
Entre os temas quentes abordados no programa POLÍTICA NA VEIA [assista abaixo] desta terça-feira (29), está a proposta apresentada pelo governo brasileiro ao Conselho de Segurança da ONU para a resolução do conflito entre Israel e Hamas.
O jornalista Luis Nassif abriu as análises do programa reiterando a necessidade da ONU de agir diante da escalada do banho de sangue que já deixou mais de 4 mil vítimas fatais. “Se a ONU não fizer nada, será a falência final de todo o sistema de cooperação criado pelos Estados Unidos”.
A proposta do Brasil, que será votada nesta terça à noite, prevê a criação de dois Estados independentes. Na opinião de Nassif, a proposta “não vai passar, [porque] estamos em um período em que não há civilização”.
O cientista político Claudio Couto, que também integra o POLÍTICA NA VEIA, complementou o posicionamento do jornalista ao dizer que “Israel não dá a mínima para a ONU, o que é uma ironia, já que o Estado de Israel só existe por causa da ONU”.
Mesmo os partidos trabalhistas de Israel, segundo Couto, priorizam a expansão territorial e a colonização, como uma forma do próprio Estado de se constituir ao longo do tempo. Enquanto isso, os palestinos seguem sem um desfecho sobre a criação de um Estado independente. Ao contrário disso, experimentam décadas de opressão.
“É preciso olhar o que aconteceu ao longo de anos de história para entender o que acontece agora e o processo de Apartheid, limpeza étnica e ocupação territorial. Não é algo pontual, é uma reiteração de uma política de décadas do Estado de Israel”, disse Couto.
“É preciso dar nome às coisas: Gaza é um centro de concentração a céu aberto, isso é crime contra a humanidade. Não se pode justificar essa limpeza étnica pelo terrorismo do Hamas”, concluiu.
Proporções maiores
Caso o conflito tome proporções ainda maiores, como uma invasão israelense à Faixa de Gaza por via terrestre, para Couto, “as consequências já estão dadas, a carnificina, o número de mortes vai ser imenso, como nunca houve antes. E isso poderá prejudicar as tratativas que Israel vinha tentando estabelecer com países árabes. Com relação ao resto do mundo, podemos ter uma condenação agora, e depois volta o silêncio”, projetou.
O programa
O programa POLÍTICA NA VEIA é transmitido sempre às terças, ao vivo, no canal do GGN no Youtube, a partir das 11 horas. Participam do programa os jornalistas Luis Nassif (GGN) e Sergio Lírio (CartaCapital) e o cientista político Cláudio Couto (Fora da Política Não Há Salvação).
Confira a playlist com todos os episódios aqui.
Assista ao programa completo desta terça (17) pelo link abaixo:
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Estou comentando aqui pois não consegui logar na pagina certa.
Se você se interessa pelo hidrogênio como fonte de energia, deve ler esse artigo :
https://resistir.info/energia/h2_furfari_09out20.html
O Norte da ONU é o Conselho de Segurança, que é formado pelos escombros do que foram antigos países, que em tempos idos eram considerados países desenvolvidos e grandes potências. Logo, se potência eles já foram um dia e hoje são escombros, assim também deve ser considerado, como escombro, o atual Conselho de Segurança.
Conclusão óbvia: não é mais possível confiar.
Se não foram capaz de cuidar de si, do seu poder, das suas riquezas e do seu quintal patrimonial, como aceitar sugestões e levar a sério os conselhos de um escombro em escombros?
Os palestinos sofrem violência dos sionistas desde 1948 .
Tiveram suas terras ” griladas”, casas destruidas , sofreram violência
fisíca como estupros , assassinatos, mulheres tiveram ventres abertos ,
e corpos mutilados em desfiles , em Israel .Com total beneplácito dos EUA
Reino Unido , Rússia e demais .
Desde então o que era para ser a Palestina, restam apenas 10% .
Hoje , encurralados ,com armas apontadas para si , 24hs por dia,sem água,
comida, remédios .
Com seus filhos , mulheres , com armas em suas nucas,e ninguém, um sequer
que possa lhes salvar, aparece o Hamas!!!
– Ainda tem gente achando que é Terror!!!
O ataque não foi perpetrado por terroristas bárbaros, mas por terroristas civilizados, né, Sr. Netanyahu? O que você diz, Sr. Biden? Ok?