Avaliação das políticas de governo melhora, mas desaprovação ainda é alta

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Pedro Peduzzi

Brasília – Entre setembro e novembro, a avaliação das políticas específicas de governo melhorou em todas as áreas analisadas pela pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje (13) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mesmo assim, em praticamente todas as áreas analisadas o percentual de desaprovação é maior que o de aprovação.

A aprovação das políticas de combate ao desemprego, subiu 8 pontos percentuais, passando de 39% para 47%. Já a desaprovação caiu de 57% para 49%. A avaliação positiva das políticas governamentais no setor de educação passou de 33% para 39%, e a desaprovação caiu de 65% em setembro para 58% em novembro.

Apesar de a aprovação das políticas voltadas para a saúde registrar crescimento de 5 pontos percentuais, passando de 21% para 26%, essa área foi a que apresentou maior percentual de desaprovação (72%).

Os impostos também estão os quesitos que apresentaram maior índice de desaprovação pela população, com 71% ante os 73% registrados na pesquisa anterior. O percentual de aprovação das políticas de imposto do governo apresentou oscilação de dois pontos percentuais, passando de 22% para 24%, mantendo-se, portanto, estável dentro da margem de erro.

Outra área que apresentou alto índice de desaprovação foi segurança pública. De acordo com a pesquisa, 70% dos brasileiros desaprovam as políticas do setor. Em setembro, o índice era 74%. A aprovação das ações governamentais voltadas a essa área subiu de 24% para 27%.

Os dados da pesquisa revelam que o índice de desaprovação das políticas de combate à inflação apresentou queda de 5 pontos percentuais (de 68% para 63%) e a aprovação do setor apresentou alta de 4 pontos percentuais (de 27% para 31%). Movimentação similar teve a avaliação sobre as políticas de taxa de juros: a desaprovação caiu de 71% para 65%, e aprovação subiu de 23% para 28%.

O percentual de aprovação e desaprovação das políticas voltadas para o meio ambiente é o mesmo em novembro: 47%. Em setembro, 52% desaprovavam as ações de governo para o setor, enquanto 41% aprovavam.

A única área de atuação governamental que apresenta percentual de aprovação maior que o percentual de desaprovação é a de combate à fome e à pobreza. De acordo com a CNI, esta é o setor em que o governo apresenta melhor desempenho, com 53% de aprovação e 45% de desaprovação. Em setembro, esses índices estavam em 51% e 47% respectivamente.

O percentual da população que avalia como ótimo ou bom o desempenho do governo da presidenta Dilma Rousseff aumentou de 37% para 43%. Entre setembro e novembro, a aprovação da maneira como ela governa oscilou dentro da margem de erro da pesquisa (de 54% para 56%), e a parcela da população que confia na presidenta não variou (52%).

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro, em 727 municípios. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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  1. Pesquisa CNI-Ibope: Avaliação do Governo

    Aprovação do governo Dilma Rousseff sobe para 43%, informa CNI-Ibope
    Conforme a pesquisa, a ação do governo na área de combate à fome à pobreza é a mais bem avaliada pela população
    Do Portal da Indústria—CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI—13/12/2013
    Pesquisa CNI-Ibope: Avaliação do Governo—Download de arquivos— Novembro / 2013-pdf-41 páginas

    A popularidade da presidente Dilma Rousseff voltou a subir, impulsionada pela melhora na avaliação de seu governo. O número de pessoas que considera o governo ótimo ou bom aumentou de 37%, em setembro, para 43%. O percentual da população que aprova a maneira de governar da presidente subiu para 56%. A confiança na presidente manteve-se em 52%.  As informações são da pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

    Segundo o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, o aumento da popularidade do governo é resultado de dois fatores. Um deles é a reação natural da forte queda na popularidade registrada em julho, quando, puxado pelas manifestações populares, o percentual de avaliação do governo como ótimo ou bom caiu para 31%. “O outro fator está ligado às políticas sociais, como a implementação do programa Mais Médicos”, disse Fonseca.

