rei do tabuleiro antes de 2017 e antes que as condições ambientais desfavoráveis o alcancem, o ataque falhará e a batalha estará perdida.
Assim, para as forças progressistas prevalecerem basta segurarem a linha de frente, manterem as tropas concentradas na posição de terreno escolhida, suportadas em uma logística compacta de resposta rápida e por uma inteligência capaz de conhecer e interpretar os movimentos do inimigo. Então, considerando que uma estratégia falha, a logística, o clima e o tempo conspiram contra o inimigo é esperar o momento, quando a força do ataque se desvanecer as defesas adversárias ruírem, para desfechar o contra-ataque em uma ofensiva coordenada entre todas as forças no método blitzkrieg.
Porém, é indispensável se coordenar as ações e as peças do jogo político e selecionar, como contingência, uma torre para o caso de um eventual roque. Lembremos que no xadrez político essa troca de posições implica não só em um movimento de deslocamento e proteção do rei pela torre, mas na sua substituição se necessário for. Então, quem será a torre?
Esperar que a insatisfação popular cresça para se apropriar do sentimento e usá-lo como instrumento político é um movimento óbvio. Aglutinar esses insatisfeitos sob a liderança de Lula é quase uma resultante natural. Contudo, não considerar a visão geral do tabuleiro e não se preparar para agir frente às alternativas que se apresentam e os riscos decorrentes é, para dizer o mínimo, imprudente.
Ainda há tempo, esperemos não ver prevalecer o velho ditado que reza que a esquerda só se une na cadeia.
ESQUECIMENTO OU…
Por que será que Nassif não menciona Ciro Gomes coko candidato? Estranhíssimo! Afinal é o único declarado candidato. Essa do Nassif não entendi… Alguém explica?
Ciro
Ele ou Haddad, seriam a torre. Mas, ele não aceitará tal papel. Sozinho tem a densidade eleitoral do Bolsonaro.
Ciro e Haddad!
Ciro e Haddad!
Respondo a Ingridx,27/01/2017
Respondo a Ingridx,27/01/2017 às 15:33.Peço permissão para responde-lhe minha cara.Ate onde sei o senhor Luís Nassif só costuma votar em quem ganha,pelo menos em eleição presidencial.Ha 4 eleições ainda não perdeu uma.Pelo andar da carruagem,meio a contragosto,vai de Lula.Por óbvio,a senhora há de compreender que não se inclui no levantamento,Golpes,Contragolpes ou Golpes dentro dos Golpes.
Não é esquecimento
É uma pena perceber a tentativa de desconstrução da imagem de Ciro por várias forças da imprensa ligadas a Lula e ao PT.
Haddad é o único nome crível do partido e o ideal para a reconstrução necessária. Ciro é o melhor fora do partido.
Já admirei o trabalho de Nassif. Hoje não mais.
Permissão para uma breve
Permissão para uma breve constatação.O emperucado exótico e Presidente dos EUA,Donald John Trump,é um belzebu,o demônio chefe do planeta Terra.Um diabo de capa vermelha,de rabo,com dois chifres na testa,de barbicha a meter inveja a Josias de Souza,segurando um tridente.Um sócia do Conde Vlad von Dracula,que nas doze badaladas da meia noite,sai a procura do seu alimento preferido,sangue a molho pardo.Eu pessoalmente,acho ele tudo isso,em dobro.Corta para mim.Se Lula ou Dilma,vice versa,tomasse 20% das providências,aliado ao tratamento refinado que o emperucado exótico está tomando e concedendo a mídia americana,essa história de Golpe era sonho de uma bela noite de verão.Assim ou assado,o emperucado exótico,a cada dia cresce no meu conceito.Alguma coisa contra minhas simpatias senhorina Vânia ou senhor JB Costa?
Juninho Sertanejo
Acompanho você há muito tempo. Bastante mesmo.
Tenho a dizer duas coisas:
1. você é muito chato. Consegue estragar uma conversa só no oi. Tipo gangorra, sabe?, quando chega todo mundo levanta e sai.
2. você acha que está agradando?
Que coisa triste ter que chamar a atenção assim. Não poderia ser menos invasivo e tratar de comentar o que lê?… se é que lê alguma coisa.
Não respondi mais cedo,por
Não respondi mais cedo,por está viajando,Juréia 27/07/2017,às 19:15-Tenho três assuntos a lhe colocar:1)Não lhe concedo intimidade para chamar-me de Juninho.Já pensou se eu lhe tacasse a lhe chamar de Jureinha,Jurezetinha ou Jurezetona,por óbvio isso não iria terminar bem;2)Você tem a mesma avaliação de Luis,que em tempos idos e vividos,me alcunhou de Rei dos Chatos.Discute os royalties com ele.Ademais,se tenho a primazia do Blog por ser chato,por deveria mudar?3)Segundo meu amigo PHA,o mais importante dos componentes da inveja,é que ela corrói o indivíduo por dentro.Pergunte a Fernando Henrique Cardoso,se a razão não me acolhe.Minha biblioteca não está a sua disposição,foi a herança maior que Papai me deixou.
O fundamental eu esqueci,se o
O fundamental eu esqueci,se o Blog me permite.Bem mais chato do que eu,é Tio Rei da Veja.Está cheio da grana.Por que diabo você não vai lá reclamar com ele?
Calma, Juninho!
Quando é com você vem com a carabina e atira. Quando faz com os outros é engraçado?
Calma, ciumento, vou te dar uma estrela por seu comentário infeliz!
E vai ler a biblioteca do papai.
Sou chato porque se tivesse o
Sou chato porque se tivesse o prazer ter sido Pai de uma filha mulher,jamais colocaria o nome de Juréia.Isso é nome de uma Índia vestida.
Até agora quem cruzou a mira
Até agora quem cruzou a mira da carabina do Snipper Americano do Sul do Blog,movidos por uma certa dor de cabeça oriunda de dois buracos na testa,não escapou um ou uma.Por que eu iria poupar logo você,com esse nome desgracado,mais “todo feio” do que o ex Deputado Inaldo Paixão surrupiando propina de Marcelo Odebrecht.
PORQUE SOU UM CHATO.
PORQUE SOU UM CHATO. Sou chato porque tenho um QI acima da média e sou um intelectual .Sou chato porque tenho ojeriza a radicais de qualquer naipe.Sou chato porque herdei dos meus Pais,a decência,a dignidade e a lealdade como legado maior.Sou chato porque,por esforço pessoal,sei expressar-me de forma diferente e convencional.Sou chato porque sei que os meus direitos começam quando terminam os dos outros.Sou chato porque causo inveja sem ser invejoso.Sou chato porque considero que viver é muito perigoso.Sou chato porque considero que o sol é o melhor desinfetante.Sou chato porque sou um socialista humanista.Sou chato porque tive o privilégio de começar a ler meus livros aos 13 anos de idade e não mais parei.Sou chato porque considero Graciliano Ramos,Gabriel Garcia Márquez e Pablo Neruda,os maiores escritores do planeta Terra.Sou chato porque considero Lula o filho do Brasil.Sou chato porque não dou a mínima para quem me acha chato.Sou chato porque considero Mino Carta e Luís Nassif os maiores jornalistas brasileiros.Sou chato porque considero a velha mídia,especialmente a Globo,o maior esgoto a céu aberto do mundo.Sou chato porque considero que ninguém teve um Papai como eu tive.Sou chato se continuasse a escrever essa lista que viesse a me tornar um chato.Sou chato porque simplesmente não uso galocha.
Se se comentário ganhasse
Se se comentário ganhasse prêmio,esse com certeza,seria agraciado com a Palma de Ouro do Festival de Cannes.O Oscar da Academia de Hollywood já tem dono há muito tempo.O melhor diretor,melhor roteiro não adaptado,melhor fotografia disparado,melhor som,melhor efeitos especiais,melhor filme e melhor ator vão para o filme de guerra “Vão na Frente Que Eu Vou Atrás”,atuação soberba do ator Donald John Trump.Desta vez não houve surpresas,visto que,ano passado perdeu a indicação dada como certa de melhor ator coadjuvante para o ator queniano Barak Obama Mamão,na comédia dramática “Me Engana Que Eu Gosto”.Já tem contrato assinado com a produtora Malpaso de Clint Eastwood para filmar o drama épico “Acordarmos Tarde Demais”,sob a direção do próprio Clint.É o maior cachê do cinema americano,U$ 50 milhões de dólares,mais participação na bilheteria.
As eleições 2018 são inúteis.
As eleições 2018 são inúteis. O Programa econômico do PSDB agora é a constituição Brasileira. O Brasileiro jamais vai dar a esquerda 2/3 da cÂmara e do senado para a esquerda para reverter esse lixo. Nem que estejam a beira da morte por inanição.
