A dura vida de um juiz garantista

As ingênuas lideranças petistas achavam que a entrada de um juiz linha-dura ajudaria a alavancar a Zelotes, como contraponto midiático à Lava Jato. Em vez de uma Lava Jato, passaram a enfrentar duas

Tradicionalmente, o Judiciário sempre foi visto como um poder garantidor dos direitos individuais, amenizando o instinto naturalmente acusador do Ministério Público.

O garantismo pode servir de biombo para concessões obscuras. Rocha Matos, Paulo Maluf, Luiz Estevão e outros são réus de processos que caminham para a prescrição.

Por outro lado, é a âncora civilizatória que impede o eventual abuso persecutório de procuradores ou a criminalização de movimentos sociais.

Hoje em dia, o juiz garantista é um personagem vilipendiado, atacado por todos os lados.

Em recente disputa por vaga no STJ (Superior Tribunal de Justiça) houve a divulgação de dossiês de baixo nível contra candidatos, através do repórter Juliano Basile, do Valor. Para queimar um candidato, bastava espalhar (pela ordem) a) que era amigo de Dirceu; b) que era o preferido de Renan. c) que deu sentença branda contra movimentos populares.

A sanha contra os garantistas é generalizada. A maneira de se contrapor aos abusos contra os “nossos” é exigir os mesmos abusos contra os “outros”. É o que promove esse clamor de rebater a prisão da cunhada do tesoureiro do PT com a prisão da esposa de Eduardo Cunha.
Tome-se o caso do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, primeiro titular do caso Zelotes.

Tempos atrás, foi alvo de pesadas críticas de procuradores, por ter mandado soltar 32 integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) depois das manifestações nas Câmara dos Deputados.

Também suspendeu uma ação contra o BRB, pelo fato da Tesouraria ter descontado um cheque de R$ 2,23 milhões do Banco do Brasil, emitido pela Agrícola Xingu S.A., em nome de Nenê Constantino – atendendo a um pedido do governador do Distrito Federal. O juiz considerou que, como o cheque tinha fundos, não houve prejuízo algum. E que foi de bom tamanho a multa aplicada pelo  Banco Central devido à demora do BRB em comunicar a operação.

Teve seus momentos de Sérgio Moro, autorizando a procuradora do Ministério Público Federal Anna Carolina Resende de Azevedo Maia a invadir a sede da OAB-DF e apreender documentos.
Mas  não autorizou a quebra do sigilo telefônico do ex-Ministro Antonio Palocci, no caso do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Considerou não haver “indício de participação do ex-ministro na violação do sigilo bancário do caseiro”. Se teve ou não, são outros quinhentos. O importante é saber se, no inquérito, havia provas.

Na Operação Zelotes, Ricardo negou os pedidos de prisão temporária de 26 investigados e não concedeu a prorrogação do monitoramento das escutas telefônicas e de e-mails dos envolvidos. E – pecado máximo – determinou o sigilo das investigações.

Foi alvo de representação do Ministério Público Federal e de críticas acerbas de lideranças políticas governistas. A pressão bateu no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que o repreendeu.

Acabou afastado em uma manobra destinado a poupá-lo – foi “promovido” a alguma função no STJ -, abrindo espaço para a substituta. Mesmo sendo membro da Associação dos Juízes Pela Democracia, a juíza tratou logo de convalidar os pedidos do MPF, aceitando mudança total no foco da Zelotes, visando pegar Lula.

As ingênuas lideranças petistas achavam que a entrada de um juiz linha-dura ajudaria a alavancar a Zelotes, como contraponto midiático à Lava Jato. Em vez de uma Lava Jato, passaram a enfrentar duas.

O que aconteceria à juíza se resistisse aos pedidos ou avalizasse alguma ação contra algum aliado da mídia?

O mesmo risco que paira, hoje em dia, sobre qualquer juiz ou Ministro que não atenda ao clamor da turba. Haveria insinuações sobre sua conduta, vazamentos de sua vida financeira, exposição de parentes e amigos, levantamento de sentenças polêmicas, divulgação de dossiês, como fez a Folha contra uma juíza que ousou dar uma sentença contra Daniel Dantas

É importante que, na extraordinária aprovação das decisões da Lava Jato por tribunais superiores, se inclua um elemento relevante: o medo.

Luis Nassif

88 Comentários

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  1. Quando Teoria deu a primeira
    Quando Teoria deu a primeira decisão chamando o inquérito da lava jato para sj, em Maio de 2014, a FSP imediatamente divulga uma matéria o associando a um dos alvos, um advogado do RS.
    Teoria ficou com medo da imprensa e recuou, o resto todos sabem.
    Td o mundo jurídico sabe q a lj investigou parlamentares, usurpou foro por prerrogativa de função, Teoria estava certo, mas ficou com medo.

  2. É ingenuidade mesmo esperar

    É ingenuidade mesmo esperar um juiz garantista nestes casos, um MP e uma PF que não sejam perseguidores e uma imprensa isenta. São coisas que não precisamos ficar esperando.

    1. pois é, Malu:

      e nesta condições completamente anormais de temperatura e pressão ainda insistem em dizer que vivemos numa Democracia.

       

      E nosso ministro da justiça apóia tudo isto.

       

      Pára o mundo que quero descer…

       

      HOPE=ZERO!

  3. garantismo, provas cabais etc.

    Garantismo na Justiça engloba 2 princípios:a) direito do réu a ampla defesa,b) condenação só se as provas se mostrarem robustas mediante o trabalho de desconstrução da defesa.

    O respeito a esses dois principios exige normas processuais elaboradas que garantam os direitos das partes. No caso do Brasil, a elaboração dessas normas excedeu-se ao ponto de em muitos casos impedir que os processos cheguem a um fim. E também se criou o conceito metafísico de prova cabal, coisa que pouco comum mesmo no campo da matemática. O teorema de Pitágoras reinou olimpicamente por 24 séculos, até se descobrir que ele só se aplica a espaços planos,também chamados espaços euclidianos. Por outro lado, como demonstrou Karl Popper, nenhuma lei científica pode ser cabalmente demonstrada por meio das evidênciais factuais. Não se pode dizer com certeza absoluta que se cortarmos uma dada árvore ele irá cair. Mesmo após cortarmos todas as árvores da Terra, ainda restará a possibiidade de que alguma árvore futura se revele imune à força da gravidade. 

    O conceito de prova cabal, usado pelos nossos magistrados garantistas, se levado a sério, demolirá qualquer prova, pois não há prova cabal de qualquer ilícito. O que se deve aplicar é o conceito de evidências acima de qualquer dúvida razoável. Mas a avaliação das evidências é intrinsecamente subjetiva. Assim, ou aceitamos o caráter subjetivo dos julgamentos da Justiça ou abrimos mão de condenar qualquer pessoa, física ou jurídica.

    Outro ideal da Justiça é a imparcialidade, lindamente expresso por uma figura feminina com os olhos vendados. Infelizmente, porém, esse é um ideal inatingível, pois nenhum ser humano é imparcial. O que é inteiramente inaceitável é a descarada parcialidade da nossa Justiça, que sempre esteve ao lado dos poderosos e, no caso da política, das classes historicamente dominantes. Nesse caso, resvalamos do humano para o desumano.

  4. Adentrando o corporativismo brasileiro

    Obrigada Nassif por adentrar no corporativismo brasileiro. Gostei muito, vc mais uma vez rompe a linha da superficialidade das notícias de massas e vai vasculhando como de fato as coisas acontecem nas entranhas do, mais uma vez, corporativismo brasileiro.

  5. “É o que promove esse clamor

    “É o que promove esse clamor de rebater a prisão da cunhada do tesoureiro do PT com a prisão da esposa de Eduardo Cunha.”

    A questão é mais complexa que isso. Não dá para comparar os casos de Claudia Cruz com, por exemplo, os de Vaccari Neto pois o primeiro tem várias provas em favor da tomada de uma decisão mais radical enquanto que o segundo se baseia basicamente em ilações sobre operações legais. Percebe a diferença ? Para um lado há uma enorme disposição à punição enquanto que para outro a uma enorme indisposição a tomá-la. Aí fica difícil porque o garantismo até agora só funcionou para um lado mesmo contra todas as evidências. O que nós precisamos é de uma justiça mais equilibrada, técnica e pouco suscetível às pressões da opinião publicada.

  6.  
    As garantias que a

     

    As garantias que a Constituição oferece aos juízes é para  eles  não precisar satisfacer vontades midiáticas e outras estranhas aos autos. Não é privilégio aos magistrados.

    Juiz deve seguir as leis e a Constituição. Pessoas metrosas não servem para ser juiz.

    1. Probrema Predo.

      Antes de estarem juizes são seres humanos e o que tem de “seres humanos” de rabo preso é uma grandeza! Esse mundo do direito é muito torto! Muito sombrio!

      O maior problema em nossa Carta Magna são as virgulas, elas distorcem totalmente o que foi dito anteriormante, deixando esses “seres humanos” livres para usar e abusar.

  7. A batalha da comunicação

    Acho que o PT, o governo e a esquerda brasileira perdeu a batalha da comunicação e ainda não percerberam. SIM, A ESQUERDA TAMBÉM. Acho. Estamos realmente em um regime democrático?

    1. Republicanismo

      Como perdeu se nem lutou pela hegemonia da narrativa? Solução: todo petista deveria obrigatoriamente assistir a série Os Borgias e ler Maquiavel.

