As chances de renúncia e o cenário para eleições antecipadas

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Atualizado 
 
 
Jornal GGN – Em semana decisiva no Senado para o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, jornais noticiaram que a chefe do Executivo teria voltado atrás nas declarações enfáticas de que não vai renunciar do cargo. O que teria ocorrido para uma suposta mudança de planos? Seria vantajosa a renúncia à presidente? Qual o cenário hoje e o que seria necessário para uma decisão arriscada atingir o efeito esperado?
 
Existem duas possibilidades para que a renúncia de Dilma provoque a convocação de eleições presidenciais antecipadas: caso o vice Michel Temer também renuncie ou caso o Congresso aprove uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ou um plebiscito para eleições. A ideia seria “uma cartada final” do governo motivada por senadores que apoiam a medida.
 
Por outro lado, se não foi concluída pela presidente, é estudada, considerando a sequência de medidas tomadas por Dilma nessas últimas semanas, preparando o terreno para uma possibilidade real de afastamento do governo já na próxima semana.
 
Cenário atual
 
O relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) será apresentado nesta quarta-feira (04) e votado dois dias depois. Admitindo que tem apoio de apenas 5 dos 21 senadores da Comissão Especial do Impeachment, o governo já não tem expectativa de reverter estes números que indicam seu afastamento da cadeira, por até 180 dias, ou seis meses. Nesse tempo, independentemente do resultado da votação final, quem assume temporariamente é o vice Michel Temer.
 
Do total de 21 senadores da Comissão, apenas o presidente do colegiado, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), afirmou estar indeciso. Outros 15 mostraram já estarem decididos e aceitaram o processo por crime de responsabilidade contra a presidente. E uma minoria de 5 são contrários. 
 
Se aprovado nesta sexta (29), o relatório seguirá para o Senador, que deverá decidir por maioria simples se Dilma estará afastada pelos 180 dias. Ou seja, 41 dos 81 senadores devem aprovar para que a presidente seja, então, julgada pelo Senado. 
 
Diante dessa possibilidade cada vez mais real, a equipe do governo analisa como chegar a novas eleições presidenciais, sem que a renúncia de Dilma convalide, ainda mais, um possível governo de Michel Temer. Há dois caminhos para os planos: por meio de uma PEC ou de plebiscito. 
 
Isso porque a terceira opção, de renúncia coletiva, que automaticamente geraria a convocação de novas eleições, é a que possui menos chances dentro do cenário atual. Temer já afirmou diversas vezes que eleições antecipadas é “golpe”. 
 
Chances para novas eleições
 
O governo teria que trabalhar, então, em cima das outras duas possibilidades.
 
Na última semana, com apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um grupo de senadores entregou à Dilma uma carta pedindo que ela aceite renunciar seu mandato e apoie uma proposta de emenda constitucional que busca convocar novas eleições para um mandato tampão de dois anos em outubro, ou que mande ao Congresso uma proposta de plebiscito sobre o fim do governo, viabilizando novas eleições de forma constitucional. 
 
A carta foi escrita depois que o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Telmário Mota (PDT-RR) e Angela Portela (PT-RR) se reuniram no Palácio do Planalto com Jaques Wagner (Gabinete Pessoal), na última quinta-feira (28).
 
Wagner é também um dos defensores da estratégia, após dialogar com o próprio ex-presidente Lula. Foi a assinatura, inclusive, de partidos que apoiariam Michel Temer, que trouxe materialidade à alternativa. Entre as assinaturas, parlamentares do próprio PMDB, do PSB que durante a votação na Câmara declarou apoio ao impeachment, e do PSD, que também oficializou o apoio à saída de Dilma.
 
O que poderia reverter a decisão anterior da presidente Dilma de não renunciar é, justamente, o fato de que o cálculo para os apoiadores de novas eleições é diferente daquele estimado para os que apoiam o seu impeachment. Nesse último grupo, senadores da Rede, do PCdoB e do PT, que votariam não ao impedimento, votariam sim às eleições antecipadas.
 
“Eu tenho certeza que o clamor para novas eleições não virá somente do Congresso. Assim como teve um clamor das ruas pelo impeachment, haverá um clamor das ruas para que neste ano o povo resolva a crise”, disse, de forma otimista o senador Randolfe Rodrigues.
 
A ideia do grupo é que as eleições ocorram paralelamente aos pleitos municipais, em outubro. As vias seriam uma PEC proposta pelos próprios senadores e, também, um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) sugerindo um plebiscito. Ambas medidas serias votadas pelo Congresso.
 
Apesar de contar com o apoio de parte do Senado, as propostas têm que vencer também na Câmara, onde a dificuldade seria maior de aprovação. Nesse sentido, juntamente com o envio dos dois projetos para o Congresso, a presidente Dilma falaria à população, em pronunciamento em rádio e TV, anunciando a sua renúncia do cargo e pedindo ao vice Michel Temer que faça o mesmo.
 
