The Intercept é ameaçado pela Record de Edir Macedo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O pastor evangélico bilionário Edir Macedo é projetado em uma tela exibida do lado de fora de uma réplica do Templo de Salomão durante sua cerimônia de inauguração em São Paulo, Brasil, em 31 de julho de 2014. (Photo: Paulo Fridman/Bloomberg/Getty Images)

Billionaire Edir Macedo, owner and chairman of Rede Record de Televisao Angola Lda, is projected on a screen displayed outside a replica of Solomon's Temple during its inauguration ceremony in Sao Paulo, Brazil, on Thursday, July 31, 2014. Billionaire Edir Macedo's temple spans two city blocks and cost 680 million reais ($300 million) to erect. Macedo's net worth has grown to $1.5 billion since he bought the Record TV network in 1989 with a $45 million interest-free loan from the Universal Church of the Kingdom of God, which he founded, according to the Bloomberg Billionaires Index. Photographer: Paulo Fridman/Bloomberg via Getty Images

do The Intercept

No novo Brasil do Bolsonaro, o império midiático do bilionário Edir Macedo é usado para investigar e tentar intimidar jornalistas – inclusive The Intercept

por Glenn Greenwald

A PROVÁVEL ASCENSÃO ao poder do extremista de direita Jair Bolsonaro já está gerando um clima no qual jornalistas que criticam a ele, ou ao seu movimento, – incluindo jornalistas que reportam para o Intercept – estão sendo expostos a uma campanha agressiva de investigações pessoais, tentativas de intimidações e escrutínios perniciosas de membros de nossas famílias.

Esses ataques estão sendo orquestrados pelos meios de comunicação de propriedade do pastor evangélico bilionário e afogado em escândalos, Edir Macedo, que agora é um defensor explícito de Bolsonaro. O vasto império de mídia de Macedo – que inclui a segunda maior emissora de TV do país (Record), portais online (R7) e outras agências de notícias – está sendo usado para punir e retaliar jornalistas pelo crime de denunciar criticamente Jair Bolsonaro, seu movimento e as empresas de Macedo.

No sábado passado, o Intercept publicou uma denúncia sobre como jornalistas dentro do R7, um enorme portal on-line de propriedade de Macedo, são “reféns” de sua agenda, impedidos de publicar matérias negativas sobre Bolsonaro e completamente forçados a sacrificar sua integridade jornalística a serviço da agenda política extremista de Macedo. O artigo, escrito por Leandro Demori para o Intercept, baseado em relatos de jornalistas anônimos desesperados do R7, viralizou, tornando-se rapidamente um dos nossos artigos mais lidos esse ano. Na quinta-feira, após a reportagem, a chefe de redação de longa data do principal programa de notícias da TV Record, Luciana Barcellos, pediu demissão.

Ao longo de 2017 e 2018, o Intercept publicou algumas das reportagens críticas ao movimento Bolsonaro mais agressivas e mais lidas do país. O Intercept vem reportando criticamente sobre Bolsonaro há muito tempo. Em 2014, publicamos um artigo chamando-o de o “político eleito mais misógino e odioso do mundo democrático”. No final do ano passado, Bolsonaro, no Twitter, usou um epíteto para LGBTs para me atacar como uma bicha depois que eu o descrevi como um fascista.

Desde a publicação, por nós, da reportagem de sábado sobre o R7, os agentes de estimação do Macedo – aqueles que já foram um dia jornalistas, mas agora foram metamorfoseados à força em guerreiros pró-Bolsonaro – foram mobilizados para investigar não apenas os jornalistas do Intercept, mas também as famílias daqueles que fornecem ao Intercept o seu jornalismo. Em poucas horas, eles foram atrás da vida pessoal dos pais de Demori em uma pequena cidade do interior de Santa Catarina, alegando coisas que não têm qualquer relação com ele e com sua carreira, e que remontam a 1992, quando ele tinha apenas 11 anos de idade. Eles cavaram seu passado para encontrar fotografias dele aos 20 e poucos anos.

Eles enviaram e-mails ao Intercept com uma série de acusações implícitas, insinuações de escândalos fabricados e afirmações equivocadas sobre as finanças do meu marido – no e-mail que nos enviaram, eles usaram informações públicas sobre seu patrimônio e seus gastos eleitorais de modo a levantar dúvidas, ignorando outras informações igualmente públicas que poderiam ter sido acessadas nos mesmo lugares e que desmontavam sua versão maliciosa.

