A influência da TV aberta na violência difusa

Criminalista dos mais conhecidos, Antonio Carlos Mariz de Oliveira espantou-se com o nível atual de violência. “Eu entendo a violência do assaltante: ele rouba. Mas e a violência de quem não está sequer praticando crime, mas se torna criminoso de momento, desrespeitando valores? É a banalização do mal. Esse é um problema penal? De repressão? É muito mais grave do que o sistema penal apresenta: é um problema patológico”.

A violência difusa tornou-se habitual, nos jogos de futebol, nas manifestações de rua, trazendo mais combustível na fogueira da violência institucionalizada do crime organizado e da polícia.

O país está enfermo. E há muitas causas para essa enfermidade. “Está se assistindo a essa violência incompreensível e nós apenas bradando por cadeias. Que se prenda, mas que se discutam as razões disso”.

***

Mariz salienta a responsabilidade da TV aberta na criação desse clima, especialmente os telejornais sensacionalistas. Mas não exime também a imprensa escrita dessa responsabilidade.

“A televisão, como mais eficiente sistema de aculturamento, chegando onde a escola não chega, está prestando um desserviço à sociedade brasileira, tornou-se um eficiente meio de desagregação moral. Não porque mostra beijos de dois homossexuais, mas porque mostra que os problemas da vida são resolvidos à bala  e o valor argentário é o mais relevante”.

Continua ele: “A TV não veio só para o Ibope, mas para servir à sociedade como instrumento de formação. Mas a TV teatraliza, instiga e assinala para a sociedade que a única resposta possível ao crime é a prisão. Então o binômio crime-prisão é visto como sagrado. Ai do Judiciário se não prender naquele caso em que, sem processo, sem julgamento, ela julga culpado. E a TV faz questão de ir além da lei e ela mesmo aplica penas crueis, perpétuas, porque o mero suspeito é exposto à execração pública, antes mesmo de estar sendo investigado”.

“A mídia pratica isso e nós, em nome da liberdade de imprensa, que é confundida com irresponsabilidade social. A imprensa tem que ter uma responsabilidade social”, constata ele.

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Há toda uma indústria cultural de exploração da violência, nos enlatados, nos games. Na ponta política, intelectuais radicais irresponsáveis, comodamente instalados em suas cátedras jogando a rapaziada no fogo, brincando de realidade ideológica virtual, sem pensar nas consequências para a vida de dezenas de rapazes inexperientes. E tudo isso em uma sociedade que, historicamente, destacou-se como das mais violentas do planeta.

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Denuncia Mariz que o sistema prisional faliu. Há 200 mil pessoas nos presídios ou inocentes ou aguardando julgamento, tornando-se prato feito para o aliciamento pelo crime organizado. Na outra ponta, enormes dificuldades em enfrentar os verdadeiramente criminosos.

É tarefa quase impossível reverter essa maldição nacional. Até hoje, os melhores programas de combate à criminalidade juntaram a educação, o lazer, o apoio aos jovens infratores com a repressão necessária ao crime.

Mas são exemplos isolados.

Séculos de escravidão, de política resolvida a bala, de vendetas, de jagunços, legaram uma herança quase impossível de ser extirpada.

Luis Nassif

97 Comentários

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  1.   “Séculos de escravidão, de

      “Séculos de escravidão, de política resolvida a bala, de vendetas, de jagunços, legaram uma herança quase impossível de ser extirpada.”

      Taí. Para a tristeza de qualquer brasileiro. É uma cultura, é o “brasileiro cordial”, termo elegante para “vaselina”, o brasileiro médio não quer contrariar nem ser contrariado pois isso é ofensa da grossa, acaba no predomínio do “é, pode ser, pode não ser”, é ofensivo ter uma opinião marcante que seja. Ao mesmo tempo vem da escravidão e do sistema político feudal (os dois instalados no mesmo momento) a aceitação quase infinita do mandonismo, do capricho do sinhozinho – e seu reverso, o “coitadismo”, a migalha jogada ao oprimido, à escolha do poderoso. O brasileiro médio não quer o direito ao Bolsa-Família, quer poder dar esmola e chega.

     

      Daí o viralatismo, daí a violência contra quem está embaixo, daí a ampla aceitação do que vem de cima (com no máximo muxoxos pelas costas como resposta), daí o “infinito direito de defesa” em favor de quem pode um pouco mais, seja em crimes seja em sonegação. O brasileiro médio não acredita em fila, não quer saber de direitos ou deveres, mas de privilégios. Ainda está por saber o que é DEMOCRACIA, e só a manutenção desta por tempos a fio (sem golpes nem viradas de mesa) poderá ensiná-lo.

      Autocrítica não é se achar menos que os outros, mas procurar melhorar. É conseguir se olhar no espelho sem se demolir ou endeusar-se.

  2. Onde está a black bloc Marina Silva?

    Onde está a black bloc MARINA SILVA, aquela que disse que ia começar o ano atanazando a Dilma com manifestações hostis? Onde ela se esconde covardemente? Ela deveria aparecer e pedir desculpas à família do cinegrafista morto.

    Sai de sua rede,  MARINA SILVA. Você deve uma explicação à sociedade.

    1. aroiera assim é duro

      a midia vai em cima do psol e voce faz igual e vai em cida da marina?espero que voce nao esteja contaminado com o virus

       da ignorancia e parcialidade.e olha nao sou fã da marina nem um pouco.marina ainda esta presa na causa, mas esquece do efeitos.

  3. Tudo isso

    é gestação de longo tempo. Não era difícil prever aonde iríamos chegar. Chegamos. Pouca chance de retorno fácil. A barbárie está entronizada em todos os setores da sociedade.

  4. A repetição ‘ad nauseam’ de cenas de violência

    Um indicador banal e muito eloquente do tema é a repetição pela televisão ad nauseam das cenas de violência no futebol: no gramado e nas arquibancadas.

    Um dos casos mais recentes de brigas entre torcidas numa partida entre um equipes do PR e RJ – realizada fora das cidades de qualquer dos clubes, já em função de violência no estádio do mandante do jogo! – foi reprisada na TV incansavelmente por uma semana a fio ou mais, acompanhada de um discurso pretensamente moralizante.

    A pergunta que fica é: depois dos noticiários do dia e do dia seguinte, qual o valor jornalístico dessas cenas?

    A resposta para qual o valor em termos comerciais parece óbvia: a utilização de uma característica inata do ser humano, a morbidez, como estimulante eficaz para garantir audiência, a qual tem como um dos efeitos colaterais contribuir com a “indústria cultural de exploração da violência” citada no post.

     

     

    1. Mas aí eu diria que o

      Mas aí eu diria que o problema não está nas cenas de violência relacionas com o futebol e sim com entronização do futebol como a “coisa mais importante do país”. No momento que se trabalha diariamente para transformar o futebol num “objeto de fé”, é natural que mais cedo ou mais tarde apareçam “fundamentalistas” capazes das maiores barbaridades na defesa da religião pós-moderna que se transformou o esporte.

      Até a introdução dos “novos crentes” é similar. Já no berço, o jovem torcedor é “batizado” com a camisa do time que irá defender com unhas e dentes, assim como ocorre com a religião, onde o comum, ainda, é ser passada dentro do núcleo familiar antes mesmo que exista o direito e capacidade de escolha.

  5. Faltou falar do governo que


    Faltou falar do governo que morre de medo da mídia e não consegue impor parâmetros para os meios de comunicação. Tudo é liberdade de imprensa. O governo tem a responsabilidade de avaliar a que os jovens e as crianças brasileiras, que contam com um sistema educacional sofrível, estão expostas nos meios de comunicação. Um beijo gay na novela das 8 é celebrado mas a violência contra os homossexuais diminuiu? O problema é que a novela que apresenta o beijo gay só o faz por ibope e mídia, jamais para tratar a questão da violência contra o homossexual. E liberdade não é ser gay, liberdade é  ter convicção de sua inclinação sexual e assumi-la. É preciso ouvir a sociedade, os pais e não somente os meios de comunicação cujo objetivo é faturar. Cadê a discussão se não é  precoce crianças e adolescentes assistirem momentos intimos de um casal gay sem ter qualquer outro tipo de orientação?

    Da mesma forma estes infelizes blogueiros do tipo Veja, que espumam violência e preconceito social, são tratados como intelectuais pelos meios de comunicação e respeitados pelo meio político. E sua penetração se faz pela classe média que a propaga nas midias sociais.

    Há dias atrás este mesmo blog trouxe declarações de pretensos” líderes” das manifestações dizendo que iriam ocupar aeroportos e atacar delegações durante a Copa do Mundo. Saiu na Uol e como sempre foi celebrado pela imprensa que conta com esses infelizes para fazer a Copa do Mundo desandar para facilitar a queda da atual presidente.E é bom lembrar que esses “líderes” foram entrevistados dias depois de quase ocasionarem uma tragédia com o incendio do carro do serralheiro.  Eu fiz um comentário que isto era terrorismo e que o governo precisava agir antes que houvesse vítimas. O governo não fez nada e a vítima esta aí. Só que a imprensa não contava que ao apoiar a violência acabasse ela propria sendo vítima. E o alvo de quem matou o cinegrafista não era a imprensa. Era a polícia. Será que se o morto fosse um policial ou uma pessoa comum a indignação seria a mesma? Ou será que para algumas profissões ou camadas da nossa sociedade é plenamente permitido conviver com a violência e para outras não?

    E o mais grave disso tudo revela a verdadeira razão da nossa violência, o incentivo e  a manipulaçao de manifestações populares para derrubar governos que nossa elite não considera favoráveis o suficiente aos seus interesses. E de interrupção em interrupção do nosso processo histórico chegamos a violência dos dias atuais.

    1. A quem interessa o fim das manifestações?

      Não há nada mais eficaz do que a violência para tirar das ruas as pessoas comuns que se manifestam pacificamente desde 2013, por isso governo nenhum faz nada, e em ano eleitoral não duvide que patrocinem estes grupos de bandidos.

      1. Você esta equivocado. Não é

        Você esta equivocado. Não é para tirar as pessoas comuns das manifestações que o governo não age. Mesmo porque com a baderna o governo cai junto. Não foi assim em 64?

        O governo não age porque é covarde. Tem medo de assumir posições firmes por medo da mídia que o deseja deposto. Será que ninguém do governo educou uma criança e administrou uma família para saber que é preciso estabelecer limites e ir para o confronto quando for necessário?

        Os canais de rádio e tv são concessões públicas e o governo não é capaz de nos fazer representar estabelecendo faixas horárias para exibição de programas ou exigindo a transmissão de programas educativos. Se um grupo declara publicamente que quer acabar com a Copa do Mundo não é motivo para se investigar os motivos por trás disso? E que manifestações são essas que exigem transporte gratuito mas não se faz representar contra os desvios monstruosos dos governos psdebistas nos meios de transportes coletivos?

        Tem muita manipulaçao nestes protestos e a inércia do governo é o que mais interessa aos que desejam o golpe.

        1. Não estou.

          Claro que não caríssima, basta não cair no reducionismo idiota do “nós contra eles” que fica fácil compreender que há manifestantes e “manifestantes”, uns são milhões, outros, muito poucos, estão (com sua violência) apenas fazendo seu serviço de esvaziar qualquer manifestação contra o governo, e ao contrário do que reza a cartilha governista, não estão a serviço da “mídia golpista”, fazem é um grande favor aos governantes neste ano de eleições, só que dissimulam muito bem. Se você compreendeu perceberá que de certa forma seu pensamento está certo, só que ao contrário. Manipulada é a minoria violenta, e não pela mídia, mas por quem tem interesse no fim das reivindicações. Quem será?

          Acredite, quando se amplia o horizonte das ideias e se escapa da simplificação burra do “nós contra eles”  percebe-se que existem centenas de formas de pensar, pode-se até começar a aceitar a opinião dos outros, e até a aprender com isso, além, claro, de parar de ver golpes, gnomos, sacis, e entidades inexistentes em geral, onde existe apenas insatisfação. Jamais teremos um golpe de estado “de direita”, pelo simples motivo que “direita” não existe mais em nosso país, durma tranquila. Cordialmente.

  6. Ora bolas, Sr. Mariz… nada

    Ora bolas, Sr. Mariz… nada do que vem acontecendo é por acaso; e tem sempre os mesmos reponsáveis, ou seja, os veículos de comunicação. Qualquer programa de TV, revista ou jornal só consegue sobreviver se tiver audiência. Farão QUALQUER COISA para ter audiência e nada mudará isso. O elemento novo é o PIG, a entrada escancarada da grande Imprensa brasileira nas campanhas políticas; neste caso, vale tudo para tentar tirar o PT do Governo Federal. A onda do momento é tentar “vender” a idéia de que apesar de nos últimos doze anos ter trazido a econômia do 16o posto para o 6o e ter incorporado mais de 40 milhões de brasileiros ao mercado de consumo, o Brasil está esfarelando. Só entra nessa quem é muito trouxa ou tem interesse nisso. O resto, é apenas campanha política.

    PS – Vamos ver se após a morte do cinegrafista da Band a Brahma reformula o seu comercial para a Copa e pare de glamourizar a figura do BLACK BLOC, o grande personagem… Desconfio que por trás deste comercial esteja a figura tucana do Nizan Guanaes… isso explicaria tudo.

  7. NOSSA FERIDA

    É o dedo na ferida.

    Taí um datena da vida jogando violência política na cara do povo diariamente.

    É nossa mídia por política preganda a violência gratuita, e formando os cidadãos que temos aí.

    Complexo de vira latas e depois ficam pregando que nosso país não presta. Que é culpa do governo.

    O governo/congresso tem culpa sim.

    Mas a culpa é de não discutir as concessões dadas que deveriam ser fornecidas para pessoas que agreguem informação de qualidade a população.

  8. Cativeiro da imprensa

    A grande imprensa brasileira faz mal para o país. Não é questão apenas de banalização da violência. Esta, em si, sempre foi confundida com diversão, prazer e justiça.

    O mais grave é que desde as “Diretas Já”, da Constituição de 88, o país vem tentando criar mecanismos de particpação popular, de influência do povo nos rumos do país. Esses instrumentos vêm se aperfeiçoando. São conselhos, leis de responsabilidade, publicidade, transparência. Porém, a mídia vai na contramão dessas intenções. Ela quer manter o monopólio do discurso, o monólogo dos editoriais.

