O número de pessoas internadas por covid-19 na rede hospitalar particular de São Paulo dobrou em um período de um mês, assim como ocorreu nas redes municipal e estadual.
Os dados permanecem distantes do visto no pico da variante Ômicron, no começo deste ano, e especialistas dizem que o risco de aumento da quantidade de pacientes graves é menor por conta do avanço da vacinação.
Dados divulgados pelo jornal O Estado de S.Paulo mostram que o registro de pessoas internadas em enfermaria e UTI por covid-19 saltou 251,8% no último mês, passando de 56 para 197 casos.
Apesar da disparada, o número de internações está abaixo do visto durante o surto da Ômicron, quando 873 pessoas foram hospitalizadas.
Boa parte dos hospitais desmobilizaram seus leitos reservados para o tratamento da covid: entre 29 de abril e 12 de maio, 91,78% dos hospitais reduziram o número de leitos para tratamento da covid no período de 30 dias, segundo dados do Sindicato dos Hospitais Privados de São Paulo (SindHosp) a partir da consulta a 76 hospitais.
Já os dados da Fundação Seade mostram que a média móvel de novas internações saltou de 171 no dia 30 de abril para 374 no dia 30 de maio, alta de 118,7% – embora abaixo do visto no pico da variante Ômicron, quando a média móvel de novas internações no Estado chegou a 1.521.
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