Apesar de poucas as chances de renúncia de Temer, o apelo seria para as ruas, de forma a pressionar, seja via movimentos sociais, como também por aqueles que defendem a saída de Dilma, mas não concordam com um governo do peemedebista, para a aprovação da PEC ou do PDC na Câmara. 
 
Mas a oposição também será um forte obstáculo a ser articulado pela equipe de Dilma. Visando os cargos garantidos por Temer em Ministérios, o próprio PSDB rechaça a possibilidade de eleições presidenciais neste ano. Nessa mesma linha irá se posicionar o DEM e grande parte do PMDB, aliado de Eduardo Cunha (RJ).
 
“A entrega da carta em nada tem a ver com qualquer estratégia do governo ou do PT e faz parte de uma movimentação autônoma dos autores da proposta que compreendem que a convocação de novas eleições unifica o país, podendo ser defendida tanto pela oposição quanto pela situação e por partidos e parlamentares independentes”, resumiu Randolfe, na última semana, com o objetivo de fazer alcançar o eleitorado que prega impeachment, mas não defende Temer.
 
Independentemente se concretizada ou não, a decisão de Dilma deve ser tomada nesta semana, quando ainda dispõe de poderes de presidente e, caso aceite renunciar, deve enviar nos próximos dias as propostas. Isso porque o prazo para cartadas finais é esta semana.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

59 Comentários

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  1. Renunciar é entregar o governo pro Temer antecipadamente

    Temer não vê nenhum obstáculo à sua frente pra assumir a presidência. Já fechou apoio da maioria parlamentar, já distribuiu os cargos e ministérios, o STF tá na mão do Cunha, aguardando o aumento, Janot não o denuncia de jeito nenhum, a mídia vai fazer seu trabalho de legitimá-lo junto aos seres mugentes que são os manifestantes de verde-e-amarelo. Tá tudo dominado!

    Nesse cenário, o quê levaria Temer a renunciar? Que forças poderiam tirá-lo da presidência? O altruismo do vice-presidente, seu amor à Nação, sua alta etica política, ou um pedido da bela-recatada-e-do-lar, fazendo beicinho e dizendo “Mi, pelo bem do país, renuncia, vai!”?

  2. Se eu fosse a presidenta

    Se eu fosse a presidenta Dilma perderia a boiada toda. Essa coisa de perder um boi e fugir da briga não se parece em nada com a “Dilma guerreira do povo brasileiro”! Tem que ir para a Tv e por a boca no trombone. Dizer que é golpe, dar nomes aos bois e, se preciso, ir às cortes internacionais. O mundo todo sabe que o que se passa no Brasil é um golpe branco, movido pela velha mídia, um congresso de bandidos e com apoio do judiciário. Então, se é para cair, melhor que seja de pé!

  3. Epitáfio
    Eu prefiro vê-la cair de pé, mas como disse antes, depois dos últimos 03 anos, não julgaria suas escolhas. Seja lá qual for a decisão, entendo que há um limite para o suportável. E esta decisão, me parece, não tem caráter individual mas obedece a estratégias e táticas partidárias e de tendências agrupadas em torno de objetivos comuns.

    Tenho dúvidas se esta iniciativa interromperá a tomada do poder (o golpe a meu ver já aconteceu, falta concretizar), mas também considero válida qualquer tentativa de obstar, interromper/abortar o fluxo de acontecimentos que ganha velocidade e força.

    Este é um momento de profundo desalento e decepção. Mas há forças emergentes para as quais é preciso dar alguma esperança e incentivo para manter a motivação viva. Quem sabe um novo pleito possa trazer o alento perdido e tão necessário neste momento. E manter de pé parte das conquistas deste interregno. Se ao menos isto for alcançado, nossa moribunda democracia agradece.

    A oposição será forte a qualquer tentativa neste sentido, mas talvez a conjuntura ajude. O país precisa voltar a existir. Estamos num sono hipotérmico e mórbido há dois anos. Quebrados e alquebrados. É preciso voltar a respirar.

    A ver.

  4. Nojo

    Fiquei com tano nojo de certas pessoas  que  prefiro que  todos paguem o preço só para ver  oa caras suar frio e sentir saudades dos bons tempos

  5. A renúncia será o maior de todos os equívocos…

    A renúncia seria o maior de todos os equívocos da presidenta Dilma. Depois de todas as trapalhadas envolvendo as desonerações fiscais, nomeações de ministros do supremo e do governo. Entre todos esses equívocos, a renúncia seria o pior de todos os erros…

  6. Delírio

    É tudo delírio. Quem garante que depois da renúncia haveria aprovação da PEC para plebiscito ou eleições antecipadas? Afinal rei morto, rei posto. E quem pode confiar nesta gentinha da câmara, do senado, do stf?