  8. Mais do mesmo

    A tal Operação Zelotes vai seguir o mesmo rumo da Lava a Jato:  vazar tudo que pode referente as denuncias que envolvem o PT, sobretudo Lula. Quando aniqilarem por completo, aí vamos ficar sabendo que  outros peixões  também estão envolvidos…e bota gente envolvida: banqueiros, jornalistas, artistas, filhas de certos politicos de bico longo…prioridade deles é o PT o resto eles vão abafar até onde der…Desde que os jornalistas viraram cabos eleitorais e as publicações em que trabalham panfletos politicos, jamais teremos uma vizão imparcial dos fatos…jamais!

  9. Operação Zelotes

    A Zelotes envolve dezenas de empresas e figurões. É a nata do sistema bancário e midiático nacional. Largar esse osso para perseguir o filho de Lula é o cúmulo do mau caratismo!

    Jamais a imprensa procurou obter, junto aos órgãos competentes, informações sobre esses suspeitos.

    Milhares de repórteres, e nada!

    Tão diferente da Lava Jato, onde as informações, também sigilosas, são vazadas praticamente online para a imprensa!

    No Senado, foi montada uma CPI, sob presidência do PSDB, e nenhuma informação jamais vazou, apesar da importância capital dessa operação, que poderia se tornar o símbolo do combate à principal corrupção no país: a corrupção fiscal, que desvia mais de R$ 600 bilhões por ano dos cofres públicos!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  10. Para que.
    Se o judiciário, por medo, só faz o que o pig quer ou aceita, cabe uma pergunta: para que judiciário? E custa tanto!
    Aliás a capa da revistinha do esgoto é mostra que ela está acima de qualquer justça. É o bandido, a revtinha, se mostrando na praça dando tiros para cima e o delegado medroso fingindo que não vê.
    Então para que o judiciário?

  11. A democracia brasileira é de

    A democracia brasileira é de faz de conta e nunca será aprimorada enquanto a mídia não for enquadrada e o aparelho do estado não sofrer uma faxina para eliminar aqueles que se valem dele para fazer política partidária.

  12. A receita da terrinha

    Um país é o resultado de sua cultura.

    E a cultura brasileira é especialista na semântica, na dúbia e na dupla interpretação da lei, no floreio, no fricote, no direito ao recurso e nas manobras legais para anular direitos, entre estas, a postergação absurda da solução de processos.

    E há, entre os brasileiros, verdadeiros especialistas em torcer os fatos, condimentando a verdade absoluta com argumentos rebuscados que nada mais pretendem do que distrair ou extenuar a parte que inicialmente pensava, por padrões morais, possuir a razão, ou para fazer com o juiz seja conduzido a decidir, após cansativos depoimentos, que o azul na verdade é branco e que tudo pode ser diferente se modificarmos o ponto de vista (o efeito paralaxe).

    Mas o que é justo pode não ser legal, e o que é pleno de legalidade pode não ser justo. Quer frase pior do que está?

    Contribuem para esta situaçao, processos que a justiça tolera, e que são ridiculamente palavrosos e extentos. Pastas e mais pastas com citações de juristas, de resultados de causas passadas, de teses, de trechos de livros, enfim, uma tremenda quantidade de material para ser lido pelos magistrados. Eu me pergunto: será que eles lêem mesmo?

    Em uma recente entrevista no programa Roda Viva da tv Cultura, um ministro do STF alegou que, enquanto a corte de justiça superior dos USA julga aproximadamente 90 processos por ano, aqui no Brasil o STF recebia 150 processos por mês. Bem, estes processos devem estar todos parados porque o STF agora decidiu legislar, envolver-se com política e políticos.

    Os tantos e quantos regumentos que regem o trabalho das casas parlamentares não deveriam bastar por si só? Por que o envolvimento dos ministros do STF é necessário? Então esses regimentos são inúteis? Ou é necessária a coersão para que sejam respeitados?

    Este ano, este perdido ano de 2015, foi o ano dos juristas e da polícia federal. Brilharam como pop stars. Enquanto isso, o país perdeu 1 ano de vida e a população ficou sentadinha penteando macacos, observando as complexas e confusas manobras judiciais que culminam em não trazer solução alguma para coisa alguma. Apenas enchem linguiça.

    Eu não concordo quando dizem que o fatiamento da operação Lava Jato dará certo. É certo dizer que há outros juízes e que eles são aptos para conduzir os processos. Isto é verdade, mas é verdade também que não são todos que decidem ir contra o status quo, como o juiz Moro. Ele é uma pessoa que desafia a cultura, os costumes arraigados, e presumo, será um dia castigado por isso, afinal, aqui é o Brasil. Aqui é o lugar onde tudo o que voce faz de justo, correto, moral e legal se volta em algum momento contra você mesmo.

    Uma terra de pilantras, uma nação de vigaristas, de especialistas em explorar o ser humano, em desrespeitar os seus direitos, um lugar onde fora do poder não existe salvação. Qualquer coisa que se faça pensando naquilo que é certo, que é correto, destaca o indivíduo como persona non grata.

    Os indivíduos apreciados são os otimistas, os alienados, os que acreditam em tudo que ouvem, os que deixam que se modele a sua opinião, que permitem que se lhes apontem os caminhos e que seguem por eles, os incultos, os ignorantes que se diplomaram em academias, os que nunca dizem não, os esperançosos, os que colaboram em tudo que lhes é solicitado sem saber ao menos o que fazem, os filófosos, os sociólogos, os políticos e as ovelhas.

    País do futuro… como era no princípio, agora e sempre, pelos séculos dos séculos, uma Província.

  13. Discurso

    E… Continua o chororo.

    Nadar contra a maré e ainda se estiver em ressaca é morte na certa.

    Se continuar este discurso de vitimização, a pobre fenix, não resurgira, jamais, das cinzas.

    A Dilma vem demonstrando uma estratégia bem sucedida, até então. Mal ou bem, contra todas as evidencias, vem prorrogando o governo, o tempo é o melhor aliado contra o golpe. Se a sobrevida que o governo consegue, é manobra da oposição isto são outros quinhetos, a realidade é que se mantem no poder, contra tudo e todos e com baixissima popularidade.

    O mote do discurso da defesa que tem que mudar, para ai sim, criar verdadeiras possibilidade de ressurgimento.

    O ideal seria uma reviravolta completa, corajosa e destemida.

    Aceitar a culpa onde ela aconteceu.

    A justificação dos delitos cometidos, esta nos proprios delitos. Mas é necessario admitir isto publicamente.

    Manifestação  publica de corrigenda.

    E compromisso com a transparencia.

      1. .

        É maré mesmo.

        ma·ré 
        (francês marée)

        substantivo feminino

        1. Aumento periódico do volume das águas do oceano.

        2. [Figurado]  O fluxo e o refluxo dos acontecimentos humanos.

        3. Razão.

        4. Ocasião propícia.

        5. Conjunto de circunstâncias num determinado momento (ex.: maré de azar, maré de sorte).

        6. Boa disposição.

        “maré”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/mar%C3%A9 [consultado em 02-11-2015].

  14. Leniência aparente ?

    Confesso que tambem eu fui um dàqueles que acreditaram, aderiram a tese da possível leniência do primeiro juíz na Zelotes. A meu favor invoco o descrito no texto. A crença que ‘pau que bate em chico, deveria…’ . Peço que desculpem o ‘zumbido’ mas o MPF atual não deixa muita margem para outro tipo de raciocínio quando jornalistas processados por exercerem a profissão são processados e outros, incensados quando extrapolam para politicagem irracional. Tomara passe logo esta fase em que a justiça joga valores e crenças na lata do lixo.

  15. Nassif e a engenharia de obras prontas

    Nassif e a engenharia de obras prontas

    É uma afirmação absurda dizer que o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) representou à Justiça para que ela nomeasse um juiz linha-dura para o caso Zelotes. O deputado apenas representou pela substituição de um juiz inerte e suspeito de estar protegendo poderosos. E com razão, pois também o MPF fez a mesma reclamação ao CNJ. E tanto tinham razão o deputado e o MPF que o CNJ não só retirou o juiz do caso como o repreendeu. O deputado e o MPF não podem, evidentemente, indicar juízes para uma ação, muito menos indicar um determinado tipo de juiz, ordenando algo como “quero neste caso um juiz linha-dura”.

    Com a afirmaçãBo absurda como fundação, o autor tira um monte de conclusões disparatadas. Por exemplo: classificar o deputado de ingênuo e afirmar que ele queria obter um “contraponto midiático” no PIG não faz justiça a Paulo Pimenta, no seu combate constante e incisivo à falcatrua de pelo menos 19 bilhões de roubalheira na Zelotes e na tentativa de identificar os ladrões no HSBC suiço, só para citar os dois últimos combates do deputado. E, afinal de contas, que diabo de liderança petista ainda espera ter contraponto no jornazismo da grande imprensa? Tenha dó.

    Sugerir, com a obra feita “Em vez de uma Lava Jato, passaram a enfrentar duas”, que as lideranças petistas deveriam ficar quietas e não protestar e reclamar de nada, é outro evidente absurdo no texto. Como aparentemente também é o caso de sugerir que se levante o histórico das decisões do juiz, como faz o autor (depois da obra pronta), antes de qualquer ação. Como se o evidente comportamento suspeito do juiz já não fosse suficiente para a reclamação.

