Bolsa Família: dez anos que mudaram a face do Brasil

Uma grande nação, justa e forte, se faz pela capacidade de inclusão – dos miseráveis à alimentação básica; dos pobres ao consumo; dos pequenos, ao mercado; das minorias, ao seu direito de viver diferente; dos pequenos empresários, à oportunidade para desenvolver seus negócios.

É por meio da inclusão que uma nação se forma e captura, para o bem geral, a energia individual esmagada em cada falta de oportunidade, o talento que pode estar escondido em um barraco nas palafitas ou nas favelas, os futuros campeões que podem estar nascendo em uma microempresa.

É por meio da solidariedade que se criam os laços sociais e econômicos que vão tecendo a grande rede do desenvolvimento e os grandes processos civilizatórios.

Mesmo assim, cada capítulo é uma guerra entre a modernidade e o atraso, entre o novo e o velho carcomido.

Nos Estados Unidos, o maior processo de inclusão – a libertação dos escravos – resultou na mais sangrenta guerra do século 19. Na Europa, os grandes movimentos de urbanização, dos anos 20, resultaram em intolerância e no florescimento de doutrinas autoritárias.

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Por isso mesmo, esses movimentos sempre refletem a luta da barbárie contra a civilização, da selvageria contra a solidariedade.

Os herois sempre terão seu lugar na memória nacional; os recalcitrantes, no lixo da história. O país reconhece José Bonifácio, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, Luiz Gama como seus fundadores. Os contrários  tornaram-se apenas “conservadores” ânonimos, anacrônicos, menores.

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Não será necessário distanciamento histórico para que esse mesmo reconhecimento ocorra em relação ao Bolsa Família. Para sorte de seus descendentes, os trogloditas que enxergaram no programa a “bolsa esmola”, o estímulo à preguiça, que previram o desastre fiscal, que se escandalizaram com pobres adquirindo geladeiras, ou com fazendeiros não podendo mais pagar salário de fome aos seus colonos, serão tratados apenas como “conservadores”., símbolos da parcela mais atrasada, colonial, desinformada e insensível, uma espécie de sub-elite intelectual impermeável a qualquer sopro de cidadania.

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A história brasileira do século 20 têm episódios relevantes. Provavelmente nenhum desses episódios sobrepuja em relevância e alcance, a criação do Bolsa Família.

São 11 milhões de famílias atendidas, 40 milhões de pessoas incluídas e o desenvolvimento de uma metodologia incorporando os mais avançados modelos estatísticos com os avanços da Internet. Tornou-se padrão mundial.

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Mas é apenas o início. As políticas sociais trouxeram nova dimensão ao mercado interno, novas demandas, nova escala de produção às empresas.

Mais que isso. Sair do nível da miséria mudou totalmente a natureza social e pública desses 40 milhões de brasileiros. Eles se tornaram cidadãos, alguns tornaram-se empreendedores. Entendendo seus direitos, tornar-se-ão cada vez mais exigentes, rompendo a inércia histórica do setor público e político.

E se tornaram cidadãos sem tutela política. Quem quiser conquistar seu apoio terá que demonstrar o que têm a oferecer daqui para diante.

Luis Nassif

103 Comentários

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  1. grande nassif
     
    vc foi um dos

    grande nassif

     

    vc foi um dos guerreiros nesta luta do esclarecimento do BF.

    Lembro-me bem, nos tempos da iternet engatinhando, de um texto seu tratando do BF. Na época pensei :”mas esse cara fala de jornalismo economico e ninguem dessa “area”  quer tratar de coisas relacionadas a pobres”. 

     

    Era um reducionismo meu. Trata-se  de coisas “para pobres”, mas trata tb de NACAO, de GENTE,  de CIVILIZACAO.

  2. Sem dúvidas nenhuma um

    Sem dúvidas nenhuma um programa  foi eficaz para o que se propunha: reduzir ao mínimo a miséria e servir de plataforma potencial  para que os que habitam a faixa mais baixa da pirâmide social vencerem a inércia das iniquidades históricas.

    O inesperado foi seu efeito mutiplicador na economia dos municípios mais carentes do país, a maioria aqui no nosso Nordeste. Aliado ao aumento real do salário mínimo e da renda em geral, foram arrasadores(no bom sentido) no que tange à transformação radical das cidades interioranas. 

     Paradoxalmente, o seu grande sucesso será a sua extinção. Mas quanto isto ocorrer ele ficará como um dos marcos  mais significativos da nossa história como bem sublinha o texto acima. 