    Conforme o levantamento, a popularidade da presidente Dilma é maior na região Nordeste, onde 52% avaliam o governo como ótimo ou bom. Nos estados, os maiores percentuais de avaliação foram registrados no Amazonas (64%), em Rondônia (63%), no Piauí (59%) e no Ceará (59%).

    A pesquisa mostra ainda que melhorou a avaliação da população em relação às políticas específicas do governo. A ação do governo no combate à fome e à pobreza é a mais bem avaliada pela população, com 53% de aprovação. As áreas com os maiores percentuais de desaprovação são saúde, com 72%, impostos, com 71%, e segurança pública, com 70%.

    AVALIAÇÃO DOS GOVERNADORES – Os governadores de Amazonas, Pernambuco e Acre são os mais bem avaliados pela população. O governador Omar Aziz, do Amazonas, é o melhor avaliado: 74% da população do estado consideram o governo como ótimo ou bom. Em seguida, vem Eduardo Campos, de Pernambuco, com 58% de aprovação, e Tião Viana, do Acre, com 55%. No outro extremo, com as piores avaliações estão os governadores de Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Amapá e Rio de Janeiro.

    No Rio Grande do Norte, apenas 7% da população considera o governo de Rosalba Ciarlini como ótimo ou bom. No Distrito Federal, o governo de Agnelo Queiroz é avaliado como ótimo ou bom por 9%. No Amapá (Camilo Capiberibe) e no Rio de Janeiro (Sérgio Cabral), que estão empatados, esse número é de 18%.

    O levantamento da CNI-Ibope mostra que o governador do Amazonas também está em primeiro lugar em confiança da população, outro indicador importante de popularidade. O percentual de confiança em Omar Aziz é de 75%. Empatados em segundo lugar, com 66%, aparecem Tião Viana e Eduardo Campos. Os menores graus de confiança da população nos governadores estão no Rio Grande do Norte, com 11%, no Distrito Federal, com 13%, no Amapá, com 25%, e no Rio de Janeiro, com 28%.

    A pesquisa, que avalia a popularidade dos governadores de 26 estados e do Distrito Federal, ouviu 15.414 pessoas com mais de 16 anos em 727 municípios entre 23 de novembro e 2 de dezembro. A margem de erro é de 2%.
    Do Portal da Indústria

    URL:

    http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2013/12/1,30162/aprovac

    anexo:
    Pesquisa CNI-Ibope: Avaliação do Governo–-Download de arquivos—- Novembro / 2013-pdf-41 páginas

    CNI-Ibope: Avaliação do Governo apresenta os resultados de uma pesquisa de opinião pública. O objetivo é medir a popularidade do presidente da República e avaliar seu governo. Em anos de eleições presidenciais, a pesquisa também estima as intenções de voto dos brasileiros.
    O levantamento das informações é realizado trimestralmente pelo IBOPE Inteligência. A amostra, de abrangência nacional, é composta por 2.002 eleitores, de 16 anos ou mais, distribuída em 141 municípios.
    Os resultados são divulgados na forma de percentuais de resposta.

    a

    Comparação presidente Dilma e governadores
    Comparando-se a popularidade da presidente Dilma com a dos governadores, em cada um dos estados, verifica-se que a presidente supera os respectivos governadores em 18 das 27 unidades da federação. Em cinco a popularidade do governador supera a da presidente
    Dilma e nos quatro demais os resultados são similares.

    Na avaliação do governo, o percentual dos residentes que consideram o governo estadual ótimo ou bom supera o dos que consideram o governo da presidente Dilma ótimo ou bom nos estados do Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Dentre os estados em que a avaliação do governo da presidente Dilma é melhor, chama atenção Rio Grande do Norte (com 49% de ótimo ou bom para o governo Dilma e 7% para o governador) e do Amapá (com 49% para a presidente e 18% para o governador).

    A situação é similar nos casos da aprovação da maneira de governar e na confiança no governante. A exceção é o caso do Paraná cujo percentual da população que aprova a maneira do governador governar é 54%, ou seja, superior ao dos que aprovam a presidente Dilma, que é de 49%. Nesse quesito, seis governadores apresentam desempenho superior ao da presidente Dilma.