Detalhe, apenas 2/3 do Senado se renovam. O 1/3 que entrou em 2014 é extramemente reacionário. PAra a eleição adianta de alguma coisa, a esquerda tem que fazer os 2 senadores nos 27 estados.
Masi facil o RCP virar presidente.
Com essa mídia e o MPF,
Com essa mídia e o MPF, judiciario não existe chances nenhuma, nem futuro.
O problema é gravíssimo!
O judiciario se tornou antinacional assim como a midia que sempre foi.
Assistam no Youtube as
Assistam no Youtube as análises políticas da semana feita todo sábado 12:30 pelo Rui Costa Pimenta pessoal!
Ele tem sido certeiro faz tempo em suas análises políticas, e na estratégia que deveri ser adotada no enfrentamento ao golpe!
Aproveitem e se inscrevam no canal do PCO no youtube e compartilhem com todo mundo.
Não vai haver 2018
Se houver o Lula estará preso.
A demolição vai continuar depois de 18.
Em algum momento teremos uma guerra civil e os EUA vem para por ordem na casa e não saem mais.
Perdemos o Brasil, por incompetencia e por não lutar
Depois de ter notado uma
Depois de ter notado uma certa “Enfase” neste xadrez e de ter lido alguns comentários fui tomado de um momento “Rui Daher” no post dele de ontem, sobre o AVC de Dona Marisa Letícia. Só que em vez de desejar câncer estou torcendo para que haja eleições, que Lula apoie alguém ou seja ele próprio o candidato sem qualquer pendência legal, e que sofra, ele ou o apoiado uma derrota fragorosa. Preferencialmente para um mineiro, um santo ou uma fadinha. Isso ratificará o novo tempo e será inciada uma nova Era, apagando da memória de todos, tal qual em “Black Mirror” da Netflix, os útimos 12 anos. E que pelos escombros do país devastado caminhem os missionários pregando a palavra, mostrando que o verdadeiro Reino não é deste mundo, que devemos dar graças pelo sofrimento pois é ele que garante a salvação. Pobre sem privação não ganhará o céu, mais fácil será um camelo passar pelo buraco de uma agulha. E a resposta de nós todos: Aleluia ! Aleluia !
Golpistas e golpeados, malditos para sempre !
Ciro, Requião e Haddad!
Ciro, Requião e Haddad!
Faltou a geopolítica
Um elemento que vejo muitas pessoas simplesmente igonorarem é a geopolítica. É como se ela não existisse. Desde a fase embrionária do golpe até o presente momento, e já de olho em “2018”, para mim esse foi o fator fundamental de tudo que estamos vivenciando.
Fatores que incomodaram o stablishment mundial (ou, agora popular, 1%):
. pré-sal e suas implicações à economia brasileira (conteúdo nacional, participação obrigatória da empresa estatal e nacional Petrobras na exploração dos campos, geração de empregos, distribuição de renda, motor econômico e tecnológico, inclusive na área militar, uso dos royalties principalmente para desenvolvimento do povo através de educação pública);
. redução da taxa de juros contrariando o boletim focus (?);
. sucesso da Copa do Mundo e Olimpíada (que só não foi maior pois meses antes da realização da Olimpíada, o golpe já atingia sua maturidade).
Por que digo fundamental? Porque o antilulismo, anti PT, anti esquerda sempre existiu! Ao longo dos 04 mandatos do PT, este foi atacado. Porém, havia, comparado ao que há hoje, um certo amadorismo. Tentativas isoladas, não coordenadas, de difamação do governo e do PT. Houve algum crescimento na campanha do Serra à Presidência, com aquele “marqueteiro” (?) indiano, que quando, coincidentemente, explodiram mensagens pela internet (hoaxes) de filho do Lula ser dono da Friboi ou coisas piores. Fez um estrago, mas longe de ser suficiente. Alguém aí se esqueceu do “movimento Cansei”? Esse, nitidamente, teve origem doméstica. Comparem com as ações orquestradas que vemos agora de vazamentos seletivos, manchetes de jornais coordenadas, ações da PF realizadas de forma a dar manchetes… Sinceramente, comparando os tipos de ação e e suas mudanças em TÃO POUCO TEMPO… Não acredito que, em 05 anos, os golpistas tenham saído de uma posição tão amadora para tamanho êxito profissional por meios próprios. Não esqueçamos das declarações de Snowden sobre a espionagem sobre Dilma e Petrobras. Nada disso é ao acaso. Qual o tamanho do orçamento da CIA? Ela não existe? Só é usada para caçar o Saddam?
Após os itens que listei acima, principalmente o 1o, aí, sim, tivemos reativação da 4a frota pelo Obama, campanha midiática atroz contra tudo e todos que representassem qualquer viés desenvolvimentista, nacionalista, estatal e/ou de esquerda. Não importa se fosse bom! Se tivesse esse viés, seria demonizado! (trote do Haddad na rádio é um bom exemplo disso).
A questão da Copa do Mundo e Olimpíada foram muito graves. O êxito desses eventos não só expôs positivamente o Brasil perante o mundo, como foi de encontro a décadas de campanha difamatória contra o próprio brasileiro. A globo só mostra o país que não dá certo (exceção do “agronegócio”. Por que será…?). Ridicularizou o envio do militar brasileiro à estação espacial internacional. Vejam que meu ponto aqui não é se a missão dele foi proveitosa. Por um infortúnio do destino, vi um quadro de um programa dito humorístico de tal emissora, mostrando o brasileiro em uma nave espacial em que “nada funcionava direito”. Um ex-presidente deu uma entrevista a uma revista tida como “cult” ou “cabeça” em que ele mesmo afirmou: no Brasil, nada dá certo. Ex-presidente!!! O próprio articulista diz agora, neste artigo, como a moral do brasileiro está baixa. Nada disso aconteceu ao acaso. Esse é o meu ponto.
Para realização do golpe que, mais uma vez digo, não acredito que teria tido tamanho êxito sem a ajuda/orientação de agentes internacionais, foram trabalhados “nichos de mercado”. Botaram o Homer Simpson na rua, junto com os preconceituosos e os que tenho chamado de Britney. O Britney é aquele brasileiro com um grau de escolaridade superior ao do Homer mas que é totalmente moldado pela mídia (em reconhecimento ao depoimento da cantora no documentário do Michael Moore). Tem base e conhecimento mas não usa, não sabe usar. Fizeram esse show midiático com o judiciário, criando “heróis” justiceiros para um povo com sede de justiça e somou-se os que estão entregando tudo (até o que não tem) para se safar de processos e manter as benesses do estado. Até o grande empresariado nacional entrou nessa, na minha opinião, de gaiato, talvez numa questão Britney.
2018 não será fácil. Estamos num eterno 2016. Como disse um poeta irlandês, nothing changes on new year’s day. Os patrocinadores do golpe não aceitarão mudanças ou retrocessos nas conquistas deles. Vale lembrar que um mega especulador internacional, quando da primeira eleição do Lula, disse que “o mercado ia fazer o Brasil eleger o Serra”. Nessa época, ainda pegava mal dar uma declaração dessas publicamente, o que fez o mega especulador dar uma de estadista e dar uma declaração pública contrariando o que havia dito. O Brasil está em guerra! Está tendo sua economia e sua infraestrutura devastados, porém, a partir de agentes internos (listados acima). Como não é guerra? Estrangeiros estão assumindo campos de petróleo, produção de água, de alimentos, de minérios, de empresas de infraestrutura…. Antigamente, faziam isso a tiros. Agora…. lava rápido.
Até hoje, o que mais ouço são pessoas associando tudo de ruim ao Lula e ao PT e, quando não é isso, é futebol, novela e programa dominical de televisão (agora, com maior presença de eventos neopentecostais). Mantendo esse cenário, não acredito em mudanças para 2018. Acredito que venhamos a ter um congresso igual ou pior ao que temos agora. E a destruição do país seguirá conforme desejado/planejado/executado.
É triste, mas é a realidade…
Lulismo e a manilha de copas
No jogo de truco, a manilha de copas é a segunda carta mais poderosa do baralho, justamente, a que o lulismo nunca conquistou na política, ou seja, para a esquerda resgatar seu programa de governo federal, deve-se, forçosamente, eleger o governador de São Paulo, esta é carta principal na manga dos caciques tucanos.
A instrumentalização da manilha de copas através da partidalização da polícia militar, da inércia da polícia civil em relação aos facistas das redes sociais, da tv cultura, do MP, do metrô…fizera a navalha que implodiu o lulismo paulista. O Estado de São Paulo é referência para praticamente todos os estados brasileiros, por causa de seu famijerado modelo político-cultural, sendo assim, quem conquistá-lo em 2018 tem a ponte para Brasília.