    Acho que é simplesmente uma rasteira na Presidenta Dilma. Depois da renúncia vão abandoná-la aos leões e dizer “tentamos na melhor das intenções, mas não deu certo” e lavam as mãos e vão cuidar de suas vidas.

  7. quem explica aí,

    se o congresso quer o golpe a qualquer preço. como convence-los de aprovar eleições e por o enrosco todo a perder?

  8. Caro Nassif
    Dilma não deve

    Caro Nassif

    Dilma não deve renunciar

    Dilma não deve propor novas eleições.

    Que se configure o golpe e os golpistas.

    Saudações

  9. Nassif;
    Renuncia jamais

    Nassif;

    Renuncia jamais !!!!

    Caso ocorra o golpe, devemos aguentar até 2018 infernizando a vida dos golpistas.

    Genaro

  10. Li e não gostei

    Já não gostava da ideia e depois de ler o texto desaprovei totalmente.

    Se a PEC de novas eleições passa necessariamente por uma renúncia da Dilma ela é inútil!!! A renúncia dela não fará a PEC ser aprovada e nada garante uma mobilização popular pró eleições a ponto de demover os golpistas de tomar posse do que agora seria legitimamente do Temer.

    A renúncia sempre foi o objetivo dos golpistas porque torna legal a troca de poder, sem questionamentos.

    Matar Allende e fazer Jango capitular para “evitar derramamento de sangue” criaram o vácuo de poder definitivo que permitiu a consolidação do golpe.

    No mais, o próprio Senado pode encaminhar tal PEC por novas eleições. Se os senadores que querem não tem maioria o problema é todo deles. Da Dilma e do PT só podem almejar apoio informal à iniciativa.

     

  11. Renunciar?! Jamais!

    Isso de Dilma renunciar é exatamente o que querem seus algozes para invocarem a vacância do cargo e dele se apossarem de forma definitiva sob argumentos que o consultor mor, Gilmar Mendes, já tem prontos e acabados.

    Só sei dizer que um quadro dantesco como esse é irrespirável e desnorteante. Oxigênio, por favor!

     

  12. Não gosto da idéia!

    Com a renuncia dela o salafrário do Temer poderia em seguida tomar posse e governar, ele nunca renunciaria, pois já afirmou que eleições é golpe! é tudo que a quadrilha do congresso quer. Isso descaracteriza o golpe e eles saem bonitinhos na foto!

  13. MAIS UMA CAGADA????

    13 anos no poder e ser enxotado já não é brincadeira. É uma tristeza e um tremendo constrangimento para militância. Agora ser chamado por essa direita horrorosa de “golpistas”, quando os verdadeiros “golpistas” são eles aí é phoda! Infelizmente, essa já era. Vamos começar de novo e pronto. Dilma tem que ficar até o fim. Tem que fazer eles “CONCLUIREM O GOLPE”. Esses cornos têm que conviver com isso no curriculum deles. Dilma tem que constrangê-los. Se optar por eleições vão defenestrá-la. A mídia, sem saída e mais suja que pau de galinheiro no exterior, fará seu papel final. Ou seja, acabar com o restinho da Dilma. Quem viu a capa da revista “QuantoÉ” desse final de semana sabe do que estou falando. Tomara que Dilma seja iluminada e esqueça essa loucura. Vamos deixar eles se afundarem. O governo Temer é uma gelatina fora da geladeira. Junto com ele (o PMDB e Cunha) vamos deixar os Tucanos derreterem. É a melhor coisa.

    IMPORTANTE: Ontem (domingo) fui com meu filho, cunhado e sobrinho no Anhangabaú. Dia lindo. Céu azul. Tudo para ter ali umas 300/400/500 mil pessoas. Dilma e Lula num 1º de Maio no Anhangabaú! Que frisson …  Lula não pode ir. Mas Dilma e um monte de gente legal estava ali no palanque. Que discurso! Um discurso presidencial, de arrepiar. Mas pelo momento difícil pq passa o país, a militância e o próprio PT, pouco público. Tinha ali no máximo 100 mil pessoas. Gente pra cacete ok? Mas repito: pelo momento que estamos passando deveria ter muito mais! Pelo menos uns 250 mil.  Pelo menos isso, pessoal… Então, desculpem: a militância, as pessoas… o povão, os estudantes etc etc ainda não estão aquecidos. Tem que acontecer algo mais grave para uma maior mobilização. Esses FDPs só vão considerar 300/400/500 mil nas ruas. Não tô falando de “milhão” ok?… Mas 50/100 mil é pouco, viu?

  14. Manobras desesperadas, para………

       Tempos dificeis.

        Sem quantificar juizos de valor quanto a subita modificação da posição da PR , ou desqualificar a matéria, a extemporanea manobra teria suas virtudes, não tanto em relação a proposta de novas eleições, algo muito dificil, quase impossivel, não apenas pelos óbices claros expostos no texto, mas tb. em relação as declarações já feitas pelo atual titular do TSE ( Gilmar Mendes ) e alguns ministros do STF, sobre a impossibilidade que tal fato realize-se, tendo alguns até mesmo alegado “clausula pétrea ” da CF/88.