    Finalmente, classificar, como faz o autor, o clamor por ações da justiça contra a mulher de Eduardo Cunha como sanha contra juízes garantistas, e como mera vingança contra os abusos contra a cunhada de Vaccari, é simplificar demais as coisas e fingir uma certa busca por neutralidade a todo custo, muito comum nas opiniões do autor. Ora, a prisão da cunhada de Vaccari foi baseada numa MENTIRA e, portanto, está a anos-luz da bandidagem já comprovada de Cunha e de sua mulher, para os quais a Jostiça brasileira SEQUER determinou o bloqueio dos bens, no Brasil, do casal de ‘supostos’ bandidos.

     

  16. e depois?…

               Estamos mesmo numa democracia ?. Alguem pode estar dizendo que esses juizes estão fazendo o que sempre esperamos: “punir poderosos.”, atacar a corrupção, etc… Pensem bem, num primeiro momento esses magistrados acabam com qualquer garantismo de direito de defesa, passam por cima da lei e são cegos para outros fatos ou pessoas que não sejam o alvo político da ofensiva. E depois? qualquer juiz vai poder “arbitrar” se você cometeu ou não algum crime, basicamente pela seu direcionamento politico ou social. Isso mesmo , só vai ser bom enquanto não chegar naqueles que hoje “ouvem dizer” e já consideram os outros culpados,sem qualquer prova, pois passou no JORNAL NACIONAL, FOLHA, VEJA, punindo-o da mesma forma, isso mesmo pode chegar a eles. E o mais importante a meu ver: Quem garante que essa associação entre MP, Justiça e Meios de comunicação irá continuar sua cruzada, quando destruirem os inimigos declarados: o PT e a esquerda. Haverá ranger de dentes quando esse estado de excessão, essa ditadura midiatica/justicialista, tomar o poder e virar-se contra quem realmente é essa luta: Os inimigos da direita no Brasil, os mais pobres, quem nunca teve voz…

  17. LULA x CUNHA e CUNHA X LULA

    É impressionante como essa mídia de extrema esquerda defende as mazelas e procuram, de todas as maneiras, ocultar os “esqueletos” dos armários do “queridinho” Lula.

    Só porquê começaram a ruir os castelinhos de areia do molusco, (envolvendo, em suas torres, seus filhos e noras) vem essa mídia esquisita formada por ceguetas que não enxergam nenhuma barbárie política desse sujeito asqueroso chamdo Lula; querer tapar o sol com a peneira e, ao mesmo tempo, contemporizar a situação vexatória porque passa o tal “fênix” (kkkk)….A grande verdade é que esse tal Lula já era e sabe que já era! Mas, a mídia comunista ainda não percebeu (como sempre atrasada em todos os sentidos) que a carreira política do sujeito, para que se considere “defunta” só precisa ser enterrada.

    Não adianta evidenciar os esqueletos dos outros para esconder os de Lula e os da sua horda.

     

    OBS.: mesmo que não seja publicada, essa minha manifestação, o que importa é que me expressei contra essa “blindagem” insana desse sujeito asqueroso.

    1. Ei, você aí, Antenor, cite os

      Ei, você aí, Antenor, cite os nomes de pelo menos quatro veículos da “mídia” que sejam de extrema esquerda.

      Eun e todos os frequentadores deste blog estão curiosos para saber.

    2. A origem do asco

      É asqueroso dar direito às domésticas, é asqueroso construir mais Universidades Federais e Institutos Técnicos Federais que todos os governantes na história, e o Fies, e o Enem que democratiza, e as cotas, e o ProUni, o Ciência sem Fronteiras; é muito asqueroso tirar 40 milhões da miséria a que pertencem, é super asqueroso elevar pobretões à classe média, é asqueroso o Samu, as UPAs, as UBS, o Mais Médicos, dá ânsia de vômito multiplicar por 10 a capacidade dos aeroportos e enchê-los de remediados e negros, dá muito nojo pobres nos nossos shoppings, é asqueroso pobre se achando dentro de seu próprio carro zero quilômetro comprado em prestações, o estômago revira ao ver esse Lula molusco sem origem, esquerdopata, sendo festejado como Estadista em todo Planeta Terra. Realmente é muito nojo, muito asco, muto vômito, muita revolta, muito ódio, desespero, agonia, vontade de exterminar. Será que se convencermos a população que os petistas são como os negros de periferia, todos quadrilha, todos bandidos, os esquadrões da morte poderão agir? Experiência não falta. Caso contrário, vou ter que suicidar, pois é demais para minha sensibilidade!

    3. Justiça, imprensa e campanha política

            Eu acompanhei o massacre da grande imprensa contra Paulo Maluf e por isso votei em José Serra, Covas, FHC. Eu era jovem. Mas, felizmente também votei em gente boa como Audálio Dantas, Erci Ayala e outros.

            Depois vi os mesmos Jornalistas defenderam e acobertarem as ladroeiras dos Tucanos. NO CASO DE SP, muito pior que a corrupção, é a incompetência, é a inutilidade dos Governadores Serra e Geraldo Aidimim.

          A canalhice da Rede Globo, e outras TVs, (principalmente, pois alcançam a grande massa) colocam toda a programação, não apenas o horário dos Jornais, contra o inimigo. E “esquecem, são omissos” em relação as ladroeiras e incompetência dos “amigos”.

          Outro dia o DATENA falou sobre a ponte estaiada construida pelo corrupto Zé Serra: “para que?, não serve pra nada.”

           MARCELO REZENDE contra o Governador Geraldo Aidimim: “vai fechar escolas e quer ser Presidente da República. Não com meu voto”.

           BASTAVA isso, só um pouquinho de notícias contra as safaezas dos Tucanos: eles nunca mais se elegeriam. 

           As ofensas da Tucanalha contra os apresentadores, Jornalistas e artistas que são imparciais, é extamente porque a omissão, a seletividade tem que ser somente a favor dos amigos Tucanos e assemelhados. 

            Por muito tempo tive o ex-Ministro Ibrahim Abi-Akcel como corrupto porque acreditei nas acusações de Roberto Marinho e seus Jornalistas. Acusavam o ex-ministro de contrabandistas de pedras preciosas. Mas, depois ficou esclarecido que ele era absolutamente inocente e na verdade canalhas eram os elementos da Rede Globo.

            HÁ MUITOS OUTROS EXEMPLOS.

    4. Oi Antenor
      Considerando o

      Oi Antenor

      Considerando o ódio que você tem, os manos Marinhos, JB, entre outros, só fizeram bem para você.

      Faço parte da horda do Lula.

      “Midia comunista???!!!!”

       

       

  18. Essa guinada que colocou a

    Essa guinada que colocou a Zelotes sob domínio da máfia miditáco-penal me fez lembrar da CPI do Cachoeira, uma iniciativa do PT e Lula (CLIQUE AQUI) mas que, no final, por causa da aliança entre mídia(reuniões da Globo com Temer para poupar a Veja e impedir a convocação do “Caneta”), PMDB e PSDB, deu em pizza. Hoje, pessoas ligadas ao bicheiro estão à frente da CPI do BNDES, onde o alvo é, mais uma vez, Lula, mais um palco de vingança vem por ai, só não será descortinado se conseguirem antes o que buscam nessa guerra: a morte política de Lula. 

    Mesmo se sabendo que grandes grupos econômicos surrupiaram pelo menos 167 bilhões de reais dos cofres publicos(CLIQUE AQUI), motivo da Operação Zelotes, de repente um caso que não tem nada a ver com o Carf, provoca uma virada e torna, também a Zelotes,   palco de vigança contra Lula, com familiares tendo a casa invadida à meia noite por puliças que só podem estar embriagados, mas não tão bêbados a ponto de não saberem que não poderiam fazer o mesmo com um aliado da midia tipo filho de FHC, filha de Cunha, filha de Serra,..não há como fugir dessa comparação….

    Ah, diante do que se avizinha para 2016, se tivesse como a gente dormir e acordar em 2017 seria de bom alvitre, se bem que essa aliança mafiosa midia-Instituições vem de longa data, desde a AP 470, e o povão nem reclama nem sabe que o processo do mensalão tucano dorme em algum escaninho do Judiciário esperando a prescrição das penas.=, de forma que eles vão além de 2017, a não ser que haja uma revolução sangrenta para colocá-los em seu devido lugar.

    O caso Escola Base foi motivado por briga por audiência, enquanto que AP 470, Petrolão e Zelotes, apesar de repetirem o modus operandi do clássico erro de imprensa, este é intencional e tem como motivação a guerra politica e por isso não termina enquanto os senhores da guerra não cantarem vitória: dou um doce para quem adivinhar qual o objetivo desta guerra sem trégua levada adiante pelo consórcio mídia-mpf-pf-judiciário-tcu-legislativo e o diabo a quatro. Só não tem o controle total do poder executivo, sendo este o motivo desta guerra suja: querem as chaves do cofre, querem o pré-sal, querem sabotar as conquistas do povo brasileiro, querem sabotar o pais e a economia.

    O que interessa a essa zelite zelote não é o desenvolvimento e continuidade deste país e sim  ter o controle de tudo, democracia e Estado Democrático de Direito prá que, o que interessa é que o pais volte aos velhos tempos de FHC quando a PF, MPF e não tinham a mínima autonomia como a que tem atualmente e o povo não reclama, pelo contrário, aplaude a caça aos bodes expiatórios, q blz.

    Fico me perguntando se há no mundo eleite mais burra, ignara e que nutre e destila mais ódio de classe do que a nossa…há?

