Mais da metade das cidades não recebeu suporte para testes

Avanço da ômicron evidencia falta de planejamento; presidente da Conass critica falta de política de testagem

Foto: Governo do Estado de São Paulo/via fotospublicas.com

Jornal GGN – O avanço da variante ômicron deixou ainda mais clara a falta de estratégia por parte do governo Jair Bolsonaro para lidar com a pandemia de covid-19, tendo em vista a completa ausência de um plano para testagem da população.

Isso fica claro quando pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que menos da metade das cidades brasileiras foi atendida pelo Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19 (PNE-Teste), segundo o jornal O Estado de S.Paulo.

As prefeituras foram questionadas se receberam “algum apoio” do Ministério da Saúde, seja por meio de insumos ou verbas, no plano nacional de testagem – 51,8% não receberam recursos, 40,6% disseram ter recebido ajuda da pasta e 7,6% não responderam.

“O máximo que o ministério fez foi distribuir testes episodicamente, como está fazendo de novo. Não há uma política de testagem. A gente testa, não para ter número, mas para acompanhar o desenvolvimento da doença. Isso nunca houve enquanto política pública no país”, disse Carlos Lula, secretário de saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em entrevista.

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Redação

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