         Mas em uma analise fria, quase sacana ( bem Brasilia ), a perspectiva de  renuncia de Dilma, por ela colocada a publico, mas somente se Temer tb. renuncia-se, com ela afirmando sua fé na democracia, portanto entregando seu mandato e ele o dele, visando a legitimação pelas urnas de um futuro governo, se bem arquitetada e comunicada, colocaria Temer em um sério problema, pois o deslegitimaria ainda mais perante boa parte da opinião publica, até os que detestam Dilma o PT/Lulopetismo/Bolivarianismo Comunista/Foro de São Paulo e outras besteiras, e que não querem tambem a Temer.

          Temer e asseclas, comparsas, tanto individual como coletivamente ( Partidos ), caso resistissem a tal proposta, confirmariam seu golpismo e desprezo total pelo julgamento das urnas, poderiam até certo ponto serem tachados de covardes.

           Já Dilma, propondo a dupla renuncia, novas eleições, mesmo que não realizadas ambas as propostas, teria uma vantagem nos 180 dias possiveis de afastamento, a de que, mesmo vitima de um “golpe parlamentar-juridico”, manteve a coragem,de mesmo nesta situação, ter proposto ao País, a Nação, uma saída democrática da crise, um comportamento de Estadista, até mesmo alem constituição, mas muito mais decente e honesto, posso ser afastada, impedida, mas submeto minha Presidência, a vontade do Povo, e não a golpistas.

            P.S. :  Só com as propostas, mesmo que não prosperem, o apoio externo a Dilma, aumentaria.

            P.S.2 : Um grande problema que enxergo nesta possivel manobra, desbaste de Temer et caterva, é o fraquissimo, nulo, abjeto, ruim, horroroso, esquema de comunicação do Planalto.

    1. Desculpe, junior50…

      Mas “saída democrática” o cacete! Renunciar é capitular! Renunciar é um ato covarde! Vai ser a maior cagada de todas. O PT (que é maior do que a Dilma) jamais vai se recuperar. Será o partido dos covardes. Quem tem de renunciar são os golpistas! Renunciar vai ser interpretado como assunção de culpa.

      Vocês estão malucos! Malucos de pedra!

      Renúncia é a saída dos covardes!

  15. O desespero da oposição para conseguir a renuncia

    Já perceberam que o golpe falhou em conquistar o poder.

    Só se a dona Dilma for muita trouxa, agora que eles já admitiram a derrota.

    1. Oi Weber … como assim fallhou!

      Os caras estão depondo uma presidente eleita com 54 milhões de votos. Os caras: Mídia+PMDB+PSDB+Justiça conseguiram. Ela foi roubada no Congresso, será no Senado e tudo consumado no STF e vc diz que o “golpe falhou”. Não entendi!  Aliás, um “golpe de mestre”, elaborado nos últimos anos durante 24hs/7 dias da semana, no “beiço do republicano PT”. Ontem, no Anhangabaú, vendo o discurso de Dilma, por momentos fiquei pensando: um projeto de 13 anos que vai ser jogado no lixo. Vão derreter tudo no ácido para não deixar vestígios. Tudo por raiva, “sangue no zóio” e volupia por grana. Olha, muito triste!

      1. Não adianta depor a dona Dilma, têm de furtar o Brasil

        E o Brasil ficará ingovernável, assim, não poderá ser furtado.

        Logo, se o objetivo falhou, o golpe se mostra imprestável. Pense assim, se a dona Dilma fizesse o serviço da oposição não precisaria ser deposta, logo, o que interessa para a banca e seu braço operacional, a Goldman Sachs, é o controle das riquezas e das finanças do país, o que não conseguirão. Vide Argentina, golpe consumado e operacional, onde os que operam para a banca foram nomeados e estão no comando, aqui, um Meireles da vida não anda na rua nem por dez segundos.

        Basta uma liminar, de um Juíz deste Brasilsão para barrar o furto, perderam.

        O erro foi se apoiar num congresso não comprometido com seus interesses (leia-se comprado) e sim no desejo deles de fugir da prisão, este pessoal pode ser tudo, menos bobo, não vão entregar nada de graça e o preço sobe a cada segundo, logo vamos mesmo é para o caos da ingovernabilidade, com o povo, o congresso e os golpistas todos recessentidos, mas por diversas razões.

        Vivemos em tempos interessantes.