    Maria Luiza Quaresma Tonelli adicionou uma nova foto.

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    O tratamento dispensado por uma revista a dois ex-presidentes. A capa da semana passada e a capa desta semana, que está nas bancas, em displays de livrarias e supermercados. É a prova do ódio de classe num país dividido entre a carência e o privilégio. Também é prova de crime para um processo judicial.

     

     

     

     

    1. À casa grande não basta ser

      À casa grande não basta ser grande, desconfiada que sob o governo Petista seria apenas uma casa, quer agora ir a forra, quer ser mansão e branca (com os vários significados desta palavra)!

    2. Perfeita sua análise, José

      Perfeita sua análise, José Carlos! A única que coisa que interessa a elite ignara brasileira é a posse dos cofres públicos para tranformar o país campeão em concentração de renda. 

    3. Refrescando a memória…

      A CPMI do Cachoeira foi abafada em comum acordo entre Governo e Oposição por envolver nomes como Marcondes Perillo (Gov. GO – PSDB), Agnelo Queiroz (Gov. DF – PT) e Sergio Cabral (Gov. RJ – PMDB). Além de desencadear no escândalo da Construtora Delta que desviou R$300 Milhões em obras de Governos Estaduais e Federal. Se o juiz desse caso fosse um Moro da vida, uma delação premiada do Fernando Cavendish anteciparia em 2 anos o Escândalo do Petrolão .

  19. um dia depois do outro
    Pois é, senhor Nassif. Quem diria, hein?. Depois de criticar o ministro Gilmar Mendes, por ele ter-se recusado a invalidar os abusos do notório Protógenes Queiroz, demitido pela PF, agora faz loas aos garantidas. Está preocupado mesmo com as garantias individuais ou em proteger seus “amigos”? Qual é a diferença mesmo entre o juiz Sérgio Moro e o desembargador Fausto de Sanctis, tantas vezes enaltecido nesse blog?

    1. Diferença

      Assim de cara: os holofotes da mídia dominante. 

      E isso fez toda a diferença. 

      Grampos desconhecidos: não vem ao caso. 

      Agentes da Agência de Inteligência: não pode!

      1. De Sanctis discorda de você e
        De Sanctis discorda de você e já manifestou publicamente apoio a Moro em várias oportunidades. De fascista aqui só teu comentário, que mistura de uma só vez desconhecinento sobre o que diz com preconceito puro. E não há nada mais fascista do que ignorância preconceituosa.

        1. Desculpe-me a ignorância, mas

          Desculpe-me a ignorância, mas queria ver alguma reportagem com opinião do De Sanctis com relação ao Moro e a Lava Jato.

          Sem nenhuma ironia, mas é que não vi nada na mídia. Agradeço

      2. Meu querido, real, real,

        Meu querido, real, real, real….

        De Sanctis, assim como Moro vivem e sobrevivem para suas vaidades. No Brasil de hoje,o melhor caminho para lustrar vaidades não é o da Justiça. Na nossa terra, isso significa tomar posições contra os bandidões midiåticos. Mostre-me um membro dessa corporação de estrelas reluzentes que falou ou deu alguma sentenča em desacordo com a plim plim. Pode ter até soltado frases de efeito, do tipo, “processo medieval”, mas, na hora H, soltou a sentença que a Globo exigiu.

      1. De Sanctis endossou todas as
        De Sanctis endossou todas as ações da LavaJato e apoiou Moro publicamente desde o início. A desonestidade aqui pelo visto está nos olhos do leitor e não nos juízes citados.

    2. Fausto de Sanctis

      é um Juiz, que decide e julga conforme a prova dos autos. Moro é uma farsa jurídico-midiática criada e mantida pela mírdia, está mais interessado em aparecer na Globo e nos jornalões que em fazer justiça. Quando não for mais útil será jogado no ostracismo tal qual outros da mesma espécie, talvez até vá para Miami gastar a grana! Só isso.

  20. QUEM NÃO DEVE,NÃO TEME, VEJAM

    QUEM NÃO DEVE,NÃO TEME, VEJAM CASO IMPEACHMENT DILMA!!

    FIZERAM E FAZEM UM BARULHO TÃO GRANDE PARA TIRÁ-LA E AGORA?

    UM A UM CAINDO; CUNHA,AÉCIO MIN. GILMAR E ETC… ATENÇÃO! DESCONSIDEREM

    OPINIÕES DESTES TENDENCIOSOS OLINDO AUGUSTO E ANTENOR POIS NO CASO CUNHA,

    AÉCIO,TRENSALÃO ETC..Ñ SE MANIFESTAM, JÁ QUANDO ENVOLVEM OS ADVERSÁRIOS,JÁ VIU NÉ!!!

    1. Caro J. Marcelo

      Calma que o mundo não vai acabar. A direita está reagindo porque sente a pressão das políticas democráticas. Vamos ver do que são feitas nossas instituições. Se existem nelas todas homens e mulheres verdadeiramente amantes da democracia, do poder do povo. Os elitistas, anacrônicos, e sim. fascistas, e também devotos da teocracia, estão na ribalta. Até quando esses tenores de timbre sombrio manterão o fôlego? Tudo tem um fim. E a toda ação corresponde um reação, de igual intensidade e duração, e sentido contrário. Diz a lei da física. Talvez a ação dos saudosos da ditadura, mais oportunistas, dure ainda um ou dois anos, ou mesmo até o fim do presente governo. Mas vai se cansar, vai se desgastar, assim como desgastam e causam estragos nas suas vítimas. Não obstante, vem aí, depois da curva, o reverso da fortuna.

  21. Poder e medo

    Quando se estuda administração, aprende-se que existem três modos de dominar. Pelo carisma, pelo dinheiro, e pela força.

    Lula tinha o carisma.

    Dilma não tem nenhum dos três. Nem poder, nem dinheiro, nem carisma.

    A oposição sempre governou pela força e pelo medo. emnquanto o país tiver medo da idia direitista, eles continuarão a dominar tudo. continuarão a pautar os três poderes.

  22. CADÊ MEU COMENTÁRIO?

    CADÊ MEU COMENTÁRIO? PÔXA!!!

    SEI Q QUASE SEMPRE Ñ AGREGA,MAS É MINHA OPINIÃO!DÁ LICENÇA!!!

    ENTÃO ME BLOQUEIEM OU FECHEM ESTE ESPAÇO DEMOCRÁTICO AQUI

    QUE DÁ ESPAÇO A PESSOAS IGUAL A MIM, CERTO!!!?????

    1. J. Marcelo

      Por favor, preste atenção: você não é cadastrado e seu comentário tem que ser liberado pela moderação. Modere-se nos gritos. Hoje é domingo, dia de plantão, não dá para exigir comentário liberado assim que é postado. Tenha paciência, por favor.

      1. Uiiii !REPRIMENDA ACEITA

        Uiiii !REPRIMENDA ACEITA QUANTO À MODERAÇÃO!

        MAS MINHA RECLAMAÇÃO Ñ É PELA DEMORA,ISSO ENTENDO!!!

        É POR ALGUMAS OPINIÕES POR MIM ENVIADAS E Ñ POSTADAS AQUI

        FALTOU ENTENDIMENTO DE VCS AÍ TB!! VAALEU !!!

  23. A favor do PT ressalte-se que

    A favor do PT ressalte-se que o governo não tem qualquer dialogo com o Poder Judiciario. Não existe juiz ou procurador que tenha qualquer simpatia pelo PT. Se tiver, estão todos na moita.

  24. Lewandowiski

    Me lembro em um passado recente um juiz da suprema corte reclamar sobre uma sensaçao de faca no pescoço !

    Horrivel o que a imprensa esta fazendo , naao ficara nada de pé se o judiciario ficar de joelhos para a midia ;

  25. O judiciário se auto-degradou

    O judiciário se auto-degradou tanto durante a AP 470, que não sabemos mais distinguir uma decisão legítima, dentro da lei e das normas de uma que esteja atendendo interesses de A, B ou C, aí incluídos os proprios ministros/juízes. Foi/é tão leniente com abusos da mídia golpista, que se tornou refém das publicações, que podem mentir, desstruir reputações, criar clima de caos e medo na sociedade com a plena certeza da impunidade. Um judiciário covarde diante de abusos é a pior coisa que nos poderia acontecer. E está acontecendo

  26. Caro Nassif e leitores,
     
    Em

    Caro Nassif e leitores,

     

    Em um Estado constitucional e democráticode direito, como é o caso do modelo consagrtado na nossa Constituição Federal em vigor, não pode existir juiz grantista e juiz não garantista. O juiz que não é garantista simplesmente não é juiz. Humildemente, recomendo a leitura do meu livro Constituição e jurisdição: legitimidade e tutela dos direitos sociais, que acaba de ser lançado pela editora Juruá, resultado de estudos desenvolvidos para elaboração de tese de doutorado junto à UNISINOS-Universidade de Coimbra, com prefácio de Lenio Streck.

     

  27. Caro Nassif e leitores,
     
    Em

    Caro Nassif e leitores,

     

    Em um Estado constitucional e democráticode direito, como é o caso do modelo consagrtado na nossa Constituição Federal em vigor, não pode existir juiz grantista e juiz não garantista. O juiz que não é garantista simplesmente não é juiz. Humildemente, recomendo a leitura do meu livro Constituição e jurisdição: legitimidade e tutela dos direitos sociais, que acaba de ser lançado pela editora Juruá, resultado de estudos desenvolvidos para elaboração de tese de doutorado junto à UNISINOS-Universidade de Coimbra, com prefácio de Lenio Streck.