Menos de dois dias após a publicação de nossa denúncia sobre o uso de jornalistas do R7 para fazer propaganda pró-Bolsonaro, o portal publicou um ataque imprudente e cheio de falsidades sobre os jornalistas envolvidos nas reportagens publicadas pelo Intercept, bem como sobre mim e meu marido. Alegou, falsamente, que:

  • Eu sou o “dono” do site (não sou e nunca tive nenhuma participação societária e nem ninguém da minha família tem; aliás, eu nem sequer sou o editor do site);
  • Somos um veículo estrangeiro que existe para interferir na política brasileira, atacando Bolsonaro e promovendo os interesses do partido do meu marido, o PSOL (os artigos sobre o Brasil publicados no Intercept são apurados e escritos principalmente por jornalistas brasileiros, que também publicaram numerosos artigos criticando todos os partidos de esquerda – incluindo o de meu marido, que foi alvo de uma crítica mordaz em 2016, de minha autoria);
  • E não incluiu nenhum comentário do Intercept, que enviou uma longa resposta às perguntas na noite anterior à publicação do artigo (dois de seus comentários foram adicionados horas após a publicação).

A fragilidade desses ataques fez com que o tiro saísse pela culatra. Ainda que o artigo tenha sido compartilhado em massa pelos apoiadores do Bolsonaro, a recepção foi largamente negativa, com internautas destacando as afirmações falsas, as acusações incoerentes e a tentativa pueril de atirar lama com esperança de que algo emplacasse.

AGORA, PORÉM, OS esforços do império midiático do Bispo Macedo estão cada vez mais sérios, mais intimidadores e mais sinistros. Eles notificaram o Intercept sobre sua intenção de publicar o que eles consideram uma denúncia de grande importância sobre nós, a ser exibida num dos programas de mais audiência da grade da emissora, o Domingo Espetacular, uma espécie de genérico do Fantástico, da Rede Globo. Nessas notificações enviadas, ficou claro que recursos significativos foram empregados para investigar não só o passado dos jornalistas do Intercept, mas também de suas famílias.

Para substanciar a acusação absurda de que Demori é membro do mesmo partido que meu marido, o PSOL, os agentes do Bispo Macedo desenterraram uma foto de mais de 10 anos em que Demori posa com a Luciana Genro, quadro importante do partido. A foto foi tirada após uma entrevista que Genro concedeu a ele, algo que repórteres devem fazer por definição (eu, por exemplo, tirei fotos com todos os candidatos que entrevistei esse ano, bem como os ex-presidentes que entrevistei em 2016).

 

Editor-executivo do TIB, Leandro Demori, com Luciana Genro do PSOL, em 2008, após uma entrevista. (foto fornecida por Record)

Ironicamente, no mesmo ano, Demori entrevistou Onyx Lorenzoni, figurão conservador e um dos braços direitos de Bolsonaro, agora cotado para assumir um ministério num eventual governo do PSL. Após a entrevista, Demori e Lorenzoni tiraram uma foto juntos, o que, de acordo com a lógica utilizada pela Record, significa que Demori não passa de um bolsonarista de extrema-direita.

O motivo da Record de vingança retaliatória é óbvia também pelo seu bizarro e súbito interesse nas finanças do meu marido, apenas um membro da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, oito dias antes de uma eleição nacional em segundo turno em que ele não é candidato. Esta decisão de investigá-lo agora é particularmente reveladora dada aparente falta de interesse da Record em um grande escândalo implicando a campanha de Bolsonaro que atraiu a atenção internacional: alegações de que Bolsonaro se beneficiou de dinheiro corporativo ilegal gasto em uma campanha massiva de divulgação de notícias falsas via WhatsApp: uma história que o R7 enterrou.

