TV GGN: Os caminhos para o impeachment de Bolsonaro

E mais: a saída financeira dos estados; confira o comentário do jornalista Luis Nassif a respeito dos principais fatos do dia

Luis Nassif

11 Comentários

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  1. O Nassif fica todo enrolado com os comentários “filiais” da Mariana, por dois motivos, primeiro que ele fica achando que o GGN é serviço público e que não deve trabalhar (ou mostrar que trabalha) com a família e o segundo é que a juventude da Mariana desconcerta um pouco a sisudez do pai.
    Trabalhar com filhos e principalmente com filhas bem humoradas é uma dádiva.

  2. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos. Nenhuma citação a Deus nas suas palavras, mas dezenas de palavrões. Desculpem copiar aqui, mas são as palavras do presidente da república apenas no intervalo de uma reunião. Cristão como é, sabe que o que a boca fala, o coração (e a mente) estão cheios:
    5 merda – 7 bosta – 8 porra – 2 foder – 4 putaria – 2 puta que o pariu – 2 filho da puta – 1 cacete

    Bolsonaro depois de falar de armar seu povo, precisa ver a data da reunião e analisar, a quantas vezes foi em manifestações para inflamar o seu povo contra as instituições, o povo, o país e o Deus do não matarás.

  3. O tenebroso vídeo da reunião miliciana de boteco demonstra fortemente, juntamente com outras evidências E FATOS, o ponto das ameaças (concretizadas) de interferência na PF E os motivos para tanto: familia e amigos.
    Sem mencionar os demais horrores não ligados ao processo, mas a um grave desgoverno.

    1. Sem mencionar diversas outras passagens (ex: “tenho a PF que não me dá informações”), o momento mais contundente de ameaça de interferência se dá aos 37′ 27″ (ou aos 2′:03″ do módulo 4/10) quando diz:
      “VOU INTERFERIR!”
      E de pronto olha diretamente para Moro, à esquerda do vice Mourão, ao seu lado.

      O (des)presidente que já disse, a “la Luis XIV”: “a Constituição sou eu”, gastou um longo tempo na tenebrosa reunião de gangue de esquina, falando de si próprio (e dos familiares E AMIGOS, que não são problema nem da PF nem do GSI), de seus poderes e das suas exigências de obediência e fidelidade.
      De ESTADO ou da PANDEMIA que mata milhares no país…”zero”!
      Aliás, “zero” é uma palavra bastante usada por sua Exma.Nulidade…

    2. Falou sim em Deus, pátria e família, como se o Estado de que se pensa ter se apossado não seja laico. Confira lá!
      Reunião de gangsteres planejando a guerra contra a facção rival. O que é pior, os que falaram ou os que aquiesceram ficando calados?

  4. Caríssimo Nassif… Como pai tenho a certeza que você quer o melhor para a Mariana. Então deixa a menina tentar desenvolver sua carreira longe do pai. A tensão que fica no ar sempre que ela entra é insuportável. Não consigo (e olha que te admiro muito… pra mim o melhor jornalista em atividade hoje no Brasil…) ver mais do que 5 minutos. Conselho de quem gosta muito de você…

  5. O conflito ideológico brasileiro jamais inseriu o pensamento popular ou seja do povo. Milhares morrem a séculos e não existe a presença dese povo nas decisões mais importantes. Este vídeo deixa tudo mais claro.Somos isto. Um país de poucos infelizmente.

  6. discordo ..BOZO fala sim que quer interferir na PF ..OLHA pra MORO como se referindo diretamente a ele qdo fala em remover chefas e até ministros.
    Ali não se busca a prova cabal, mas elementos que corroboram atos e ações anteriores e posteriores àquela reunião do BANDO do Planalto.

  7. CONCLUSÕES DO VÍDEO-TRAQUE

    – A torpe trupe bolsonarista produziu uma eficiente peça de propaganda extremista. Lembrando que esse já era um dos objetivos. A gravação da reunião se destinava exatamente a divulgar trechos do encontro. Então, quem julga que viu o bolsonarismo em seu bastidor nu e cru, se engana. Seriam feitas edições, obviamente, mas a divulgação praticamente integral foi como exibir o produto com extras e making of. Não à toa, a claque foi ao delírio.