     

  28. Falta de malícia tem limites
    “As ingênuas lideranças petistas achavam que a entrada de um juiz linha-dura ajudaria a alavancar a Zelotes, como contraponto midiático à Lava Jato. Em vez de uma Lava Jato, passaram a enfrentar duas.” NÃO… Vamos respeitar: os “cumpanhêros” parece que vivem noutro planeta.  Parece até que o único que dispõe de alguma malícia é justo sua estrela-mor: Lula. Sinceramente… é cada fora que é de doer.  Sobre essa droga de imprensa… quando é que irão descobrir que JAMAIS os barões da mídia e seus asseclas vão fazer qualquer coisa, por mínima que seja, para favorecer o PT? Que idéia de jerico é essa de achar que “a imprensa” iria “comer a corda” e passar a dar espaço igual para a Zelotes pra tirar o foco da Lava-Jato?  Desesperador! Pelo amor de Deus!  Só essa turma mesmo pra acreditar na imparcialidade da imprensa. Jesus!

  29. Garantistas ou justos?

    Da Caros Amigos (não vai dar nem na Folha nem nos jornais do Instituto Millenium)

    Islândia já prendeu 26 banqueiros e financistas por crise de 2008

     

     

    Da Redação
    Com informações da Iceland Magazine

    Dois tribunais da Islândia anunciaram a condenação a penas de prisão de mais cinco altos dirigentes de bancos do país, considerados culpados pela crise financeira de 2008. Com essas novas condenações, o número de banqueiros e financistas chega a 26 sentenciados, cujas penas somam 74 anos de prisão. Os processos ainda não acabaram e novas condenação são esperadas, tanto de banqueiros e financistas, como de investidores (especuladores).

    (…)

    Afundada na crise de 2008 provocada por especuladores e banqueiros, a Islândia negou-se a fazer ajustes fiscais e retirar direitos de trabalhadores. Ao contrário, estatizou os bancos, expandiu a rede de proteção social, investigou e passou a processar banqueiros e especuladores.

     

    Mais: http://www.carosamigos.com.br/index.php/economia/5562-islandia-ja-prendeu-26-banqueiros-e-financistas-por-crise-de-2008

  30. ENGENHARIA REVERSA DA POLICIA FEDERAL, JOGOU O PAÍS NO CAOS.

    Quem desbarata, sabe como secria um crime, é o obvio nessa investigação, ardilosamente o país está se partindo num conluio midiatico e irresponsável, deve ser tudo verdade no roubo da petrobras, mas a seletividade é mentira. Devem, de juízes, procuradores e policiais serem presos, o país Brasil é maior que eles, punir os trabalhadores é a maior irresponsabilidade nisso tudo. Cadeia para essa tropa de facinoras…

  31. Instinto naturalmente

    Instinto naturalmente acusador do Ministério Público já é uma deturpação, pois o mesmo deveria defender  toda a sociedade de agentes cujos atos a prejudiquem. Mas como temos visto, ao menos no atacado, os mesmos fizeram opção por um partido, que por sinal é o da parcela da elites das quais abafam os podres.

    Outra deturpação é que os garantidores dos direitos individuais deveriam ser os advogados.

    Juiz, não poderia ter adjetivos. Ao contrário, o nome já deveria indicar tudo, ou seja o mediador entre ministério público e advogados para a devida aplicação da justiça. Mas o que vemos também é a proteção dos ricos de seus partidos, como nos exemplos citados, enquanto a multidão de pobres que enchem os presídios e com os quais os ditos juiz (de vida muito dura) não estão nem aí, não são lembrados nem para exemplos.

    Toda essa deturpação vemos materializada no circo da lava jato onde, a ilegal sociedade: juiz mais ministério público com a exclusão do advogado (tudo para se proteger criminosamente a elite corrupta do partidos dos dois primeiros) é a repetição dos contos dos vigários, de que nossa história infelizmente está cheia de mal exemplos e que bem poderia ter um fim, já que nos dias de hoje vigários já não são, indevidamente e criminosamente, tão poderosos como antigamente. Deveriam ser postos em seus devidos lugares definitivamente, devolvendo o lugar de Deus que usurparam, (o maior dos contos do vigário).

    Poupar a mulher do cunha da prisão, não é atitude de quem chamariamos de juiz. Seria se, a mesma jurisprudência libertasse da prisão todos aqueles que o partidarismo de moro com o beneplácito do partidarismo do supremo mantêm preso em obediência à elite corrupta, personificada no desqualificado fhc, o ladrão esclerosado.

  32. O problema do PT

    O problema do PT é e foi achar que pode jogar como e no campo inimigo.

    Ele acha que tem adversário politico, não tem, tem inimigos, e inimigos se aniquila, não no sentido literal, mas no sentido de capacidade, quando surgiu o mensalão, deveria ter aniquilado o PSDB,DEM e semelhantes com as privatizações, simples assim. A midiaa é inimiga, tinha que ser aniquilada, cortando todas as verbas de propaganda oficial, usar esta verba para uma midia estatal de qualidade.

    Agora esta ai tendo que escutar este mentecapto do FHC todos os dia, bem feito!

    Mentecaptoadjetivo substantivo masculino1.que ou quem é mentalmente desordenado; que ou quem perdeu o juízo, o uso da razão; alienado, louco. 2.que ou quem é destituído de inteligência, de bom senso; tolo, néscio, idiota.

    1. Midia estatal de

      Midia estatal de qualidade…

      A piada do ano no blog.

      Qual o padrão de comparaçao do colega, seria a BBC ou a Xinhua?

      BBC claro pois tenho certeza que ele considera ( por exemplo ) a mídia Cubana parcial demais obviamente…rs

      Esses totalitarios e suas acrobacias para parecer democratas sao hilarios.

    2. TEM RAZÃO EM ESCEVER MÍDIA ESTATAL

      Afinal, qual da grande imprensa não recebe verdadeiras fortunas do erário Federal/Estadual e Municipal?.

      Todos com o “rabo preso”.  Só o Governo Federal não pressiona e quer ser democrático.

      Vários Jornalistas que chefiaram redações da FOLHA, VEJA, ESTADÃO e outros, já informaram que o Governador Geraldo Aidimim e outros Tucanos nunca aceitaram um Jornalismo independente, uma reportagem contra a incompetencia e desastre que foram os seus governos.

  33. Medo

    O que aconteceria à juíza se resistisse aos pedidos ou avalizasse alguma ação contra algum aliado da mídia?
    Bom resposta muito simples: seria fulminada!! Quem hoje nao atender ao clamor da turba corre esse cruel destino. Todas as pessoas no fundo sentem medo de alguma coisa por mais corajosas que tentem parecer. Em resumo quem tem *** tem medo.

    1. O problema é que o medo sobre

      O problema é que o medo sobre o qual o post se refere tem o caráter individual. É solitária a vida profissional de um magistrado(a). O ato de julgar não é lagoinha fresquinha e transparente não. O magistrado se debruça sobre os livros à procura de fundamentos para a decisão que irá proferir. O caso concreto e a legislação, a jurisprudência, a doutrina e os olhos enormes sobre ele, olhos vermelhos de raiva e ódio, olhos fixos de cobrança, olhos interesseiros, olhos perigosos, olhos tão próximos que sente o cheiro do hálito desses olhos. E é também sua vida pessoal e familiar. Sua carreira aonde quer amarrar a sua mula? De quanto poder gostaria? De quanto precisa para ser feliz materialmente? Ah, o poder! Tomou gosto. Decidir sobre a alegria ou o sofrimento dos outros, cujas rédeas tem nas mãos: Irás para o calabouço, meu caro! Ou: Ficarás livre como um passarinho, meu alado!

      Como ser justo? Sim, ele se lembra da palavra que vê emoldurada nos livros, nas paredes frias do seu local de trabalho, no timbre do papel sobre o qual escreve, no pórtico do prédio que adentra todos os dias. Coça a cabeça e arranca dela a palavra que sempre o persegue: JUSTIÇA. Ora, ora, ora…Isso não existe! Algo que não existe, coisa de filósofos, de iluminados, de grandes escritores, de grandes juristas, etc. Mas por que tem essa palavra sempre colada ao seu corpo!? Uma palavra que não lhe diz respeito? Há algo muito estranho nisso. E se afasta e manda para longe esses pensamentos inúteis. E eis que surge outra palavra para traduzir um sentimento abrupto e desolador: O medo. O medo de tudo perder. Seu nome lançado no rol dos culpados. Mas quem o lançou? Mas quem lhe lançou? Afinal, não é ele o encarregado para punir? Que voltas são essas? Quem dá fim à personalidade das pessoas é ele. Então, quem está sendo o seu algoz?  Quem quer abrir a sua vida como se abre uma garrafa qualquer? Lançar sua vida para que todos a vejam e se divirtam? 

      Ele já tinha a resposta, embora esta demorasse, já a antevia: Mentiras da Globo sobre ele no Jornal Nacional, na Veja, no Estadão, na Folha, e em todos os veículos da mídia golpista.

      Sua vida destruída, sua carreira terminada, sua família acossada pelos transeuntes e pelos amiguinhos. Folhas de jornais e revistas voando sobre sua cabeça. Imagens, flashes de imagens dele próprio e de sua família clareando a noite. Aonde se esconder? São especialistas em destruir reputações e vidas. Está acabado. Ficará moribundo por quanto tempo?