Em contraste com o que a mídia internacional reportou de forma incisiva, o R7 e, ao que parece agora também a Record, mal estão tentando esconder o fato de que não estão fazendo jornalismo, mas sim uma missão de vingança por nossa reportagem crítica sobre Bolsonaro e seu apoiador bilionário. Como eles agora investigam o passado das famílias de jornalistas do Intercept, a primeira página do portal R7 no dia da reportagem da Folha de S. Paulo não mencionou este escândalo enorme do Bolsonaro:

Quando o R7 entrou em contato com o Intercept pela primeira vez solicitando comentários, foi enviada uma longa resposta às suas perguntas. Porém, quando vimos que eles publicaram um artigo recheado de falsidades – e que não incluía nem as respostas ou comentários que enviamos na sua versão original –, os editores do Intercept chegaram à única conclusão possível: o que eles estavam fazendo não era de forma alguma jornalismo, mas sim uma campanha de intimidação como punição pelas reportagens críticas a Bolsonaro e ao Bispo Macedo.

Como resultado, quando o programa de TV da Record solicitou uma entrevista para explorar questões muito mais abrangentes sobre tudo isso, a editora-chefe do Intercept, Betsy Reed, se recusou a fornecer mais respostas, explicando para Diego Costa, da Record:

Eu recebi sua solicitação para uma entrevista. Entretanto, ao invés de falar com vocês, nós forneceremos apenas essa declaração, já que o artigo cheio de erros publicado no portal R7 demonstrou claramente que vocês não são jornalistas e sim operadores partidários da extrema-direita, amarrados à agenda extremista de seu dono. Na resposta que Leandro Demori preparou para o Intercept, a qual vocês inescrupulosamente não incluíram no artigo publicado pelo R7 na segunda-feira, nós afirmamos que a matéria que vocês estão planejando é obviamente um tática mesquinha de retaliação contra a reportagem viral que publicamos recentemente, na qual documentamos as pressões exercidas por Edir Macedo sobre seus funcionários para que produzam propaganda pró-Bolsonaro de acordo com suas preferências políticas.

Betsy Reed, Editora-Chefe

Ao que tudo indica, incluindo aí novos e-mails repetindo as mesmas perguntas e acrescentando novas, a organização do Bispo Macedo continua em sua investigação sobre o Intercept, os jornalistas que ali trabalham, e suas famílias, e pretende veicular para milhões de pessoas essas acusações falsas e difamatórias em seu programa de domingo à noite.

Não espanta que com os novos tempos de um regime Bolsonaro que se aproxima, os métodos do jornalismo da Rede Record se assemelhem cada vez mais às intimidações da Igreja Universal de Edir Macedo. Em 2007, a repórter da Folha de S. Paulo, Elvira Lobato, precisou responder a 111 processos em várias cidades do Brasil, movidos por fiéis e pastores da Igreja Universal, porque publicou uma matéria mostrando como Edir Macedo tinha construído seu império. A estratégia de usar ovelhas para processar a jornalista foi tão maldosamente pensada que, num mesmo dia, Elvira chegou a ter audiências no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso e no Piauí, na mesma hora.

Num domingo à noite, a emissora expôs o rosto de Elvira em rede nacional no mesmo programa Domingo Espetacular que pretende usar para nos atacar.”Eles incitavam as pessoas a entrar com ações contra mim. E comecei a entrar em pânico. Eu dizia: ‘Eu vou ser apedrejada na rua! Porque nós estamos falando de fiéis que vão achar assim: ‘Aquela mulher é um demônio! O que ela fez contra a minha fé? Porque é que ela humilhou a minha fé?’”.

NO FIM DE SETEMBRO, Macedo confirmou em público o que muitos já suspeitavam: ele apoiaria a candidatura de Bolsonaro à presidência (ele originalmente pareceu apoiar Alckmin, mas abandonou o barco após o fracasso total dessa candidatura). Desde sua declaração pública de apoio a Bolsonaro, os órgãos de imprensa do Bispo Macedo mal disfarçam sua nova função de produção de propaganda pró Bolsonaro.

Nos dias logo antes do primeiro turno das eleições, em 7 de outubro, Bolsonaro anunciou que não participaria do debate da TV Globo – tradicionalmente o momento mais importante dos ciclos eleitorais – alegando estar ainda cuidando dos ferimentos decorrentes do atentado à faca que sofreu. A Record anunciou, entretanto, que exibiria, simultaneamente ao debate da Globo, uma entrevista “exclusiva” com Bolsonaro, com perguntas tão chapa-branca e favoráveis a ele que surpreende que o entrevistador não as tenha feito de joelhos. O TSE assistiu a tudo passivamente.