  16. Eleição ao final do ano seria

    Eleição ao final do ano seria o menos ruim, embora ainda seja um problema. Mas cá entre nós, Dilma está com as mãos atadas, pois depende da renúncia de Temer também e este conta as horas para assumir o governo, provavelmente pensando secretamente em reeleição, ou seja em ficar 6 anos como presidente. Não vamos conseguir nada agindo civilizadamente, esse é o problema. Temer só vai renunciar se ver que o caldo vai entornar para ele. No momento, ele aposta na ajuda da imprensa para ter um período de lua de mel e calmaria com o eleitorado. Se deixarem passar, ano que vem ele parte para a ofensiva.

  17. Isso são moinhos de vento.

    Isso são moinhos de vento. Depende de uma renuncia coletiva, isto é, do Temer também. A Dilma não vai renunciar, porém acredito mais numa renuncia da Dilma que na do Temer. Nunca, mas nunca mesmo ele irá renunciar, é sua única chance de chegar ao Poder (esse é o seu sonho dourado) pois sabe perfeitamente que pelo voto nunca chegará. Esqueçam.

  18. Isso é muito

    Isso é muito ridículo.

    Convalida o golpe, recobre a manobra toda com um manto de legalidade (fajuto, pois só a velhinha de Taubaté não percebe o casuísmo dessa antecipação absolutamente inconstitucional), e entrega à oposição um mandato de quatro anos.

    Em vez disso, sugiro dar à população brasileira uma amostra grátis do governo da direita. Em três meses, Michel Temer terminará de desorganizar a economia, e terá em sua conta os primeiros ataques contra a organização popular e os direitos humanos. A ver se a coisa prossegue a partir daí. Mas mesmo que prossiga, em 2018 haverá eleições gerais, e se Temer não se enterrar em três meses, com certeza o fará em dois anos.

    Isso me lembra a fábula da lebre no livro de Alexandre Roche, “A Alternativa do Khamsin”: para escapar à águia, a lebre entrega um dos seus filhotes. Como não é suficiente, entrega mais um. E assim vai, até entregar todos, e depois ser devorada ela mesma pela águia, cuja fome ainda não estava satisfeita. E assim vamos, entregando os pontos um por um, até a derrota completa, só pelo estranho prazer de evitar a luta.

    A lebre ainda tinha a desculpa de não ter nem bico nem garras. O governo, nem isso.

  19. Se ela renunciar vai ficar

    Se ela renunciar vai ficar com a pecha de renúncia pelo resto de seus dias, e entrará para a história como aquela que renunciou.  Essa renúncia é tudo que os golpistas, e a rede golpe deseja.  Se a renúncia for feita o golpe terá a cara de legitimidade.

  20. É uma tremenda babaquice a

    É uma tremenda babaquice a idéia de renúncia. Não dá para crer que pessoas como Lula, Wagner,  estejam a cogitar de tamanho erro político. Não há crime, abestalhados. O impedimento não tem objeto. A ação é nula. É ir pro pau e brigar por todos os meios possíveis. Em algum momento a lucidez e a decência podem iluminar os cérebros dos nossos ministros do STF, claudicantes e acovardados. Eles não enfrentarão o repúdio da história e o desprezo solene da inteligência jurídica de que somos ricos.

  21. Sem chance

    Não ha a menor chance dessa idéia vingar. os golpistas estão com a faca e o queijo na mão. A melhor opção para Dilma é continuar lutando no Senado (vai ser muito dificil também, mas ela só precisa de 28 votos e já tem uns 20). Enquanto esse processo passa pelo Senado, ela vai denunciando o que ocorrer no Congresso, tipo: eu propus isso e não aprovaram, agora o Temer propõe e eles aprovam. Pra demonstrar que o Congresso a estava boicotando. Outra coisa: sem as pedaladas fiscais, o país está ingovernável. Temer terá muitas dificuldades nesses 6 meses. Certo, o Congresso vai lhe agraciar com flexibilização de meta fiscal. mas é mais uma denuncia que pode ser feita por Dilma. Se, após tudo isso, o Senado a afastar definitivamente, a última tentativa é o STF conivente com o golpe. Se nada disso der certo, um grande movimento popular pela saída de Temer e novas eleições (se a midia deixar, pois vai pintar mil maravilhas com Temer). Se nada disso funcionar, trabalhar forte pela união da esquerda em 2018 ou então ir pro pau mesmo.

    1. O Brasil está falido, não tem grana para governar

      Vai ser só conversa mole, não tem grana para pagar bolsa família, quanto mais governar e reverter espectativas.

      O Temer está lidando com o PMDB, não tem mole não, prá ninguém. será fogo cerrado desde o primeiro segundo ou até antes.

      Aposto 10 contra 1 que já têm conta para ele pagar em cima da mesa.

      Aqui não têm mágica, ou têm dinheiro ou não faz nada, vender empresa pública antes da dona Dilma ser Julgada é golpe de Estado com intervenção Militar.

  22. Ela não deve renunciar de

    Ela não deve renunciar de jeito nenhum. Isto seria absolver todos os golpistas do julgamento da história.

    Não. Eles têm de ficar com esta marca(de golpista) indelével na testa.