Portanto, a esquerda precisa pensar em um projeto a médio prazo priorizando a eleição estadual paulista em 2018, sem este intento, segurar a pululação das agruras da individada e injusta sociedade paulistana para o resto do País é missão impossível.
QUEM QUER TUDO NÃO TEM NADA
A esquerda dificilmente terá o zap (governo federal) sem conquistar a escopeta primeiro, porquanto, não há mais prazo para dualidades, ou lança todas as forças na eleição de São Paulo em 2018, dismistificando diuturnamente as mazelas tucanas de duas décadas de governo e abolindo o termo ” nós [pobres] e eles [ricos]” ou espera-se prender o Lula e com isso amargar um ostracismo político federal a longo prazo.
FATOR PINDA
Os caciques tucanos usaram Alckmin no golpe parlamentar, porém a simbióse Serra/Aécio vão recompensá-lo com um auspicioso cargo de vereador de Pinda, terral natal dele.
Nos paises em que houve golpe
Atualização – Assista ao vídeo no final do comentário e tire suas próprias conlusões
Nos paises em que houve golpe de estado similar ao do Brasil os golpistas foram referendados nas urnas: Honduras… Paraguai… na modalidade sangrenta de tomada do poder, Iraque e Líbia, as eleições de araque também mantém a “democracia” de fachada numa terra arrasada em que deixaram a condição de paises para serem um amontoado de gente se digladiando sob o terror do Estado Islâmico e outros grupos sanguinários.,..
O quadro nestes paises é em tudo muito semelhante ao que ocorre aqui: a troupe golpista conseguiu tirar o PT, havendo o risco de proscrição do partido se houver resistência ou tentativa de reanimação, o que já foi declarado de público por Gilmar Dantas: sai o PT do cenário político para entrar o kit PCC como forma de enternização no poder, tática usada pelo PSDB em SP e que será levada ao restante do pais sob a batuta do MJ
Depois que tomam de assalto o cofre da res publica nāo largam mais o osso e pra se manterem mamando nas tetas do estado hå varios instrumentos e formas de manutençao do poder, a começar pela midia.
Risível não fosse trágico: neste vídeo dá pra ver a Besta, termo este usado por Nassif para referir a este bando de marionetes teleguiadas que foram usadas para o golpe de estado e agora, eles mesmos, pagam o pato: muitos já tiveram que trocar o aeroporto pela rodovária, outros já cancelaram seus planos de saude etc
[video:https://www.youtube.com/watch?v=JBrkxiBpCVQ%5D
Excelente
Ótimo comentário, excelente vídeo!
Diário do fim do mundo (como o conhecemos)…
Não dá para fazer xadrez ou qualquer outro exercício de futurologia sem considerar que se passa na “matrix”…
Tenho ouvido muita gente falando em “fim do neoliberalismo progressista”…
Então quer dizer que tatcher e reagan eram a aurora de um modelo que devemos sentir saudades?
Não, definitivamente não há e nunca houve um neoliberalismo progressista, pelo menos não nessas bandas da periferia setentrional, onde a tônica sempre foi o desmonte de tudo para garantir o conforto da central-norte do mundo…
Os modos “progressistas” dos clinton ou de tony blair tornaram o mundo o que ele é hoje, caros senhores…
Não há efeito sem causa…
Todos os elementos de barbárie institucional e de capitalismo periférico sempre estiveram presentes…lá e aqui…
Ou a promiscuidade obediente das instituições à privataria tucana, nos idos de 94 até 2002 é algo diferente do arrasa-quarteirão golpista de hoje?
Nada, estava tudo lá…stf quietinho, congresso cúmplice, mídia canalha…tudo, tudo mesmo sempre esteve do jeitinho que está…
A diferença é que hoje há um elemento de dissenso, um ruído de resistência que não havia naquela época, é a rede…somos nós…
E esse nós (eu acredito) ousou ganhar quatro eleições presidenciais…nós é que somos estranhos a essa meleca toda…nós, quimossabe, é que somos o ponto fora da curva (expressão do gosto desse editor)…
E isso é um paradoxo colossal, porque é essa mesma conectividade que nos isola e nos dilui…e que permite o florescimento de cretinos e imbecis de toda sorte, como disse Eco (Umberto)…
Assim como foram nossas hesitações, nossa crença em que podíamos ensinar aos canibais do mercado a serem vegetarianos, nosso republicanismo infantil que nos levou ao ponto que chegamos, o de não retorno…
E não se animem companheiros Arkx ou Vânia, isso não é uma autocrítica…
Ao mesmo tempo, é preciso olhar para cima do Rio Bravo, e com muito cuidado…
Tudo indica que o capital (como entidade “espiritual”, personificada no mercado) começa a prescindir do “corpo”, da matéria que o transportava (nos moldes da liturgia da umbanda, o “cavalo”)…
O processo de acumulação de riqueza parece ter chegado ao seu estado da arte, e os EUA não são mais necessários…pelo menos não como antes…
A alavancagem da alavancagem da alavancagem sobre derivativos dos derivativos e mais derivativos, aquela mesma que levou o mundo ao um buraco no qual estamos desde 2008, parece dizer que tanto faz instituições, modelos, representantes, mandatos, trump, temer, putin ou idi amin dada…
2018 corremos o risco de uma crise política ainda maior:
Podemos ter (e torço por isso) Lula presidente com esse stf, com um congresso ainda pior, com descerebrados do tipo que vão a frente do hospital admoestar Dona Marisa…
E podemos ter (eu torço por isso, com ainda mais fervor) pessoas de esquerda de saco cheio de assistir esses vermes fazendo peso na terra, e decidindo chutar os rabos de coxinhas e outros que tais…
Mas para a banca, tanto faz…
Se a História nos ensina algo, toda vez que o eixo de mundo parece se deslocar, e toda vez que o capital se livra de sua carapaça anterior, a guerra e o extermínio deram as caras…
Foi assim quando deixou a acumulação mercantil para a primeira revolução industrial (a vapor), e depois, da primeira revolução industrial do vapor para a fóssil, e agora, a fase do capitalismo de informação…
Ao que tudo indica, haverá uma mudança dramática na percepção que temos sobre aquilo que até ontem era fundamental para o capitalismo, mas que parece que começa a deixar de ser: O Estado Nacional…
Bem vindos a Nova Idade Média Digital…
O Xadrez e os protagonistas.
Os protagonistas:
Sob o foco dos holofotes, Temer aparece cada vez mais sozinho ou acompanhado do Ministro da Justiça e da Advocacia Geral da União. O ministro do Exterior, estava lá mas foi podado da foto.
Temer pergunta a todo mundo e espera os conselhos de Lo Prete, Cristiana Lobo , Camarotti e Meval, que têm o auxilio luxuoso, de Kamel que também não aparece na foto e também anda perdido sem saber o rumo.
Carmem Lúcia no meio da briga de poder, que transparece na indicação do cargo vago de Teori, muda os objetivos do STF, e os transforma em objetivos das forças armadas ( do inicio do seculo XX), isto é, em defesa da Ordem e Progresso.
Os presídios são controlados, mas não se sabe por quem.
O juiz da primeira instância pauta a escolha do próximo ministro do STF, e discute com a Opus Dei que elegeu um gari chic, e quer implacar um homem medieval, do tempo da inquisição, filho de uma caneta de aluguel.
A rede globo se esmera em destruir as imagens de Marcelo Oderbrecht, e agora Eike, enquanto esquecemos o CARF, os impostos, o triplex de Parati, e a Mossack Fonseca.
O aeroporto de Claudio continua com suas atividades buscando olhar Furnas de longe. E o outro deve estar em Paris, a espera de Armínio, que está a espera de Soros.
Os pactos acordados com os EUA, estão em banho de espera. Provavelmente a coisa esta fervendo, mas com a mudança para Trump, novos acordos são necessários.
Neste clima em que o MP e o Judiciário brigam para virar executivo e legislativo, as velhas raposas assustadas correm para todo lado, abdicando do protagonismo, e querendo mesmo é desaparecer enquanto o problema continua sendo: a receita estúpido!!!.
Com esta recessão, destruição de tudo que é produzido, chegaremos rapidamente a ser apenas consumidores, isto é, apenas os velhos 20%. Mas a globo já resolveu o problema dos cartṍes de crédito, só para quem pode pagar a vista. O problema dos aeoportos, já está resolvido.
O mordomo não sabe cuidar sequer dos antigos patrões. Na fuga os ratos já comeram as velas do navio, que continua vagando sem timoneiro, carregado pela corrente externa .