    A grande imprensa não influência um debate de democracia, de cidadania. O discurso é sempre desesperançoso. Estão sempre a procurar a gota d’água, o escândalo, o cadáver. O consumidor desses meios, o povo em geral, e aí, principalmente, pela TV aberta, é imbecilizado. Parafraseando Forrest Gump, aí o idiota faz idiotices.

    E são grandes meios de comunicação nas mãos de poucas famílias. Jornalões, revistas e canais de tevês concentrados exclusivamente na região sudeste, levando as demais regiões a reboque.

    Essas famílias, praticamente dominando a imprensa, usam-na na defesa de seus interesses financeiros. É assim que são escolhidas as manchetes de capa, são ditados os editoriais, são apoiadas causas, são selecionadas denúncias. E toda a população leitora é utilizada como massa para essas manobras. A opinião publicada, ainda que represente aquela minoria, acaba sendo chamada de opinião pública.

    De repente, vemos, principalmente a elite e a classe média tradicional, repetindo os mesmos argumentos das manchetes. Sem reflexão. Incapaz de filtrar a opinião, ou interesses, por trás da dita notícia.

    A solução é a democratização da mídia. Facilitar à sociedade o acesso aos meios de comunicação. Aumentar o número de pessoas capazes de se expressar para um público maior. Quanto mais gente, mais opiniões diferentes, mais democracia. A questão não é calar ninguém, mas dar vozes a todos. Porém, isso mexe com interesses financeiros, com o bolso, do pessoal lá do topo. É um grande debate público que a nossa imprensa não vai dar no jornal.

    É preciso outro discurso. Comunicadores se vendo como cidadãos e voltados à cidadania, como o excelente trabalho feito pelo Nassif. Os leitores deste blog não saem fazendo idiotices.

    “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. Joseph Pulitzer

    1. Solicitação para publicar comentário

      Oi, Rogerio!

      Gostei muito do seu comentário. Peço sua autorização para publicá-lo ( c/ o devido crédito, claro) em minha página no Facebook. Pode ser ?

      Fico no aguardo de sua resposta.

       

      Abraço,

       

      Rosiris

    2. Solicitação para publicar comentário

      Oi, Rogerio!

      Gostei muito do seu comentário. Peço sua autorização para publicá-lo ( c/ o devido crédito, claro) em minha página no Facebook. Pode ser ?

      Fico no aguardo de sua resposta.

       

      Abraço,

       

      Rosiris

    3. Respondeu à todos…

      Se as concessões de empresas de comunicações são realizadas por meios ilícitos, o que esperar do conteúdo oferecido por elas?

      Quero ver quem vai matar a serpente. Em alguns casos é como a hidra, tem várias cabeças. 

  9. Sem contar a questão diária,

    Sem contar a questão diária, como a que segue, onde os tribunais colaboram- e que deixa a população indignada e raivosa.:

    Motoristas embriagados que matam no trânsito de BH pegam carona na impunidadeCom a morte do entregar do pães, chega a 13 os autuados por homicídio doloso em BH. Nenhum deles está preso

    ….O presidente da Comissão Especial contra a Violência no Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Miguel Marques, explica que decisões desse tipo têm sido tomadas com base em um entendimento do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fucks, que em 2011 concedeu habeas corpus rejeitando a tese de dolo eventual em crime de trânsito. “Ele entendeu que, para ser considerado crime com dolo, o motorista tem que ingerir bebida alcoólica com a intenção de produzir o resultado. É como dizer que o acusado bebeu com a intenção de matar alguém, quando, na verdade, ele bebeu e pegou o carro para voltar para casa”, diz.

  10. São de um cinismo nojento.

    São de um cinismo nojento. incitam apoiam, disseminam e depois vem com cara de paisagem condenar os resultados pelos quais são parcialemnte responsáveis. e não falo só da mídia, e sim dos interesses que ela representa.

  11. Influencia sim.

    Tempos atrás fui convidado  para ser palestrante numa escola de ensino  fundamental. Coube a mim dissertar sobre a influência  da TV no cotidiano das pessoas. Quando  eu disse, que  muitos brasileiros  são  influenciados  pelas  imagens  mostradas, uma publicitária discordou. Mostrei a ela e aos alunos,vários exemplos

    Dias atrás, um fato que nunca tinha acontecido antes na minha cidade.Incendiaram dois ônibus  em um protesto porque em uma das cadeias  locais, mudou-se o procedimento na revista dos visitantes. Será  onde viram atos e imagens semelhantes?

    1. Inflência si, pela verdade ou pela mentira?

      Deixe-me ver se entendi. A imprensa mente, mas mostra um fato de reação violenta a um evento local. Daí, pelo fato ter sido noticiado, as pessoas de outra localidade tomam o mesmo comportamento, no caso, de incendiar os veículos. 

      Culpados? A Imprensa!

      Remédio: Censurar a mesma!

      Já vi este tipo de lógica e dela não dá nada que preste. No limite, o Estado suprime liberdades individuais para que, em nome do combate a violência de poucos, se garanta “a liberdade” do sujeito indeterminado e coletivo chamado “povo”.

      1. Quem falou em censura?

        Vc não entendeu,não falei em censurar,falei em discernimento.A tv  influencia sim e muito,principalmente aqueles que não conseguem,sem ofensas a quem quer que seja,ter  raciocínio próprio.Um   exemplo,fui a um açougue e notei que o preço da  carne que eu havia comprado na tarde anterior,havia aumentado de preço.Ao questionar o açougueiro o porque, esse me respondeu na maior cara de pau “se eu não tinha assistido o jornal nacional”.Respondi a ele que eu não perco tempo vendo a globo e que isso não era justificativa para o  aumento.Claro que saí sem levar a mesma.

        1. Eu vejo tv aberta e leio

          Eu vejo tv aberta e leio matérias de violência. Outros milhões de brasileiros assim o fazem. Meus filhos e eu jogamos games violentos. O que se espera de mim e de minha família e destes tantos milhões de pessoas, por inferência? Ora, deveríamos ser fascínoras e o Brasil nem deveria existir como país. Por que essa fórmula não funciona comigo e também com você, pressuposto que você é uma cidadã civilizada? 

          Você sabe a resposta: Educação de qualidade e democrática!

          O resto, inclusive todo o teor do artigo deste “criminalista”, toma como certo que o homem é o lobo do homem, que a política correta é baseada na guerra, que Hobbes estava iluminado em determinar o estado como único modo legítimo de exercer a violência contra esta aberração selvagem chamada “povo”. Muito Marx, Engels, luta de classes, ofensas gratuítas e palanqueiras.

          Não! Não foi a imprensa que moldou este ambiente de barbárie. Foi a política de “vale tudo” pelo poder que PT, PSDB e demais partidos, com suas influências antidemocráticas sobre as velhas e novas mídias exerceram na liberdade sem compromissos com a paz e a democracia. Saímos da ditadura militar(ainda bem!) para a ditadura dos idiotas.

          Para simplificar, dizem muitos: E a Militarização da polícia, idiota! Sério? Desde meus 18 anos isso é debatido com propostas e mais propostas nos legislativo e executivo! Faz 32 anos e NADA destes “senhores do blábláblá” executarem medidas neste campo. 

          Então, se vamos achar os culpados, temos que procurar exatamente aonde, por contrato social, delegamos poder: Executivo, legislativo e judiciário. Se, conforme se toma aqui que a “sociedade”, e a “imprensa”, tem culpa neste cartório, concordo unicamente que é por se omitirem diante destes empoderados. Não o contrário!

  12. Agora sim!

    Mesmo assunto do artigo de ontem, mas, de forma coerente. Acredito que o Dr. saiba as respostas, mas, preferiu por humildade não dize-las. Tocou em pontos cruciais da instigação a violência de massa.

    A muito tempo digo que o país vive uma guerra civil escondida dos olhos do povo, e que a violência é um câncer que está consumindo a mente dos mais inocentes.

    Nossa mídia é responsável pela maior parte desta violência. Quando ela mente ou distorce fatos, ela revolta uma grande parte da população. Quando ela cria intrigas no esporte, politica e até nos modos de comportamento ela desperta irá.

    Também não gostos dos games que são em sua maioria de combate. Sempre existiu as chamadas turminhas que achavam engraçado agredir outras pessoas como forma de bulling, bem retratas em alguns enlatados como o criminalista classificou, mas esta violência está muito mais potencializada.

    A trollagem na internet está também alimentando este universo de ódio.

    Os políticos também possuem muita culpa neste ódio, o excesso de retóricas e a falta propostas, Estas ações são acompanhadas e replicadas em escalas apavorante no dia a dia. A maioria do povo brasileiro leva uma vida sofrida, com insegurança financeira, péssima qualidade do transporte publico, da cobertura de saúde e o total descaso com o povo.

    Para qualquer pessoa que você perguntar na rua. O que você acha dos políticos? Responderão na lata, é tudo uma cambada de FDP que só roubam nosso dinheiro. Mas os políticos sabem de tudo isto! É proposital para poderem continuar manipulando a massa. É o chamado controle de risco! Tudo dentro do ornograma, muito bem calculado. Assim podem aprontar o que quiserem, e quando denunciados, é só dizer que é intriga da oposição para tirar vantagem eleitoral.

    O povo tenta acreditar na politica, existe muita gente que acredita que as denuncias contra o PSDB é tudo invenção do PT.  Em contrapartida, uma outra parte que acredita no PT quando surge denuncias contra o PT é tudo invenção do PSDB. É o chamado FLA X FLU onde a verdade não tem a menor importância, o mais importante é manter a torcida organizada.

    Neste exato momento estão manipulando o povo.

    É necessário uma reforma politica na casa, não é possível um Presidente, Governador, Prefeito ditar o rumo de sua gestão preso a alianças malucas, para poderem ter maioria e tempo de TV, mas, não conseguem fazer andar as reformas necessárias. Como estas reformas não saem no congresso. Estão provocando o caos na sociedade para justificar necessidade de um Plebiscito e impo-la na marra.

    Como eu já estou cansado da hipocrisia, vamos dizer que existem pessoas ligadas ao PT, PDT, DEM, PSD, REDE, PFL, PSDB, PMDB, PSB, PTB, PPS, e tenho sérias dúvidas se o PSTU e PSOL também fazem parte da brincadeira, na esfera da sociedade temos, CNBB, OAB, FIESP, MST, CVM, Força sindical, Reitores de Universidades e acadêmicos, PF, PM, PC e MP. Tenho dúvidas quanto ao MPL, se só são inocentes úteis. Não classifiquei a mídia, por que ela esta na cara de todo mundo é a maior fomentadora deste caos.

    Nesta bagunça fica difícil saber se estão de conluio, ou se há dois grupos tentando se impor na marra. A história poderá contar melhor o que é este movimento, talvez, daqui a alguns anos. No momento será uma negação total e dirão que ninguém esta entendo, que tudo não passa de uma evolução espontâneas da sociedade, que não aguenta mais este caos da ingovernabilidade.

    O maior mote desta aparente conspiração é acabar com o linchamento de reputações que destroem biografias, impor uma nova norma de conduta na internet e na mídia, afastar políticos que não possuem base de apoio na sociedade, “acabar com o comunismo”, rever as alianças externas, etc…

    Este é o raio X do caos atual! Alguns no Blog poderão dizer que não passa de devaneio, mas, é o que está acontecendo. Quando soube desta história alertei, vcs estão brincando com fogo, podemos ter uma onda de revolta espalhada pelo país, muita gente não aceitará calada e muitas pessoas poderão morrer. A resposta foi não será necessário dar um tiro se quer!

    A primeira parte do projeto falhou, não conseguiram em junho do ano passado, mas, ele ainda está em andamento e não ira parar.

    A podridão é muito maior do que se pode imaginar!

     

     

    1. Guerra civil

      Sem dúvida, André. Não tenho dúvidas de que o quadro está muito próximo do que vc. pintou. São várias ações terroristas, de impactos diferentes, minando o tecido social do País. A barra desandou e não foi por falta de avisos. Na origem, a perversa distribuição de renda que, gradativamente, foi se transformando em prepotência econômica e política, de um lado, e criminalidade e violência de outro.

      Lembro, há mais de 25 anos, quando percebia os aparelhos de segurança que os privilegiados erguiam para se proteger, eu dizer que não adiantaria. Muros altos, guaritas e seguranças armados só açodariam a reação da sociedade excluída.

      Mais recente, com o PT, bastou um ensaio, repito, um pequeno e insuficiente ensaio de distribuição de renda para vermos a reação política gerada pelo acordo secular de elites que governa o País.

      Isso não mudará.

      1. Muito triste!

        Venho assistindo com muita tristeza toda esta movimentação, estavamos caminhando a passos pequenos, mas, no caminho certo. Estava euforico com as possibildades que estavam se abrindo para o futuro. Agora está tudo incerto, o empresariado está assustado, estamos passando pela maior crise institucional desde 64 e temo que jogarão o país as trevas só para não permitir que o povo decida o futuro da nação.

        1. SIGA O DINHEIRO

          CARAS(OS).

          Li em algum comentario o seguinte:

          Se quer saber a resposta siga o dinheiro.

          Alguém com interesses financeiros no país deve estar feliz com essa bagunça e torce prá que ela aumente.

          O povo???????

          Ora o povo. São só detalhes estatísticos.

  13. Muitas causas

    Além da exploração sensacionalista da TV:

    Alguém se lembra dos desenhos animados cheios de violência?

    E dos vídeo-games extremamente violentos?

    Muitas pessoas, que tem impulsos violentos – vide o que fazemos no trânsito – estão por um fio, vendo tantos assaltos e assasinatos: não é de admirar que no meio de tudo isso comecem a fazer justiça com as próprias mãos.

    É uma guerra não reconhecida. E na guerra, prevalece a selvageria, falece a civilização.

     

     

    1. O ponto é a educação e

      O ponto é a educação e cultura (num sentido amplo) de um povo-nação.

      O Japão, que praticamente universalizou o ensino básico no INÍCIO DO SÉCULO PASSADO, produz e consome entretenimento violento (animação e games) e nem por isso deixa de ser um país civilizado e pouco violento no seu dia-a-dia. Aqui, formamos jovens que tem dificuldade de ler e escrever pra “preencher estatísticas” e evitar que os mesmos abandonem a escola.

