A Matemática esclarecedora do Uber, por alexis

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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A Matemática esclarecedora do Uber, por alexis

Comentário ao post Para entender o sucesso do Uber

Uber é uma empresa multinacional norte-americana de transporte privado urbano baseado em tecnologia disruptiva em rede, através de um aplicativo E-hailing que oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional, conhecido popularmente como serviços de “carona remunerada”. Cerca de cinco anos após sua fundação a empresa foi avaliada em 18,2 bilhões de dólares, em junho de 2014, contando com investidores como a Google e Goldman Sachs.

Carros “seminovos” (como diz a propaganda) sobram nos galpões da Localiza, que aluga barato e ainda ganha. Ponto a favor, pois o motorista consegue meio de trabalho mais econômico e o Cliente ganha. O maior componente do custo do taxi local é um aproveitador brasileiro que ganha 7.500 por mês sem dirigir.

Há uma empresa nos EUA embolsando 25% do nosso dinheirinho de transporte aqui, no Brasil. Ponto contra, Brasil perde. Há um inteligente de fora que, com base em tecnologia, ganha 25% do dinheiro usado em transporte de brasileiros. A nuvem virtual cobra sua taxa.

Ontem, o Rui fez uma corrida de Copacabana a Estrada da Gávea. A corrida cheia deu R$ 23,57. A taxa UBER foi R$ 5,89. Sobraram R$ 17,68 líquidos. Se fosse em um táxi amarelinho, a corrida sairia por R$ 50,00.

A melhor solução para todos ganharem, inclusive o Brasil, é que as prefeituras e o poder público em geral façam um acordo com a Localiza e outras, e disponibilizem carros baratos a quem quer trabalhar mesmo como taxista e se registrar como tal, retirando do sistema a milhares de carrapatos aproveitadores que possuem licenças hereditárias e alugam por 7.500 mensais. Mais uma vez, em qualquer atividade onde se entra a estudar com um pouco mais de atenção, aparecem os aproveitadores e zânganos da sociedade.

O aplicativo? Para que pagar 25% do seu trabalho apenas por um software? Cria-se uma central, em cada cidade. Em resumo, devemos recuperar o nobre serviço de taxi, apenas que reduzindo os custos e tirando os aproveitadores deste “cartório” atual.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

31 Comentários

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  1. Já ouvi falar que em BH mais

    Já ouvi falar que em BH mais de um terço das placas de taxi está nas mãos de políticos, policiais e até magistrados.

    Uma solução simples não seria obrigar o proprietário da placa (concessão) a dirigir o carro? Isso afastaria do mercado os aproveitadores e parasitas, entregando àqueles de ofício o trabalho de taxista.

    1. Uma solucao mais simples é

      Uma solucao mais simples é jogar a placa(concessao) para uns irrisorios $5.000,00, mantendo as outras obrigatoriedades.

      Quem especula com muitas placas perderá seus “funcionarios”. O ISS (bom p a frefeitura) continua entrando.

      1. O valor da “placa”, se obtido

        O valor da “placa”, se obtido direto da prefeitura, é irrisório. O problema é que via de regra não se criam novas concessões, portanto obter uma normalmente só é possível no mercado negro, que cobra valores absurdos.

        O que devia acontecer é realmente a obrigatoriedade de que o motorista seja o dono da concessão. E proibir também qualquer tipo de transferência da mesma; morreu o dono anterior, ou ele deixou de trabalhar como taxista e não a renovou, cancele a concessão e emita outra.

    2. Perfeito

      … so falta alguem para colocar o guiso no gato, melhor tirar a ‘mamata’ dos donos das licencas.

      Uma boa reportagem seria identificar os ‘donos’dessas licensas…

  2. Qual a vantagem financeira do Uber (PARA O MOTORISTA!) ?

    Qual a vantagem financeira do Uber… (PARA O MOTORISTA!) ?

    Fiz esta pergunta sobre valores, no inicio, e Luccas Jr que respondeu com um dado.

     

    VANTAGEM:

    O motorista NAO paga o Alvará da prefeitura de +- $200.000,00 (a conferir)

    DESVANTAGEM:

    As viagens são mais baratas (66% – a conferir)

    O Uber retem 25% e só repassa 75%.

    Ou seja, o motorista Uber fica com +- 50% ( CINQUENTA por cento !) do que teria se fosse taxista.

    / / / / / / / / / / // / / / / / / / / / /

    RESULTADO:

    Um taxista deve dividir o custo inicial de 200.000 em 50 meses (+-4 anos), e ter um lucro liquido de NO MINIMO $4.000 a mais por mês. (OBS: Lucro Liquido = Viagem – gasolina —– Quanto mais trabalha mais o carro desgasta).

