Brasil reafirma esforços pelo fim da guerra na Ucrânia e Amorim irá visitar Zelensky

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Viagem foi determinada pelo presidente Lula. Na Ucrânia, Amorim deve negociar possível acordo de paz

O assessor especial da Presidência para política externa, Celso Amorim, irá visitar a Ucrânia. A iniciativa ocorre em meio às críticas sobre declarações do presidente Lula (PL) em relação à guerra no Leste Europeu e a recente visita de Amorim ao presidente da russo, Vladimir Putin, em Moscou.

A informação sobre a nova viagem foi dada pelo ministro-chefe da Secretária-geral da Presidência, Márcio Macêdo, nesta sexta-feira (21), após reunião na Embaixada do Brasil em Lisboa com representantes da comunidade ucraniana em Portugal.

Na ocasião, Macêdo recebeu uma carta endereçada a Lula sobre a posição da comunidade ucraniana em relação à invasão da Rússia. O ministro expressou solidariedade aos ucranianos e reafirmou os esforços do governo brasileiro para mediar o fim da guerra. 

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O presidente Lula determinou e me orientou que dissesse que o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, que esteve na Rússia, vai visitar a Ucrânia“, declarou Macêdo. A viagem, no entanto, ainda não tem data prevista por “questões de segurança“. 

Ainda, ao ser questionado sobre as falas recentes de Lula sobre a guerra, Macêdo disse que o presidente “foi mal interpretado”. 

Acho que houve uma interpretação que não condiz com a posição do presidente Lula. Respeitamos a posição do continente europeu, dos países que estão de alguma forma no conflito. Mas a posição do Brasil é de neutralidade, por uma razão muito simples: se o Brasil tomar partido, perde a autoridade política de juntar pares e países para encontrar um caminho para a paz. Esse é o sentimento do presidente Lula e essa é a tradição do Brasil“, pontuou. 

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