  3. Perfeito a sua abordagem do

    Perfeito a sua abordagem do bolsa família , naquele momento foi importante  e oportuno e bem aproveitado em todos os aspéctos pelo governo o plano que iniciou no governo FHC , e não há como negar isso .

    Agora na verdade era um paliativo  emergencial que seria complementado com mais educação e saúde de qualidade para o povo mas a educação tão esperada que é o que na verdade liberta e dignifica o ser humano , não veio como deveria vir , continuamos rastejando e a prova esta nas periferias das grandes cidades a onde toda uma geração de jovens que se envolvem com as drogas e não  são aproveitados no mercado de trabalho por não terem sido preparados , acabam ficando a margem do desenvolvimento.

    Portanto nossos governos tem que elaborar um plano urgente de abordagem e levantamento da real situação de nossos jovens que estão fora da escola e do mercado de trabalho e acolher e preparar esta juventude .

    Uma bolsa educação seria o complemento ideal para recuperar o tempo perdido e o governo continuaria tendo o reconhecimento que teve com o bolsa família principalmente nas urnas e não seria assitencialismo muito menos clientelismo como a oposição diz.

  4. Com todo respeito ao

    Com todo respeito ao comentário da Nassif , que sem dúvida é oportuno mas temos um detalhe : O bolsa família é bom que se diga foi concedido num momento maravilhoso da economia mundial , com o Brasil dentro é claro . A China arrastou a todos nesta década , nossas comodities bombaram , saltamos para a 6° economia do mundo , então estamos enceridos num contexto maior .

    A outra questão é que o ideal seria o bolsa emprego , o homen se sente digno e honrrado quando ganha o dinheiro com o seu esforço de cada dia , então naquele momento foi um analgésico .

    Agora tambem é bom que se diga que com o valor máximo de $306,00 pra o caso de um básico +5 variaveis + 2BUJ , Isso ai não da pra muita coisa , é uma cesta básica e olhe lá , então é muito ôba ôba por quase nada é meio salário mínimo , é feijão com arroz e olhe lá , carne não sei não!

  5. Em tempo de bolsa família

    Em tempo de bolsa família seria bom o Nassif  explicar e passar a limpo pra nós leigos nos assuntos , este deficit primário de R$10.473 bilhões , o maior nos ultimos 17 anos ,aliás que na verdade não tem nada a com bolsa família .

    Este defícit nos aflinge principalmente porque ai esta envolvido o INSS .

    Desde já agradeço ao Nassif uma abordagem sobre este assunto.

  6. Bolsa família

    Quem pensa no próximo não pode ser contra o bolsa família.

    É uma forma de mitigar a miséria e a fome que atige milhões de pessoas no mundo, inclusive Brasil.

    Mas o PT ou qualquer outro partido não é o inventor deste auxílio aos desfavorecidos.  Ele é antigo, e usado nos Estados Unidos muito antes de ter sido implantado no Brasil.

    1. BOLSA FAMÍLIA

      Me perdoe, mas comparar o povo brasileiro com o povo americano, para mim já começa errado. Não concordo também em “mitigar a miséria”. Penso que é uma forma de beneficiar vagabundos. Se erradica a miséria com estudo e trabalho e para isso não é necessário bolsa alguma, somente esforço próprio. A vida não é fácil para nínguem. Só ficar se lamentando não nos leva a nada. O BF não está dedicado a contrur escolas nem cursos profissionalizantes. Não vejo como erradicar a pobreza só dando o peixe ao povo e não ensinado-o a pescar… Para mim, o BF tira a dignidade de quem o recebe pois o mantém refém e não o deixa lutar para melhorar sua vida diginamente, sem depender de ninguem…

  7. Eu só queria enteder porque

    Eu só queria enteder porque toda a esquerda convenientemente esquece que esses programas de transferência de renda já foi chamado de “bolsa-esmola” – parodiando o bolsa escola – pelo mesmíssimo incensado senhor Lula. Abaixo, segue um texto prá lá de esclarecedor sobra a não-paternidade do bolsa família.

    Vinicius Torres Freire – FSP – 31.10.2013

     

    Bolsa Família, sem pai nem mãe

     

    Programa federal surgiu numa rixa ‘conservadora’ e foi adotado com desconfiança pelo PT.

     

    NUMA VIDA PASSADA, o Bolsa Família foi um filhote da ira de Ant�?nio Carlos Magalhães (ACM) contra o governo de FHC, na lonjura de 1999.