    Só se ele trabalhar 8 ou 9 horas conseguirá ter um L.Liq. de no mínimo $4.000,00 a mais.

    Dispensar 50% só vale se se trabalhar pouco como motorista (se for uma atividade complementar) ou se ver esta atividade como algo provisório.

    A flexibilidade de entrar e sair desta atividade deve ser levada em conta. Já soube de engenheiros recem-desempregados que usam o Uber enquanto procuram um emprego.

    1. Vantagem

      A maior vantagem do motorista do Uber é se afastar do cartel das placas cartoriais em mãos de motoristas preguiçosos e espertos que as alugam, e caro!.

      Aí é onde deve entrar o poder público, permitindo extrair os benefícios do Uber, mas gerando lucros, impostos e aqueles “25%” dentro do Brasil.

    2. as contas apresentadas ainda

      as contas apresentadas ainda tem falhas…

       

      considere o tempo a mais que o motorista terá que ficar na rua, o desgaste do carro (pneu, óleo, etc…) não foi mensurado, assim como também não foi o impacto em sua saúde (e gastos com remédios, consultas,etc…) e o valor do tempo disponível para outras atividades. Por exemplo, seele tem que ficar uma hora a mais na rua por dia, quanto isto representa pra ele. Talvez acabe sendo obrigado a contratar serviços ao invés de resolveer ele mesmo.

      Por que 50 meses?

      e se para pagar os 200 mil ele fez um financiamento, deve-se incluir o serviço da dívida.

      Dito isto, não significa que o UBER seja a solução, mas que os modelos de análise devem ser melhorados. Aí dirão que isto é muito difícil de considerar. Então faz-se a moda antiga: passa um tempão testando os dois modelos e decide-se usando a intuição e a percepção acumulada. Ou então, começamos a estudar seriamente as coisas e paramos com esse negócio de estudar só pra tirar nota e ter diploma… Esse é um tema bom para alunos de economia (se souberem matemática) fazerem suas pesquisas de TCC…

      O taxista quer proibir o uber mas quer continuar tendo um direito hereditário da placa e que ela tenha valor alto. Para quebrar o UBER é necessário também quebrar essa lógica do valor da placa e aí será que os taxistas vão querer? Isto tudo só está em disputa pois vale muito, para ambos os lados, e ninguém quer perder… Dizer que abrir a possibilidade para quem quiser ser taxista é retirar o lado profissional parece falácia: o que é exigido hoje para ser considerado profissional do taxi? curso? tipo de carteira? isso continuaria valendo… Se o dono da placa, passa o taxi a terceiro qual é o critério? o poder público fiscaliza quem é o motorista? que profissional é aquele? ou é a cooperativa ou o sindicato?

      Por fim, se todo mundo virar taxista ou motorista UBER, o lucro cai, o interesse também, e o mercado vai se ajustando… Por outro lado, quanto mais motoristas UBER existirem, menor o lucro individual deste e aí passa a não compensar. Apenas a empresa continua ganhando sua parte pois recebe de todos. Enquanto os taxistas coibirem, menos motoristas UBER existirão e maior será seu lucro compensando travar a disputa com os taxista.

       

    1. E isso!

      Ganham acima da nossa ineficiência!

      Quem está errado?

      Mantemos ineficiência (permitindo aproveitadores dentro dos nossos negócios cotidianos) e “uberizamos” o país?

      Ou tomamos vergonha na cara e revisamos este tipo de atividades.

      Acho que o Uber está gritando que o país está nu!

      1. O mundo está nu, a Uber esta
        O mundo está nu, a Uber esta mostrando isso. A escala de serviço mundial que a Uber tem e nenhum local, de parte nenhuma do mundo, consegue ter esta transformando o mercado de trabalho no mundo. Ficar na mão dos donos de autonomias ou da Uber acabará, para quem trabalha, não sendo muito diferente.
        Em Paris, Berlim ou Adis Abeba a reção é mais violenta porque se intui a precarização do trabalho. A Uber é uma oportunidade sim para quem está sem trabalho, mas também é um laboratório de ensaios para as futuras relações de trabalho. A CLT não será abolida pelo governo, será pelas Ubers do mundo.

    2. Primeiramente, FORA TEMER

      O Uber deve pagar impostos, inclusive e principalmente o ISS. O faturaento do Uber é referente a um serviço prestado aos motoristas e aos passageiros, reunindo quem demanda o serviço de transporte com quem oferece esse serviço.