    Até porque NADA do que a Dilma fizer valerá de nada.

    Como já afirmei, o golpe deve ter custado bilhões de reais e não abrir mão dele de jeito nenhum. A não ser que sejam forçados.

    Se nós fossemos menos frouxos, quem sabe?

     

  23. É golpe. Tem que ficar claro

    É golpe. Tem que ficar claro que é golpe, Ela não deve renunciar. Ela não cometeu crime.  Eleições somente em 2018.

    Eles querem uma saída legal para a crise. A saída é o povo nas ruas.

  24. Acho que Dilma não deve

    Acho que Dilma não deve renunciar, de maneira alguma. Mas, pode sim, em pronunciamento à Nação brasileira – o que já deveria ter feito – denunciar o golpe e dizer que, em nome da estabilidade democrática, estaria inclusive disposta a renunciar se o vice traidor e mau caráter fizesse o mesmo gesto. Isto demonstraria grandeza da parte dela, respeito aos eleitores, e mostraria mais uma vez a figura pequena do vice traíra. Este, claro, não vai renunciar e vai dizer que se trata de golpe, logo ele que está dando golpe na democracia brasileira, ao lado do maior ladrão que este país já conheceu, da Globo, da Fiesp e tipos afins. O jogo agora é ganhar o apoio de massa, para forçar o STF a se pronunciar e também para deixar os senadores golpistas em situação vergonhosa, como aconteceu com os deputados. Um governo ilegítimo que surja desse processo não vai durar dois meses. Logo teremos multidões querendo a cabeça desse traíra e as elites forçarão uma saída conciliatória, que neste caso, somente com novas eleições, ou mesmo com a volta da presidenta Dilma. Já posso imaginar coxinhas gritando: volta, querida! rsrs. Diante de uma população revoltada, esta elite é capaz de fazer qualquer negócio para não perder seus privilégios, que certamente estarão ameaçadíssimos se a senzala descer.

  25. Ideia de jerico. 
    Como que

    Ideia de jerico. 

    Como que alguem em sâ consciencia consegue pensar tanta besteirol de uma vez só?

    Isso é tudo que a direita quer.

    As chances dela, ainda que pequena, são maiores no stf com o argumento da atipicidade do crime. Fora isso, só fazendo muita política. 

    A lambança ela já fez há muito tempo com o REPUBLICANISCO tosco e infatil durante mais de 4 anos. Foi isso que derrubou ela. O resto é balela.

    Falando sério, a esquerda é burra mesmo, não tem jeito….

  26. O projeto golpista a esta

    O projeto golpista a esta altura já está consolidado e avançado. Ninguém deverá retornar. Por outro lado, como todos esses partidos se provaram traídores mesquinho e obstinado por seus próprios interesses, a eleição antecipada, dadas as circunstâncias, é a alternativa mais frágil. Deveremos ir até às últimas consequências nas consolidação da desligitimação do eventual governo do modormo: #Eu não reconheço esse governo

  27. Tombar dignamente!

    Briguem por essa artimanha de novas eleições com o Temer. A renúncia tem de ser pedida ao golpista e não quem conquistou o seu mandato pelas normas. Bando de cuzões. Estão de tentando conciliar com os próximos traidores – esse randolfe não é de confiança. Estão fazendo o jogo da Marina.

    E tem de questionar o stf. Também têm de assinar o recibo do golpe. Tudo o que essa turma do muro quer é um jeito de lavar as mãos.   Não dá pô!  

  28. Olha, se ela renunciar…

    NUNCA MAIS VOTO NO PT! NUNCA MAIS! E VOU FAZER CAMPANHA CONTRA O PT!

    ISSO É RENUNCIAR À DIGNIDADE! ISSO É CAPITULAR! ISSO É LAVAR O GOLPE! VÃO À MERDA TODOS QUE APOIAM ESSA IDÉIA ESTAPAFÚRDIA, INSIDIOSA E COVARDE!

    Desculpem a caixa alta, mas só gritando!

    1. É a primeira vez que vou

      É a primeira vez que vou concordar com o usao da caixa alta nos comentários.

      Eu também me revolto com essa hipótese. Também grito: SE A DILMA RENUNCIAR, O PT NUNCA MAIS VAI VER O MEU VOTO!!!

  29. Realpolitik

    Devolver o mandato ao povo que o concedeu seria um golpe (virtuoso) no golpe (viciado).

    Como a dupla Temer Cunha iria se explicar à população, para assumirem o poder sem mandato para tal (uma vez que o presidente, o mandatário por direito devolve esse poder concedido ao povo)?

    Minha dúvida é quem de fato está políticamente por trás do golpe (viciado). Ou seja, quem dá as cartas, politicamente falando? Quem define a pauta, a agenda da derrubada da Presidência?

    Seja quem for, uma coisa é certa, quem está dando o golpe (viciado) não tem voto – mas quer o poder.