     

    No presente não menos avacalhado do Brasil, a autonomia formal do Banco Central pode ser um rebento do desejo de Renan Calheiros de arrumar um ministério para um senador amigo.

     

    A primeira fonte de financiamento segura para programas de renda mínima em escala considerável surgiu de uma campanha de ACM. O dinheiro para o Bolsa-Escola veio daí –e não era pouco.

     

    Aliás, afora uns políticos petistas “moderados”, pesquisadores universitários, economistas “neoliberais” e propagandistas do Banco Mundial, pouco se falava no assunto no país.

     

    Calheiros, uma espécie de candidato a ACM de Alagoas, até ontem ameaçava votar um projeto que torna o Banco Central independente de palpites e pressões do governo, dando mandato para sua direção, coisa que causa horror a Dilma Rousseff. Como a presidente prometeu doar a sesmaria ministerial para o PMDB, parece que a lei da autonomia do BC fica para o ano que vem.

     

    A gente se diverte: parte da nossa “modernidade” é filha da vingança do coronel. Por “modernidade” querem se dizer itens da já velhusca “primeira geração de reformas” liberais, coisa dos anos 1990 (independência do BC e programas “focados”, limitados, de distribuição de renda).

     

    ACM (1927-2007) foi um dos coronéis mais longevos e espertos, esteio da ditadura militar, governador da Bahia, figura de proa da Arena, do PDS e do PFL, presidente do Senado, ministro de Sarney.

     

    Em 1999, começou a esculhambar o governo do aliado FHC, convertendo-se à causa dos pobres, por assim dizer. Lançou o projeto de um fundo de combate à pobreza, que financiaria alguma espécie de renda mínima para miseráveis. Queria salário mínimo equivalente a US$ 100. Etc.

     

    Como disse um dia seu ex-aliado Fernando Collor, ACM a princípio deixou a esquerda perplexa e a direita indignada. Muita gente também fazia troça da coisa: ACM, figura da reação e do mandonismo, querendo cobrar mais imposto para distribui-lo a pobres. A elite quase toda e seus lobbies e associações eram contra a ideia.

     

    O que se chamava então “equipe econ�?mica” de FHC quase teve um troço com o plano de ACM. Administrava um país quase quebrado; sim, no fim das contas, o pessoal não ligava mesmo muito para pobres.

     

    Para grande diversão da plateia, ACM dizia então que Pedro Malan jamais vira um pobre. Malan era o ministro da Fazenda, síntese das virtudes e dos vícios do tucanismo econ�?mico. Justiça seja feita, apesar de todos os pesares, Malan tentava desesperadamente evitar que o Brasil estourasse suas contas e quebrasse de novo.

     

    O PT a princípio desconfiou: “Não vamos combater a pobreza com o assistencialismo do ACM”. Mais tarde, alguns de seus senadores ajudariam a aprovar o fundo da pobreza, tais como Marina Silva, que de fato ajudou a melhorar o projeto de emenda constitucional, enfim aprovado no ano 2000. Por espírito de porco e desejo compartilhado de avacalhar FHC, petistas passaram a falar bem de ACM.

     

    Não, ACM não foi o “pai” do Bolsa Família. Nem FHC e tucanos. Nem Lula. A gente hoje só veio para confundir, não para explicar.

        1. Veio, na boa? se voce não

          Veio, na boa? se voce não entende a diferenã entre dar 30 reais e quase um salario minimo então desiste volte pro mobral

           

          1. Veio, na boa, a questão é de

            Veio, na boa, a questão é de montante ou de princípio?

            E, de acordo com esse seu argumento, veio, o SM é $678,00; o BF é limtado a $ 250,00 (não dá nem pra comprar a calça jeans pra filha  daquela senhora entrevistada…) e começa em $70,00. Hummmmm, na boa veio: volta tu pro mobral…

  8. Sem dúvidas, o Bolsa Família

    Sem dúvidas, o Bolsa Família é um programa importantíssimo, trouxe efeitos econômicos benéficos e incontestáveis na última década, e a vitória foi selada quando o PSDB mesmo já fala em institucionalizar, incluir o programa no LOAS.

    Só que é preciso contextualizar um pouco o BF.

    Programas de transferência condicionada de renda, tal qual o BF, foram idealizados nos estertores do Banco Mundial não para “incluir”, mas para amenizar a exclusão social causada pelas políticas neolibelês. Isto foi didaticamente descrito em (https://jornalggn.com.br/noticia/o-avesso-do-padrao-fifa).