     

  2. A popularidade da presidente Dilma e dos governadores

    Comparação da popularidade da presidente Dilma com a dos governadores

    Aprovação do governo Dilma Rousseff sobe para 43%, informa CNI-Ibope
    Do Portal da Indústria—CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI—13/12/2013
    Pesquisa CNI-Ibope: Avaliação do Governo—Download de arquivos— Novembro / 2013-pdf-41 páginas

    AVALIAÇÃO DOS GOVERNADORES – Os governadores de Amazonas, Pernambuco e Acre são os mais bem avaliados pela população. O governador Omar Aziz, do Amazonas, é o melhor avaliado: 74% da população do estado consideram o governo como ótimo ou bom. Em seguida, vem Eduardo Campos, de Pernambuco, com 58% de aprovação, e Tião Viana, do Acre, com 55%. No outro extremo, com as piores avaliações estão os governadores de Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Amapá e Rio de Janeiro.

    No Rio Grande do Norte, apenas 7% da população considera o governo de Rosalba Ciarlini como ótimo ou bom. No Distrito Federal, o governo de Agnelo Queiroz é avaliado como ótimo ou bom por 9%. No Amapá (Camilo Capiberibe) e no Rio de Janeiro (Sérgio Cabral), que estão empatados, esse número é de 18%.

    O levantamento da CNI-Ibope mostra que o governador do Amazonas também está em primeiro lugar em confiança da população, outro indicador importante de popularidade. O percentual de confiança em Omar Aziz é de 75%. Empatados em segundo lugar, com 66%, aparecem Tião Viana e Eduardo Campos. Os menores graus de confiança da população nos governadores estão no Rio Grande do Norte, com 11%, no Distrito Federal, com 13%, no Amapá, com 25%, e no Rio de Janeiro, com 28%.

    A pesquisa, que avalia a popularidade dos governadores de 26 estados e do Distrito Federal, ouviu 15.414 pessoas com mais de 16 anos em 727 municípios entre 23 de novembro e 2 de dezembro. A margem de erro é de 2%.
    Do Portal da Indústria

    url:

    http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2013/12/1,30162/aprovac

    anexo:
    Pesquisa CNI-Ibope: Avaliação do Governo–-Download de arquivos—- Novembro / 2013-pdf-41 páginas

    CNI-Ibope: Avaliação do Governo apresenta os resultados de uma pesquisa de opinião pública. O objetivo é medir a popularidade do presidente da República e avaliar seu governo. Em anos de eleições presidenciais, a pesquisa também estima as intenções de voto dos brasileiros.
    O levantamento das informações é realizado trimestralmente pelo IBOPE Inteligência. A amostra, de abrangência nacional, é composta por 2.002 eleitores, de 16 anos ou mais, distribuída em 141 municípios.
    Os resultados são divulgados na forma de percentuais de resposta.

     

    Comparação presidente Dilma e governadores
    Comparando-se a popularidade da presidente Dilma com a dos governadores, em cada um dos estados, verifica-se que a presidente supera os respectivos governadores em 18 das 27 unidades da federação. Em cinco a popularidade do governador supera a da presidente
    Dilma e nos quatro demais os resultados são similares.

    Na avaliação do governo, o percentual dos residentes que consideram o governo estadual ótimo ou bom supera o dos que consideram o governo da presidente Dilma ótimo ou bom nos estados do Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Dentre os estados em que a avaliação do governo da presidente Dilma é melhor, chama atenção Rio Grande do Norte (com 49% de ótimo ou bom para o governo Dilma e 7% para o governador) e do Amapá (com 49% para a presidente e 18% para o governador).

    A situação é similar nos casos da aprovação da maneira de governar e na confiança no governante. A exceção é o caso do Paraná cujo percentual da população que aprova a maneira do governador governar é 54%, ou seja, superior ao dos que aprovam a presidente Dilma, que é de 49%. Nesse quesito, seis governadores apresentam desempenho superior ao da presidente Dilma.

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