Foi nesse contexto que o R7 e outros jornalistas da máquina do Bispo Macedo começaram a lamentar, sob proteção do anonimato, que foram transformados de jornalistas a reféns disseminadores de propaganda em favor de um candidato visto crivelmente por amplos setores como fascista. Foi nesse contexto que o Intercept pôde publicar uma reportagem sobre o funcionamento interno do R7 e as fortes pressões às quais seus jornalistas estão submetidos, sendo forçados a distorcer a verdade e produzir propaganda pró-Bolsonaro e antipetista.

Uma coisa é o bispo Macedo usar sua fortuna e seu império de mídia para eleger um extremista. É outra coisa completamente diferente que ele explore e abuse de seus veículos de mídia – sua TV é uma concessão pública – para intimidar, investigar e ameaçar jornalistas pelo crime de publicar reportagens críticas sobre ele e Bolsonaro. Isso representa uma ameaça séria à liberdade de imprensa: é virtualmente impossível praticar jornalismo sobre Bolsonaro se sabe-se que a imensa fortuna e os veículos midiáticos do bispo Macedo serão usados para caluniar e intimidar não somente os jornalistas responsáveis, mas também suas famílias.

Macedo e sua máquina podem gastar quanto dinheiro quiserem, empregar o quanto quiserem seus megafones para mentir, distorcer e difamar. Isso vai ocorrer, ao menos segundo dizem planejar fazer, na noite de domingo. O Intercept vai manter seu compromisso inabalável com o jornalismo independente e destemido, que certamente inclui, agora mais do que nunca, o escrutínio agressivo e crítico de Jair Bolsonaro e do bispo bilionário que pretende elegê-lo.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

19 Comentários

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  1. Mas não juraram de pés juntos
    Mas não juraram de pés juntos para o mp que a emissora não tinha ligação com a turma da igreja?

    Não seria o caso de retomar aquela ação???

    Além da pepa de 5 bi, essa foi outra “contribuição” do homem do baú……

    1. Pelo que me parece, o

      Pelo que me parece, o problema reside aí:

      se houver efetiva investigação sobre as  fake news do “bolso”, não chegarão apenas ao dono da “phavan”, não, mas, muito provavelmente, chegarão ao empresário religioso, fariseu, ( termo aqui tomado pelo mesmo sentido que lhe atribuiu Jesus Cristo quando se referia à eles nas Sagradas Escrituras) Edir Macedo, ou seja, se houver uma investigação, descobrirão que o dinheiro dos dízimos está financiando tambérm a política…….

      não se esuqeçam também que o “projeto” de vida do Edir Macedo é ser eleito Presidente do Brasil( por qualquer forma ou sistema eleitoral: eleiçao direta, indireta, aclamação, escolha militar……

       

  2. sobre Bolsonaro…

    o que a Record parece querer mesmo é o sigilo da Inquisição

     

    agora pense bem no que te espera, brasileiro, se o Estado for retirado para dar lugar a uma igreja

      1. Genuflexo ele não

        Genuflexo ele não está.

        Talvez em silencio obsequioso.

        O PHA comporta-se como um bagre ensaboado.

        As vezes dá uma no cravo, outras na ferradura.

        Depende, né?

        Existem muitos iguais a ele. Na globo, na folha,
        no estadão contam-se com calculadoras ou ábaco.

        1. valeu, grato pela resposta…

          infelizmente ainda depende sim, este lance de uma no cravo e outra na ferradura. O certo seria todas no patrão

          uma pena, sendo mais sincero e acrescentando que já notei em muitos da área e até mesmo na maioria das nossas insttituições, enfim, se há algo do qual ninguém pode se dizer livre após a retirada dos milicos? preservando alguns empresários? se há algo, só pode ser a narcótica ilusão de independência………………………………….

          tem alguém (5) acima de todos neste país cujas raízes estão lá no loteamento em capitanias heriditárias

           

          mas vamos em frente, cada vez mais decadentes em liberdade, mas na paz, acreditando e dando valor às novidades que não trazem nada de novo, só agonia

           

          valeu mesmo, grande abraço

           

           

  3. Já foi objeto de seleção às

    Já foi objeto de seleção às avessas o jornalismo brasileiro nos últimos anos, com ênfase em uma grande onda de demissões e perseguições por volta de 2013. Essa seleção expeliu os melhores jornalistas das grandes empresas, que passaram a priorizar o trabalho de quem segue de modo  cego e impessoal o pensamento político dos donos dos veículos. Vem daí o fenômeno do crescimento dos blogs independentes no país. 