O país fica esperando o fim do recesso do judiciário, e entre ameaças de prisão ao velho presidente, vão requentando velhas noticias, ora para pressionar o atual morador do palácio, ora para passar o tempo, afinal alguns foram ao exterior buscar ordens.
Todos já sabemos quem está na lista da Oderbrecht, mas continuam criando mistério. E se já a conhecemos, sabemos também que uma grande maioria já foi delatado inúmeras vêzes, como também sabemos, que mesmo sendo explicitos, não foram sequer indiciados. Parece que não tem Francisco nas listas. Me pergunto porque o seriam agora.?
O que querem mesmo é depois de transformar Curitiba em Guantanamo, a transformaram em Abhu Graib, (especialista em humilhar ” alguns dos seus prisioneiros”), para extrair alguma frase, que sirva para voltar a carga contra o eX- presidente e também a eX-presidente. Parece que não gostam de nada que termina em X.
Curitiba é um caso a parte, pois, afinal de contas enquanto a casa da mãe de Dirceu foi expropriada para ressarcir os cofres públicos,os delatores e doleiros vão bem obrigado e toda semana Claudia Cruz visita seu marido em alto estilo. Na verdade apenas estão preparando os espíritos para que alguém diga que deu a Lula um forno de micro ondas para conseguir um contrato de bilhões. Mas também pode ser a doação de um terreno , que nunca foi doado, ao Instituto Lula ( apesar da pessoa jurídica ser distinta da física), Mas o gozo maior será sem dúvida quando confessarem, ( e será homologado), que o Itaquerão foi um presente para Lula. Esta será a megadelação, com a finalidade de evitar protagonismos.
Claro que para manter a ilusão veremos a globo, tão pura, humilhar diariamente Marcelo Oderbrecht e Eike, os símbolos de que poderosos ( ma non troppo) podem ser presos pela Justiça.
Mas falando sério, não se vê nos políticos que estão no poder qualquer preocupação com os rumos do país. Ao longo do país, prefeitos como Gean Loureiro, de forma praticamente suicida, tentam implementar a política de austeridade do governo federal. Sequer se dão conta que estão na ponta, bem próximo dos eleitores e servidores, que são os que mais perdem com isto. Isto é apenas prova da mediocridade dos governantes que parecem acreditar mais na Globo do que na realidade. Infelizmente não consigo ver peças para jogar o Xadrez pelo menos num dos lados do tabuleiro. Temos apenas um vale-tudo pelo poder a espera de ordens de Washington.
Do outro lado do tabuleiro, muitas opções, mas precisam conversar com urgência.
México vê em Trump
México vê em Trump oportunidade de se livrar do garrote americano e do neoliberalismo em 2018:
México: Terminando o pesadelo neoliberal
Por: John M. Ackerman
A “maré-rosa” passou pelo México. No entanto, o surgimento de novos movimentos sociais e políticos pode representar um farol de esperança para renovar a esquerda da região.
16 de Dezembro de 2016
https://johnackerman.blogspot.com.br/search/label/Prensa%20extranjera
À primeira vista, o México parece ser uma causa perdida para a esquerda. Após o fracasso do “Consenso de Washington” em trazer paz e prosperidade para a América Latina na década de 1990, quase todos os países aderiram à “maré-rosa” em algum ponto nas últimas duas décadas, incluindo Brasil, Venezuela, Chile, Paraguai, Honduras, Bolívia, El Salvador, Nicarágua e Peru. Nenhum desses experimentos foi perfeito e muitos foram podados muito curto, mas cada um desses países demonstrou flexibilidade política suficiente para, pelo menos, começar a responder ao descontentamento dos cidadãos por meio de canais institucionais.
O sistema político congelado do México, por outro lado, nem sequer começou a desenvolver alternativas práticas ao neoliberalismo. Desde 1982, o país deslizou sem interrupção para uma distopia neoliberal de concentração de riqueza aumentada, flexibilização radical de mão-de-obra e privatização de quase tudo e qualquer coisa à vista. Simultaneamente, o México manteve a mesma velha política autoritária fundada na repressão e na censura do governo, em eleições fraudulentas e numa “revolução cultural” inversa que se propunha a expurgar a longa tradição do país de ativismo social e resistência comunitária.
Os governos progressistas da América Latina estão agora sob fogo. A vitória de Maurício Macri na Argentina em 2015, o impeachment politicamente motivado de Dilma Rousseff no Brasil em agosto de 2016 e a guerra econômica contra Nicolás Maduro na Venezuela – combinada com a anterior expulsão de Manuel Zelaya em Honduras em 2009 e Fernando Lugo no Paraguai em 2012 – implicam um ressurgimento claro da política de direita na região.
Neste contexto, a possibilidade de um renascimento de esquerda no México parece mais ainda ser um sonho. Se o México não pudesse acompanhar a mudança para a esquerda quando as condições eram relativamente favoráveis, com altos preços do petróleo e das commodities e uma abertura no contexto geopolítico, pareceria simplesmente impossível fazê-lo agora, em meio a uma desaceleração econômica global combinada com esforços concertados dos Estados Unidos para bloquear os estados latino-americanos “rebeldes”.
Surpreendentemente, a situação parece ser exatamente o oposto. A falta de mudanças políticas e econômicas nas últimas três décadas no México tornou-o um local privilegiado para a renovação e o fortalecimento da esquerda. O clima global atual de instabilidade econômica e transformação ideológica colocou o status quo, qualquer que seja, em uma clara desvantagem. No Brasil, na Venezuela e na Argentina, por exemplo, a Direita tem usado sentimentos profundos de descontentamento para expulsar ou desafiar governos progressistas. Enquanto isso, países com governos progressistas, como a Bolívia, enfrentam a difícil tarefa de combater simultaneamente o aparato ideológico de suas oligarquias locais e defender o status quo.
Em contraste, no México, a política anti-establishment não tem para onde ir, a não ser para a esquerda. A “transição” democrática do México já era uma guinada para a direita. Os presidentes Vicente Fox (2000-2006) e Felipe Calderón (20062012) eram do Partido de Ação Nacional (PAN), de direita cristã democrática. O Presidente Enrique Peña Nieto (2012-2018) é presidente do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que já governava o país durante décadas no século passado. Os três líderes desacreditaram completamente a política de direita, não apenas por meio de suas políticas econômicas neoliberais fracassadas, mas também por desperdiçarem a oportunidade histórica de usar a alternância entre os partidos políticos no topo como uma alavanca para mudar o sistema político no fundo.
O indiscutível líder da esquerda mexicana, Andrés Manuel López Obrador, representa hoje a única verdadeira oposição ao status quo. O ex-prefeito da Cidade do México foi tecnicamente “derrotado” nas eleições presidenciais de 2006 e 2012, ambas caracterizadas por graves irregularidades e fraudes. Mas os resultados eleitorais recentes e as pesquisas de opinião pública mostram que suas chances de ganhar a eleição presidencial de 2018 são melhores do que nunca.
Durante o ano de 2016, o partido de López Obrador, o Movimento de Regeneração Nacional (MORENA), conseguiu o que nem o Bernie Sanders nos EUA nem o Podemos espanhol foram capazes de fazer: O muito cobiçado sobrepasso, no qual a velha esquerda é “ultrapassada” pela nova em termos de presença eleitoral. No final, a “revolução política” de Sanders foi derrotada por Hillary Clinton e pelo establishment nas primárias presidenciais do Partido Democrata de 2016. Quase simultaneamente, em junho de 2016, do outro lado do Atlântico, o emergente Partido Podemos da Espanha foi derrotado pela segunda vez consecutiva pelo antigo PSOE (Partido Socialista e Operário Espanhol) na votação para o parlamento espanhol. Em contraste, naquele mesmo mês de junho de 2016, o MORENA rapida e silenciosamente arrasou seu rival, o Partido da Revolução Democrática (PRD), em eleições que aconteceram simultaneamente em 13 estados, provando assim que será uma força importante na política mexicana nos próximos anos.
O MORENA foi criado em resposta à decisão do PRD de aliar-se em 2012 com Enrique Peña Nieto e seu ataque frontal ao legado progressista da Revolução Mexicana e aos restos do Estado de bem estar social mexicano. Juntando-se a Peña Nieto, e através dele ao antigo PRI autoritário e ao PAN de direita que apóiam suas políticas, o PRD privilegiou o acesso ao poder corrupto sobre seu compromisso histórico com os princípios de esquerda. López Obrador, juntamente com a maioria dos movimentos sociais e intelectuais que antes estiveram com o PRD, rompeu com aquele partido e se propôs a construir um novo partido mais próximo da sociedade civil e comprometido com a mudança social.
