Se você usa o Facebook Messenger, é bom saber mais sobre ele

Enviado por Edson Marcon

10 termos de uso do Facebook Messenger que vão deixar você boquiaberto

Por Eduardo Issao Hayashi

 

 

Depois do anúncio de que o Facebook obrigará a migração para o Messenger em chats mobile, muitas pessoas aderiram ao aplicativo da empresa por falta de alternativas. Estima-se que atualmente existem 1 bilhão de usuários que utilizam o app. Isso significa que todas estas pessoas aceitaram todos os termos de uso que garantem a permissão sobre diversas informações e recursos de seus smartphones.

É provável que boa parte das pessoas não se deem conta do quão ameaçadoras essas cláusulas possam parecer, simplesmente pelo fato dos termos não serem lidos com a sua devida atenção. Por este motivo, o site de notícias Huffington Post publicou a lista completa de permissões de acesso que o Facebook Messenger possui para extrair informações do aparelho sem qualquer intervenção do usuário. Confira os itens relevantes!

 
  • Permissão para o aplicativo alterar o estado de conexão com a rede;
  • Permissão para obter o acesso aos números de telefone da lista sem a sua intervenção. Este recurso pode ocasionar cobranças de taxas adicionais sem a necessidade de confirmação;
  • Pemissão para o aplicativo enviar mensagens SMS sem a necessidade de confirmação;
  • Permissão para gravar sequências de áudio com o microfone. Esta permissão garante que o app salve esta informação a quaquer momento sem a necessidade de confirmação;
  • Permissão para tirar fotos e vídeos com a câmera. Esta permissão permite utiliza  a câmera a qualquer momento sem a necessidade de confirmação;
  • Permissão para acessar todos o histórico de ligações de seu aparelho, incluindo as chamadas que você efetuou e recebeu. Esta permissão apenas cria arquivos de logs no aparelho, mas outros apps maliciosos podem acessar essas informações sem o consentimento do usuário;
  • Permissão para acessar informações referentes aos seus contatos, incluindo a frequência que você se comunica através de emails e outras formas de contato;
  • Permissão para acessar as suas informações perssoais que estão armazenadas no aparelho, como o nome e informações de contato. Isso significa que o app pode identificá-lo e enviar suas informações à outras pessoas;
  • Permissão para acessar os recursos de ligação de seu aparelho. Esta permissão possibilita que o app descubra até mesmo o seu número telefônico;
  • Permissão para obter as listas de contas conhecidas no telefone, incluindo qualquer conta que foi criada por aplicativos que você instalou.
Todo cuidado é pouco
 
Conforme informações mencionadas na lista acima, as possibilidades que são liberadas após a instalação do aplicativo são muito amplas, garantindo que o aplicativo de chat do Facebook tenha acesso sobre quase todas as suas informações pessoais sem que você seja notificado. Entretanto, é importante ressaltar que, apesar do app possuir tais permissões, não significa que ele realize todas estas operações mencionadas de fato.
 
Mesmo que a utilização do aplicativo do Facebook não ocasione em prejuízos reais, os acordos de uso devem ser lidos de forma integral, para que o usuário tenha o conhecimento de todos os aspectos que são utilizados por jogos e aplicativos que estão instalados no smartphone.
 
O próprio Google Play estimula esse tipo de cuidado na hora de instalar um novo software, disponibilizando informações detalhadas em seu site oficial sobre todos os itens que fazem parte das permissões do app e quais os tipos de ações que o aplicativo poderá executar em seu aparelho. Vale a pena conferir!
 
Fontes: Huffington Post e Google
Redação

10 Comentários

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  1. Prá que ter facebook??

    Não tenho facebook e cada vez que saem novas informações sobre os abusos e problemas causados por esta desgraça chamada facebobo eu reafirmo com mais propriedade:

    PARA QUE TER FACEBOOOK???!!

  2. Se alguém tinha alguma dúvida de qual é o propósito do Facebook

    Acho que agora não resta mais nenhuma. É um site espião aquela bosta.

    Essa notícia informa a existência de cláusulas que são absolutamente ultrajantes, insultantes da dignidade da pessoa humana e desrespeitam de forma abominável os direitos humanos das pessoas.

  3. Não é só o Facebook (que não uso): está generalizado!

    Saí de um Nokia N85 (SisOp Symbian) para um Samsung (Android) e fiquei perplexo, ao instalar softwares, sobre permissões como as acima listadas, na MAIORIA dos softwares que realmente nos interessam.

    Passei alguns meses sem aceitar  (e instalar) nenhum dos softwares por suas exigências de permissão explícita de coisas que nada têm a ver com sua utilização (para que, por ex. um GPS precisa acessar meus contatos ou alterá-los SEM SEQUER ME AVISAR ou SOLICITAR?

    Depois de alguns meses percebi que tinha um “smartphone” que ficaria limitado se não desse as permissões e acabei por ceder sob o signo do “quem não deve não teme” (e que já tinha pré-instalados), mas completamente estuprado em minha privacidade, segurança e consciência sobre o que fazem com minhas informações.

    Um absurdo que se iniciou lá atrás com os “cookies” e conforme vamos (usuários) cedendo, mais eles vão assumindo o controle potencial ou real sobre bilhões de vidas alheias (nos 2 sentidos).

    Nokia usa Microsoft Windows. Apple seu iOS e os demais o Android, todos com as mesmas características de “permissividade explícita”.

    Na verdade, eles PODERIAM FAZÊ-LO subrepticiamente, sem nos avisar. Só o fazem para assegurar-se contra demandas judiciais massivas, forçando-nos a explicitar permissão (ou não usar a facilidade a ser instalada).

    Puro e execrável non-sense Orwelliano. Como escapar sem restringir o uso?

     

    1. Eu sou testemunha do seu empenho, confrade

      De fato, caro confrade Ivan de Union, eu sou testemunha do seu empenho neste site em alertar acerca da conduta invasiva praticada pelos órgãos de inteligência americanos, dos quais o Facebook é ou parece ser um mero anexo com tons hebraicos.

  4. Nassif
    A tecnologia veio para

    Nassif

    A tecnologia veio para que exerçamos o direito de escolha; participar ou não do debate; antes não tinhamos nada e eramos obrigados a engolir a informação do jeito que era passada; hoje pelo menos nos intrometemos….lamentavelmente é o preço que pagamos por participar….

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