    Com o advento do regiime militar-teocrático-empresarial, mesmo os jornalistas que mais concessões fazem a seu dever profissonal correm o risco de serem expelidos. Pela amostra que os discípulos do obscurantismo estão dando, pode-se esperar que sobrevenha a contratação e a ascensão de quem difama, de quem xinga com todas as forças da calúnia, de quem conclama à crença nos maiores absurdos subitamente tornados verdadeiros, de quem trabalha para que o ódio dos descerebrados do país. Eles serão o biombo dos negócios com gente tipo Edir Macedo. O Brasil será mesmo um imenso reino do obscurantismo, com uma sociedade doente de ódio de si mesma.

  4. faça o teste
    Escolha um vídeo em que Bolsonaro fala das horrorosas idéias dele

    ..deixe o vídeo acabar e o YouTube, automaticamente, irá montar uma lista pra você ..caso vc não interrompa a exibição, a lista seguirá com o YouTube escolhendo os vídeos seguintes pra você

    Perceba que a lista será feita com vídeos que falam mal do Haddad/ Manuela

    Os algoritmos do YouTube estão no golpe

  5. #

    Se o megalomaníaco religioso resolver convocar seu exército de zumbis seguidores de sua igreja e agora também os seguidores de Bolsonazi, para “combater” jornalistas, as coisas ficarão periclitantes.

    Faz até um agnóstico gritar: pelamordedeus!

    O fascismo vai se instalar nesta república de bananas sob o manto da religiosidade?

     

  6. ..até nisso esse golpe repete
    ..até nisso esse golpe repete o de 64: empresas e empresários dando apoio, inclusive emprestando carros para a representação a oposicionistas….ou vcs acham que o Havan não participará da repressão contra os oposicionistas do golpe militar bolsonarista…..
    É tudo tão parecido: JK e Lula afastados do cenário político e dando lugar a Bozo e Castelo Branco …naquela época era golpe clássico e hoje como no Egito a ditadura é “votada” e começa com uma tal Primavera….

  7. Nova Ordem

    Greenwald prepare-se por que o circo dos horrores está só começando .

    Cuidado por onde anda, a milícia age em grupos…

    Teremos aqui uma mistura de Taleban com Pinochet, tudo devidamente perfumado e cheiroso para que a nova ordem sacie a sede de vingança .  E possa manter as crianças na sala !

    Seria esta a nova ordem  buscada pela Lava-Jato , a que o procurador Carlos Fernando  se referia algum tempo atrás ?

     

  8. Quando insistem em que Haddad

    Quando insistem em que Haddad deveria fazer mea culpa pelos erros do PT, um dos arrependimentos deveria ser o de terem acreditado demais em Edir Macedo, ao ponto de fazerem acordos para dar a Crivella um dos ministérios, pra depois ele e Edir terem ficado ao lado de Aécio, corroborando o impeachemt de Dilma.

    Faz décadas eu acompanho o crescimento desse falso cristão e verdadeiro ladrão de incautos, que são os fiéis arrebanhados sob muitas ilusões de um dia se tornarem ricos, com a tal Teologia da Prosperidade, que não passa de um mote para enganar e ludibriar as mentes frágeis, e pobres de seus seguidores. 

    Os blogues de esquerda estão a todo vapor contra Bolsonaro, mas somente aqui eu leio e acompanho o óbvio: de que Edir Macedo está por trás da maior parte dessa sacanagem política porque ele não passa de um sacana, pior do que Bolsonaro mil vezes.

