Luis Nassif entrevista Ricardo Paes de Barros

Hoje, no programa Brasilianas.org, apresentador grava com um dos principais especialistas em desigualdade social do país e líder intelectual do grupo de economistas responsável pela concepção técnica do programa Bolsa Família
 
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O professor Ricardo Paes de Barros, titular da Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências para Educação do Centro de Políticas Públicas – CPP, concede hoje, para o jornalista Luis Nassif, no programa Brasilianas, uma entrevista para abordar sua trajetória nos estudos sobre desenvolvimento social, analisando a metodologia montada para o Bolsa Família e os riscos da crise econômica reverter as conquistas sociais alcançadas nas últimas décadas. 
 
Paes de Barros é considerado um dos principais especialistas em estudos social do país. Trabalhou no Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) durante 30 anos e foi subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República até o segundo semestre deste ano. Como acadêmico, arrecadou diversos títulos, dentre eles o Prêmio Celso Furtado em Estudos Sociais, oferecido pela Academia Mundial de Ciências (The World Academy of Sciences – TWAS).
 
Participe você também, mandando suas perguntas que poderão ser selecionadas durante a gravação. Clique aqui
 
Esta entrevista irá ao ar no dia 04/01, a partir das 23h, na TV Brasil
 
Quem é Ricardo Paes de Barros
 
É professor titular da Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências para Educação do Centro de Políticas Públicas – CPP.
 
É graduado em engenharia eletrônica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), com mestrado em estatística pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e doutorado em Economia pela Universidade de Chicago. Possui pós-doutorado pelo Centro de Pesquisa em Economia da Universidade de Chicago e pelo Centro de Crescimento Econômico da Universidade de Yale.
Integrou o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) por mais de 30 anos, onde realizou inúmeras pesquisas focadas em questões relacionadas aos temas de desigualdade e pobreza, mercado de trabalho e educação no Brasil e na América Latina. Entre 1990 e 1996, Ricardo foi professor visitante da Universidade de Yale e, entre 1999 e 2002, diretor do Conselho de Estudos Sociais do IPEA. Entre 2011 e 2015, foi subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
 
Como acadêmico, publicou diversos artigos e livros sobre seus temas de pesquisa, recebendo importantes prêmios em reconhecimento ao seu trabalho. Entre eles, cabe destacar o Prêmio Haralambos Simeonidis em 1995 e em 2000 e o Prêmio Mario Henrique Simonsen em 2000. Ricardo foi agraciado com a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico em 2005, eleito membro titular da Academia Brasileira de Ciências em 2010 e recebeu, em 2012, a primeira edição do Prêmio Celso Furtado em Estudos Sociais, oferecido pela Academia Mundial de Ciências (The World Academy of Sciences – TWAS).
 
Em 2015, Ricardo PB deixou o serviço público e assumiu a Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper, onde se dedica ao uso de evidência científica para identificação de grandes desafios nacionais e para a formulação e avaliação de políticas públicas, cobrindo os temas de produtividade do trabalho, educação, primeira infância, juventude, demografia, imigração, além dos tradicionalmente recorrentes em sua trajetória, desigualdade, pobreza e mercado de trabalho.
 
Informações: Insper
Redação

1 Comentário

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  1. Em recentes entrevistas,

    Em recentes entrevistas, detaca-se:

    Uma bandeira que desfraldava era de um projeto ambicioso: unificar toda a rede de atendimento a crianças de 0 a 4 anos numa espécie de bolsa família infantil. 

    Onde está este proposta? onde foi que não se conseguiu avançar? Desistiu?

    2- Em recente manifestação sobre direitos contidos na Carta Constitucional de 1988 , afirmou:

    “Se a sociedade não decidir que o teto é x, nossa Constituição fará o gasto ser maior que o PIB. É preciso interpretar nossa Constituição como uma declaração de intenções, aspiracional, de implantação progressiva.”  “

    Colocamos na Constituição que tal benefício será conquistado progressivamente ou será preciso revogá-lo, porque é impossível pagar aquela conta.” 

    e dá como proposição uma  radicalizada imposição de cima para baixo:

    “A presidente é o líder máximo. Deveria se endereçar à nação e dizer “não podemos gastar mais do que temos, é preciso cortar e é justo cortar desta maneira  ….      A proposta tem que ser baseada não em negociação, mas em princípios: “Escolhi cortar tudo o que não chega à metade mais pobre do Brasil, portanto vou cortar nisto e nisto”. Quem for contra terá que reclamar do princípio, não da operacionalização”

     

    Saída é negar a CONSTITUIÇÃO ? O que viria em seu lugar? Nova Constituinte?

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