      Se esse serviço não é taxado há um problema de execução tributária porque não tem como o Uber fugir da sua caracterização como empresa prestadora de serviços.

      Já os impostos a serem recolhidos pelos motoristas é uma questão mais polêmica. Não tem como aceitar a alegação de que seja um serviço de carona compartilhada. É inequivocamente uma prestação de serviço e como tal deveria ser taxada. E a execução da taxação seria simples, pois deveria ser na fonte, ou seja, o próprio Uber rclher a taxa devida.

      Fica portanto uma questão legal. Que lei ampara essa cobrança? Os motoristas do Uber são autônomos, tem que abrir empresa? A legislação tem que se adaptar a essa nova modalidade de serviço. Se não faz é culpa dos nossos legisladores de merda, esse bando de ladrões que só pensam em encher os bolsos e são absolutamente incompetentes na atividade que deveriam fazer.

      A questão do Uber abre uma oportunidade para modernizar e agilizar o serviço de transporte público individual, com benefícios para os passageiros e os trabalhadores e coibindo a exploração dos atravessadores. Mas alguém acredita que vai acontecer isso em um país governado por uma camarilha de ladrões golpistas?

       

  3. Se pode transportar pessoas sem ser PROFISSIONAL
    Então vamos legalizar os curandeiros, médicos sem diploma, parteiras, ônibus piratas, camelôs, TUDO. Acabou o conceito de profissão, é vale tudo. Que “vença o melhor”, é meritocracia e ponto final.

    1. se pode transportar…

      O maior “cartório”, a maior mamata, quem mais perde com serviços melhores e mais dinamiocs como o UBER é o Poder Público brasileiro. Aquele que forma dificuldades para vender facilidades. Quem mais ganha com comércio de licenças  são as prefeituras. Só com o “Táxi Preto” eram R$ 60.000,00 para 5 mil carros (ou 500?) ou seja, só neste segmento, fora os impostos e taxas posteriores, a prefeitura levaria R$ 30.000.000,00 (Trinta milhões ou seriam 3 bilhões). Um Estado morto e parasitário, uma carcaça podre amarrada ao pescoço da sociedade. Isto é que realmente deve ser mudado? (Mudado!!! Não vendido, doado ou terceirizado)  

    2. Aqui em Porto Alegre os

      Aqui em Porto Alegre os motoristas de taxi podem ser muita coisa, mas o que eles menos são são motoristas profissionais.

      Em geral os taxistas são os motoristas mais desrespeitadores das regras de trânsito. Não é só pela tarifa que o Uber tem ganho espaço.

    3. Pra mim esse argumento não procede

      Primeiramente, Fora Temer.

      Dito isso vou analisar seu argumento, que li com atenção.

      Não dá para comparar o motorista de táxi com um médico. Existem várias profissõe que não são regulamentadas e qualquer um pode exercer, desde que tenha competência para tanto. Inclusive profissões com cursos superiores o que , convenhamos não é o caso do transporte público individual.

      A habilidade necessária para um motrista é definida pela carteira de motorista. Tendo a habilitação o motorista pode dirigir. Óbvio que um motorista habilitado para dirigir um carro de passeio não pode dirigir um ônibus ou um caminhão. É necessário que obtenha habilitação para esses vaículos, mas se vai dirigir um carro de passeio, levando ou não um passageiro, a CNH já define que ele tem habilidadepara tanto.

      Resta a questão da segurança e das taxas. Desde que o motorista seja registrado para que tenha que se responsabilizar pelos seus atos e que pague taxas justas e proporcionais, não vejo problema algum.

      Não procede também sua comparação com ônibus piratas e camelôs. Qualquer pessoa pode ser balconista de uma loja. A questão não é de profissionalização e sim de regulamentação e taxas de funcionamento. A proposta em questão é referente a regularizar uma atividade semelhante ao Uber, de certa forma modernizando o serviço de taxis. Acho que não se trata de prejudicar o profissional da áera, muito pelo contrário, seria um benefício para quem realmente trabalha pois deixaria de ser explorado por aproveitadores que apenas alugam as licenças e não trabalham.

    1. Relativo

      Há taxista aposentado fazendo hora nos postos, brincando de palavras cruzadas. Feriados, dias de chuva ou canseira, vão para casa, a descansar.

      Há motoristas de Uber engenheiros desempregados, tentando levar dinheiro para casa.

      Há taxista “dono de placa” que aluga para um trouxa que paga 7500 por mês.

      Está aqui em discussão que o Uber colocou ao nu a enorme ineficiência de nosso serviço de táxi.