    – O Judiciário segue tão politizado que, mesmo quando tenta seguir a Constituição, não consegue distinguir seus atos entre decisões jurídicas com peso político e decisões políticas com peso jurídico. A confusão que mina a credibilidade da instituição que deveria ser cega é mais um igrediente a reforçar o caldo bolsonarista, dando legitimidade ao inconformismo de quem julga que há um complô contra seu líder legitimamente eleito. Enquanto o judiciário não se der conta de que a herança lavajatista é uma das causadoras da atual crise institucional, a corrosão prosseguirá, dando novas brechas e álibis para rupturas.

    – Moro demonstra mais uma vez que quando o assunto é prova ele prefere trabalhar a opinião pública. Desta vez, porém, não conta com o pensamento único da classe média, referendado pela grande imprensa. A narrativa de parte da elite e da classe média metropolitana encontra dissonânia importante nas redes, duelo que é observado com desconfiança das camadas progressistas, que têm em Bolsonaro e Moro antagonistas equivalentes.

    – Ainda assim, o vídeo é mais uma peça que se soma ao caldo de impropriedades bolsonarista. Mas se o caldo chegará à sopa do impedimento, dependerá das circunstâncias da crise econômica, em especial, de como o capital financeiro (e o que resta do produtivo) e trabalhadores (aqui no novo contexto de informais, precarizados e pequenos empreendedores) vão conseguir acomodar seus interesses sob um desgoverno que, de tão irracional, cria uma catarse política no meio de uma das maiores crises sanitárias do mundo moderno.

    Por bizarro que seja, Bolsonaro vai dando contornos épicos a uma história onde a desgraça já é presente e passa a moldar um horizonte incerto apenas na medida da catástrofe.

  8. CONVOCAÇÃO AO BRASIL DO MOVIMENTO NACIONAL PELA JUSTIÇA SOCIAL

    Os brasileiros estão dando ao mundo um exemplo singular de paciência extremada . Há um ano nos submetemos a um governo que é combinação de aloprados, arrogantes e corruptos. O presidente da República está associado a milícias e assassinos de aluguel. Seu ministério, na prática dirigido por um ministro escrachado,  Paulo Guedes, e por militares despreparados para o exercício de cargos civis, conspiram abertamente para sacralizar o neoliberalismo no Brasil. O Congresso está uma balbúrdia enquanto o Judiciário parece um bando de baratas tontas voltado exclusivamente para os interesses próprios, em geral contra o povo.
    Diante desse quadro de confusão cívica e de potencial caos, o povo nada tem feito, exceto alimentar, pela inércia, as brasas que estão sob as cinzas do caos. É inacreditável que o Governo pague milhões de reais por remédios de fetiche contra o coronavírus, e o povo não reaja. Como não reagiu de forma significativa à escalada de preços da energia elétrica e da carne, da inflação em geral, e das reformas trabalhista previdenciária, que atingiram direitos básicos que tornaram o povo ainda mais vulneráveis ao quadro atual de pandemia.
    Chegou a hora de as classes médias e os pobres tomarem todos os recursos possíveis de comunicação, do panelaço à internet, defender seus direitos e defenestrar a quadrilha que ocupa o poder. Com movimento sociais, centrais sindicais e sindicatos independentes autênticos, e com partidos efetivamente comprometidos com o povo. A qualquer hora em qualquer lugar. Todos convergindo para a rua, em algum momento. Quanto mais cedo agirmos mais breve nos livramos dessa corja de entreguistas e traidores do povo que estão alimentando o poder da pandemia de coronavírus com suas iniciativas assassinas.
    Em nome do Movimento Nacional pela Justiça Social, assine a petição que circula na rede.
    Comissão Executiva Nacional
    Rio, 25 de maio de 2020

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