Frente Nacional de Partidos solta nota: Não a Temer!

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Foto Lula Marques
 
Jornal GGN – A Frente Nacional de Partidos, reunida ontem em Brasília, soltou nota pública sobre a atual situação do país. Na nota, que traz como mote o “Não a Temer”, um balanço dos dois anos em que o governo não legítimo ataca a democracia, a soberania e os direitos sociais.
 
A entidade lembra que o desmonte realizado por Temer veio acompanhado de uma grande rejeição do povo brasileiro ao seu governo. E que somente uma base fisiológica na Câmara pode explicar que permaneça impune com tantas denúncias de corrupção contra ele.
 
E não bastasse, ainda é preciso brigar contra o PL do Veneno.

 
Leia a nota pública a seguir.
 
NOTA PÚBLICA: BRASIL DIZ NÃO A TEMER
 
Governo Temer: dois anos de ataques aos direitos
 
Na última semana o governo Temer completou dois anos de ataques à democracia, à soberania e aos direitos sociais. Sua agenda de retrocessos tem como alvos imediatos os direitos trabalhistas e previdenciários, o patrimônio nacional, a legislação ambiental e a capacidade de atuação do Estado, cuja soma coloca em questão os direitos da pessoa humana, característica típica de projetos autoritários.
 
 
Não causa estranheza, portanto, que o governo Temer lidere uma agenda ultraliberal que busca assegurar um novo ciclo de exploração desenfreada do povo brasileiro e de seus recursos naturais estratégicos, subordinando o país aos ditames do capital internacional, especialmente o financeiro. 
 
No plano econômico, essa agenda aprofundou de forma dramática a recessão, a desigualdade e a miséria. A estagnação do PIB no primeiro trimestre demonstra que os cortes de investimentos só fizeram ampliar a crise econômica. O aumento do desemprego e as ameaças de uma crise cambial tornam o futuro ainda mais incerto. A explosão no preço dos combustíveis – nada menos que onze reajustes em apenas dezesseis dias – mostra os efeitos do ciclo de entrega do patrimônio público, particularmente visível no caso das refinarias da Petrobrás.
 
Por tudo isso, o governo Temer tem sofrido o rechaço da imensa maioria do povo brasileiro e só se sustentou, até aqui, graças a uma base fisiológica na Câmara dos Deputados, que arquivou duas denúncias de corrupção contra ele.
 
Nos últimos meses, porém, os setores democráticos conquistaram importantes vitórias. A derrota da proposta de reforma da previdência de Temer e, mais recentemente, a impossibilidade de privatização da Eletrobrás, mostra que a frente democrática formada pelos partidos de oposição tem cumprido importante papel no parlamento. A atual luta contra o “PL do Veneno”, que flexibiliza as regras para certificação de agrotóxicos, é mais um capítulo da luta da democracia contra a barbárie, que une diferentes partidos, movimentos e lideranças em nosso país.
 
A Frente Nacional pela Democracia, Soberania e Direitos, composta pelos partidos abaixo representados e reunida neste dia 23 de maio , reafirma seu compromisso indeclinável com a defesa de um Brasil justo e soberano, ao tempo em que denuncia o aprofundamento da crise econômica e social, responsabilidade exclusiva do governo Temer e dos partidos que sustentam sua agenda antipopular e antinacional.
 
Carlos Lupi
 – Partido Democrático Trabalhista
 
Carlos Siqueira
 – Partido Socialista Brasileiro
 
Edmilson Costa
– Partido Comunista Brasileiro 
 
Gleisi Hofmann
 – Partido dos Trabalhadores 
 
Juliano Medeiros
 – Partido Socialismo e Liberdade 
 
Luciana Santos – 
Partido Comunista do Brasil
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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