      Medo. Medo. Medo.

      E há outro tipo de medo. A ameça, a terrível ameaça!

      Que fazer? Quantas pessoas já passaram por isso? Não seria o caso de se conseguir uma forma de união. Um por todos e todos por um. Tudo tem começo, meio e fim. O meio e o fim devem ser abordados, discutidos, (re)pensados, etc.

       

       

      “Provisoriamente não cantaremos o amor,
      que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
      Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
      não cantaremos o ódio, porque este não existe,
      existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
      o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
      o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
      cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
      cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
      Depois morreremos de medo
      e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.”

      (Congresso Internacional do Medo, Carlos Drumond de Andrade)

  34. A Dura Vida de um Juiz Garantista

    Prezado Jornalista. Sou professor, formado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais. Exerço o magistério desde 1990, tenho portanto, 25 anos de carreira. Os primeiros seis anos trabalhei nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, dividindo minha carga horária entre o ensino fundamental e o ensino médio..Nos anos de 1990 a 1992, o prefeito municipal era o Sr. Eduardo Azeredo, que renunciou ao mandato de Deputado Federal, na iminência de ter o seu mandato cassado. Entre 1993 até março de 1996, o município de Belo Horizonte foi governado pelo Sr. Patrus Ananias, que conseguiu a proeza de provocar três greves dos docentes municipais em quatro anos de mandato. Na última greve, já na condição de diretor do hoje Sind-Rede, á época uma diretoria do SIND-UTE-MG, ouvi o então secretário de governo, o Sr. Luiz Dulci, qualificar os docentes do município de Belo Horizonte, como um bando de Filhos da Puta, isto porque reivindicavamos a incorparação de uma parecela salarial que não fazia parte dos proventos dos docentes municipais aposentados. Após a aprovação em concurso público, ingressei no Sistema Federal de Ensino, lotado no CEFET-MG – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Neste período vivencei as greves de 1998, 2001, período em que o Brasil foi presidido pelo Sr Fernando Herrique Cardoso; 2003, 2005  periodo de governo do Sr Luiz Inácio Lula da Silva e 2012, no governo da Sra Dilma Roussef, em que fomos qualificados de vagabundos, pelo Sr. Fernando Henrique Cardoso, isto porque docentes se aposentavam depois de cumpridos os requisitos legais  exigidos e de privilegiados, pelo Sr Luiz Inácio Lula da Silva. Quando justificou o adjetivo, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, mentiu, pois afirmou em 2003, na tramitração da nefasta reforma previdenciária que encaminhou ao Congresso Nacional, que os servidores federais se aposentavam com o mesmo salário que recebiam quando estavam no exercícios de seus cargos, o que não acontecia desde o ano de de 1998, quando foram introduzidas gratificações produtivistas na remuneração dos servidores públicos, com diferenciação aos aposentados, que só recebiam o percentual de 60% do valor da gratificação. No caso dos docentes do ensino superior, a lei que criou a GED é datada de 03/071998 e para os docentes de educação básica a lei criou a GID é do anos de 2000. Tudo isto para lhe dizer que não é simples a vida de servidores públicos, estejam em que carreira em que estiverem. Assim espero que os juízes, procuradores e políciais cumpram com suas obrigações e princípios do serviço público, em especial, o da impessoalidade. O tempo irá dizer se ações e os juizos sobre ela foram corretas.

     

  35. Pra ficar perfeito o seu

    Pra ficar perfeito o seu texto, Nassif, só faltou você explicar a história da consultoria milionária prestada pelo filho do Lula – preparador físico e entusiasta do futebol americano – com o escritório jurídico beneficiado com a decisão do governo de seu pai. Esclarecido este episódio, assino embaixo de seu texto.

    1. Não sou o Nassif mas vou

      Não sou o Nassif mas vou explicar o que vc pede a ele:

      1) A consultoria não é milionária. Se vc é consultor e não ganha o que ele ganha é porque fracassou nessa atividade. Nesse caso procure outra profissão. Se não é consultor não sabe o que está falando, mas nesse caso está perdoado.

      2) Se houve algum benefício para alguém por decisão do governo do pai dele, isso não é nenhuma novidade, milhoes foram beneficiados por decisão desse governo. Agora, se vc está querendo dizer que houve alguma irregularidade numa determinada MP que o pai assinou e se alguém foi beneficiado fraudulentamente com essa medida, dirija-se aos que na época trabalharam para que a MP fosse aprovada e cobre deles a resposta. Sugiro começar por políticos do DEM e do PSDB. 

      3) Corre, rápido, assina embaixo e texto do Nassif.

  36. Queria encontrar um juiz “garantista”…

    Nassif. Voce tem toda razão quando afirma que  não é correto se contrapor aos abusos contra os “nossos” exigindo os mesmos abusos contra os “outros”. Todavia, o clamor pela prisão da esposa de Eduardo Cunha não se encaixa nessa categoria. Não seria um abuso. Até onde sabemos, a Sra. Cunha é titular de uma conta na Suiça, alimentada por recursos oriundos das outras contas suspeitas do marido. Isso foi dito em um post aqui no seu blog. A sra. Cunha, não tem foro privilegiado, não tem mandato. Por que os promotores da Lava Jato não a “convidaram” para falar sobre a movimentação financeira em sua conta, com dinheiro sabidamente suspeito?? Ela é ou não é cumplice do marido, que esta sendo investigado na Suiça por lavagem de dinheiro?? Essa moça deve explicações a Justiça. Onde esta o abuso? Por fim,  quero acreditar que existam juizes “garantistas”, imparciais, honestos, equilibrados. Todavia, no meu estado, ainda esta pra nascer. Sem medo de errar, nunca vi um. Os Juizes federais são os piores. É cada coisa que tem por aqui que voce nem imagina.   

  37. Sempre foi fácil ser
    Sempre foi fácil ser garantista no país da impunidade, e principalmente quando não tinha ninguém olhando. Todos juízes brasileiros sempre seguiram essa toada e não precisavam sequer se mostrar severos contra a turma do andar de baixo para disfarçar – bastava deixar os processos mofando em algum arquivo morto, enquanto os bandidos pobres mofavam na cadeia sem julgamento e os bandidos ricos em casa.

    O problema é que hoje a informação chega mais rápido à população. O juiz que dá uma carteirada na rua é capa de jornal no dia seguinte. Do mesmo modo, sentenças envolvendo figurões e movimentos sociais são acompanhadas in loco por jornalistas ávidos por algum absurdo jurídico a ser publicizado. Em suma, ainda que de forma atabalhoada e por vezes irrefletida, juízes prestam contas de suas decisões à sociedade – como em qualquer democracia consolidada. E pagam o preço por isso.

    Pode-se argumentar que os garantistas de hoje pagam caro demais pela falta de critério e parcialidade de seus antecessores, cujo péssimo trabalho ao longo de 500 anos gerou a crença na sociedade de que a função do juiz é proteger os ricos e punir os pobres. Daí, quando um juiz entende corretamente que um réu figurão deve ser inocentado, a sociedade cai de pau em cima agora que tem informação imediata sobre o caso. Mas a verdade é que exceção não faz regra. A percepção de impunidade no Brasil é inteiramente justificada, de modo que é ocioso defender o garantismo sem também cobrar e mostrar uma mudança radical no comportamento dos juizes no sentido de se fazer aplicar a lei quando necessário.

    Por exemplo, o caso do cheque do Constantino, veiculado aqui como mero acerto de contas entre banco e cliente, num país sério teria motivado demissão dos funcionários envolvidos ainda que o banco fosse privado (o que não é o caso), e sendo uma instituição pública o procedimento padrão seria cadeia para todos envolvidos começando pelo empresário até que tudo fosse esclarecido. É assim que funciona no mundo civilizado, onde o garantismo impera, justamente porque não se limita aos direitos do indivíduo, mas também às expectativas da coletividade manifestas em obrigações individuais. Enquanto alguns brasileiros continuarem com a mentalidade tola de que têm todos os direitos do mundo mas nenhuma obrigação para com a sociedade, seu brado pelo garantismo será ouvido como um mero e vergonhoso apelo à impunidade. Até porque a imensa maioria da população rejeita essa postura e clama há tempos pela aplicação da lei a todos.

    Que tratem pois os juízes de mudarem sua postura condescendente, covarde e preguiçosa travestida de garantista, antes que a sociedade perca de vez a esperança na Justiça democrática e se abra o caminho para o populismo autoritário.

    1. Prende-se antes, apura-se depois.

      “o procedimento padrão seria cadeia para todos envolvidos… até que tudo fosse esclarecido.” Sério? Isso é justiça? Pasmado!

      1. Sim, esse é o procedimento
        Sim, esse é o procedimento padrão em países civilizados quando um empresário mete a mão em dinheiro público com beneplácito do agente público encarregado de zelar pela aplicação correta desses recursos. O que tem que ser apurado no caso do Constantino, que você não leu ou maluciosamente ignorou para pinçar minha frase, já o foi desde o 1o. dia, com confissão das partes inclusive. A única coisa que restava levantar era qual a ilicitude cometida. E ela era gravíssima mesmo num país tolerante com a imiscuidade público-privada como o Brasil. Por cima, consigo pensar em pelo menos 4 infrações graves ao Erário e ao sistema financeiro, todas passíveis de sanção com privação de liberdade.