      1. Ineficiência?

        Além de ineficiente,  totalmente arcaico!

        Os “7500 dinheiros” pagos é um esbulho! 

        Pense em uma frota com 200 taxis!

        No Rio de Janeiro vi carros com quatro motoristas! E o dono do carro mesmo não tocava no veículo há anos. Explorava predatoriamente a mão de obra de 3 utros condutores! Só não colova um quinto condutor pois a legislação não permite!

         

        1. Concordo

          Outro bom exemplo são essas barraquinhas de férias, de comidas, artesanatos e outros, em diversas cidades. De pai para filho se encostaram no direito de possuir a barraquinha ad-eternum. Também, ocorre em lojas dentro de mercados municipais.

          Está cheio de concessões estranhas e hereditárias, e até cartoriais, pois até com os cartórios acontece o mesmo.

  4. Como usuário me sinto bem

    Como usuário me sinto bem servido pelo Uber.  O atendimento e o valor cobrado justificam minha preferência. Trata-se de uma inovação que, a meu ver, veio para ficar. Tentar eliminar o serviço é como se, há algum tempo, os fabricantes de óculos fizessem campanha contra as lentes de contato.

  5. Mobilidade: A Legalização do

    Mobilidade: A Legalização do Uber Em Portugal

     

    Neste sentido, o parlamentar do Bloco, advogou a transparência e afirmou que a “omissão” permite a “desregulamentação”, algo que qualificou como “ inaceitável”.

    “Propomos que as licenças de táxi sejam devolvidas às autarquias e que estas lancem novos concursos sempre que uma empresa deixe de as usar”, rematou.

    Na sua intervenção, o deputado do Bloco sublinhou ainda que a nova atitude de fiscalização pode promover uma “maior segurança” dos passageiros, a “melhoria das condições de trabalho” em que os motoristas do setor exercem a sua atividade.

    “A inação que tem havido da parte das autoridades e que o PCP refere e bem na sua exposição de motivos não pode continuar a ser tolerada”, disse Heitor de Sousa, tendo acrescentado que “é possível ir um pouco mais longe na definição e regulamentação da atividade do setor do táxi para que também a modernidade e a transparência ganhem mais prevalência neste setor”.

    O deputado bloquista questionou ainda a o PCP, autor do protejo de lei, se este está “disponível” para um trabalho de “melhoria legislativa na regulamentação na atividade” e consequentemente na melhoria também da “qualidade e transparência” da prestação do serviço de táxi e das condições de trabalho dos profissionais que exercem a profissão.

  6. o Uber é um ótimo serviço

    e pelo menos tem servido para escancarar as falhas no nosso caro serviço de Táxi, bom momento para que este serviço seja reformado para benefício da população

  7. Os táxis Já ha algum tempo
    Os táxis Já ha algum tempo tem surgido polêmicas e conflitos sobre a entrada da empresa “Uber” como mais um serviço de táxi. Os motoristas de outras empresas têm protestado até violentamente contra essa empresa.A razão seria que os motoristas dessa enpresa prestam esse serviço de forma eventual. Não são profissionais experientes e isso lhes rouba consumidores. Como consumidor o que a chegada dessa empresa altera na “minha” vida? Para mim é  mais um serviço, uma opção. Afinal se antes so tinha acesso as empresas que existiam e agora tenho mais uma, em tese, eu poderia escolher pela empresa que me oferece, preço menor. A Uber, nas duas vezes que utilizei prestou serviço por preço menor além do carro ser mais confortável, limpo. Vale lembrar que até ha pouco tempo antes das empresas os taxistas apresentavam cartões para próximas “corridas” e nós sempre os víamos como trabalhadores autônomos e – com a chegada das empresas – nao sei se essa relação mudou. São funcionários? Têm direitos trabalhistas? As empresas são cooperativas? Ou eles são quase que “forçados” a entrar em uma delas por conta do serviço centralizados por elas? Serviço onde o consumidor liga e solicita um táxi. E a empresa busca o mais próximo, etc. Nao sei se nos cabe entrar nessa “briga” por uma ou outra empresa. Ruim, creio eu, é sair de sua casa e nao poder simplesmente estender a mão e um  táxi parar, seja durante o dia ou a noite. Seja porque o motorista lhe “analisa” – se tiver “cara de pobre”, ser negro/a  já é gol contra, afinal pode ser assaltante – , seja porque nao foi uma empresa que indicou, etc. Umas dificuldades que essa fase do capitalismo espalhou  tornando as pessoas mais selvagens e assustadas.  Disk Taxi, Tele Taxi, Easy Taxi, 99Taxi, Uber,  …Todas estimulando baixar  aplicativos – isso acho um pé no saco – para ter acesso a um serviço . (Quem nao tem celular se vira como então?)  Na verdade nao estamos escolhendo,  assim como não escolhemos as empresas de ônibus que “rodam” na cidade. Nunca o consumidor foi chamado para opinar de forma decisiva sobre como esses  serviços – táxis e ônibus –  poderiam ser prestados  e seus preços.  Enfim quem sabe isso possa surgir no processo de eleiçoes municipais – serviços de ônibus e táxis – nas abordagens sobre mobilidade urbana. Pensemos antes de votar para nao cairmos  ainda românticos apelos das bicicletas , ciclovias e deixarmos chegar a Câmara de Vereadores, como sempre, representantes das empresas de ônibus, dos “taxistas” que contribuem para interditar nossa participação. eduardo albuquerque recife/pe