  14. Sinto muito, más isso é

    Sinto muito, más isso é sintoma de GOVERNO FRACO, Instituições fracas. São incapazes de tirarem do ar uma concessão pública de TV de péssima qualidade, TVs que são usadas como partidos políticos e também a margem do TSE que nada vê ou finge.  Tv que incitam lutas e disputas totalmente irrelevantes do ponto de vista cultural e educacional, em que um beijo gay em horário nobre e propagandeado aumentou a cultura ou educou alguém? Em que o sangue escoado diariamente dos delitos de doentes aumentou a cultura e educou? Em que desvalorizar o BRASIL diuturnamente aumenta  cultura ou educa? Em que desacreditar os brasileiros aumenta  cultura ou educa? Nada, absolutamente nada. São famiglias que detém as concessões e que GOVERNAM esse país há tempos, são herança dos governos militares que para manterem suas estratégias de poder doou para essas famiglias todo o processo de comunicação do país. Isso não é democracia, democracia que tornou uma população inteira reféns dos editoriais de muitas vezes criminosos, pois quem comete crimes é criminosos, quem sonega é criminoso, quem incita violência é criminoso. Portanto esses canais de TV quando humilham garis, sonegam impostos, emitem comentários aliviando torturadores estão na verdade é cometendo crimes e o governo também esta, pois não responde a esses canalhas da mídia com a mesma lei que é presente na constituição para todos os brasileiros. O governo se enfraqueceu porque não usa a lei para colocá-los atrás das grades, onde esta o STF que no vácuo da política age como legislador, mas no vácuo da covardia midiática se acórdão para promoverem teorias mágicas. Porém para o vácuo cultural que o povo sofre  também não tem o STF. Tá tudo dominado como se fossem o BRASIL  e nossas INSTITUIÇÕES meras peças de novelistas baratos mais preocupados com sua taras pessoais do que com a formação cultural de uma nação, como podem inibir uma violência se transformaram o caçador de recompensas que se da o luxo de até quebrar uma perna para receber tal dinheiro num herói nacional, pois assim o fazem com loucos travestido de atletas que não praticam esporte mas sim violência e entra dentro de sua casa desferindo golpes até mortais como se fosse um ato de cultural o tal MMA. TVs  abertas transformadas em canais parecidos com os  pornográficos e que colocam atores meros bobos da corte decoradores de frases de efeito, bem pagos com dinheiro de propaganda pública para simplesmente responderem “é só usar o controle remoto”,  Esse controle remoto deveria ser o governo franco, más fazem de crianças pessoas adultas não sei explicitar hoje o que é o mais criminoso, se o PEDÓFILO que é reconhecidamente um doente perigoso ou as TVs que incitam e colocam as crianças na margem criminosa do sexo, e usam o sexo como teoria audiovisual de cultura, nesse caso cito até o governo com o seu “KIT GAY” e sua “PROSTITUTA FELIZ”. Parece mesmo novela. É comum ouvir de boca de políticos o seguinte “Quem mexe com a GLOBO cai” parece que quem não mexe mesmo sendo bandido se correspondem. É assim numa democracia torta em os privilegiados governam mais que os governos.  E o povo  na verdade são uns gados de novelas ou melhor são reféns de famiglias entupidas de dinheiro público de propagandas. Isso não é LIVRE EXPRESSÃO é LIBERDADE CRIMINAL, cometeram e cometem crimes comuns são CRIMINOSOS e perigosos como qualquer bandido. PAÍS RICO É PAÍS COM GOVERNO FORTE. se É BOM PARA TODOS NÃO DEVERIA SER RUIM PARA NINGUÉM, isso é só um pouco de muito dinheiro gasto para não se dizer nada, somente para entupir as FAMIGLIAS de dinheiro de nossos impostos para quem não paga impostos. É ou não é GOVERNO FRACO?

  15. vocês sabem muito bem como os estados unidos atuam, não sabem!?

    por aqui não precisam gastar fortunas com invasões, porque por aqui tem televisão…………………

     

    televisão atua diretamente na essência da nossa Constituição

  16. Era só o que faltava. 
    Em vez

    Era só o que faltava. 

    Em vez de colocar a culpa nos motivos óbvios, falta de educação e falta de punição adequada, vamos dar uma de conservador norte-americano e culpar a imprensa, os games, os desenhos, etc. Só faltou gibi, música, cinema e teatro.

    Senhores, essa discussão é ultrapassada. Esse argumento é falacioso. Existe desde a década de 80, na censura de músicas realizada por Tipper Gore nos EUA, na censura de filmes/documentários como Faces da Morte, na censura realizada nos cortes de trechos de desenhos no Cartoon Network na década de 90 e 2000, com a classificação indicativa governamental que ‘matou’ a Sessão da Tarde, colocando os filmes insossos de princesa e cachorrinhos ao invés dos saudosos filmes de ninja da década de 80, etc. Agora – só agora – o problema é a imprensa? Os jornais impressos e telejornais “pinga-sangue” existem há décadas, como o Cadeia, Meia Hora, Aqui Agora, Sem Meias Palavras, etc., nem por isso servem de desculpa.

    Países que consomem muito mais violência que o Brasil não são necessariamente violentos. A origem de boa parte desses cenários violentos de entretenimento é o Japão, um país claramente sem problemas de violência. Países em guerra civil não possuem o nível de violência enfrentado aqui.

    Sei que diversos sociólogos ainda tentarão arranjar mais subterfúgios para explicar a violência, sem sequer atentarem para a razão de por que nos últimos dez anos, onde houve maior distribuição de renda, maior oferta de empregos, mais acesso à educação, ainda assim a violência explodiu, tanto para criminosos típicos quanto para aqueles que, “normalmente”, não cometeriam crimes. Para mim, a resposta é simples: falta de educação (casa e escola) e falta de políticas sérias de segurança pública e investimentos no sistema penitenciário, que atualmente não ressocializa nem reeduca. A sociedade ascendeu pelo consumo e crédito fáceis, não pelos investimentos que deveriam ser feitos na educação de base. As prisões continuam as mesmas masmorras de sempre, com reflexo negativo na sociedade.

    Quando pararem de procurarem respostas em locais diversos e não passarem a enfrentar o óbvio, a necessidade de mais presídios estruturados e aptos a recuperar, por mais que sejam contra a existência de prisões, aí quem sabe chegaremos a algum lugar. 

    Três exemplos típicos do caos atual: uma vítima de assalto procurar um PM no RJ e ter como resposta que isso é um problema social, não de segurança pública; a briga de classes idealizada pelos partidos de esquerda se transformando no confronto entre jovens criminosos de baixa renda sem alternativa senão a vida criminosa e jovens criminosos de classe média, acuados pela violência, responde violentamente à falta de segurança pública; as campanhas para salvar condenados do mensalão. Banalização do mal que se inicia no Estado e rasga a sociedade, transformando o Brasil num dos locais mais violentos do planeta. 

    Se ainda não compreenderam o que acontece, por favor, não inventem motivos estaparfúdios para tentar explicar o que não entendem. 

  17. Quem é quem?

    Um post e uma montanha  de comentários para dizer e tentar convencer uma tribo de  que os problemas sociais do país estão envolvidos diretamente com a atividade da imprensa.

    “…Nos últimos anos, disparou o número de homicídios, roubos, sequestros, estupros… Estamos entre os 20 países mais violentos do planeta. E, apesar das estatísticas, em matéria de ações de segurança pública, estamos praticamente inertes …

    A censura geral e irrestrita do conteúdo “pernicioso” da mídia tradicional é a solução final para eliminar a precariedade da segurança, educação e saúde  do país? Numa ditadura de direita ou de esquerda a resposta óbvia seria sim.

    1. Resposta para vc reletir.

      Em uma sociedade divida, você manipula a informação criando inimigos imaginários, e na vista de todo mundo ocorrem os maiores crimes contra a humanidade de forma aplaudida. Assim foi no Golpe de 64 e em todos os golpes da história da humanidade.

      A violência sempre esteve ai! Não acabarão com ela, ela é necessária para dividir as classes, se elas se unirem o regime cai!

  18. O problema da violência se

    O problema da violência se resolve com educação, emprego, políticas públicas, distribuição de renda.

    Mas é inaceitável que nossa legislação seja tão leniente com quem comete crimes.

    “Sorrindo, Raony chegou a dizer que em breve estará solto, mostrando despreocupação: “Devo, vou cumprir (a pena) e rapidinho tô na rua””

    Sabem quem disse a frase acima? Um homem que, junto a outros dois, degolou uma menina de 17 anos e bebeu seu sangue.

    Bonito, né?

    Os criminosos SABEM QUE não ficam presos. Temos o menor índice de desemprego de nossa história. Mas segue valendo o discurso do “bandido coitadinho que não teve oportunidades na vida”

    Enquanto bandidos, black blocs e demais criminosos tiverem a certeza da impunidade, continuarão matando, roubando, tocando fogo em ônibus, em fuscas etc.

    A seguir a matéria completa sobre o caso escabroso acima.

     

    http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/jovem-teria-sido-morta-em-ritual-de-magia-negra-por-causa-de-colar,53c6234c94c14410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

     

    Jovem teria sido morta em ritual de magia negra por causa de colar

    Segundo delegada, suspeitos pela morte beberam o sangue da vítima de 17 anos

    Delegada comentou morte de jovem em suposto ritual de magia negra Foto: Ney Rubens / Especial para Terra

    Delegada comentou morte de jovem em suposto ritual de magia negra

    A delegada Cristiana Angelini, da delegacia de Homicídios de Venda Nova, na região norte de Belo Horizonte, comentou nesta segunda-feira as circunstâncias da morte de uma adolescente de 17 anos no último dia 31 de outubro, dia das Bruxas nos Estados Unidos, mas que também é lembrado em alguns eventos no Brasil.

     

    Segundo a delegada, Camilla Souza foi morta em um ritual de magia negra por três homens que segundo a policial, não concordaram com o fato da jovem “arrancar do pescoço uma guia (colar) que ela havia recebido durante o ritual de candomblé”, explicou. Os suspeitos, Raony Dias Miranda, Kliver Marlei Alves dos Santos e Warley dos Reis Valentin da Silva, foram presos na sexta-feira e apresentados à imprensa na manhã desta segunda-feira no Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de BH.

     

    “Os três estavam com a vítima nesse ritual na casa de familiares do Raony e ela foi escolhida para receber esse colar. Só que ela não aceitou e arrancou a guia do pescoço. Isso significou para eles um rompimento do pacto com a entidade e por isso eles decidiram sacrificá-la. O Warley foi quem a segurou pelo pescoço com uma gravata enquanto o Kliver e o Raony a esfaquearam no pescoço. Eles deixaram a cabeça apenas sustentada pela coluna e em seguida beberam o sangue para fechar o corpo, para se protegerem e para ficar com o espírito mais forte,” explicou a delegada.

     

    Os suspeitos foram descobertos a partir de depoimentos de testemunhas que ouviram os gritos da jovem no momento em que ela era assassinada: “Como a gritaria chamou a atenção, eles ligaram um som no volume máximo para abafar. Depois arrastaram o corpo do segundo andar do imóvel até a rua, onde o abandonaram. A perícia verificou que no local havia pouco sangue, e depois que entraram na casa puderam atestar que o crime foi cometido dentro do imóvel,” continuou a delegada.

     

    “A gente acredita que foi um crime premeditado porque familiares da vítima disseram que uma semana antes alguém ligou para a casa dela e disse que era o Lúcifer, o Satanás, e que algo ruim aconteceria com a família. Uma semana após a morte dela, o Raony, que é pai de santo, foi visto com uma mulher, os dois vestidos de branco, jogando farofa na casa da Camilla, como que num ritual para agradecer pelo sacrifício,” explicou.

     

    Os suspeitos confirmaram os rituais na casa, mas negaram o crime e durante a apresentação à imprensa, debocharam dos jornalistas e dos investigadores. Sorrindo, Raony chegou a dizer que em breve estará solto, mostrando despreocupação: “Devo, vou cumprir (a pena) e rapidinho tô na rua”, disse. O amigo dele, Kliver, revelou que frequentava a casa da família de Raony para acompanhar “os trabalhos para Exú”, mas disse que não participou da morte da jovem. Com um sorriso irônico, por pelo menos duas vezes fechou um gesto de tchau para as câmeras. 

     

    Raony Dias Miranda, Kliver Marlei Alves dos Santos e Warley dos Reis Valentin da Silva foram indiciados por homicídio triplamente qualificado: “Pelo meio cruel que empregaram no crime, por terem impossibilitado a defesa da vítima e pelo motivo torpe”, concluiu Cristiana.

  19. A TV – SEGUNDO O PROF.

    A TV – SEGUNDO O PROF. VALDEMAR W. SETZ – Prof. Titular (1992) no Depto. de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da USP (APOSENTADO) – BESTIFICA, BESTIALIZA, DESEDUCA, DESENSIBILIZA, IDIOTIZA, FAZ MAL À SAÚDE FÍSICA (POR, ENGORDA) E MENTAL (FAVORECE O ALZHEIMER) DAS PESSOAS, MAIS AINDA DAS CRIANÇAS.

    O PROF. TEM INCONTÁVEIS TRABALHOS CIENTÍFICOS E ARTIGOS REFERENTES AO ASSUNTO. CONSULTE-SE O SEU SITE http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/ E, AINDA, http://www.youtube.com/watch?v=sPNdD3Nm35I

    http://www.youtube.com/watch?v=CD6t1r1cPMI

    http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=rsWLpNTRlmE

     

     

  20. Eu creio que a solução para

    Eu creio que a solução para esta situação se encontra em efetivar a lei de meios do ex-ministro Franklin Martins que, como sabemos, segue o que diz a nossa Constituição e, efetivamente, a presidenta assumir o cargo de Ministra da Justiça – e por conseguinte a Polícia Federal -, pois a inércia e inoperância de quem lá está, ocupando o cargo, é uma nódoa nesta gestão presidencial do PT. É só a presidenta trazer pra si as responsabilidades do referido ministério e fazer valer seu poder constitucional.

  21. Acho que a influência da TV é

    Acho que a influência da TV é menor do que se alardeia. Esses programas que faturam em cima da violência , estilo CIDADE ALERTA por exemplo , já existem há quase 20 anos. Nos anos 70 tinha o GIL GOMES no rádio e o POVO NA TV , com o LEngruber fazendo curas milagrosas. Nos anos 90 o programa do Ratinho foi o primeiro a explorar esse formato nos moldes atuais.  A mídia sempre explorou isso. 