O MORENA finalmente passou a existir em 18 de julho de 2014. Quase imediatamente depois disso, colocou um sólido quarto lugar nas eleições intermediárias de 2015, ultrapassando os numerosos pequenos, partidos satélites que apimentam a paisagem política do México. Os números nacionais de 8,4% de votos da MORENA em 2015 se comparam favoravelmente aos 7,9% que o PRD recebeu em sua primeira eleição em 1991, também uma eleição parlamentar intermediária. E devemos ter em conta que o PRD, fundado em Maio de 1989, naquela época existia há dois anos em comparação com o da MORENA em 2015.
Em sua própria marca de dois anos, durante as eleições de junho de 2016, o MORENA deixou o PRD em seu rastro. Essas eleições trouxeram ao jogo uma dúzia de governadores centrais, centenas de municípios, bem como a Assembléia Constituinte mexicana. O MORENA aumentou significativamente seu apoio em 2016, atingindo 16% do total de votos, deslocando assim o PRD como o mais importante candidato de esquerda para as eleições de 2018.
Todas as pesquisas eleitorais nacionais hoje colocam López Obrador em primeiro lugar nas preferências para a eleição presidencial de 2018.
O MORENA é agora o partido dominante na Cidade do México. Recebeu mais de 25 por cento dos votos em estados-chave de batalha como Veracruz, Oaxaca e Zacatecas e ultrapassou o PRD em quase todos os estados onde ambas as partes competiam sem alianças. (A única exceção foi o pequeno estado de Tlaxcala). Além disso, os únicos lugares onde o PRD apresentou bom desempenho em 2016 foram aqueles nos quais o PRD se aliou ao PAN para apoiar candidatos que recentemente abandonaram o PRI, como Miguel Angel Yunes em Veracruz ou Carlos Joaquín em Quintana Roo. Para muitos isso confirmou a falência ideológica do supostamente esquerdista PRD.
O Pesadelo Neoliberal do México
Após a eleição de Peña Nieto em 2012, a imprensa internacional o saudou explicitamente como o homem que seria capaz de deter o avanço do “populismo” sul-americano e trazer de volta o “Consenso de Washington” como a ideologia dominante na América Latina. De fato, o objetivo central de Peña Nieto desde que assumiu o poder em 1º de dezembro de 2012 foi desmantelar o legado progressista da Revolução Mexicana de 1910. Ele derrubou drasticamente as proteções para o trabalho, impôs reformas na educação neoliberal e moveu-se para entregar a enorme indústria de petróleo e gás para companhias transnacionais de petróleo. Ele também transformou o México em um cliente servil da política externa dos EUA e das preocupações de “segurança nacional” de seu vizinho do norte.
A privatização do petróleo tem sido a pedra angular das reformas da Peña Nietós. A manutenção do monopólio estatal Petróleos Mexicanos (PEMEX), criado em 1938 depois que o presidente Lázaro Cárdenas expropriou companhias estrangeiras de petróleo, era uma mancha inaceitável em um recorde neoliberal que de outra forma seria impecável, desde que Carlos Salinas assumiu o poder em 1988. Os governos anteriores privatizaram bancos, companhias aéreas, telecomunicações e rodovias, mas não ousaram privatizar o petróleo e a eletricidade, por medo do mal-estar social que tal movimento poderia criar.
Sob Peña Nieto toda a cautela foi enviada ao vento e o trabalho foi feito, para a alegria da imprensa internacional. “À medida que a economia venezuelana implode e o crescimento do Brasil paralisa, o México está se tornando o grande produtor latino de petróleo e um modelo de como a democracia pode servir a um país em desenvolvimento”, escreveram os editores do Washington Post em dezembro de 2013.
Peña Nieto também virou as costas para o resto da América Latina e adotou a visão de Washington sobre a política de poder regional. No México, as políticas nacionais de energia, migração, drogas, segurança nacional e investimento estrangeiro são cada vez mais ditadas por Washington. Um recente estudo do Conselho de Relações Exteriores escrito pelo ex-presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e pelo general David Petraeus, ex-Chefe de Operações no Afeganistão e chefe da CIA, sobre o futuro das relações entre os Estados Unidos, o Canadá e o México, dizia que “Perto do fim do século, o México, que mantinha uma relação de trabalho mais distante com os Estados Unidos, tomou uma decisão corajosa – a de olhar para o norte, forjar novos laços econômicos com os Estados Unidos e o Canadá. Ao fazê-lo, o México fundiu a América do Norte com a América Latina”.
Os autores então anunciam que “sua Força Tarefa acredita que a América do Norte deveria ser uma prioridade central para a política dos EUA. A América do Norte é a “base continental” para os Estados Unidos; Deve ser o ponto de partida para suas perspectivas geopolíticas e geoeconômicas “.
Infelizmente, a idéia do México como a “base continental” para a dominação global dos EUA também se tornou a visão do establishment político da Cidade do México. O convite estendido por Peña Nieto a Donald Trump para visitar a Cidade do México no auge da campanha presidencial dos EUA em 2016 foi uma ilustração flagrante dessa adoção de rumo. Trump visitou o presidente mexicano algumas horas antes de fazer um discurso de muita repercussão sobre imigração e política de fronteira no Arizona, no qual ele afirmou que iria ratificar a sua decisão de deportar milhões de imigrantes mexicanos, bem como fazer o México pagar por um “impenetrável, físico, alto, e belo muro na fronteira sul dos EUA.”
Mas Trump recebeu na Cidade do México um tratamento de rei. Um helicóptero da Força Aérea mexicana voou do aeroporto internacional para a residência presidencial oficial. Após a reunião, Peña Nieto e Trump deram uma conferência de imprensa conjunta formal, como se o candidato republicano já fosse presidente dos Estados Unidos. Peña Nieto não questionou as declarações racistas e xenófobas de Trump nem se levantou pelos direitos dos mexicanos que vivem nos Estados Unidos. Ao contrário, o presidente mexicano aplaudiu os “acordos fundamentais” dos dois homens sobre a política e ofereceu-se para trabalhar com Trump para “fortalecer” as fronteiras entre o México e os Estados Unidos da América. Durante sua vez no microfone, Trump disse que Peña Nieto era seu “amigo” e mais tarde, em seu discurso no Arizona, chamou-o de um “presidente maravilhoso.”
Peña Nieto também seguiu fielmente as instruções de Washington para continuar com a desastrosa estratégia militar de “guerra contra as drogas”, baseada na retirada de narcotraficantes líderes sem atender às raízes sociais e econômicas do problema. O resultado foi uma continuação do banho de sangue iniciado sob Felipe Calderón, a uma taxa de quase 20 mil homicídios violentos por ano, de acordo com estatísticas oficiais.
Enquanto isso, Peña Nieto confiou na violência, na repressão e na censura para impor suas políticas neoliberais e neocoloniais a uma população recalcitrante. De acordo com uma longa série de relatórios de ONGs internacionais e locais, as violações dos direitos humanos e os ataques à imprensa subiram vertiginosamente sob sua administração.
Desde a posse de Peña Nieto, protestos e marchas têm sido acompanhados por provocadores governamentais e foram recebidos por repressão violenta e prisões arbitrárias. O espancamento de dezenas de manifestantes, incluindo mulheres e crianças, e a detenção arbitrária de 11 estudantes inocentes durante os protestos maciços e pacíficos de 20 de novembro de 2014, em solidariedade com os estudantes desaparecidos de Ayotzinapa foram particularmente simbólicos a este respeito. A demissão de Carmen Aristegui, principal apresentadora de rádio do México, em março de 2015, sinalizou o fim da tolerância do regime para com o jornalismo crítico. E o massacre cometido pela Polícia Federal em Nochixtlán, Oaxaca, em 19 de junho de 2016, no qual nove manifestantes desarmados foram mortos e mais de 100 feridos, puseram fim a qualquer aparência de respeito pelos direitos humanos da administração Peña Nieto.
Revolução revigorante
Apesar do fato de que o México hoje permanece envolto na noite escura do autoritarismo neoliberal, ainda há uma grande esperança para o futuro. De fato, o México permanece paradoxalmente hoje como um local-chave na América Latina para inspirar a renovação da democracia transformadora e da mudança social no século XXI, tanto por sua história revolucionária como pelo recente surgimento de novos e poderosos movimentos sociais. O poder de permanência da Esquerda Mexicana esboçada acima não se deve ao suposto estilo de liderança de “caudillo” de López Obrador, à medida que os ideólogos neoliberais se repetem ad nauseum, mas à longa tradição de participação popular e ideais revolucionários que permanecem firmemente embutidos na cultura política e nas instituições públicas do México.