  8. O Uber já ganhou, não tem

    O Uber já ganhou, não tem volta. O Napster mudou a indústria musical e hoje ninguém mais sabe de sua existência. A mesma coisa o Netflix fez com as videolocadoras. Ou os automóveis com as charretes e a eletricidade com a iluminação a gás.

  9. Urticária brava! Fim do esbulho!

     

    O que o Uber destroi é uma mentalidade rentista e patrimonialista. E deixa os capitalistas alérgicos ao risco com uma urticária brava!

    Vou repetir o comentário:

    Rentismo

    A maior crise no caso é o fim do alvará.

    Que devia ser pessoal, mas é alugado, transionado e compartilhado. Então o rentista, aquele que possui o alvará, não vai estar  atrrás do volante , mas malandramente, alugando algo que em tese não poderia ser  alugado. Depois quando não se necessita de alvara, caso do Uber,  libera-se dessa espoliação. aqueles que necessitam realmente de trabalho.

    Quanto à frota, apenas torna institucional  o comportamento rentista do detentor do alvará, sendo que no caso cria-se um pacote fechado :  permissão de uso do alvará + uso do carro, que verticaliza as condições de espoliação. do trabalhador ( o motorista). E os preços não são nada camaradas!

    O Uber subverte esta lógica patrimonialista. O preço do alvará implode, tal como foi feito com os preço de uma linha telefõnica após Collor.

    Quanto à empresa ser estadunidense, não significa nada, pois não há impedimento para que outros desenvolvedores de software disputem o mercado!

    Usei ( e ainda uso muito taxi ) pelo Brasil a fora e alhures. O que se vê em terras tupiniquins é um abuso! Desde o famoso “malho” que boa parte dos motoristas aplica com o uso de caminhos longos e tortuosos, passando pelos taximetros “turbinados” e  tudo isso como se o taxista estivesse fazendo um favor ao usuário do sistema,  ignorando qualquer norma de bom atendimento.

    Aqueles que torcem o nariz para as novas modalidades de economia cooperativa (no sentido estrito , não no clássico)  tentam de alguma forma  se agarrar à um passado condenado à extinção.

    1. Bom texto Paulo

      Embora, prometo, não é minha intenção defender taxista.

      Acho que o Uber, pela sua inteligencia e simplicidade, levantou uma lebre cartorial e patrimonialista em relação ao sistema convencional de táxis. Cabe às autoridades conseguir uma fórmula más eficiente e moderna, em beneficio de todos.

      Agradeço o seu comentário. Muito bom!

      1. Concordo !

        Porém as “otoridades” não tem intere$$e em formulas mais eficientes, salvo um ou outro ponto fora da reta!

        Quanto aos taxistas basta ver quem são as “lideranças” e o meio usado como protesto contra o aplicativo. Mas que as esperanças não se findem…

        Grato por fazer as contas!

  10. Quem é o presidente do sindicato dos taxistas???
    Parece que um tal de Natalino… quantos táxis o cara tem? Um monte de licenças. Algum taxista defende esse sr Natalino, dizendo que é mentira..que é calúnia? Não! Os taxistas confirmam que o cara tem uma porrada de licenças! Pq os taxistas colocam um sujeito desse como presidente do sindicato? Por que, com raras exceções, são um bando de malufistas, mal informados… por isso saíram batendo em motoristas do uber ..em passageiros… passaram uma má impressão para a população.. cadê o sindicato na época.. cadê o tal Natalino para orientar a classe? O Natalino que é vereador – não tenho certeza – devia estar pensando como ele iri se livrar dos seus carros, né ?

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