    Estamos num processo espiral de violênica há pelo menos 20 anos.

    Casos que antes eram raros , vão se tornando corriqueiros nas manchetes. Homícidios no trânsito , crimes assionais , crimes contra crianças , assassinatos de juizes .

    Casos como o desaparecimento do menino Carlinhos e da menina Ana Lídia atravessavam anos nos noticiários , por serem extraordinários.

    Hoje não se acompanha mais a avalanche de crimes cruéis que se noticiam todos os meses. Daniela Perez , Yves Ota , Suzane Richtofen , Liana Friedenbach , João Hélio ,  Isabella Nardoni , Mercia Nakashima , Elise Matsunaga , Patricia Acioli …….. são nomes que não nos são estranhos mas já não sabemos exatamente onde foi que ouvimos ou com o que estão relacionados .

    Penso que os principais fatores são :

    1. a maciça entrada do crack em toda sociedade e a consolidação de grupos criminosos por todo o país – como o PCC –  diante da absurda passividade dos poderes constituidos autoridades ;

    2. a leniência da Constituição de 1988 ( que impôs no âmbito criminal o anacronismo da síndrome do preso político) e o  Estatuto da Criança e Adolescente (que privilegiou os bandidos menores de 18 anos , impedindo uma intimidação ampla e efetiva de certos tipos de crime) ;

    3. a expansão de uma cultura hedonista da violência pelos jovens , espelhada num estilo de vida com consumo excessivo de álcool , na prática de lutas nas academias , no consumo de anabolizantes – hoje todo mundo anda bombado , armado  ,  pratica jiu jitsu e adora correr no trânsito. Bailes funk e programas como o BBB apenas dão vazão aos anseios dessa cultura ;

    4. a falência dos órgãos investigativos e judiciários em dar resposta ao avanço do crime – menos de 10% das ocorrências são investigadas e esclarecidas e menos de 5% terminam com ou autores punidos. O roubo de carros e a invasão de residências atingiram níveis alarmantes no país .

    Ainda que as emissoras de televisão passassem a ser proibidas de veicular qualquer conteúdo de violência , duvido que esse quadro seria revertido minimamente .

    Mais um mandato presidencial vai se encerrando e a pauta  VIOLÊNCIA , mais uma vez , não foi trazida para o centro do debate , deixando de se articular medidas especiais e emergênciais para que retroceda . É um incômodo político que ninguém quer mexer . Vive-se na base de apagar incêndio após sua eclosão , como a ação do PCC em SP , a crise penitenciária no Maranhão , ou ataques de bandidos no RJ .

    Se deu preferência ao desgaste político de uma COMISSÃO DA VERDADE , por exemplo ,  que de benefício efetivo para o povo brasileiro será quase nulo .

    1. Lembranças

      É Fábio, estamos vivendo a banalização da violência onde quem está preso é o cidadão dentro de suas casas.

       

      Lembro, saudosamente, quando na minha juventude podia sair das “discotecas” às 10:30hs e ir a pé para casa sem ser ameaçado por ninguém, mesmo sendo minha cidade a maior do estado. Hoje tenho um filho de 16 anos que, graças a Deus, prefere ficar em casa, saindo muito pouco. Infelizmente, para melhorar terá que piorar muito. assim vejo.

  22. minas e manos,
    o doutor tem

    minas e manos,

    o doutor tem razao. veja-se a ultima novela da globo. o vilao-heroi, que havia jogado um recem-nascido em uma cacamba de lixo, nao recebeu nenhuma punicao da sociedade (judicial) pelo ato; a mae do vilao-heroi, que confessou ter ordenado um atentado ao veiculo da amante do ex-marido que resultou em morte de terceiro, nao recebeu nenhuma punicao da sociedade (judicial). A ambos bastou a dureza dos castigos morais impostos pelo roteirista da novela. Afinal ambos pertenciam aos extratos supeiores da sociedade. as punicoes da sociedade na novela somente recairam sobre aqueles que vieram dos mais baixos extratos sociais: do hippie e da secretaria. Mas o que esperar de um roterista que passou parte de sua vida tendo como ambiente de trabalho a redacao de veja?

  23. O senhor Mariz tá atrasado.

    O senhor Mariz tá atrasado. Maduro já identificou o problema. É o Homem-Aranha. Se antes tínhamos que tomar cuidado pra ler o Pato Donald, agora devemos ter cuidado em dobro pra assistir os filmes de super-heróis.

    O meio mais fácil, rápido e eficiente de tansformar uma sociedade num inferno onde todos lutam contra todos é tirar das costas do indivíduo a responsabilidade por suas escolhas.

  24. Não vamos nos surpreender

    Não vamos nos surpreender com a realidade que está escrita e descrita na bíblia:

     ” Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.

    Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
    Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
    Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
    Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
    Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
    Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
    E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.”

    2 Timóteo 3:1-8

  25. De Onipresente, o excomungado

    Black blocs, PSOL, raposas e sininhos: um puxão de orelha na própria imprensa, que ajudou a alimentar o monstro que agora quer devorá-la.

     

    Um “manifestante” black bloc

    Muitas perguntas ficam no ar. Por exemplo: qual o real grau de envolvimento do deputado do PSOL Marcelo Freixo nesse vandalismo todo orquestrado pelos black blocs? O deputado nega qualquer envolvimento, claro. Mas as suspeitas existem, seu nome foi mencionado pelo advogado do rapaz acusado de ter ajudado a jogar o rojão que tirou a vida do cinegrafista da Band, Santiago Andrade.

    Eliza Sanzi, cuja “profissão” é ser manifestante, ofereceu ajuda (de que tipo?) às pessoas ligadas a Marcelo Freixo. Sininho, como é conhecida, já esteve presa por baderna em frente à Câmara dos Vereadores, em outubro. Talvez essa gente sofra da Síndrome de Peter Pan, e nunca tenha amadurecido. Se acham os eternos rebeldes sem causa, que ainda precisam confrontar todo tipo de autoridade para se provar na vida.

    De onde vem o dinheiro que sustenta tanto vagabundo mascarado? Qual o envolvimento do próprio PSOL nisso tudo? Freixo, que virou herói em filme de ficção precisa se explicar. A mãe de Fábio Raposo, o tatuador preso por entregar o rojão ao comparsa, disse acreditar que o filho tenha algum tipo de ligação com Freixo sim.

    Alguém ficaria realmente surpreso se ficasse comprovado o envolvimento do partido? Alguém acha mesmo que o PSOL é digno de alguma confiança?

    O já tem sua cota de escândalo de corrupção, como aquele envolvendo a deputada Janira Rocha no Rio. Imaginem com mais poder! Quem ainda acredita no PSOL como um partido puro? É preciso ser muito ingênuo mesmo. É idiota útil mesmo.

    Raposo, Sininho, Freixo, black blocs: alguém ainda acredita em “manifestação” espontânea? Alguém realmente acha que não há interesse político nisso tudo? A esses, aviso que Papai Noel não vai levar presente no Natal deste ano, por mau comportamento ou por abusar do direito de ser néscio.

    Por fim, fica um puxão de orelha na própria imprensa, que ajudou a alimentar o monstro que agora quer devorá-la. Ajudou a enaltecer os vagabundos mascarados, a criar a falsa imagem de que o gigante havia acordado, de que a polícia era o problema na questão da violência.

    Quantos “intelectuais” e artistas defenderam os black blocs? Alguns até se fantasiaram para ajudar a vender a ideia de que eram revolucionários em nome da justiça e liberdade. Não é verdade, Caetano Veloso?

    O resultado está aí: um cinegrafista entre a vida e a morte. Pergunto: se fosse um policial, a reação seria a mesma? Se fosse um transeunte, um cidadão comum passando por ali, a reação seria a mesma? São muitas perguntas…

    PS: E por favor, vamos parar de chamar criminoso de “ativista”, caramba?!

    1. Banalização

      Se fosse um policial, não teria a mesma reação (era o provável alvo do morteiro). Da mesma forma que boa parte da população atesta o ‘bandido bom é bandido morto’. Cada um vive em sua visão individualista de barbárie, que toma valores coletivos quando se conhecem e se relacionam. O triste é ver que conservadores e progressistas usam de artifícios para, cada qual à sua maneira, banalizar o mal. 

      Mas a culpa é da televisão, do jornal, do desenho, do cinema, da novela…

  26. Sempre influenciou! Mas,

    Sempre influenciou! Mas, agora, está incitando à violência por motivos políticos. Querem o poder nas suas mãos. Obviamente que o psol tem, tambem, culpa nisso tudo, está diretamente ligado às manifestações violentas. Enquanto não houver  pessoas preocupadas e que amam seu país participando desses protestos, a barbárie estará presente. Enquanto  nós, que amamos o pais, não sairmos para as ruas para defender o país desses trairas, eles estarão dando as cartas podres e não deixarão de tentar assaltar o poder eleito democraticamente. Esses incendiários midiáticos e políticos, tem que ser RESPONSABILIZADOS. 

  27. Ora, das mídias que se

    Ora, das mídias que se utilizam do “toque” aos órgãos dos sentidos as que mais tem privilégios sãoas de imagem e som, principalmente cinema e gradualmente (pela abrangência maior) a TV. Através dos órgãos dos sentidos podemos excitar os corpos, principalmente dos que estão carentes.

    Ah! E como está carente o ser humano. Mas eu quero é saber: carente, de fato, do quê?

    Então pelas portas abertas, a mídia multimídia alcança com sons emotivos, imagens emocionantes, os desejos, as carências, as tentações.

    E eles sabem disso, senão não venderiam tão caro o espaço onde aplicam tais golpes nos corações e mentes dos afetivos e afetados.

    E quais as emoções que estão na ordem do dia, que mais ajudam a vender, que mais causam excitações, explosões e iras.? Pois não é só vender objetos. É muito mais, hoje em dia, vender idéias e ideais.

    Das emoções que mais os ajudam a vender e isto é no âmbito do mundo, não é só Brasil. E isto é dos que usam mesmo que momentaneamente estes recursos, como a política nas épocas de suas campanhas também vão por ali….

    É o M-E-D-O e toda a sua prole. Hoje em dia, é sabido que por exemplo sob efeito da ansiedade, da angústia as pessoas se tornam mais vorazes no consumo. Vejam a relação de tempo e o nexo causal da TV(cinema) X obesidade. Quem come prestando atenção mais ao telejornal que à comida, possivelmente comerá muito mais que seu corpo precisa. A hora da comida é tão sagrada (ou era) pois era o encontro para as conversas amenas, nas famílias. Ah, mas esta maldita solidão da modernidade me deixa carente e então…

    Como falei da política, vejam como é o recurso dos mais usados não só nas tvs, mas nas demais mídias e um bom canal para difundir medo/mentira/angústia, que invariavelmente resultam em indignação/raiva. As campanhas são calcadas no que você vai perder se o outro ganhar, o risco do outro ganhar. Não se discute mais a questão de ser aqueles que tem idéias melhores e mais sensatas que o outro lado.

    Não notamos que com estas coisas, com as inflamações até mesmo em comentários nos blogues vamos cada vez mais nos nivelando por e para baixo. Cada vez mais nos depreciando. Nos desrespeitando. Se separando e se fragmentando.

    Ao invés de respeito por e para todos, vamos formando pequenos grupos com tres fracos elementos de apoio: fragmentação, indignação. e carência.

    Repito então:

    Ah!  Como está carente o ser humano. Mas eu quero é saber: carente, de fato, do quê?

     

    1. EDUCAÇÃO é processo de longo

      EDUCAÇÃO é processo de longo prazo  , que estamos martelando , sem sair do lugar , há pelo menos 30 anos.  É homeopatia .

      E nosso estágio atual de violência é caso de UTI , são necessárias medidas emergenciais de contenção .

      Não vemos ações em nenhuma das duas frentes .

  28. Comentário.

    É preciso que se faça uma economia política do crime.

    A lógica discursiva não mudou muito desde Afanásio Jazadji e Amaral Netto. No primeiro caso, são “míticas” as “entrevistas” de pés-de-chinelo que matam por motivos banais ou roubos pequenos. Claro, não há histórico pessoal, é apenas o “canalha”, “vagabundo”, comentários esses cortados por um trecho de gravação e outro. O segundo caso é decorrência do primeiro, com a defesa incondicional da pena de morte para um país em que o acesso à Justiça é o desafio.

    Não entendo (artifício retórico) os motivos pelos quais estes mesmos “telejornais” não dedicam o mesmo tempo aos crimes de colarinho branco, que dependem de mais pormenores. Gravações, escutas, chantagem; é emocionante, um romance de Agatha Christie; dada a complexidade, a lembrança dos últimos fatos podem levar ao esquecimento dos primeiros. Logo, a escolha dos crimes é pela simplicidade da ação e pelo impacto que eles possam causar.

    Bem, ontem, eu fui quase fui atropelado duas vezes – e olhem que tomo o máximo de cuidado (acho que nesse caso todo o cuidado não deu certo) por causa das pessoas entretidas com seus celulares, andando com a cabeça colada ao corpo apenas ou gente folgada. Estou falando de gente “normal”, “de bem”. Eu repito, não tenho medo de bandido; eu tenho medo de gente de bem.

    Eu “chuto” que grande parte da violência televisiva é projeção. A “gente de bem” não se considera violenta. Dada que a infelicidade pode ser acobertada por uma infinidade de sobrecompensações (que vai desde levar vantagem sobre coisas banais que também poderiam estar num programa do Afanásio até seduzir uma mulher e possui-la com inconsciente desprezo – “como ela é idiota por se deixar levar por uma lábia como a minha!”), quem se declara infeliz é um poeta, doente ou derrotado. Com pessoas tão endurecidas, as “camadas” de agressividade vão ficando cada vez mais difusas, difíceis de conter. Olha-se na tela aquela violência que está dentro de si. Pode ser que o crime mostrado seja horrível; mas ele também espelha aquele fascínio pelo fato de o “violento” ter extrapolado; ele tem tudo o que eu nego. A expiação do crime é um dos diferentes modos de a “gente de bem” não olhar para o próprio umbigo.

    Acho que as pessoas deveriam ficar felizes. Dizem que não é pelo motivo de alguém ser pobre que se mata e rouba. Porém, também é surpreendente que poucas pessoas declaradamente façam isso. Ou sejam reconhecidas enquanto tal. Dentro de um grande museu paulistano estão escondidas diversas chantagens; mas o quadro é tão lindo.