A Revolução Mexicana foi a primeira grande revolução social do século XX. Assim como a Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão é a maior conquista com respeito à defesa dos direitos civis e políticos da primeira geração no século XVIII, a Constituição mexicana está de acordo com a institucionalização dos Direitos Humanos da terceira geração social e econômica no século XX. Esta Constituição, que ainda é a lei da terra e está profundamente enraizada na consciência popular, é reverenciada por estudiosos comparativos do direito constitucional como a primeira no mundo a conceder formalmente aos cidadãos uma ampla gama de direitos substanciais, incluindo o direito ao trabalho, à educação, à terra, e aos cuidados de saúde. Também estabeleceu uma separação radical entre a Igreja e o Estado, que vai muito além da existente nos EUA ou na Europa, uma sólida defesa da soberania nacional e um inovador regime de direitos de propriedade destinado a assegurar uma sociedade livre e igualitária.
A Constituição mexicana é o referente histórico original para a onda de constituições e convênios internacionais voltados para os direitos sociais, que se espalharam por todo o mundo durante o resto do século XX. E recentemente foi atualizada para incluir princípios altamente avançados no que diz respeito a direitos a um ambiente saudável, ao acesso à cultura, à defesa dos direitos humanos, a eleições livres e justas, à responsabilidade pública, ao acesso à informação e ao pluralismo nos meios de comunicação.
Além disso, uma vez que a Revolução Mexicana antecedeu tanto a Revolução Russa como a Guerra Fria, esses direitos são articulados através de uma gramática que escapa ao endurecimento conceitual das disputas de superpotências que dominaram o século passado. De fato, o que antes parecia ser a grande fraqueza da Revolução Mexicana – sua suposta falta de “ideologia” – é hoje talvez a sua força inspiradora mais importante.
Depois da Revolução de 1910 e da Constituição de 1917, o México voltou a se destacar no cenário global para a institucionalização dos ganhos sociais durante a presidência de Lázaro Cárdenas (1934-1940). Cárdenas não era um populista ideológico em busca de glória pessoal, como o argentino Juan Domingo Perón. Nem era um estadista liberal do bem-estar social tentando aperfeiçoar o sistema capitalista, como Franklin D. Roosevelt nos Estados Unidos. Em contraste, Cárdenas era um líder extraordinariamente inovador e eclético comprometido com o pluralismo político, a mobilização de base e a mudança estrutural cujo legado hoje vive em instituições políticas e na cultura política mexicana.
A reforma agrária extensiva, o privilégio dos direitos trabalhistas sobre os objetivos industriais, a reforma radical da educação pública, a gestão coletiva das indústrias estratégicas e a nacionalização da indústria petroleira de forma pragmática através de canais estritamente legais e institucionais foram conquistas de Cárdenas.
O enorme sucesso de Cárdenas na criação de um Estado revolucionário e participativo moderno é o que explica a natureza excepcional do desenvolvimento político do México durante o século XX. Em uma região atormentada por golpes constantes, intervenções estrangeiras, guerras civis e revoltas armadas, o México se destacou ao longo do século XX por sua notável estabilidade política, poderosas instituições governamentais e disciplina política de suas Forças Armadas. Mesmo depois da saída de Cárdenas da cena política, ondas de poderosos movimentos de base organizados por professores, estudantes, camponeses e trabalhadores rurais inspirados e muitas vezes mesmo diretamente criados pela Revolução, a Constituição e o Cardenismo, continham consistentemente os abusos do Estado autoritário pós-revolucionário, fundado pelo PRI em 1946.
Nos últimos anos, o surgimento global contemporâneo da mobilização das bases pela justiça – desde os protestos contra a Organização Mundial do Comércio (OMC) até a Primavera Árabe e os movimentos populares mais recentes nos EUA, Chile, Espanha e Brasil – pode ser rastreado até a revolta histórica de camponeses indígenas membros do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) no sul do México, em 1994, em resposta ao empobrecimento e à opressão resultantes da aplicação de políticas neoliberais.
Em 2006, o México foi palco de algumas das maiores mobilizações de cidadãos do início do século XXI, à medida em que milhões de pessoas saíam às ruas para exigir uma recontagem após as eleições presidenciais aclamadamente disputadas daquele ano. Em 2008, grandes protestos de rua conduzidos por López Obrador pararam com sucesso os planos elaborados pela classe dominante e seus aliados internacionais para privatizar a companhia petrolífera nacional. Em 2011, um inesperado movimento de massas liderado por um poeta pouco conhecido, Javier Sicilia, cujo filho tinha sido assassinado por criminosos, galvanizou rapidamente o apoio nacional e internacional contra a guerra global contra as drogas. E na primavera de 2012, um enorme movimento estudantil, chamado “Yo Soy 132”, surgiu apenas seis semanas antes da eleição, esmagando em pedaços um Peña Nieto cuidadosamente coreografado para uma vitória que seria moleza. Como resultado, apesar de Peña Nieto ter ganho oficialmente as eleições em seis pontos percentuais (38 por cento contra os 32 por cento recebidos por López Obrador), ele começou sua administração com os mais baixos índices de aprovação popular na história mexicana recente.
Mais recentemente, o sequestro de 43 alunos e o assassinato de três estudantes do colégio de professores de Ayotzinapa, na cidade de Iguala, no coração do estado de Guerrero, em 26 de setembro de 2014, funcionaram como uma faísca em um campo seco de ilegitimidade. A maioria das vítimas era de estudantes da faculdade de pedagogia de Ayotzinapa, reconhecida por seu compromisso com a mudança social e a educação comunitária. Eles são um dos grupos que tem sido particularmente ativo na defesa dos ideais progressistas da Revolução Mexicana contra os ataques sistemáticos perpetrados hoje por Peña Nieto. Ironicamente, os estudantes desarmados foram demitidos depois de terem organizado uma arrecadação de fundos necessários para viajar para a Cidade do México para participar da marcha anual em memória do histórico massacre estudantil de Tlatelolco de 2 de outubro de 1968.
O ataque, a tortura e a alegada incineração dos estudantes levaram a uma enorme rebelião de cidadãos com ampla repercussão internacional. Durante o outono de 2014, centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas em todo o México e em mais de 100 cidades no exterior, com protestos particularmente fortes entre a comunidade latina nos Estados Unidos. Os alunos suspenderam as aulas em várias ocasiões em dezenas de escolas em todo o país em solidariedade. Mais de 20 governos municipais no Estado de Guerrero foram assumidos por grupos de cidadãos independentes, frequentemente armados, embora pacíficos, que se recusaram a ser vítimas do próximo massacre. Pais e colegas dos estudantes seqüestrados fecharam aeroportos, fecharam estradas, destruíram prédios governamentais, bloquearam bancos e se sentaram em centros comerciais. Músicos de todo o mundo, desde Peter Gabriel e Manu Chao até Calle 13, Rage Against the Machine e Lila Downs, expressaram publicamente sua solidariedade com a causa dos alunos. Desde o levante liderado pelo EZLN em Chiapas, em 1994, o México foi convulsionado por um poderoso movimento cidadão independente, que procurou transformar as raízes do sistema de repressão e desigualdade existente. Os protestos generalizados em 2016 pelo sindicato de professores do México, o Comitê Nacional de Coordenação de Trabalhadores da Educação (CNTE), contra a reforma educacional neoliberal de Peña Nietós e em resposta ao massacre de Nochixtlán, em Oaxaca, evidenciam que a onda de protestos continuará por muito tempo no futuro.
Depois de quatro anos no poder, Peña Nieto é agora o presidente mais antipatizado na história mexicana moderna. As pesquisas mostram que, no máximo, 23% da população aprova seu desempenho e uma minoria ainda menor apoia suas políticas. Esses números são particularmente chocantes porque os cidadãos mexicanos são bem conhecidos por sua reverência presidencial; Uma das heranças de quase um século de regra autoritária de partido único tem sido que as avaliações de aprovação presidencial raramente mergulham abaixo de 50 por cento.
A Luta a Vencer
A chamada transição democrática de 2000, quando pela primeira vez alguém de um partido que não o PRI ganhou a presidência, não conduziu à abertura do sistema político nem ao abrandamento das políticas econômicas neoliberais, como muitos esperavam. Em vez disso, serviu para consolidar ainda mais o neoliberalismo autoritário. Além disso, o retorno de uma geração mais jovem de líderes do PRI à presidência em 2012 não levou à inovação de políticas, mas sim a uma aplicação ainda mais agressiva da mesma velha censura, repressão e políticas neoliberais que começaram na década de 1980.
