
Foto: Senado

Jornal GGN – A reforma política aprovada em 15 minutos pelo Senado, nesta semana, favorece o chamado clube dos 5: PMDB, PT, PSDB, PR e PP. É o que aponta a jornalista Maria Cristina Fernandes, em sua coluna no Valor, nesta quinta (5).
Segundo ela, “a insurgência, agora inscrita no texto constitucional, contra qualquer tentativa de intervenção na vida partidária” deu autonomia aos caciques de partidos, “para escolher a forma e a duração de seus comandos partidários”. Esse artigo da reforma vai de encontro a uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral e mais parece com “normas da casa da mãe Joana” que “beneficiam, principalmente, o partido do presidente da República e as duas legendas que comandam o centrão”.
“Desde que entrou em vigor a resolução do TSE, o PMDB aumentou em 50% o número de comissões provisoriamente escolhidas. Na outra ponta, o estreante Partido Novo não tem uma única instância municipal no país que não seja eleita pelo voto de seus delegados. PP e PR são recordistas absolutos em coronelato partidário, sendo que este último tem 4.296 comissões municipais em todo o país que funcionam na base do eu-mando-você-obedece”, apontou Maria Cristina.
Ela também criticou a adoação de cláusula de desempenho e o fim das coligações.
“A adoção da cláusula de desempenho e o fim das coligações partidárias poderão, de fato, enxugar o número de legendas, mas não será suficiente para torná-las mais democráticas ou limpas. O clube dos cinco maiores partidos do Congresso (PMDB, PT, PSDB, PR e PP) é também aquele dos campeões de inquéritos da Lava-Jato.”
Leia a coluna completa aqui.
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