  29. Influencia da Mídia:A midia,

    Influencia da Mídia:

    A midia, em geral, os comentaristas econômicos incentivam aos jovens a fazer manifetações sem propostas, porque efetiva o eco, plenamente aceitável, das suas teses de que o governo vai mal e não tem rumo.

    Em um nome em inglês, black bloc, é propalada a consideração admissível para os jovens terem motivos para incorporar toda afirmação necessária.

    O fato da violência se torna teoria de que é dever da polícia reprimir a violência cumprindo o seu papel natural, não com jatos de água, mas quando atiram balas de borracha, lançam artefatos que explodem com gases maleficos a saúde; e correm atrás da multidão para bater com cacetete, chutar, engravatar e algemar, sem se importar com o dano físico ou a morte, como consequência do que se requer num conhecimento rudimentar da economia na política.

    Santiago é uma vitima da própria imprensa?

    É possível a mídia tomar uma atitude comum com a sociedade para se fazer uma ciência da economia.

  30. Perfeito!  A notícia é ruim,

    Perfeito!  A notícia é ruim, pois entao MATEMOS O CARTEIRO! Bingo!

     

    Um parente do interior, sem curso primário completo disse mais ou menos isso: “tudo que a televisao mostra ,é só um funil. A televisao nao consegue mostrar tudo”.

     

    Culpar a imprensa por distorcer, mal iterpretar, ou desviar as coisas, tudo bem, eu concordo.

    Agora, se a televisao mostra os fatos, (mesmo que sejam estes programas jornalísticos policiais), aí meu caro, nao se pode culpa-los.

    Vamos ter menos violencia, deixando tudo por baixo dos panos?

    Nem os militares conseguiram, e olha que eles foram muito mais enfáticos em seus objetivos.

    1. violência

      Sugestão minha 6 meses sem passar filmes violento e sem programas policialescos [só humor musical e religiózos só para fazer esperiencias pra ver como a coisa muda].

  31. Continua ele: “A TV não veio

    Continua ele: “A TV não veio só para o Ibope, mas para servir à sociedade como instrumento de formação.

    Aí temos um grande dilema. Se a TV é de fato um instrumento de formação para servir à sociedade, tal instrumento não pode estar na mão de entidades privadas de forma alguma. Não é papel de entidades privadas “formar” a sociedade, e sim do Estado democrático e de direito.

    Só que ao mesmo tempo, tal debate ou mesmo ousar mexer neste vespeiro é “coisa do passado”, pois com o avanço da Internet, a “mídia” deixa de ter um controle total ou quase isso, como existe na TV aberta ou mesmo na fechada. Alguém faz um streaming neste exato momento, e já está feito. Qualquer um pode por um vídeo no Youtube e com “sorte”, ter milhões de visualizações, possivelmente superando o alcance e impacto da audiência de uma TV pública atual e mesmo dos canais “periféricos”.

  32. Temos mais programas

    Temos mais programas noticiando crimes do que notícias de futebol.   Já às 5 ou 6 horas da manhã já damos de cara com “tiros na cabeça”, estupro, facadas, assaltos, etc, etc.   Vídeos com assaltos e assassinatos são exibidos repetidamente.   Eles mostram como o assalto foi feito e QUANTO FOI O LUCRO DO BANDIDO..  Desconfio que isso tem segundas intenções: Causar desconforto psicológico e medo nas pessoas ou mesmo para estimular a bagunça total.   Quanto mais a população lutar entre sí, melhor para quem está por cima.

    1. O ponto é mais comercial,

      O ponto é mais comercial, imagino. Notícia ruim vende e dá audiência, e a mídia é, antes de mais nada, um negócio com fins lucrativos. Logo, vão focar naquilo que as pessoas querem ver, mesmo que de forma inconsciente.

      E nem é questão de “gostar de desgraça”, creio que o ponto mesmo de tal interesse é estar atento ao que nos pode ameaçar no dia-a-dia. E isso vai incluir obviamente a violência e insegurança urbana, que pode levar qualquer um de uma hora pra outra sem aviso.

      O Estado funcionando de forma adequada ou melhor, em teoria, não deveria ser notícia, e sim, no mínimo, obrigação de quem foi eleito para representar a população e administrar a coisa pública. Devia ser algo banal e parte da realidade cotidiana. Mas isso também não é desculpa para “esvaziar artificialmente” a parte cheia do copo, como parte da grande mídia faz.

    2. bom muito bom

      O porcao na band agora pouco falando em nome do povo

      Eu sou povo e lhe digo em meu nome NAO .O povo esta pagando  caro  por

      sua irresponsabilidade Seu negocio e DIN DIN Claro que tem dedo sujo

      no meio Sujeito nojento ,vive com as maos no bolso,mantenha as cameras

      em  poças d”agua para esperar enchentes P…..qui nojo.

      Zappeando em menos cinco minutos so lixo OFF. e assim como faz

      Marco St

  33. Assunto complicado

    Na minha opinião, existem inúmeros fatores que influenciam essa escalada de violência, e inúmeros culpados.

    Considerando apenas o fator expresso no artigo (influência da mídia), eu acho que existe uma inversão de conceito: a mídia, como o próprio nome diz, é um “meio”, sendo que as pessoas deveriam ter discernimento suficiente para filtrar o que é passado por esse meio, e não simplesmente engolir o que é propagado.

    Comentando com amigos e conhecidos sobre esse assunto, a maioria das respostas refere-se a “falta de tempo para se aprofundar nos assuntos”; com isso, fica mais conveniente engolir aquilo que é mais próximo ou que reforça convicções, visões e preconceitos pessoais. Isso eu ouço de pessoas supostamente esclarecidas, com formação acadêmica.

    Ao mesmo tempo, ouço a mesma justificativa de “falta de tempo” de pessoas extremamente pobres, com quem tenho contato devido a trabalho voluntário.

    Só que no caso deles é pior, pois não falta apenas tempo (e muitas vezes conhecimento) para se aprofundar no que é produzido pela mídia: falta tempo principalmente para tentar estimular algum tipo de discernimento nos seus filhos! A TV e outros meios de comunicação acabam sendo as babás, acabam sendo o exemplo para eles.

    Eles trabalham em dois, três empregos. Saem de casa antes de amanhecer e voltam tarde da noite. Sim, faltam creches e as escolas fornecem educação insuficiente, mas tem certas coisas que a escola e a mídia não ensinam; tem certas coisas que são aprendidas no convívio com a família e com a comunidade: honestidade, respeito, etc. Exemplos paternos, ou de pessoas mais experientes, ainda fazem muita diferença para uma criança (não são totalmente determinantes, mas têm um grande peso sim), e falta isso para muita gente, não só pobres como ricos também: tenho histórico na família de primos, típicos “filhinhos de papai”, que foram criados totalmente largados pelos pais e recebiam tudo o que queriam como forma de compensar a ausência, devido a compromissos profissionais, e se acabaram nas drogas e no crime.

    Acho que o ritmo de vida atual, as exigências profissionais e sociais por sucesso, estão minando a convivência em família e sociedade. Acaba-se por delegar a educação das pessoas à televisão, diminuindo o poder dos exemplos e exaltando um individualismo nocivo a todos.

  34.  
    Em edição extraordinária,

     

    Em edição extraordinária, peço licença pra invadir este espaço e noticiar os prováveis convocados para a Copa do Mundo.

    Kaká e Robinho ficam fora de última convocação da seleção pré-Copa

    O técnico Luiz Felipe Scolari anunciou nesta terça-feira 16 convocados para o amistoso de 5 de março contra a África do Sul, o último teste da seleção brasileira antes da lista final para a Copa do Mundo. A relação, composta apenas por atletas que atuam no exterior, manteve a base da Copa das Confederações. As grandes ausências foram Kaká e Robinho, ambos do Milan, além de Lucas, do Paris Saint-Germain. Já as novidades ficaram por conta de Fernandinho, do Manchester City, e Rafinha, do Bayern de Munique.

    A convocação para o último teste pré-Copa foi dividida em duas partes. Nesta terça, apenas jogadores ‘estrangeiros’ foram relacionados. A lista será completada na última semana de fevereiro por outros três atletas que atuam no Brasil. O UOL Esporte apurou que a medida visa aguardar a recuperação do atacante Fred, que sofreu lesão e desfalcou o Fluminense na última semana.

    Caso Fred não tenha condições de atuar, Felipão chamará outra opção caseira. Jô, do Atlético-MG, e Leandro Damião, do Santos, são os preferidos. A delegação da seleção viajará para Johanesburgo, na África do Sul, no dia 1º de março.

    Se o histórico dos últimos Mundiais for mantido, praticamente todos os convocados para enfrentar a África do Sul estarão na equipe que buscará o hexa. Desde 1994, mais de 90% dos atletas convocados para o último amistoso antes da lista final acabaram chamados para a Copa.

    A convocação para a Copa do Mundo será divulgada somente em 7 de maio, quando o Brasil iniciará sua preparação para a competição.

    Confira os convocados para o amistoso contra a África do Sul:

    Goleiro: Júlio César (Toronto FC-CAN)
    Laterais: Daniel Alves (Barcelona-ESP), Marcelo (Real Madrid-ESP) e Rafinha (Bayern de Munique-ALE)
    Zagueiros: Thiago Silva (Paris Saint-Germain-FRA), David Luiz (Chelsea-ING) e Dante (Bayern de Munique-ALE)
    Volantes: Paulinho (Tottenham-ING), Luiz Gustavo (Wolfsburg-ALE) e Fernandinho (Manchester City-ING)
    Meias: Ramires (Chelsea-ING), Oscar (Chelsea-ING), Hulk (Zenit-RUS), e Willian (Chelsea-ING)
    Atacantes: Neymar (Barcelona-ESP) e Bernard (Shaktar-UCR)

       Comentário meu: Faz trocentos anos que o goleiro Julio Cesar estava jogando na SEGUNDA divisão inglesa( o time ficou abaixo do meio na TABELA) e agora no espetacular país do Canadá.Espetacular até pode ser. Mas jogar futebol por lá, é pior que fim de carreira.É epitáfio mesmo. 

         Não temos outro?

  35. essência da liberdade expressa na Consituição…

    televisão limite só ao que interessa a ela e a mais ninguém…………………….liberdade de expressão

     

    mas quando lemos visando o interesse de todos, do país, fica fácil perceber que liberdade é para que todos tenham como melhorar e não para fazer o que lhe der na telha

     

  36. Mudança

    Sugiro o seguinte:

    troca de horários da programação. Programas de entrevistas e discussões sérias e frutíferas sejam transmitidas em horários nos quais a maioria da população brasileira assista (principalmente crianças). Programas como “Cidade Alerta”, etc. que sejam transferidas para após as 23 horas. Quem quer violência que fique acordade e assista. A grade de programação/horários precisa ser revista e o governo precisa agir sobre isto.

  37. O mundo assombrado de Rachel
    O mundo assombrado de Rachel Sheherazade
    Deram uma página em branco para apresentadora e ela manifestou tudo o que conhece sobre o Brasil: nada
    por Matheus Pichonelli — publicado 11/02/2014 09:34

    Em entrevista recente à coluna Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, a apresentadora do SBT Rachel Sheherazade contou ser neurótica com a violência urbana, sobretudo porque noticia diariamente “tudo o que há de ruim”. Por isso, relatou, só sai de casa para ir ao trabalho. De vez em quando vai ao shopping ou ao teatro. Sempre de carro blindado.

    O mundo que ela e certa casta de detentores da verdade noticiam, portanto, é um mundo projetado. Ruim, decerto, mas desenhado sem conhecimento de causa. É uma praga que corrói o jornalismo: quem se propõe a narrar diariamente os fatos não conhece os fatos. Não anda nas ruas. Não circula. Não sai da bolha. E, do alto de um mirante, passa a emitir ordens sobre como é a vida de sua audiência e/ou leitores, estes que eles mesmos mal sabem quem são ou como vivem.

    Sobre esta espécie de “editoria de piá criado em prédio”, tínhamos uma sentença já à época de faculdade: podem enganar até seus chefes, mas deem uma folha em branco a eles para escrever sobre qualquer assunto e de lá não sairá nada.

    Pois então. Na terça-feira 11, a mesma Folha de S.Paulo deu vida a esta alegoria. Espaço para especialistas, estudiosos e pesquisadores, a seção Tendências e Debates deu uma folha em branco para Sheherazade demonstrar tudo o que sabe sobre segurança pública, direitos humanos e sobre o seu país que, dias atrás, ela confessou se limitar da casa ao trabalho e, esporadicamente, da casa para o shopping. É nessa trajetória que ela recria a imagem de um país jorrado em sangue: sem policiamento, com bandidos à solta, armas em punho, a cometer todas as atrocidades contra todo mundo que é de bem. Pessoas que, segundo sua peça literária publicada em forma de artigo, escolheram ser criminosas e hoje recebem a solidariedade e pena de ONGs e grupos de direitos humanos e por isso, e só por isso, têm carta-branca para instalar o real estado de natureza em um país de impunidades.

    Em resumo, deram uma página em branco para Sheherazade e ela manifestou tudo o que conhece sobre o Brasil: nada. Neste espaço, ela voltou a dizer que os criminosos estão soltos, que o Brasil é um dos países mais violentos do planeta, que a lei é frágil, que os menores infratores estão protegidos e que só quem agride animais vai para a cadeia. Neste universo, diz identificar nitidamente o bem e o mal: o bem somos nós, eu, você, cidadãos que pagam impostos e têm o direito à vida. Os maus são os criminosos comuns protegidos por ONGs e pelo Estado que atrapalham nossos caminhos em direção a uma vida de bem: casa, trabalho, shopping.

    De fato, somos um país violento. Mas essa violência é mais difusa do que supõe sua folha em branco. Por isso ela e seus seguidores não conseguem reconhecer que parte da nossa violência brota de onde menos se espera. É reproduzida, por exemplo, por grupos que ela diz compreender que ajam ao arrepio da lei. Se a ação destes grupos é compreensível, diante da barbárie que ela jura estar instalada, estamos prestes a aceitar que encapuzados organizados saiam às ruas, diante da paralisia que ela jura estar encerrada à polícia, para colocar ordem no estado. Assim, saímos legitimados a espancar não só o “trombadinha”, como também a prostituta, o andarilho, o casal gay. Ou seja: façam exatamente o que fazem no Brasil há séculos.