    Devolvendo o mandato ao povo, esse sujeito (que não tem voto, mas quer o poder) vai colocar a cabeça de fora.

    É pagar pra ver.

     

    1. Torcer e retorcer a besteira, não a faz deixar de ser besteira

      Renuncia é tudo o que a oposição não vai conseguir.

      Que vantagem o povo leva?

      Fica mais fácil para a oposição furtar o Brasil? 

      Difícil convencer o povo e a nação disto, que ser surrupiada é bom para ela.

  30. Renunciar não!
    Principalmente
    Renunciar não!
    Principalmente agora que pode haver nulidade do processo.
    E o Temer nunca renunciaria.
    Quem traiu uma vez trai 2…

  31. Balão de ensaio em um momento

    Balão de ensaio em um momento em que se desnuda a falta do objeto de acusação do impeachment, a qual foi adimitida hoje pelo tal do TCU.

    Juridicamente o impeachment é manco.

    Dilma deveria resistir até o final, mesmo ante a certeza do afastamento.

    Claro, deveria deixar de brinde ao Temer ministros hostis a ele.

    Renunciar seria entregar a presidência de bandeja aos golpistas, deixando tais forças assumirem sem qualquer contestação moral ou legal e lhes dando legitimidade.

  32. Renúncia seria um banho de

    Renúncia seria um banho de agua fria na ,militância, que está revoltada com o golpe.

    Caso se confirme, o golpe ficará registrado na história. Se Dilma renunciar, sua renúncia ficará registrada na história, como a de Jânio Quadros ficou registrada. Quem se preocupa com os motivos que levaram Jânio a renunciar? Forças ocultas? A história não faz este tipo de análise. 

    Não consigo vislumbrar vantagem alguma na renúncia. Apenas desvantagens.

    Se Temer assumir, o povo pode exigir eleições, independentemente de renúncia da Dilma. 

    Lembremos que Collor pediu a renúncia, para manter os direitos políticos, mas como o processo já estava em andamento, sua renúncia não foi aceita pelo Senado, que seguiu com o processo e concluiu o impeachment.. 

     

  33. Proposta virtuosa se faz para homens virtuosos.

    Por mais que se costure uma renúncia comum entre Dilma, Temer e Cunha, nada garante que na undécima hora nada garante que tanto Temer “o traidor” e Cunha “o honesto”, assinem o seu pedido de renúncia, simplesmente porque não são homens virtuosos e honrados, podem no último minuto simplesmente se negarem a assinar, ou simplesmente recorrerem ao Supremo para invalidar o combinado.

    A renúncia qual o objetivo que teria, convocar novas eleições? Provavelmente o supremo invalidaria esta proposta e o presidente da Câmara que estiver no momento assumirá a presidência da república.

    Com a câmara e o senado inocentados por tirarem Dilma do poder, a medida que ela renunciou, utilizariam esta renúncia simplesmente para dizer que ela encobre a vergonha da presidenta. Ou seja, será utilizado como uma forma de desculpa para permitir que o festim com o dinheiro público seja mais alegre e mais animado.

    Além deste aspecto, milhões de pessoas estão dizendo, não vai ter golpe, vai ter luta, se Dilma assinar a sua renúncia estes milhões sentirão traídos e desmobilizados.

    O golpe não termina no momento que Dilma é afastada nem no momento em que ela for impedida, o golpe só terminará quando as pessoas pararem de lutar e aceitarem outra solução, se a solução for a continuação dos golpistas no poder eles serão os vitoriosos, porém se a solução for qualquer outra que não a aceitação ou a renúncia, eles serão perdedores.

    Os inimigos do governo estão mais preocupados do que os aliados, pois se não houver renúncia deverão constantemente olhar para frente, para os lados e para as costas, pois sabem que nunca mais estarão tranquilos.

  34. Renunciar e esperar que Temer

    Renunciar e esperar que Temer também renuncie. Fala sério! Duvido qeu Wagner e Lula estejam por trás disso. Que fiquem com o ônus de golpista para o resto de suas vidas. Renunciar será dar legalidade ao golpe. Isso está com cara de de forçação de barra do pig

    1. Pois é, mas…

      Tem gente pseudo-progressista por trás dessa proposta: Paulo Henrique Amorim (que agora censura os comentários), Tereza Cruvinel (e o 247), Roberto Requião e Paulo Paim, entre outros.

      Esses neogolpistas estão fazendo campanha pela renúncia. Estão fazendo campanha pela covardia. Estão fazendo campanha pelo golpe.

  35. Exatamente isto é o que

    Exatamente isto é o que querem os golpistas: Dilma renuncia, Eduardo Cunha declara vago o cargo de presidente da República, Temer é empossado de vez na presidência, a PEC dos doidivanas nunca será aprovada e aí,  meu ursinho blau-blau, todos nós,  que de uma maneira ou de outra temos lutado pela democracia desde 1964, vamos ser os grandes derrotados. Dilma, Lula e o PT serão os legalizadores de um golpe pior do que o de 1964.

