Os erros e acertos globais no combate à ômicron

Aumento das mortes por covid-19 está relacionado a problemas no sistema de saúde e à menor adesão em torno das doses de reforço

Foto: Fusion Medical Animation on Unsplash

Os óbitos causados pela variante ômicron têm aumentado pelo mundo, embora os patamares sejam inferiores aos vistos por conta das variantes delta ou gama, muito por conta da maior adesão às medidas de proteção e ao avanço da vacinação – em especial da dose de reforço.

Enquanto Chile e Alemanha conseguiram manter baixas taxas de mortalidade pela ômicron, muito por conta da elevada adesão à vacina de reforço pela população, o Brasil encerrou este sábado (05/02) com o maior número de mortes por covid-19 desde agosto de 2021.

Nos Estados Unidos, 63% da população recebeu duas doses da vacina conta a covid-19. Embora o país conte com vacina suficiente para vacinar toda a população, a distribuição é extremamente desigual.

“O que faz um país ter mais ou menos mortes hoje pela Covid é uma interação de muitos fatores: é preciso considerar, além da vacina, a questão social, a subnotificação, o sistema de saúde, a adesão da população às medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras”, disse a epidemiologista Lucia Pellanda, reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, em entrevista ao jornal O Globo.

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Redação

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