    Em seus argumentos, Sheherazade afirma que a sensação de impunidade no Brasil se deve à fragilidade do Estado, culpa de um policiamento falho amarrado a normas sobre autos de resistência. Se andasse na periferia, saberia o que é discurso oficial e o que é piada pronta. Se soubesse ler estatísticas, saberia que quem está na mira não são os cidadãos aprisionados em condomínios fechados, mas jovens e pobres e das periferias. Uma pesquisa divulgada pelo Ipea no fim do ano passado mostrou que dois de cada três assassinatos no Brasil têm como vítima um negro. Em janeiro, um levantamento do iG revelou que os três distritos com mais assassinatos em São Paulo ficam na periferia da cidade: Parque Santo Antônio, Capão Redondo e Campo Limpo. Não é pena, é estatística: não é a ordem da periferia que provoca mortes no centro, mas a ordem do centro que provoca mortes na periferia. Por isso podemos andar tranquilamente por espaços do centro, iluminados e bem policiados: a escuridão está longe da nossa trajetória.

    Em Campinas, a pena que ela diz existir sobre a bandidagem não salvou 13 pessoas, alguns sem passagem pela polícia, da morte em duas chacinas na mesma noite. Policiais militares da região são os principais suspeitos. E se a atenção sobre autos de resistência fosse de fato um elemento a corroborar com a impunidade, ninguém daria tiro a céu aberto contra portadores de bolas de gude durante um protesto em São Paulo. Basta olhar a profusão de cassetetes, bombas de efeito moral e interrogatórios ao ar livre, com tapas na cara e pontapés, para lembrar também que no Brasil desconhecido por Sheherazade ninguém está exatamente constrangido em aplicar rigor sobre qualquer suspeita.

    Mas Sheherazade e tantos outros detentores do monopólio da verdade sobre as ruas não andam nas ruas: provavelmente nunca viram qualquer abordagem para tirar qualquer conclusão. A falta de contato com o mundo cria narrativas paralelas e, nessas narrativas, a visão de mundo não tem pé na realidade nem na análise fria de qualquer estatística. Por isso ignora-se que a seletividade da aplicação da lei é o elemento que permite todo tipo de barbárie, e não a frouxidão de suas normas. Sheherazade poderia explicar, por exemplo, como um Estado mais rígido, que ela jura inexistir, poderia impedir a barbárie nos locais onde, por natureza, não existe policiamento: as casas das famílias de bem, de onde saem pais e mães assassinados, esposas e esposos esfaqueados e colocados na mala, filhos são jogados pela janela ou levados ao córrego vizinho. (No artigo, ela diz que o cidadão de bem está desarmado e isso é culpa do Estado, mas ignora os crimes com armas de fogo cometidos dentro de casa por pais e filhos com armas ao alcance).

    Ainda segundo o mundo de Sheherazade, as delegacias e presídios estão vazios: os criminosos pintam e bordam e saem de lá pela porta da frente, enquanto os cidadãos de bem que matam papagaios estão presos. Pois, fora do caminho casa-trabalho-shopping, o Brasil está curioso para conhecer essa multidão assassina de passarinhos que abarrotam as celas das delegacias e penitenciárias brasileiras. Se Sheherazade conhecer um, que nos apresente, pois no mundo real tem mais gente presa do que ela imagina. Quem está solto, podemos garantir, não são os menores que transformam a vida da população de bem em um inferno, mas cidadãos que não assaltam carteira, mas orçamento; golpistas com editais de serviços públicos debaixo dos braços; engravatados de cartéis e oligopólios no campo e na cidade; autoridades com vistas grossas sobre venda e distribuição de drogas e armas; mandantes protegidos por capangas; e até machões enciumados que alegaram direito à honra para justificar o morticínio. A diferença é que estes ganham tempo com recursos processuais dos quais só uma parte da população ouviu dizer.

    Se olhar caso a caso, a apresentadora talvez se espante em saber que a nuance da tragédia diária não cabe na narrativa de bem e mal. Dizer que soluções simplistas não vão resolver problema algum não é demonstrar pena de bandido ou do inocente: é simplesmente ser realista e desapegado de fórmulas mágicas.

    O Brasil é, de fato, um lugar de insegurança patente, mas existem muitos Brasis dentro de um mesmo país. Um está fora dos centros e tem um corpo esturricado em cada beco pelo Estado, por grupos paramilitares ou por acerto de conta; outro, encalacrado em bairros nobres, tem padrão israelense de segurança. É disso que se trata quando se pede responsabilidade na palavra final dos fatos. Não se trata de apelo à piedade ou à censura, mas de um apelo à razão. Dentro de casa, apavorados com o próprio medo e o mofo das cortinas fechadas, criamos um monstro imaginário, damos cor e rosto a um inimigo e passamos a defender soluções autoritárias para poder sair do quarto. Só sairemos de lá quando as ruas estiverem limpas. Foi este o apelo que permitiu ao longo da História a adoção de políticas autoritárias em troca da dissolução de direitos civis, políticos e sociais, sobretudo os grupos já marginalizados (atenção: não estamos falando de marginais). Estas respostas autoritárias não fizeram do planeta um lugar melhor para se habitar. Pelo contrário, criaram novas chagas. No caso do Brasil, existem chagas demais a serem tratadas. Espancar, torturar ou humilhar jamais fechou nenhuma delas.

    http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-mundo-assombrado-de-rachel-sheherazade-4025.html

     

  38. Caso SBT

    Nassif,

     

    A respeito do papel das TVs na difusão da violência, texto de minha autoria publicado no Observatório da Imprensa de hoje. Discuto a (anti) juridicidade da propaganda da violência por meio de concessões públicas

     

    Abs!  Andre

    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed785_jovem_espancado_e_a_emissora__quem_e_o_infrator

     

    Jovem espancado e a emissora: quem é o infrator?
    Por André Augusto Salvador Bezerra em 11/02/2014 na edição 785
    Nos últimos dias, muito se tem comentado a respeito do grupo de pessoas no Rio de Janeiro que agrediu e prendeu, em um poste, um jovem negro, supostamente assaltante.
    Dentre tantos comentários, destacou-se o veiculado no telejornal SBT Brasil por parte da jornalista Rachel Sheherazade. Com efeito, no dia 4 de fevereiro passado, a mencionada profissional sustentou ser compreensível a atitude dos vingadores contra o rapaz, pois, segundo seu entendimento, o Brasil atravessa um grave estado de violência, de modo a não restar outra alternativa àqueles que chamou de “cidadãos de bem”. Por fim, procurou a jornalista embasar juridicamente sua fala, dizendo que o contra-ataque às pessoas que ela considera bandidas consiste em verdadeira “legítima defesa coletiva”.
    Pois bem. Vários textos já foram escritos por especialistas em Comunicação sobre esse inusitado comentário. Pretende-se aqui prestar uma breve colaboração ao tema, acrescentando observações jurídicas à discussão.
    SBT, uma concessão pública
    O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) é uma empresa privada cuja principal atividade, aos olhos dos telespectadores, centra-se na transmissão de programação televisiva. Eis uma circunstância que, em princípio, proporciona a tal grupo empresarial ampla autonomia de ação, conforme o direito fundamental à liberdade de expressão e ao regime de livre iniciativa, nos termos, respectivamente, do artigo 5º, IV e IX e do artigo 170, todos da Constituição Federal (CF).
    Há, porém, uma importante circunstância a se considerar, possivelmente esquecida pelo SBT.
    A despeito de o caráter privado da atividade, a empresa SBT, como emissora de televisão, veicula sua programação por intermédio doespectro de radiofrequência.Cuida-se de bem delimitada possibilidade de uso, tendo sua disponibilidade restrita somente aos beneficiários de concessão pública.
    O SBT é, portanto, uma concessionária de serviço público. Realiza sua atividade por intermédio de vínculo regrado por normas de direito administrativo. Em tais termos, o SBT recebe do Estado a outorga do exercíciodo serviço de radiodifusão de sons e imagens; em contraprestação, tem direito à remuneração por anúncios publicitários.
    Importante salientar: a outorga é do exercício da atividade; o titular do serviço continua a ser o Estado.
    Deveres jurídicos
    Ao realizar um serviço cujo dono é o Estado (e, portanto, o povo, de quem emana o poder – artigo 1º, § único da CF), tem o SBT o dever de exercê-lo conforme o interesse público. Em termos constitucionais, isso significa preferência à programação: de fins educativos, artísticos, culturais e informativos; que promova a cultura do país e das diversas regiões, com estímulo à produção independente; que regionalize a produção cultural, artística e jornalística e que respeite os valores éticos e morais da pessoa e da família (artigo 221, da CF).
    Ao realizar um serviço de titularidade estatal, o SBT ainda deve ater-se aos fundamentos do Estado concedente, previstos no artigo 1o da CF, consistentes na soberania, na cidadania, na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, bem como no pluralismo político. Da mesma forma, deve observar os objetivos do mesmo Estado, estipulados no artigo 3º da CF, quais sejam a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; o desenvolvimento nacional; a erradicação da pobreza e da marginalização bem como a redução das desigualdades; e a promoção do bem de todos, sem preconceitos e discriminação.
    O descumprimento dos deveres
    Conhecidas as noções acima colocadas, não são necessárias muitas palavras para demonstrar a infelicidade, do ponto de vista jurídico, da fala veiculada pela jornalista do SBT.
    Vive-se em um país onde subsiste um dos maiores (senão o maior) número de linchamentos em todo mundo, contra quem é sumariamente julgado criminoso;onde milhares de pessoas morrem em confrontos com policiais, a ponto de superar o número de pessoas que perdem suas vidas no sofrimento de pena capital em Estados que admitem tal punição; e onde estão encarceradas centenas de milhares de pessoas sem condenação criminal definitiva, em sua imensa maioria, pobres, negras e moradoras de regiões carentes de serviços públicos básicos. Vive-se, portanto, em um país que penaliza pessoas sem a observância do ditame do devido processo legal, banaliza a violência e criminaliza a pobreza.
    Ora, a afirmar, como fez o SBT por meio da citada jornalista, ser compreensível e configurar legítima defesa coletiva o ato de amarrar nu, em um poste, um pobre negro que teria praticado crimes é incentivar a justiça privada, a banalização da violência e a criminalização de pessoas carentes. Tudo a configurar violação aos deveres constitucional de veicular programação educativa apta a respeitar os valores éticos e morais (artigo 221, da CF), a dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III, da CF) e o fim de construção de uma sociedade livre, justa e solidária (artigo 3º, I, da CF).
    Quem é o infrator?
    Há ainda muito a se falar a respeito do caso do SBT Brasil, até porque, diante da forma pela qual a televisão brasileira tem noticiado a violência urbana e rural que atinge o país, possivelmente não será o último. Além do mais, sequer se tem conhecimento, com segurança, se o jovem negro efetivamente cometeu alguma infração penal, assim como não se sabe quem praticou os atos de agressão contra ele.
    A despeito dessas incertezas, há um fato que já se encontra coberto pelo manto da certeza: uma das principais emissoras de televisão do país infringiu seus deveres de concessionária de serviço público. Isso, sim, deveria ser divulgado aos cidadãos de bem, seja qual for o significado que se dê à expressão.
    ***
    André Augusto Salvador Bezerra é juiz de Direito em São Paulo, membro da Associação Juízes para a Democracia e doutorando na USP

     

     

     

      Responder Encaminhar

  39. Começamos a ver com maior

    Começamos a ver com maior clareza algo que proponho a quem de fato possa realiza-lo!

    O país sofre diversas perdas que vão desde falta de estradas, infraestrutura, redes e etc.

    Sofre o com alto índice de acidentes que oneram o INSS e sistema de saúde.

    Com o baixo índice de recuperação de massa carcerária.

    Mas falta quantificar as perdas pela ação da mídia e a partir de estudo sério veríamos alternativas para o marketing.

    As empresas têm que considerar que investem um sistema com baixo grau de eficiência, pois investem no lado e perdem noutro.

  40. As Causas da Violência

    Os principais  predadores dos seres humanos são os outros seres humanos.

       Dr. Bruce D. Perry

    Os seres humanos, assim como algumas outras espécies, são difusamente agressivos, violentos e se matam.

    Os tipos de violência não são os mesmos, mas, basicamente, eles se devem ao comportamento impulsivo, alguns devido à desinibição por álcool e drogas, alguns devido à doença mental grave, alguns ao ódio, vingança ou retribuição. 

    O assassinato é uma combinação complexa de circunstâncias e é quase impossível saber, exatamente, a motivação para qualquer ato de violência. 

    Nunca saberemos, realmente, a resposta definitiva sobre as motivações para os assassinatos.

    Mas isso não deve impedir de tentarmos entender e prevenir a violência. 

    Sabemos que algumas sociedades são mais violentas do que outras e nem todos os seres humanos matam indiscriminadamente. 

    O que sabemos sobre as condições que influenciam na elevação da violência? 

    A violência emerge, de acordo com as observações comuns em todas as culturas e através da história, quando:

    – nos tornamos insensíveis à morte ou assassinato.

    – nos tornamos mais distanciados uns dos outros e das crenças unificadoras comuns.

    – permitimos que as ideologias de ódio façam classes ou grupos de pessoas serem vistos como: diferentes, ruins ou até serem classificados como menos do que humanos.

    – estamos sob a influência de álcool ou drogas.

    – nos tornamos mais eficientes em práticas e comportamentos criminosos.

    – temos acesso fácil a armas de fogo.

    ***

    Dr. Bruce D. Perry, MD, Ph.D., é uma autoridade, internacionalmente, reconhecida na pesquisa sobre o desenvolvimento do cérebro e tratamento de crianças em situação de crise. Dr. Perry lidera o centro pioneiro de prestação de serviço, pesquisa e treinamento na área de maus tratos à criança ChildTrauma. Além disso, ele é o diretor médico para programas provinciais em Saúde Mental Infantil, em Alberta, no Canadá. Dr. Perry atuou como consultor em muitos incidentes de alto perfil, que envolvem crianças traumatizadas, incluindo o tiroteio na escola Columbine, em Littleton, Colorado, o atentado de Oklahoma City e o cerco de Branch Davidian. As suas pesquisas e prática clínica está concentrada em crianças traumatizadas e na análise dos efeitos, a longo prazo, de traumas em crianças, adolescentes e adultos. O trabalho do Dr. Perry tem sido fundamental para descrever como eventos traumáticos, na infância, mudam a biologia do cérebro. Ele é autor de mais de 200 artigos, capítulos de livros e trabalhos científicos, tendo sido agraciado com vários prêmios da sua especialidade profissional.