        Que dirá num país sério, onde a imprensa cairia matando desde o início num escândalo desses e a oposiçao ainda o usaria para justificar a privatização do banco. O sujeito pode até usar depois essa desculpa de que o agente público apenas lhe adiantou dinheiro que ele tinha em outra conta, mas de jeito nenhum ele responderia em liberdade neste caso. A não ser é claro que pagasse uma fiança de no mínimo o dobro do valor do trambique.

        Se você acha isso severo demais sugiro nunca meter a mão em dinheiro público acaso se mude para algum desses países. Fique no Brasil onde a Justiça é mais “garantida” pra quem pode pagar ok? Claramente, pela forma obtusa (ou mal intencionada) como lê os comentários dos outros, você teria problemas sérios de adaptação num país onde as leis são claras, as pessoas são honestas e a Justiça funciona. Sds

  38. Caro, Nassif, penso que tua

    Caro, Nassif, penso que em tua avaliação há alguns equívocos quanto à posição e torcida do PT por um juiz mão-pesada em detrimento de um “garantista”. Antes da AP 470 o STF se apresentava como o espaço do garantismo. Quem recorria aquele templo, levava um ou até dois HC em pouquíssimas horas. Tempos bons esses. De Roger Abdelmassih à Daniel Dantas todos tiveram seus pleitos atendidos. Durante os ritos do “mensalão” do PT, vimos que poucos se mantiveram nas convicções do direito humanizante de outrora. O que dizer dos garantistas Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Melo. Os “bonzinhos” do passado se revelaram rigorosas bestas-feras contra os do PT. Inclusive, com a supressão de direitos, a exemplo do julgamento no STF daqueles que não gozavam de prerogativas para serem enquadrados como foro privilegiado. Portanto, até entendo sua política de “uma no cravo outra na ferradura”, mas responsabilizar o PT por ser vítima dessa corja já é demais.

    Poderemos, sim, discutir e responsabilizar LULA e DILMA por suas más escolhas em funções essenciais para garantia do bom funcionamento do Estado de Direito como ministros do STF, PGR e ministro da justica. Fora isso, é forçar demais a barra para posar de isento.

    Quanto à atuação dos tribunais superiores o senhor foi bem suave. Esses homens não tem medo de nada. Suas açoes tem sido orquestradas e propositivas. Vulgarmente falando são farinha do mesmo saco, compõem o mesmo espectro político-ideológico. Está tudo dominado!

    Respeitosamente!

    1. Endosso a um bom comentário.

      O internauta “chanceLer01” foi muito feliz nos comentários ao texto do Nassif intitulado “A dura vida de um juiz garantista”. Penso da mesma maneira e quero endossar o conteúdo da crítica que aponta no texto do Nassif uma exagerada e ampla extensão de fato observado (o papel do juiz garantista) com a hipotética – e até mesmo suposta – intenção, torcida e desejo do PT pela mudança de um juiz que iniciou o acompanhamento da Operação Zelotes – um garantista – por uma juíza que atendeu de pleno aos apelos do Ministério Público e Polícia Federal, uma suposta não-garantista.

      Há algum tempo as críticas do Nassif parecem demonstrar a insatisfação dele com alguma atitude do governo (que pode também ser uma não-atitude do mesmo governo), e que o leva a criticar qualquer coisa para se mostrar isento da renhida luta diária entre petistas e tucanos.

      O ponto fundamental do que estamos vivendo é a distância entre a realidade e a versão, o que tem levado as instituições Ministério Público, Polícia Federal e Justiça Federal a solaparem a confiança das pessoas em relação a essas instituições. É muito passionalismo a investigação “a fundo” contra petistas e governo e o completo esquecimento das falcatruas dos tucanos, da mídia familiar e dos integrantes da Casa Grande.

       

  39. Tenho de concordar

    E é interessante ler artigos citando o que o Moro  tem feito com o Mário Goes -que não deixa de ser cruel- mas não li uma única linha de comentários sobre a prisão e encarceramento do Marin pela polícia Suiíça (em tempo, 84 anos mas não sei de sua saúde). Afinal pau que dá em Chico deve dar em Francisco? 

  40. A origem é privilégios e

    A origem é privilégios e intervenção na economia. À Partir do momento que o governo começa a editar medidas provisórias beneficiando alguns em detrimento de outros setores, escancara as portas à prática de corrupção. Ninguem entende os critérios destas medidas e principalmente dos emprestimos do BNDES. No momento que investigarem a sério o BNDES vai ser muito pior.

  41. JUIZ GARANTISTA X LEI VIGARISTA X BOI BARROSO

     

    “As salas das botas precisavam de bons sistemas a fim de que criaturas, com seus defeitos, pudessem usá-las de modo correto. Beard decidiu que não era possível deixar nada depender da ciência, da arte ou do idealismo. Somente boas leis salvariam as salas de botas. E cidadãos que respeitassem as leis.”  in Solar, Ian McEwan, 2010.

    EL PAÍS

    Afonso Benites, Brasília, 2 NOV 2015 – 16:42 BRST

    OPERAÇÃO ZELOTES

    O preço de uma lei no Brasil

    De acordo com polícia, montadoras gastaram 33 milhões para obter medidas provisórias Em troca, as empresas teriam 4,5 bilhões em benefícios fiscais. Aliado de Sarney é alvo.

    Quando custa “comprar” três leis que gerariam uma isenção fiscal para a indústria automotiva de pelo menos 4,5 bilhões de reais? No Brasil, é uma pechincha. O preço seria 33 milhões de reais. À primeira vista parece muito, mas representa apenas 0,7% do total de benefícios recebidos. Ou seja, para cada um real investido, houve um retorno de outros 136,3 reais. O negócio ilícito aparece descrito passo a passo na investigação da Operação Zelotes, da Polícia Federal e do Ministério Público.

    O cálculo das isenções fiscais foi feito por dois consultores legislativos do Senado em um relatório em que criticam a política de incentivos fiscais para o desenvolvimento regional. A conta deles é baseada em uma suposta produção anual de 100.000 veículos ao custo de 40.000 reais – números que os próprios consultores dizem ser conservadores. Esse estudo é um dos que embasam a investigação policial contra duas montadoras, sete escritórios (um deles de um filho do ex­-presidente Lula) e 27 pessoas, sendo que seis delas estão presas. As ações ocorreram entre 2009 e 2013 e envolveram três medidas provisórias, a 471/2015, a 512/2010 e a 638/2014. Na prática elas ampliam o prazo de concessão de crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a indústria automotiva instalada em algumas regiões do Brasil.

     A farta documentação apreendida pela polícia entre março e outubro deste ano detalhou os caminhos de duas montadoras que contrataram lobistas para convencer os Governos Lula da Silva e Dilma Rousseff (ambos do PT) a enviarem medidas provisórias ao Congresso que favoreciam fábricas de veículos instaladas nas regiões Centro-­Oeste, Nordeste e Norte do país. Os principais beneficiados seriam os grupos MMC – representante da Mitsubishi, com uma fábrica em Goiás – e o CAOA – que tem montadoras da Ford, na Bahia, e da Hyundai, em Goiás.

    As duas automotivas assinaram dois contratos (cada um no valor de 16,5 milhões de reais) com um consórcio de lobistas formado pela SGR Consultoria Empresarial e pela Marcondes e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia Corporativa.

    O trabalho, de acordo com as investigações, não foi apenas lobby, uma atividade não regulamentada no Brasil, mas que não é ilegal. O problema é que, ao menos 40% desses recursos seriam destinados para o pagamento de propinas, de acordo com as apurações da Polícia Federal registradas em 921 páginas de um processo judicial.

    Cinco sócios dessas duas firmas estão presos desde o dia 26 de outubro. A PF identificou o pagamento de ao menos 16,5 milhões de reais aos lobistas. Os principais receptores das propinas, porém, ainda não foram encontrados, mesmo depois de tanto tempo de investigação. A apuração começou em agosto de 2014 e a suspeita inicial era de que dezenas de empresas compravam sentenças favoráveis a elas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, uma espécie de tribunal recursal do Ministério da Fazenda. A investigação acabou sendo desmembrada e esta primeira parte (da compra de sentenças) está sob sigilo.

    A tática do grupo era procurar representantes do segundo escalão de ministérios e assessores da Presidência para iniciar as tratativas. Entre os alvos estavam a Ciência e Tecnologia, a Fazenda e o Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Agendas e planilhas de computadores apreendidas nos últimos meses detalham encontros com secretários­-executivos destas pastas e com o então chefe de gabinete do ex-­presidente Lula, Gilberto Carvalho.

    Tentáculo no Congresso e Eduardo Cunha

    Os lobistas também contratavam algumas peças-­chave para agir dentro do Congresso Nacional. Uma delas, segundo a polícia, foi o então diretor de comunicação do Senado, o jornalista Fernando César de Moreira Mesquita.

    Indicado ao cargo pelo o ex-­presidente e ex­-senador José Sarney (PMDB), Mesquita já assessorou o finado senador conservador da Bahia Antonio Carlos Magalhães. Ele é investigado por ter recebido 78.000 reais para ajudar os escritórios SGR e Marcondes e Mautoni a obter informações sobre o andamento das medidas provisórias no Legislativo. A PF também suspeita que ele teria usado de seu bom trânsito no Legislativo para convencer alguns dos senadores a aprovarem as MPs. Em depoimento à Polícia Federal, Mesquita disse que conversou sobre as medidas provisórias com um dos envolvidos no esquema, o lobista Mauro Marcondes Machado. Porém, disse que não repassou nenhuma informação confidencial, apenas dados públicos. O jornalista também negou ter qualquer negócio com os investigados.