Apesar do fracasso da política institucional em se adaptar e responder ao descontentamento social, há sinais claros de que uma mudança está se formando sob a superfície. De fato, o enorme abismo que hoje existe entre a classe política e a sociedade civil faz com que o México se pareça cada vez mais com a Venezuela, Bolívia e Equador antes da ascensão de Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa. De acordo com o mais recente estudo Latinobarométrico, apenas 17% da população mexicana está “satisfeita com o funcionamento da democracia” em geral. Este é o segundo menor número em toda a América Latina. Somente os hondurenhos estão menos satisfeitos do que os mexicanos com suas instituições políticas.
As tendências demográficas amplificam o espírito rebelde dos mexicanos. A urbanização, o aumento dos níveis de educação, a maior acessibilidade à tecnologia da informação e o boom da população jovem levaram a uma sociedade civil mais consciente. Embora a televisão e o rádio continuem a ser monocromáticos e autoritários como eram nos velhos tempos da “ditadura perfeita” do México, não é mais necessário se esconder no interior para desenvolver redes de resistência, como foi o caso dos movimentos guerrilheiros da década de 1970. A organização anti-establishment pode agora acontecer à luz do dia.
Podemos esperar a continuidade de lutas contra-hegemônicas exemplares, violentas e não-violentas, bem como legais e ilegais – no futuro no México. O surgimento de uma tão poderosa coalizão social em resposta ao massacre de Ayotzinapa foi um claro exemplo disto. O crescimento do apoio ao MORENA também indica a abertura de novas oportunidades para a mudança eleitoral. Tanto Ayotzinapa quanto MORENA estão construindo pontes de maneiras inovadoras entre ativistas rurais e urbanos e forjando novos laços de solidariedade doméstica e internacional. À medida que as velhas barreiras desmoronam, surgem novas oportunidades que dão esperança para finalmente conseguir a transformação do regime mexicano.
O grande desafio entre agora e as próximas eleições presidenciais de 2018 é a construção de uma vasta “frente popular” ou “bloco hegemônico” entre, por um lado, os numerosos movimentos sociais de base que lutam pela justiça e pela defesa de suas terras e meios de subsistência e, por outro lado, os políticos e líderes da sociedade civil, antigos e novos, que decidiram atacar por conta própria através da MORENA. Em 2015, cada lado movia-se em direções opostas, com os pais dos 43 estudantes desaparecidos de Ayotzinapa e os professores protestantes pedindo um boicote eleitoral e até mesmo desqualificando MORENA como um partido supostamente “oportunista”. E mais recentemente, o EZLN reiterou sua rejeição de todos os partidos políticos, incluindo MORENA, e anunciou que poderá lançar seu próprio candidato presidencial nas eleições de 2018.
Mas também houve outros sinais mais encorajadores de colaboração entre os movimentos sociais e o partido político de esquerda. Por exemplo, no final de 2015, a Assembléia Popular da cidade de Tixtla, em Guerrero, onde se localiza a escola de professores de Ayotzinapa, estabeleceu uma aliança eleitoral com MORENA. O mesmo ocorreu entre o sindicato de professores da CNTE e a MORENA para as eleições de governador de 2016 em Oaxaca. E a vasta maioria dos candidatos da MORENA para a Assembléia Constituinte da Cidade do México, também em 2016, eram líderes intelectuais, atores e líderes da sociedade civil. A continuação e o aprofundamento dessa construção de pontes serão essenciais para que o México finalmente possa virar a esquina em 2018.
Informações sobre o autor: John M. Ackerman
John Mill Ackerman Rose, nascido em Filadélfia, EUA, de pais estadunidenses, é mexicano por decisão. Reside, trabalha e milita no México. Professor do Instituto de Pesquisa Jurídica da Universidade Nacional Autônoma do México (IIJ-UNAM) e Editor-Chefe da The Mexican Law Review. É também colunista de La Jornada e Proceso. Twitter no @JohnMAckerman e seu blog em http://www.johnackerman.blogspot.com.
Pois é Severino, tudo muito
Pois é Severino, tudo muito conhecido, um artigo que empolga e anima, mas, é o parlamento. Se o López Obrador prestar um pouco de atenção que seja ao que ocorrendo na América Latina em especial, trataria de dirigir todos os seus esforços para ter maioria de deputados e senadores. Sem base parlamentar não tem Governo, o Cunha nos mostrou claramente o que um celerado pode fazer e, claro, o senado aprovando docemente constrangido as manobras até o golpe final. O governo seja do país, do estado ou município já não se sustenta por si só, necessita do parlamento. Se o lado que simpatizo voltar ao poder, concordo com Arkx: sem prisioneiros. Felicidades!
Cursinho pra super-heroi
Essa é novidade. Condizente com eses tempos estranhos que vivemos.
Tenho 57. Quando eu era moleque, dizia-se que o Brasil deixaria de ser o “país do bachareis de direito”, referência a uma nação arcaica, rural, de “adevogados” e juízes, para se tornar no “país dos engenheiros”, pujante, urbano, ajustado aos tempos.
Em 1975, ingressei no curso de eletrotécnica da Escola Técnica Celso Suckow da Fonseca. Em 1978, no curso de Gelogia da Universidade Rural do Rio de Janeiro.
Cinquenta anos depois, aquele moleque vê, tristemente, a liquidação do “país de engenheiro” e o retorno de um morto-vivo: o “país dos bacharéis de direito”, policialesco, repressivo, punitivo, sob a sanha de juízes, procuradores, promotores, delegados, policiais. Todos muito bem adestrados e muito mal educados, mal formados, nada esclarecidos, mas muitíssimo bem pagos pelo Erário. Gente sem luz. Gente das trevas.
Fico triste e perplexo ao ver jovens cujo sonho é reproduzir, restaurar, o país agrário (agora, “agrobusiness”), escravagista (desemprego, sub-emprego, emprego precário) e mal formado (ensino privatizado ou público entregue a ideologias de dominação). Jovens almejando o retrocesso!
O que é isso ?!
Que se funde outra nação !
Ambas federais
Inadvertidamente, deixei de mencionar que ambas as instituições de ensino em que cursei são federais: Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Concordo com você. Também já
Concordo com você. Também já tinha ouvido aquelas afirmações no passado.
Em tempos mais recentes, 2010, quando o brasil crescia ouvia-se a conversa de que precisaríamos de 200 mil enngenheiros para manter o crescimento.
Infelizmente, os decorebas do judiciário que não conseguem bolar cenários, a não ser aqueles de que todo preto, pobre e puta é culpado e merece cadeia está trabalhando com afinco para desempregar a maioria do engenheiros do brasil.
Agora, estão até se considerando herõis!!!!!!!
Só se for dos países concorrentes do Brasil no mundo.
CAMBADA DE FILHOS DA PUTA CORRUPTOS E ORDINÁRIOS.
E, além disso, agrário e especutador.
Sim, você tem razão. E eu acrescento: plantar soja e milho, além de especular com títulos da dívida pública – que são os grandes negócios brasileiros – , nos atiram direto para o final do século XIX. Ou seja, um país agrário, especulador e governado por bacharéis.
Como sempre, uma analise
Como sempre, uma analise pertinente. Existe, todavia, uma incoerência gritante: Nassif ressalta as críticas que vem dirigindo ao ministro Barroso, por compactuar com o estado de exceção, e indica a necessidade de restauração do Ministèrio Público, segundo ele, o guardião da Constituição.
Definitivamente: o guardião da Constituição e com ela o Estado de Direito é o Judiciário e, de modo especial, o Supremo Tribunal Federal. A primeira coisa a ser feita é restaurar o Estado de Direito e , com ele, a democracia. Isso passa pelo reposicionamento da nossa Suprema Corte. Existe uma matriz teórica responsável por boa parte ds mazelas que acometem o Juciário brasileiro nesses dias. Trata-se de uma doutrina conhecida como neoconstitucionalismo, cujo maior representante aqui é exatamente o ministro Barroso. Precisamos no STF de ministros que não apenas compreendam o vedadeiro siginificado de uma constituição normativa, mas que tenha compromisso verdadeiro com sua defesa. A principal vóz existente no País neste momento, sem desmerecer outros grandes jurista, é do jusfilósofo gaúcho Lenio Streck, que há muito já deveria integrar a Corte, Desafio, pois, a Luis Nassif, através deste blog, a juntar-se a outros setores da imprensa, comprometidos com a reconstrução do País, a lançar uma campanha pela indicação do referido jurista para ocupar a vaca aberta no STF com a passagem do ministro Teori Zavascki. Isso é urgente: Lenio Streck para Ministro do STF.