  41. Balanço Geral, líder de audiência nos presídios do ES

    o âncora do programa diário, faz a questão de dizer que seu programa esta subindo,  subindo na audiência, o mais visto nos presídios. Quem ver esse programa, e tem um pouquinho de senso crítico, notará que ele é um programa voltado a noticiar o aumento da violência, como a violência fosse uma alternativa de entreterimento, de meios de vida, de satisfação, e de postura de um cidadão injustiçado pelo estado de direito; Dizem a todo momento, que se a polícia prende a justiça solta, que não tem polícia, que a prática de vários crimes não dão em nada, Pra mim, em especial, esse programa só contribui para o aumento da violência no meu estado, pois ele massacra as autoridades, as famílias, a justiça, a polícia, os servidores públicos de segurança, e depois diz que, quem avisa amigo é. A, e ainda tem uma sambadinha do apresentador

  42. Na TV sempre existiram

    Na TV sempre existiram programas explorando a violência, mas agora programas repugnantes como Datena e Marcelo Rezende estão extrapolando. A impressão é que eles ficam super frustrados quando não há um caso escabroso para que possam explorar durante dias e mais dias.

  43. O SAC no Baú.

    Um tanto avesso ao uso de palavras de significação original diluída para compor o léxico diluidor da realidade em gritante voga (colaborador, desligamento, etc.), abro a exceção – e quantas não haverei de abrir?. “Compartilho”, a palavra. 

    Prossigo com o que interessa mais.  

    Naturalmente incomodado com a fala da jornalista Rachel, resolvi seguir a sugestão de um dos comentaristas daquele post: escrevi ao SBT! 

    Como de onde a gente menos espera, dali é que não sai nada mesmo (apud Barão de Itararé), o SAC eletrônico da emissora não respondeu nada, nem mesmo aquelas tradicionais linhas eletrônicas de simulação de interesse, tão comuns. 

    Gostaria de compartilhar o fato ou queixa. Calculo que muitas outras pessoas devem ter feito algo semelhante. E possivelmente, como eu, não terão obtido resposta alguma.  

    Não estaria a empresa obrigada a responder à perguntas formuladas dentro do espaço previsto no próprio site da emissora? 

    Notem que não há uma mera relação de consumo entre o espectador-consumidor e a empresa. Penso que a questão vai além. Bem além. O SBT é um concessionário de um serviço público.

    Quem tiver reclamação parecida, sugiro, e até peço, que postem algo por aqui. 

    Infelizmente, não tenho mais o texto completo. O que consegui, mal e mal, foi captar a tela no momento do envio. Que a minha burrice cibernética impede de colar neste espaço. 

     

     

  44. A imprensa como geradora de violencia.

    Mais uma vez a imprensa mente ao distorcer os fatos, aliás ela há muito deixou de ser verdadeiramente factual, ao atribuir a morte do cinegrafista Santiago Andrade um atentado a liberdade de expressão ou a liberdade de imprensa.

    Os imbecis que atiraram o rojão contra o jornalista não o fizeram de maneira deliberada contra um jornalista (vamos matar um jornalista hoje) não, eles atiraram a esmo pelo simples prazer da baderna, atiraram em qualquer um, fosse esse jornalista, professor, motorista, empresário, advogado, ou até um desocupado como eles, que foram a manifestação simplesmente como se fossem participar de um evento de lazer, vamos dar um rolezinho na passeata e barbarizar. Esse é o fato. O que é repercutido pela velha mídia canalha e que sempre torce  contra o Pais é outra coisa, querem como sempre se apropriar de eventos de massa para si e tirar proveto disso, mesmo as custas da morte de um dos seus. Tenta disvituar o ocorrido para levantar a bandeira da liberdade de imprensa, que perdeu os seus parâmetros transformando-se em libertinagem de imprensa.

    A televisão é culpada em grande parte pela violência que estamos vivenciando hoje no Brasil. A banalização da violência nesses programas ditos policiais que pipocam país a dentro, comandados por apresentadores canalhas se intitulando baluartes da moralidade e dizendo-se defensores dos pobres e oprimidos, nada mais são do que charlatães usando a ignorância da população tão somente com o intuíto de se elegerem às câmaras municipais, estaduais e federais, exemplos disso não faltam. Tratam bandidos com intimidade, chamam-os de Fernandinhos e Marcolas, glamourizam a bandidagem como celebridades, porque têm medo de chama-los de covardes que matam, roubam, assaltam, sequestram, pessoas indefesas e desarmadas.

    A imprensa brasileira afastou-se há muito do compramisso com a ética, usam seu poderio midiático apenas para defender interesses corporativos e de grandes grupos financeiros que detêm verdadeiramente o poder, o poder do capital, o capital que corrompe, oprime e submete. Uma imprensa que não sabe o  significado da palavra PATRIOTISMO.

    É nessa imprensa que está todo o lixo do nosso país.

  45. E que assunto!

    Caro Nassif,  eis o tema do momento.

    Mas, não deferia se limitar à TV aberta. Também nos canais “fechados”,  a violência também já tem o seu lugar.  Portanto, difusa mesmo, isto é, esparramada para todos os lados.

    Lendo o seu texto e os diversos comentários aqui postados,  já se percebe  inúmeros diagnósticos bem fundamentados  e corretos sobre o problema da violência no Brasil.

    Neste debate de ideias, com  diagnósticos  e até de alternativas para a busca da redução da violência, já pra dá tirar ao menos uma conclusão: ora, pelo menos já não somos tão passivos assim!  Pelo menos, estamos  “vendo” o problema e concordando que boa parte dele é fomentado pela  TV ( aberta e fechada). Claro, não apenas por ela.

    Todavia,  ainda penso que estamos meio que “chuvendo no molhado, no sentido de “falarmos sempre as mesmas coisas”, ainda que corretas.

    Isso porque quando entramos neste debate,  logo   de cara,  encontramos soluções do tipo: mais educação para todos,  ou que a mídia é culpada por tudo  , ou que o nosso sistema penitenciário não ressocializa nínguem. Ou ainda, que um bandido bárbaro debocha da polícia e que a justiça não resolve esse problema, e que esta  deveria ser mais rigorosa e que….  por ai vai.

    Ah! Há também aqueles que se invocam e evocam  “a” tal a censura, ou aquela agressão da tal “liberdade de expressão”,  caso apareça algum maluco  que defenda algum tipo de “limite” da famigerada  “liberdade de expressão”, entendam:  liberdade de expressão  das emissoras de televisão.

    Bom,  já sabemos disso ,certo? Censurar  ou inibir a ” liberdade de expressão ” é coisa de autoritários.  Contudo, é  curioso ouvir  o Sr. Mino Carta dizer que, na verdade , na verdade, na verdade ,  a censura brasileira não foi beeemmmm uma censura assim,  como dizem por ai). Estranho não?

    Neste debate também  entram em cena outros stakeholders:  os partidos políticos, o poder judiciário e sua afamada  atuação INEFICAZ, isto é, aquela  “morosidade”  da justiça brasileira etc. Daí, vêm os que  defendem o “armamento da sociedade” e/ou diminuição da maioridade penal. Para isso buscam  fundamentos, sobretudo, nas leis estadunidenses. Invocam-se , de novo, evocando que lá- país central e desenvolvido – se um bebê de 5 meses atirar e matar alguém vai preso na hora! E a pena? Ah!  morte na certa! O “bebê” vai pra cadeira elétrica rapidamente. É vapt vupt!  Lá as coisas “funcionam”, provando que a lei do talião ainda funciona no mundo  contemporaneo. Afinal, trata-se de uma lei social “natural” ! Porque não aplicá-la aqui na “periferia também? 

    Dureza…

    Enfim,  em matéria de debate,  VALE TUDO, como num UFC da vida.

    Portanto,   entrarei  neste “vale tudo” com minha “tese” também. Vamos lá.

    Para encurtar meu comentário,   sem querer aqui aplicar um “golpe” mortal ou  ditar uma  pleonástica “verdade absoluta” sugiro colocarmos nessa “sopa” de ideias o seguinte:

    Art 175 da nossa querida CR/88-  Incumbe ao poder pública na forma da lei , SEMPRE ATRAVÉS DE LICITAÇÃO, a PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.

    Rádio ou televisão, PARA NÓS, isto é, para o  nosso ordenamento jurídico É SERVIÇO PÚBLICO QUE PODE SER PRESTADO por um ente privado  via  permissão ou concessão. Estes contratos , dentro de uma democracia , devem ou deveriam  possibilitar a alternância dos respectivos  prestadores do serviço ao longo dos anos.  

    Mas, curiosamente,  nossas “concessões”  são ETERNAS.

    Aí, você vai na CR/88 e fica sabendo que ela  manda para a lei decidir como a “coisa” funciona.  Ao final,  o CONGRESSO, salvo engando,  tem que aprovar a suposta  alternância do prestador de serviço  com deliberação de 2/5 e com votação NOMINAL. Repita-se 2/5 com votação NOMINAL. É mole ou querem mais?

    Mais? Lá vai:

    São   15 anos de concessão  para a  telinha  a qual  só pode ser  solenemente cancelada POR DECISÃO JUDICIAL!

    E ainda tem gente que acha que estabilidade é coisa  de concurseiro.

    Ora, que concessão é essa my god, my friend,  my big brother?

    “De quebra”  é bom lembrar que a maioria dos brasileiros informam-se ( ou desinformam-se) de tudo e de todos(as) ,  através da super tela,  normalmente, aquela favorita, estável, ou melhor, vitalícia.

    Conclusão:  Não tem jeito.  “É nóis na fita, mano”!

    Lado outro, o direito penal como se sabe é ou deveria ser a ULTIMA ratio. Só depois da INEFICIÊNCIA DOS DEMAIS RAMOS DO DIREITO é que deveríamos apelar para a restrição DA TÃO AMADA LIBERDADE. ( lembrando-se que junto dela  deveria IGUALMENTE e DESIGUALMENTE, existir a  IGUALDADE) . Nem vou falar na baboseira da “fraternidade” num sistema que  ” se limitar à oferta versus  procura”,  no curto , no médio e no longo prazo”.Mesmo que nesse último “estaremos mortos”. 

    Obs: é claro que não se pretende aqui  defender a impunidade, nem o fim do “sistemão”.  Pelo contrário. O acusado deve ser julgado e,   se condenado , deverá cumprir sua pena. E o  mercado, a liberdade,  a igualdade, a fraternidade, a solidariedade,  continua.

    Mas, acho que fora do ambiente jurídico específico  brinca-se muito com o direito penal. Mais ainda, invertemos a coisa toda.  Sentenças  são aplicadas antes do julgamento. Mérito é   “medido”,   após a herança.

    É isso é realmente é uma vergonha! Isso é uma vergonha!

    Enfim, acho que pecamos ao simplesmente desconsiderarmos  o que já existe na nossa sociedade. Também vacilamos perante nosso ordenamento jurídico.

    Já temos uma  constituição da república, temos instituições,  várias leis. Temos território e soberania. Enfim temos tudo ou quase tudo.

    Talvez, só nos  falta mesmo  “vergonha na cara” – a velha e boa moralidade –  para , de fato e de direito, resolvermos   nossos problemas sociais.

    Já chega de “diagnósticos” corretos sem atitude correta. 

     

    Saudações

  46. O que mais dói nisso tudo, é

    O que mais dói nisso tudo, é saber que estão fazendo isso por diversão, para ver se aparecem na mídia, já que os incendiários midiáticos (quem não lembra, também, do jabor, num primeiro  momento, contra. Depois, a favor, vomitando violência), estão do “nosso lado” (dito por black bloc imbecilizado). Para a mídia e políticos, o interesse de detonar uma guerra civil, é quase explícita, mas para os bobocas bandidos incendiários, é apenas uma brincadeira, já que, se perguntarmos a qualquer um deles o porquê, não sabem direito…sabe como é… quebrar, matar é tesudo…Gente, eles não sabem ABSOLUTAMENTE nada sobre o próprio país. A única coisa que eles dominam, é o ódio ao diferente. Enquanto os jovens da classe média se sentirem impunes (a justiciaria os protege, sabe como é…) a matança por diversão, por alienação, pela vontade doentia de aparecer na tv, continuará. Não há menor dúvida que são zumbis teleguiados. A IMPUNIDADE os faz assim: IRRESPONSÁVEIS.

  47. Perfeito !   A maior mentira

    Perfeito !   A maior mentira que existe é a de que a televisão “apenas mostra a realidade”. A televisão é um veículo feito para vender; ela vende 24 horas por dia, é sua vocação. Vende produtos e idéias indiscriminadamente.

  48. O sítio começa sencivelmente

    O sítio começa sencivelmente a melhorar….

    Mantendo a regra dos 2/3- 1/3 e a idéia do papiro funcional e gentil/agradável.

    É absurdamente impossível ler todos os comentários, haveria que ter um exécito de pessoas-filtro-gratis.

    A solução não é fácil, mas que a há a há.

    Importante seguir os hábitos das pessoas e os tempos que nelas há:

    Matunino, cafézinho das dez e meia, Mezzogiorno, lanchinho das 15 para as Três, e vespertino, a úlima hora.

  49. Um mito derrubado

         Há muitos anos, sempre ouviu-se dizer: ” o brasileiro é um povo pacifico ” – pode-se até concordar em parte, relativo a não ser uma sociedade belicista, ou mesmo afeita a armar-se, como é o caso da americana, mas tal classificação acaba neste tópico, pois uma sociedade que foi escravocrata durante séculos, onde o machismo, a homofobia, o massacre dos menos favorecidos, a utilização ainda de métodos investigativos baseados na tortura fisica, e mesmo na tortura psicológica e coercitiva, pode ser tudo, menos “pacifica” – ela é violenta, e seu sistema judiciario criminal/penal, é censitário – ou seja, quem tem dinheiro e/ou influência, contorna os códigos de leis e geralmente safa-se, quem não é um destes privilegiados, a esmagadora maioria do povo, a “justiça” não tergiversa, sequer analisa: condena.