    Um evangélico, que li sua biografia como sendo pastor, educador, Filósfo e Teólogo, porque são muitos os intelectuais pastores que não fazem parte dessa cambada de gente falsa, por seguirem as reais e históricas teorias de Lutero, está no Youtube tentando advertir os incautos, seguidores de Edir Macedo, que, pra ele, tem sido um dos maiores cabos eleitorais de Bolsonaro. Ele diz que aquelas viagens que Bolsonaro diz ter feito Brasil afora, foram todas no sentido do candidato ser apresentado em todas as igrejas do Braasil, e que não são poucas, para dar pulso a Edir e outros como Malafaia para influenciar os votos dos fiéis. 

    Esse cara não é brincadeira de criança. Ele e sua corja são capazes de tudo e mito mais. Pode ser até que essas violências vistas contra padres e as igrejas católicas estejam partindo de Edir Macedo. As cruzes suásticas podem até serem desenhadas por quem seja nazista, mas pode não ter nada a ver. Ou seja, seria a fórmula de Edir e os seus capangas agirem para não serem identificados. Penso isso depois de um dia ter ouvido desse canalha que seus perseguidores eram a Globo e a Igreja Católica. Na verdade, a IC não faz nem um milésimo do que eles fazem contra ela. O que pretende é diminuir ao máximo o núero de fiéis da IC para ele se sentir como sempre pretendeu: o imperador do cristianismo no Brasil.

     

  9. Moisés não colocou os pés na

    Moisés não colocou os pés na terra prometida.

    Aquiles não conseguiu penetrar em Tróia.

    Napoleão não submeteu a Rússia.

    O 3° Reich de Hitler não durou mil anos.

    Bolsonaro não será presidente do Brasil.

    Edir Macedo não conseguirá o que mais deseja.

    Os homens sobem e caem… os impérios deles também sobem e caem. O destino que os líderes arrogantes consideram manifesto é como a areia que escorre entre os dedos deles.

     

     

    1. claro que não  ..tudo

      claro que não  ..tudo depende  ..evidente que os homens são mortais, mas para por aí

      se vc pudesse perguntar a todos que MORRERAM durante o exercício das tiranias que vc citou, TODOS OS FALECIDOS dirão que o poder daqueles insanos durou pra sempre

      Aqui me pergunto até quando esta NOITE irá durar dessa vez ?

      Doutra feita não acredito em purgação, prova ou aprendizado pra sociedade  ..mesmo pq a história nos ensina que aqui em BANANIA os ingratos, IGNORANTES, brutos, mansos e parvos sempre foram maioria na nossa população

      agora, se isso servir pra que os contemporâneos entendam duma vez que o PIOR PODER que existe entre nós (desde sempre) é o JUDICIÀRIO  ..e que este se acompanhado dos poderes públicos armados (e abusivos) é um pergido vital a qq democracia  ..sem duvida que teremos dado um gigantesco passo na direção dum futuro melhor pra este país

      temo mesmo que esta noite será LOOOONGA pra maioria de nós

       

  10. Recado ao povo:

    Se ficarem quietinhos e aceitarem a consumação do golpe com o glorioso “coiso” e seu séquito religioso/midiático/judicial/militar/empresarial, todos terão pão, novelinhas, futebol, emprego informal ou intermitente.  Chibatadas, torturas e balas, somente para quem andar fora da linha e ousar contestar a sucursal do império. E lembrem-se: “Ele” governará para a maioria, minorias é segunda classe.

  11. Tempos de Tribulação

    Nassif: eu se fosse o Lúcifer do Bras mandava as hordas dos Anjos daBala reduzir a cinzas esses tais noticiosos que ousam dasafiar o poder vangélico-eleitoral e manifestarem contrariedade ao seu candidato.

    De quedra, autorizaria o Boca deProfeta, aquele agente do Carcamano da Moóca para assuntos celestes, em jogar uma praga no dasArabias e em NoveDedos, exilando-os do Jardim do Paraíso. Ficarão num dos campos de concentração de Goias, agora que o Estado ficou sob as asas da SS tupiniquim. E com risco dos crematórios…

    Os BloqueirosSujos que se guardem. Vão entrar nos rol dos negros, ciganos, operários, gays, socialistas e qualquer que não seja do bando PSDB/DEM/PPS/(P)MDB/PSL/PTB+Detritos_de_MareBaixa.

     Porque vai ser inaugurada a Era do cheiro de enxofre e do ranger de dentes.

     

    PS.: tão dizendo, nesse contexto, que tem um blogue que mudará o nome para “ConversaFiada”

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