O debate no Brasil está
O debate no Brasil está ficando complexo e
será inevitável debatermos a nossa sociedade “q bate panela p Dilma”e no caso do Temer ficam quietos,vai sobrar até para o Judiciário pq está cada vez mais claro q são fomentadores de injustiças desde a época da escravidão, não respeitam leis !!
Boate Kiss e Lula: Alguém Percebeu???
Se você Pensava que o Estado de Exceção do Barroso só Atingiria o Sapo, enganou-se.
Além dos Abusos em Poços de Caldas, vale a pena salientar que os pais, do caso Boate Kiss, só encontraram Saída, como Lula, apelando para Instâncias Internacionais…
http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2016/12/12/interna_nacional,831852/processados-pelo-mp-pais-das-vitimas-da-boate-kiss-vao-recorrer-a-oea.shtml
Processados pelo MP, pais das vítimas da Boate Kiss vão recorrer à OEA
NUNCA VI (NUNCA HOUVE) UM
NUNCA VI (NUNCA HOUVE) UM GOVERNO FAZENDO PROPAGANDA DE PROJETOS AINDA EM TRAMITAÇÃO: DO ENSINO MÉDIO, DA PREVIDÊNCIA. GOLPE ESCROTO, GENTE ESCROTA. ISSO É CRIME, MAU USO DOS RECURSOS PÚBLICOS, NINGUÉM PERCEBE?
Não haverá partidos, teremos
Não haverá partidos, teremos apenas nomes de candidatos, e ganhará, tanto quanto aconteceu com Collor, Berlusconi ou mesmo Trump, quem estiver mais deslocado da ideia de partido, do conceito tradicional de partido político.
Essa é a tendência mundial em eleições onde a grande mídia conseguiu desmoralizar a política e na própria fragmentação da sociedade, profundamente estuda por Bauman.
“De acordo com Bauman, a sociedade tardo-moderna decreta a afirmação do indivíduo, mas do indivíduo de jure, não do indivíduo de fato. Sozinho, vulnerável, sem um espaço público a que se referir, sem uma dimensão política que apenas uma ressurreição da “ágora” pode garantir, o indivíduo contemporâneo não se eleva para o papel de cidadão, mas um isolado”.
É o mundo líquido, da sociedade fragmentada, difusa, sem referenciais, com suas relações efêmeras e passageiras. Do imediatismo frígido e frágil.
É dessa forma que está sendo observado um total esfarelamento de qualquer função relacionada ao conceito de coletivo.
O resultado das últimas eleições no Brasil e na vitória de Trump nos EUA foram emblemáticas, apontando a agonização de todos os partidos políticos e mesmo da política.
A fragmentação dos resultados no Brasil e a desordem da eleição de Trump demonstraram que os eleitores estão se afastando do conceito usual do que seja a política.
Não interessa mais a plataforma partidária, a coletividade de propostas.
No Brasil, os últimos candidatos eleitos muitos sem nunca terem participado de disputa partidária, e representando vários partidos, sem bandeiras, sem propostas e com discurso agressivo, populista e descompromissado com a política no sentido essencial do conceito.
O que ocorreu não demonstra a vitória de uma agremiação. Ao contrário, o que se observou foi a absoluta derrota dos três partidos de maior dimensão; o PMDB, o PT e o PSDB.
No caso de São Paulo o resultado pode ter sido “uma vitória de Pirro”.
O PSDB apenas retomou um dos seus feudos. E o fez abrindo cicatrizes.
A vitória de Alckmin com a eleição de João Dórea é, de certa forma, uma derrota do PSDB. O que se observou foi o aumento do racha interno e a total dissolução de qualquer princípio partidário e programático.
No PMDB a constatação plena em qualquer estudo ou observação de que se trata de um amontoado de representantes dos seus interesses próprios, sem compromissos partidários e éticos.
No PT – o último partido – a total desmoralização promovida pela mídia em conluio com a operação “lava-jato”.
É a morte da política no sentido partidário- representativo.
Zygmunt Bauman disse, citando Gramsci: “se o velho morre e o novo não nasce, neste interregno ocorrem os fenômenos mórbidos mais diversos”.
Os partidos políticos perderam o elo com as populações e o conceito da representatividade ruiu.
Neste sentido, a união voluntária de cidadãos com afinidades ideológicas e políticas, organizada e com disciplina, visando a disputa do poder político, está sendo substituída pelos “clubes eleitorais”, sem ideologias, sem princípios e sem estrutura de tipo piramidal com a base sólida e orientadora dos planos e projetos políticos, econômicos e sociais, siglas sem identidade.
Se os principais partidos políticos serviram como instrumento para pessoas e grupos entrarem no sistema político para expor suas reivindicações, necessidades e sonhos, aglutinadores das decisões políticas, nos dias atuais é visível o esvaziamento da importância dessa base formadora de opiniões e decisões, ficando a nítida sensação de que os partidos não mais representam essa função.
É assustadora a situação da representatividade, mas a descrença da população tem mais a ver com as siglas partidárias do que com o sistema político como um todo. Na atual conjuntura, os partidos olham mais para o seu projeto de poder do que para um projeto de sociedade, o resultado foi o fiasco dos partidos políticos nas últimas eleições.
Situação preocupante.
Nosso futuro é nosso passado
Tenho a impressão que o processo de destruição da indústria nacional, que agora atinge as grandes empreiteiras e a Petrobras, pela mão pesada do MPF e do Judiciário e de muito discurso ideológico da mídia, deve ser visto em uma perspectiva mais ampla no tempo e no espaço. É um processo que vem por etapas. O que vivemos hoje é justamente uma dessas etapas. Em cada etapa há uma justificativa, um discurso que mostra um quadro no qual está presentes todos os males e os vícios da humanidade, e a necessidade de uma suposta modernização que colocará o país no caminho para o desenvolvimento. A solução é sempre a desmostagem radical. Os modelos vindos do exterior são sempre tomados como referência.
A primeira etapa foi a desindustrialização e a desnacionalização. Nos final dos anos 80 e início dos 90 a indústria brasileira é apontada como a coisa mais ineficiente do mundo. Protegida pelo impedimento das importações vendia produtos ruins e caros. Collor disse que os automóveis produzidos no Brasil eram “carroças”. Solução era a mesma que fora adotada por Dom João VI ao chegar ao país em 1808 – abertura dos portos – que foi a atualizado para abertura do mercado. Paralelamente, o processo de privatização da indústia de base era apresentado como caminho para corrigir a ineficiência e, ao mesmo tempo, tornar o Estado leve e reduzir a dívida pública. Mas a solução tinha dentro dela algo que não se falava ou que se naturalizou. A indústria nacional estava sendo colocada a venda. Apesar dos pesares, até o início dos anos 90, havia exemplos de empresas nacionais que faziam sucesso mundial. Dois exemplos do setor de autopeças: a Metal Leve e a Freios Varga. Ambas acabaram sendo vendidas para grupos estrangeiros. A esses dois exemplos nõs podemos acrescentar, em outros setores: Aços Villares, a Brasmotor, a Cofap, a Confab, entre outras.
A segunda etapa é a que vivemos hoje. A grande industria nacional de infrestrutura, que tinha passado pela primeira fase, agora é atingida em cheio.
Materializa-se, assim, a máxima dos gurus da especulação: o Brasil não tem vocação para ser um país industrializado. Nosso futuro é nosso passado. Ser uma grande fazenda de soja, como foi de café. Eventualmente, ser uma grande produtora de carne in natura, como foi a máquina mercante de açúcar nos séculos XVI e XVII. Produzir muito minério de ferro, mesmo que ao custo de acidentes como o de Mariana.
O problema é que ninguém faz a pergunta: quanto custa no mercado internacional uma tonelada de soja, uma tonelada de minério de ferro, uma tonelada de fármacos e uma tonelada de avião? Aliás, o problema é justamente ancorar o desenvolvimento naquilo que é vendido por tonelada. O que vale muito, nos dias de hoje, é aquilo que vendido mas que foge às possibilidades de ser quantificado imediatamente pelos nossos sentidos ou pelos intrumentos que inventamos para objetivá-los como a balança ou o metro. É o caso do preço do desenho de um produto, de um software, da patente de uma inovação tecnológica. Como ouvi numa palestra no início dos anos 80, quando estava no segundo grau: nós vendemos café, os italianos vendem a cafeteira de café expresso.
Lamentavelmente, esses processos nos engoliram. Sair deles é a tarefa não apenas para o próximo governo, é trabalho para as próximas gerações.
Querem destruir a América Latina
As ações do Foro de São Paulo vão destruir a América Latina, Acorda América Latina. Tomem conhecimento disto: http://www.forodesaopaulo.org