    Um Estado que adota o “Welfare State” costuma gastar de 25% a quase 40% (caso da Dinamarca) do PIB em despesas de Bem-Estar. Ou seja, é caro manter educação, saúde, transporte urbano, saneamento e previdência social públicos. Já políticas focalizadas (como o BF) são sensivelmente mais baratas (0,5% do PIB).

    Não causa surpresa, assim, quando constatamos que o “precursor” do Bolsa Família foi criado e idealizado por FHC, através dos seus diversos “Vales”. Ele seguia direitinho a Cartilha. Primeiro, a redução da margem de manobra para o Estado intervir na economia, por meio da privatização de estatais, abertura indiscriminada da economia ao capital externo e o atrelamento do Estado ao rentismo via tripé-financeiro.

    Os “Vales” de FHC, e o Bolsa Família de Lula, são a constatação de que o Estado brasileiro não fornece nem (i) ambiente econômico liberal (tal qual ocorre nos EUA) para os indivíduos conseguirem se manter via empregos formais; e (ii) não gasta suficientemente com despesas de Bem-Estar, igual ocorre (ou pelo menos, ocorria, antes da crise) com os países da Europa Ocidental.

    No caso de Lula, algumas coisa devem ser destacadas. 

    Primeiro, uma coisa é o sujeito que na Espanha tinha um padrão de vida ótimo, e é tragado pela crise ao desemprego e à miséria e após isto vira beneficiário de um programa de transferência de renda. Outra completamente diferente é um brasileiro que nunca teve nada, que sempre ficou suscetível às caridades dos “coronés” para sobreviver, e agora recebe Bolsa Família. 

    Para quem sempre teve tudo, ainda continuará enfezado e pressionando o Estado, pois almeja retomar o estilo de vida de outrora. Para o miserável, o agradecimento será eterno, e o seu voto fidelizado. Só que em ambos os casos, independente do seu efeito psicológico, a inclusão precisa ser completada, por meio de políticas voltadas ao emprego, educação, qualificação, etcétera.

    Que Lula recebeu herança maldita, e em 2003 o BF precisava ser criado, não tenha dúvidas.

    Mas vejo com apreensão que, 11 anos depois, não esteja havendo o que se chama de redução lenta e gradual de beneficiários, em decorrência da sua inclusão ao mercado formal. Pelo contrário, Lula, em seu discurso no Programa do PT, disse algo como “enquanto eles reclamam, o Bolsa Família só cresce”.

     40 milhões de dependentes, ou seja, 20% da população brasileira que hoje necessita de um programa de transferência de renda para sobreviver não é um número a ser comemorado. São estatísticas que deveriam acender o sinal amarelo, pois após uma década, ainda temos um contingente enorme de pessoas que passariam fome caso o Estado não os ajudasse.

    Que o programa tenha seus méritos indiscutíveis, é fato.

    Só que, passado já tempo suficiente para cobrarmos mudanças efetivas (já são 11 anos, mais da metade da ditadura militar, quase chegando no tempo da “Primeira Era Vargas”), o que se espera é que mantenha-se sim, o tom laudatório igual o do editorial de hoje do Nassif, mas que também se questione que tipo de planejamento o governo federal faz em relação a este programa.

    A expectativa é aumentar o número de beneficiários mesmo, igual transpareceu na fala do Lula? Existe algum programa prioritário do governo, voltado aos benefíciários do BF, para que diminua gradativamente o número de dependentes? Qual o percentual de beneficiários, que lá em 2003 começaram a receber BF, e que já deixaram o programa?

    Não vale falar da história de um ou outro, o importante são dados percentuais. Na eleição de 2010, falou-se muito da “porta de saída”, de indivíduos que tinham conseguido deixar o programa, mas pelo que observamos o número de beneficiários só fez crescer. O que explicaria isto? Miseráveis ainda não atingidos ou incapacidade do Estado de garantir a autonomia financeira dos dependentes?

    Pois o que parece haver é uma certa má vontade de superar-se o “trunfo Bolsa Família” e começarmos a falar de uma “segundo onda inclusiva”, inevitavelmente atrelada a despesas de Bem-Estar. O beneficiário do Bolsa Família parece um eleitor muito mais “pacífico” do que o chamado “Classe C”, que conseguiu seu emprego formal na era Lula, mora nas grandes cidades e saiu para as ruas pedindo melhores serviços públicos.

    Já quem depende do Estado, infelizmente fica muito mais suscetível ao discurso do medo, seja de perder a assistência do “coroné”, seja de algum opositor cancelar o benefício.