    O outro braço político do grupo era Halysson Carvalho Silva, um lobista ligado ao PMDB que até meados deste ano presidia a Fundação de Cultura do Piauí, Estado governador pelo petista Wellington Dias. Halysson foi preso sob a suspeita de extorsão e uma das suspeitas era de que ele intermediava o contato dos escritórios de lobistas com deputados e senadores.

    No último sábado, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB­RJ), foi o autor de uma das emendas da MP 627 que resultou em outras concessões de benefícios às montadoras. Mesmo sendo alvo de ao menos dois processos no Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro, neste caso Cunha ainda não é oficialmente investigado. Ao periódico, o deputado afirmou que propôs a emenda a pedido de um outro parlamentar, o então senador Gim Argelo (PTB­DF). Este por sua vez, disse que não se recordava do assunto.

    A expectativa da polícia agora é que com as seis prisões da semana passada, o primeiro escalão dos políticos do grupo que “comprava” leis brasileiras comece a aparecer de verdade.

  42. JUIZ GARANTISTA – DR. FAUSTO DE SANCTIS (ANTES – DEPOIS)

    Entrevista com o Dr.Fausto De Sanctis:  http://www.conjur.com.br/2014-dez-14/entrevista-fausto-sanctis-desembargador-trf-regiao

    ÚLTIMA PERGUNTA: ConJur — Juiz pode investigar? Pode se basear em fatos e conclusões de fora dos autos? Pode, por exemplo, conferir informações na Internet?
    Fausto De Sanctis — Não. Juiz não investiga e não se vale de elementos de fora do processo. Entretanto, cabe-lhe indagar as partes, as testemunhas e o próprio acusado sobre o que considera relevante porque somente ele é quem possui o ônus do veredicto e este há de constituir uma resposta exata ao fato levado à justiça. Não pode o juiz fazer de uma injustiça uma justiça. Quanto mais elementos no processo, as partes se beneficiarão já que terão melhores condições de defender qualitativamente os seus direitos.

     Nessa Entrevista o DR. DE SANCTIS realmente apóia Dr. Sergio Moro.  EM dado momento fala do grande Juiz Espanho Baltazar Garzon que quase foi preso perseguido pelos coxinhas da Espanha, pois ousou processar “os amigos”.

    PROCESSOS ENFRENTADOS POR DR. DE SANCTIS: http://www.conjur.com.br/2011-jun-07/promocao-salva-desembargador-fausto-sanctis-punicao:   

    O Conselho Nacional de Justiça arquivou, nesta terça-feira (7/6), os dois processos nos quais o desembargador Fausto Martin De Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, era acusado de descumprir ordens do Supremo Tribunal Federal quando era juiz na 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

    http://consultor-juridico.jusbrasil.com.br/noticias/2723196/cnj-julga-desembargador-fausto-martin-de-sanctis-nesta-terca-feira

    A primeira acusação é a de se negar a prestar informações pedidas pelo ministro Eros Grau, hoje aposentado, relator de pedido de Habeas Corpus ajuizado pela defesa do banqueiro Daniel Dantas na Corte. Na sessão em que o plenário do Supremo confirmou Habeas Corpus concedido ao banqueiro pelo ministro Gilmar Mendes, em novembro de 2008, Eros Grau afirmou que De Sanctis, então juiz titular da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, se negou a prestar informações solicitadas por ele sob alegação de que o processo contra Dantas corria sob o manto do sigilo de justiça.

    De acordo com Grau, as informações encaminhadas pelo juiz foram “evasivas e expressaram a recusa do juiz federal” de cumprir a determinação do tribunal. “Na verdade, o juiz federal não as prestou”, afirmou na ocasião. O ministro criticou a ati…

    http://www.conjur.com.br/2015-mai-28/advogar-apontando-nulidades-buscar-ganho-facil-sanctis

    Antes do mérito

    Advogar só apontando nulidades é buscar “ganho fácil”, diz Fausto De Sanctis​

    Depois de ter uma sentença anulada pela Justiça Federal, o desembargador federal Fausto de Sanctis declarou que parte dos advogados especializou-se em apontar nulidades “porque não possuem condições de enfrentamento do mérito”. Alguns desses profissionais são até mesmo responsáveis por problemas encontrados na condução de processos, segundo nota publicada nesta quinta-feira 28/5) pelo blog Interesse Público, do jornalista Frederico Vasconcelos, da Folha de S. Paulo.

    Quando juiz, De Sanctis conduziu processos ligados às operações castelo de areia e satiagraha, que acabaram anulados pelo Superior Tribunal de Justiça. Na última terça-feira (26/5), o Tribunal Regional Federal da 3ª Região anulou a condenação do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, por fraudes ocorridas no Banco Santos.

     

     

  43. A ANULAÇÃO, SUSPENSÃO

    da Satiagraha, Castelo de Areia e Monte Carlo envergonha o Brasil.

    Dois pesos e duas medidas. Antes e agora.

    Já indagaram aqui porque Aécim Neves Cunha não é investigado por várias acusações (até mencionadas pelo Jornalista Luis Nassif).  NO ENTANTO, ele já devia ter sido condenado por casos mais antigos que nem precisam de investigação. Há provas cabais (lembrando a sentença da da Ministra Rosa Weber, que soltou a seguinte afirmação no seu voto: “Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque….).

            Contra o elmento Aécim: o MPF cobra dele e de Anastasia R$ 14 bilhões “desfalcados” do SUS; há a construção de cinco aeroportos, e outros crimes.

  44. A dura vida de um criminoso de colarinho branco “garantido”
    http://m.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/30/fernando-collor-comemora-volta-dos-carros-para-casa-e-ironiza-operacao/

    Detalhe: o juiz não devolveu os carros a Collor por considerar sua apreensão injustificada, apenas acatou o argumento dele de que se tratam de máquinas belíssimas que não podem ser armazenadas em qualquer garagem da PF por aí. Mas Collor, sendo é e conhecendo a Justiça brasileira a fundo, não perdeu tempo para comemorar e de quebra tripudiar em cima dos agentes públicos que tentam em vão restituir a grana que ele desviou dos cofres do Estado.

    No mais, acredito na boa fé e na genuína preocupação do ministro Teori para com os bens do réu. Mas a justificativa que ele usou nessa decisão “garantista” seria motivo para nunca mais exercer a magistratura num país avançado. Sua credibilidade estaria irremediavelmente comprometida pelo resto da carreira.

  45. TRECHO DA DECISÃO DO DR. TEORI, QUE EU LI

    Na decisão, Zavascki acata o argumento de Collor. “Não se tratando de bens essenciais à elucidação dos fatos investigados, nem constituindo, em si mesmos, bens ilícitos, não haveria óbice à nomeação do requerente como fiel depositário, com os deveres e ônus correspondente”.

         Na verdade o Ministro Teori tenta não deixar mal a Procuradoria e a própria Justiça por terem apreendido de forma irregular os veículos de Fernando Collor de Mello, que é milionário e pode ter tais luxos. Não há prova nenhuma contra Collor.

         E uma das provas da sua inocência é o vazamento de que tenha feito “despacho contra Janot”. Como os veiculos foram liberados, encontraram um meio de atingir o suspeito. Essa babaquice já é comum e quem acompanha sabe.

         O DISCURSO ARRASADOR CONTRA DR. JANOT, porque a grande imprensa boicotou?.

          http://tribunadainternet.com.br/imprensa-boicota-collor-e-oculta-graves-acusacoes-contra-janot/

           Eis que de repente, no início da tarde, o senador Fernando Collor (PTB-AL) sobe à tribuna e faz um discurso demolidor contra o procurador-geral da República Rodrigo Janot, acusando-o de acobertar os crimes cometidos pelo irmão dele, Rogério Janot Monteiro de Barros, estelionatário internacional procurado em todo o mundo pela Interpol.

    Depois, desceu a detalhes, dizendo que o procurador-geral usou uma casa em Angra dos Reis, no Condomínio Praia do Engenho, Km 110, da Rodovia Rio-Santos, para esconder outro estelionatário, sócio do irmão dele, acrescentando que Janot alugava o imóvel a ele sem contrato, para sonegar Imposto de Renda.

    FESTIVAL DE ACUSAÇÕES

    Foi um festival de denúncias. Collor disse que o irmão Rogério Janot fez fortuna por um período no Brasil vendendo equipamentos de informática com “notas frias” para uma grande empreiteira mineira (Mendes Júnior) que está envolvida na Operação Lava-Jato, com dirigentes já presos.

    Depois de acusar o procurador-geral até de dar uma “carteirada” para reduzir o valor de uma conta hospitalar do irmão Rogério, Collor disse também que Janot há anos presta serviços ilegais para o escritório do ex-procurador-geral Aristides Junqueira.

    “É verdade que, mesmo impedido de advogar, o senhor – claro, sem nada assinar – obtém lucros auxiliando a banca do Dr. Aristides Junqueira? Sr. Janot, isto é moralmente aceitável? É legítimo? É ético, Sr. Janot? Não constitui crime um procurador-geral da República advogar paralelamente?”,   perguntou Collor, indagando também se Janot teria coragem de ser acareado publicamente com algumas testemunhas desses fatos.

    UM SILÊNCIO MORTAL

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