           A midia de massa, o veiculo de maior penetração cultural no país, atua exacerbando esta forma, condena sem julgamento, pois “as favas” a lei, o que interessa é a audiência, os anunciantes, a opinião do “DONO” e seus “apoiadores fantasmas”, aliás jornalismo deixou de existir há muito tempo, o que se tem hj. são os complexos de midia, vendendo suas opiniões, seus preconceitos, para uma massa que adquire estes “produtos”, realimentando este circulo vicioso – o marketing comunicativo do sangue/violencia, VENDE. – não se trata mais de “jornalismo investigativo”, tornou-se parte do entretenimento – um show, produzido e editado.

           O Prof. Mariz , não cometou algo importante, do qual muitos tem medo : a participação, neste circo de horrores midiático, de alguns “excelsos” membros do Ministério Publico, que desejando o acesso aos meios de comunicação, talvez por vaidade ou futuras pretensões a cargos eletivos, “adoram” serem entrevistados, dar declarações publicas, fora dos autos (aliás incluisve quando estes ainda nem existem), exibindo na midia, um comportamento de Dom Quixotes do Direito.

  50. violência de rua

    Infelizmente em nosso país o pig já conseguiu banalizar o banal, onde o mentiroso, o irônico, passaram a ser  sinais de inteligência, sendo que o primeiro em alguns casos é até válido, mas o segundo deveria ser passível de cadeia. Infelizmente nossa constituição é mentirosa e hipócrita, pois se analisá-la de fato verá que não temos um presidente com poder, o poder do cargo é muito exíguo, A televisão faz de tudo para desestabilizar o governo e desautorizá-lo. Quando das passeatas em junho passado (2013)  noticiavam com orgulho e prazer, talvez até patrocinado por algum desses poderosos midiáticos. O judiciário só faz o que a grande mídia, uma verdadeira vergonha. Ninguém sabe onde, nem como tudo isso vai terminar, tomara que seja de modo pacífico, mas com as eleições próximas, a mídia vai atacar de todas as formas o governo Dilma. Eu já tomei minha decisão, voto contra a globo e o famigerado ali kamel.

  51. Mais uma visão parcial esse texto, que encobre a verdade

    O sistema prisional faliu juntamente com a justiça e a função de Estado – Segurança. É falida desde que 80% dos crimes de homicídio não são esclarecidos e nenhum outro mais, pois a prioridade são os homicidios. Desde que os julfgamentos criminais não acabam nunca por uma teia de artificios processuais. Desde que a indústria da segurança, incluídas a vigilância privada, trransporte de valores, blindagem, seguros, etc e a mídia lucram com a insegurança. Desde a perpétua impunidade dos juízes. Desde que há concurso de vontades entre criminoso e policial, para complementar a renda do salário deste. Desde que o frágil equilíbrio entre essa mancomunação se rompeu. Desde a glamourização do bandido, que é herói da comunidade, primeira página e entrevistado de programas sensacionalistas.  Desde que a zona sombria de moralidade não sabe mais diferenciar bandido de vítima social. Desde que só se fala da manchete do dia anterior e se faz leis a partir disto, sem a mínima visão do panorama geral e do fracasso do estado nas tres esferas e nos tres poderes cada dia indo mais ao fundo do poço.

     

  52. Excelente, Nassif
    Acertou no

    Excelente, Nassif

    Acertou no ponto chave: A violência não vem voando e cai nas cidades, ela é semeada, por pessoas interessadas.

    O que dizer de um país onde o herói nacionais é o Capitão Nascimento de Tropas de Elite? Não estou me desfazendo do excelente trabalho que estes policiais prestam ao país, mas isto não deveria ser exibido em rede nacional, pois os policiais tem preparo, disciplina e acima de tudo estão obedecendo ordens, têm hierarquia para fazerem o que fazem, diferente da violência anarquica atual. Vai alguém assistir um filme destes e pensa que também pode, de repente se milhares assistirem, acabam acreditando que a solução para o país seja espancar deputados, ou qualquer um que seja considerado o problema.

    Foi-se o tempo em que os Heróis, como Mahatma Ghandi venciam guerras, pelo pacifismo. Ou os Irmãos Orlando Villas Boas, e o Marechal Rondon, cujo lema era morrer se preciso for, matar nunca. Isto a TV não mostra. Não interessa para eles mostrar o que é bom, e que ajude o país a ser melhor, afinal, o PT levaria o crédito, já que é Governo.

    E tem mais, a TV PiG realmente ama mostrar violência, porque é contra o Governo PT. Têm interesse em mostrar toda violência possível para formar opinião pública contra Governos de Esquerda. Nos Estados em que há governos de partidos de direita, nunca mostram nada de errado. Parece uma sociedade perfeita.

    Interessante que novelas em horários nobre com cenas de sequestros, homicídios, assaltos, nunca são censuradas, pois o PiG e a elite de uma forma ou de outra mandam neste país, mandam na mídia. Até a censura tem medo de mexer com gente de dinheiro.

    Eu recomendo fazer o que eu tenho feito em casa, trocar a TV pela internet, e bloquear os sites com violência explícita. Inclusive os de canais de TV com violência. Se cada chefe de família fizer isto, continuaremos a derrubar a audiência do PiG até fecharem, ou até mudarem a programação com violência. É a Ley de Medios popular.

    Controle remoto e você tudo a ver.

  53. Violência

    A cultura da violência vista na televisão e músicas é um reflexo da nossa história e presente, principalmente nas sociedades emergentes, é um assunto complexo, saber a realidade ela é excencial até para sabermos nos proteger dela, mas por um outro lado tem de ser remediado o contato com esse tema, filmes de ação baseados em fatos reais ou ficticios, alimentam nosso cerébro de violência, veja as crianças dessa geração y, e veja reflexão desse consumo nas escolas até a vida adulta, a violência ela é um ciclo vicioso, quando você reproduz uma forma de violência verbal, você pode gerar a violência física, sabendo que biologicamente nós homens fomos presenteados com a capacidade de exercer a violência para nos defender, mas ai se separa a racionalidade da banalidade, motivos de briga existêm muitos, mas se você analisar raramente existe uma razão, quase que todas as vezes você pode simplismente virar as costas e esquecer a agressividade vinda do outro, são poucas as situações de legitima defesa, a maior parte é por pura demonstração de força, e claro algumas vezes é por auto-proteção onde existe o risco de vida real, mas vale mais você aprender com especialistas de forças policiais, ser cauteloso, evitar lugares conflituosos, afinal em um país violento como o Brasil é certeza que colocar o pé no lugar errado, o pode deixar em situação de risco, sou contra o porte de arma acho um perigo, nós homens nos entregamos a sedução da ira muito frequentemente, e desarmados evitamos que algo muito ruim possa acontecer, muitos veteranos me contradizem, falando que eles andam armados porque vivemos nesses tempos o capitulo mais violento da história brasileira.

    As músicas e filmes, nos deixam alarmados, os bons psiquiatras recomendam sempre minimizar o contato com esse tipo de entreterimento, já basta uma realidade violentissima que presenciamos, o cultivo da violência tem efeitos práticos, sindrome do pânico, paranóia, irritabilidade, sintomas como gastrite e enxaquecas são presentes, para os mais religiosos a ira é um dos pecados mais mortais e se diz que as forças maiores de cada uma religião, não perdoam o homem violento, transforma a vida em um caos naturalmente, novamente em uma sociedade repleta de conflitos, sempre existe um instigador, e se você não souber se ausentar as consequências virão,  essa mentalidade muito defensiva é um estopim para conflito, afinal existêm pessoas que se prazerão em dispertar o ódio no outro, vêr o outro perdendo o controle pode ser o objetivo dele, talvez para expô-lo de forma negativa ao grupo, ou porque simplismente o objetivo é o conflito direto, e uma vez aceito o conflito ambos lados serão responsabilizados.

    A sociedade ela evolui através de produção e aversão a letárgia, não de destruição, isso traz regresso, os jovens que estão em fase de criação têm de aprender esse dilema, pois as consequências são realmente implacáveis, a posição de superioridade de força destrutiva ela apenas traz desgraça, depressão e como um imã mais conflitos. Aos que se entregaram a essa sedução geralmente a atanação é eterna.

  54. Violência

    A cultura da violência vista na televisão e músicas é um reflexo da nossa história e presente, principalmente nas sociedades emergentes, é um assunto complexo, saber a realidade ela é excencial até para sabermos nos proteger dela, mas por um outro lado tem de ser remediado o contato com esse tema, filmes de ação baseados em fatos reais ou ficticios, alimentam nosso cerébro de violência, veja as crianças dessa geração y, e veja reflexão desse consumo nas escolas até a vida adulta, a violência ela é um ciclo vicioso, quando você reproduz uma forma de violência verbal, você pode gerar a violência física, sabendo que biologicamente nós homens fomos presenteados com a capacidade de exercer a violência para nos defender, mas ai se separa a racionalidade da banalidade, motivos de briga existêm muitos, mas se você analisar raramente existe uma razão, quase que todas as vezes você pode simplismente virar as costas e esquecer a agressividade vinda do outro, são poucas as situações de legitima defesa, a maior parte é por pura demonstração de força, e claro algumas vezes é por auto-proteção onde existe o risco de vida real, mas vale mais você aprender com especialistas de forças policiais, ser cauteloso, evitar lugares conflituosos, afinal em um país violento como o Brasil é certeza que colocar o pé no lugar errado, o pode deixar em situação de risco, sou contra o porte de arma acho um perigo, nós homens nos entregamos a sedução da ira muito frequentemente, e desarmados evitamos que algo muito ruim possa acontecer, muitos veteranos me contradizem, falando que eles andam armados porque vivemos nesses tempos o capitulo mais violento da história brasileira.

    As músicas e filmes, nos deixam alarmados, os bons psiquiatras recomendam sempre minimizar o contato com esse tipo de entreterimento, já basta uma realidade violentissima que presenciamos, o cultivo da violência tem efeitos práticos, sindrome do pânico, paranóia, irritabilidade, sintomas como gastrite e enxaquecas são presentes, para os mais religiosos a ira é um dos pecados mais mortais e se diz que as forças maiores de cada uma religião, não perdoam o homem violento, transforma a vida em um caos naturalmente, novamente em uma sociedade repleta de conflitos, sempre existe um instigador, e se você não souber se ausentar as consequências virão,  essa mentalidade muito defensiva é um estopim para conflito, afinal existêm pessoas que se prazerão em dispertar o ódio no outro, vêr o outro perdendo o controle pode ser o objetivo dele, talvez para expô-lo de forma negativa ao grupo, ou porque simplismente o objetivo é o conflito direto, e uma vez aceito o conflito ambos lados serão responsabilizados.

    A sociedade ela evolui através de produção e aversão a letárgia, não de destruição, isso traz regresso, os jovens que estão em fase de criação têm de aprender esse dilema, pois as consequências são realmente implacáveis, a posição de superioridade de força destrutiva ela apenas traz desgraça, depressão e como um imã mais conflitos. Aos que se entregaram a essa sedução geralmente a atanação é eterna.

  55. Violência

    A cultura da violência vista na televisão e músicas é um reflexo da nossa história e presente, principalmente nas sociedades emergentes, é um assunto complexo, saber a realidade ela é excencial até para sabermos nos proteger dela, mas por um outro lado tem de ser remediado o contato com esse tema, filmes de ação baseados em fatos reais ou ficticios, alimentam nosso cerébro de violência, veja as crianças dessa geração y, e veja reflexão desse consumo nas escolas até a vida adulta, a violência ela é um ciclo vicioso, quando você reproduz uma forma de violência verbal, você pode gerar a violência física, sabendo que biologicamente nós homens fomos presenteados com a capacidade de exercer a violência para nos defender, mas ai se separa a racionalidade da banalidade, motivos de briga existêm muitos, mas se você analisar raramente existe uma razão, quase que todas as vezes você pode simplismente virar as costas e esquecer a agressividade vinda do outro, são poucas as situações de legitima defesa, a maior parte é por pura demonstração de força, e claro algumas vezes é por auto-proteção onde existe o risco de vida real, mas vale mais você aprender com especialistas de forças policiais, ser cauteloso, evitar lugares conflituosos, afinal em um país violento como o Brasil é certeza que colocar o pé no lugar errado, o pode deixar em situação de risco, sou contra o porte de arma acho um perigo, nós homens nos entregamos a sedução da ira muito frequentemente, e desarmados evitamos que algo muito ruim possa acontecer, muitos veteranos me contradizem, falando que eles andam armados porque vivemos nesses tempos o capitulo mais violento da história brasileira.

    As músicas e filmes, nos deixam alarmados, os bons psiquiatras recomendam sempre minimizar o contato com esse tipo de entreterimento, já basta uma realidade violentissima que presenciamos, o cultivo da violência tem efeitos práticos, sindrome do pânico, paranóia, irritabilidade, sintomas como gastrite e enxaquecas são presentes, para os mais religiosos a ira é um dos pecados mais mortais e se diz que as forças maiores de cada uma religião, não perdoam o homem violento, transforma a vida em um caos naturalmente, novamente em uma sociedade repleta de conflitos, sempre existe um instigador, e se você não souber se ausentar as consequências virão,  essa mentalidade muito defensiva é um estopim para conflito, afinal existêm pessoas que se prazerão em dispertar o ódio no outro, vêr o outro perdendo o controle pode ser o objetivo dele, talvez para expô-lo de forma negativa ao grupo, ou porque simplismente o objetivo é o conflito direto, e uma vez aceito o conflito ambos lados serão responsabilizados.

    A sociedade ela evolui através de produção e aversão a letárgia, não de destruição, isso traz regresso, os jovens que estão em fase de criação têm de aprender esse dilema, pois as consequências são realmente implacáveis, a posição de superioridade de força destrutiva ela apenas traz desgraça, depressão e como um imã mais conflitos. Aos que se entregaram a essa sedução geralmente a atanação é eterna.

  56. O pior e que somos reféns de
    O pior e que somos reféns de tudo que assistimos dai só mas violência acontece…precisamos por fim amanha serão nossos filhos.

  57. Violência pt.2

    Esse meu texto de 2014 ficou zuado, infelizmente estava em um surto !! Bom a idea do texto ficou boa, mas cheio de erro de pontuação, linguajar religioso, que hoje eu descarto ! De qualquer maneira escreveria a mesma idea mas com uma construção de texto mais organizada, que brilha-se os olhos do leitor. Mas é isso ai, continuo tendo a mesma reflexão !

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