  36. Nassif
    Quem foi torturada por

    Nassif

    Quem foi torturada por tres anos na sua infancia, RENUNCIAR JAMAIS !!!

    Que coloque os tanques nas ruas e prenda todos os golpistas !!!

     

  37. Absurdo

    Falar em renuncia , isso sim mancharia a biografia da Dilma!

    Vamos manter a mobilização nas ruas.

    Vamos a levantar e unir as esquerdas nestas eleições municipais!

    Vamos á luta e voltemos em 2018, mas, desta vez, ajudemos o povo a aprender a votar, do quão importante é aquele voto bobo que ele deu em Deputado ou Senador que hoje nem lembra

  38. Cartada final
    A presidente eleita deveria permitir a auditoria da dívida pública como cartada final. Muitos que são contra o impedimento apenas pelo ataque à democracia teria um bom motivo para apoia-la.

    1. Pedir a quem, cara Valéria? A

      Pedir a quem, cara Valéria? A quem?

      O Governo acabou!

      De fato, ele sequer começou a um ano e cinco meses atrás. O que ora vemos é o estertor; a agonia final. A Presidente deve se manter firme até que lhe tirem do Palácio, assim o acho; mas que existe governo, não existe.

      1. Já estão delirando, o governo acabou aonde?

        Nem terminou a defesa para começar o contra-ataque.

        Acabou foi o golpe, pateticamente, com a oposição esperneando e implorando pela renuncia, são patéticos.

    2. A auditoria da Dívida funciona com compensação das Reservas inte

      É simples, a banca irá retaliar, cortando crédito e tirando dinheiro aqui do país, ai, internamos divísas da reserva internacional e as invertemos em programas de rápido retorno, como estão tirando moeda e o Brasil colocando o efeito inflacionário será nulo, mas a saúde econômica do País irá aumentar esponencialmente, atraindo novos capitais sadios e não viciados e escravizadores como estes que rodam atualmente no Brasil, é golpe de mestre, sem defesa para a banca.

      Na verdade um xeque-mate no ataque a soberania do Brasil.

  39.  
    Propor novas eleições a um

     

    Propor novas eleições a um Congresso totalmente vendido é ridículo e patético.

    Nada de renúncia também.

    Vamos até o fim, que o golpe midiático-jurídico fique exposto ao mundo.

    O Brasil e a Venezuela são o Iraque da vez.

    E os parlamentares da oposição são os homens bomba do inimigo.

    Consolo:

    É melhor que ser bombardeado.

    Estamos ferrados e mal pagos.

    É a consequência da inexistência de consciência política e histórica do nosso povo.

  40. Não e não!

    Melhor sair pela ação dos golpistas do que renunciar ou chamar novas eleições. Falam tanto que Dilma é teimosa/orgulhosa, então espero que isso prevaleça e ela se recuse a deixar o cargo a não ser pela ” força da lei”!

     

  41. RENUNCIA JAMAIS !!!!!!!!!!!!!

    ALGUEM que resistiu os poroes da DITADURA, sofrendo as agruras nas garras imundas e covardes dos torturadores do DOI COD,  nao cometeria tamanha insanidade , um verdadeiro atentado contra sua biografia. Alem de capitular seria legitimar o golpe. DEIXEM QUE OS TRAIRAS ACANALHADOS SUBAM NO CAVALO EXPONHAM SUAS ESPORAS  AO MUNDO, a marca indelevel nas suas historias jamais se apagarao…….. LUTAR E RESISTIR ATE O ULTIMO INSTANTE, ate a ultima cartada junto ao apequenado e vendido  STF se pronunciar e ratificar sua tradicional indole conservadora e tambem golpista.     Temer ,Cunha., Caiados e Bolsonaros nao se garantem no poder por 90 dias. 

     

  42. Vou às ruas contra o golpe.

    Vou às ruas contra o golpe. Não irei às ruas por novas eleições em outubro, até porque um candidato não se materializa em cinco meses.

  43. Cerimônia da Tocha Olímpica
    Está chegando o momento.

    No olhar de Dilma, hoje pela manhã, a despedida.

    A força que poderia deter o desfecho não se apresentou na plenitude e contundência necessárias para barrar a Besta. Não há manifesto inequívoco por sua permanência – ressalve-se os valorosos senadores – nem mesmo dentre seus pares.

    Há dentre os que deveriam defendê-la os portadores dos senões – mas, porém, contudo, todavia…

    A despedida, acho, é mais para estes. Do adversário – aqui inimigos – nada a esperar. Mas dos aliados, o que não chega, fere.

    Trazer à tona nossa indignação é catártico, salutar, terapêutico. Mas não altera o fato.

    Dilma está se despedindo; quer renuncie ou não.

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