    Louvar o Bolsa Família sim, mas de olho no futuro. A não ser que quermos que se torne política social eterna.

    1. Taguti

      Acrescento que  Bolsa Família fará com que a sociedade impulsione o Estado a implementar a “segunda onda inclusiva” na função do “bem estar”, principalmente nos setores de educação, saúde e transportes públicos.

      Se os governos Lula/Dilma já vinham demonstrando preocupações e avanços nestes setores, o PT e o governo atual captaram com perfeição tudo aquilo que foi defendido pelas grandes manifestações ocorridas a partir de junho.

      A batalha de Dilma, anterior aos movimentos, para que os royalties do petróleo fossem para a educação é prova de que o governo já sabia e previa o que poderia advir deste vácuo.

      A aceleração do que já vinha sendo estudado na área médico – hospitalar, o “Plano Mais Médico”, foi uma resposta direta aos movimentos.

      A liberação de muito mais recursos para a área de transportes públicos idem..

      O governo sabe e captou muito bem que a sociedade brasileira amadureceu neste últimos anos, e que ela irá exercer a sua cidadania e exigir o que por aqui nunca foi feito…

      … o Estado de Bem Estar Social.

      A resistência do nosso conservadorismo será ainda maior do que na implantação da primeira onda inclusiva.

      1. O comentário foi cortado, e

        O comentário foi cortado, e opção para o completo está no … ver mais

        O blog deve estar testando Não sei se esta é a melhor forma. Se for que se coloque destaque tal como negrito e itálico no….ver mais

  9. E o país antes e depois do

    E o país antes e depois do Bolsa Família. Daí, deu certo e marco na

    política social do Brasil. Quanta resistência conservadora, quanta má vontade

    de outras classes sociais em aceitar? O quanto ainda escutaremos na

    mídia?  “Ley de medios” urgênte no Brasil. Texto maravilhoso Nassif.

     

  10. Nassif, no 9o parágrafo, ao

    Nassif, no 9o parágrafo, ao invés de “sobrepujar”, o correto seria “sobrepujará”.

     

    Belo texto, como sempre.

  11. INFLAÇAO

    Quero ver manter o Bolsa FAmilia com inflaçao e o descontrole das contas federais que se aproximam!

    Ai veremos o Brasil de antes e depois do Bolsa Familia! 

    1. As campanhas alucinógenas da direita

      Campanha 1: Brasil, maior carga tributária do mundo! Cuidado quem espalhou esta mentira corre o risco de ser exilado para o páis de menor carga tributária do mundo: Irã.

       

      Campanha 2: O PT quebrou a Petrobrás. Realmente. Lucro médio no governo FHC: 1,1 bilhão. Lucro em 2012: 21,8 bilhões

       

      Campanha 3: Apagão. Sem comentários….

       

      Campanha 4: A volta da inflação. Quem não conseguir demonstrar que ela está chegando, vai ser obrigado a enfiar o colar de tomates da Ana Maria Braga no próprio…pesçoço.

       

      Enfim, os fornecedores de maconha do PSDB estão fornnecendo maconha estragada pra tropa de choque. Tem petista infiltrado nesta logística aí!!!!!

       

    2. Cada um torce como dá

      Prezado generalíssimo Francisco,

       

      Cada um torce para o que quer. No caso de vocês, a torcida já dura mais de dez anos. Enquanto isso, o país vai avançando na democracia e reduzindo as iniquidades.

       

    3. Mas quando chegam essa

      Mas quando chegam essa inflação e descontrole? desde o primeiro dia do Lula estamos esperando e nada … vai tporcer pro capeta e ver se esqueçe o Brasil

  12. A principal importância do

    A principal importância do bolsa família não está restrita apenas aos benefícios econômicos diretos. Esse é um dos muitos.

    É a concepção deste projeto que enfiará goela abaixo da nossa sociedade conservadora o conceito de cidadania que nunca chegamos a exercer e base para qualquer avanço democrático real e não meramente no seu aspecto político como o direito ao voto, e afins.

    A falta de cidadania faz com que, por exemplo, os nossos políticos muito mais o Estado do que o cidadão, salvo grupos organizados com base no dinheiro como a bancada ruralista, ou os formados com base na religião, a bancada evangélica. Essa condição difere a representatividade histórica dos parlamentos europeus e brasileiro.

    Se por lá o estado de bem estar social foi implementado por cobrança da sociedade e o exercício de sua representatividade cidadã nos congressos nacionais por aqui nossos parlamentares atuam no atendimento de anseios individualizados e setoriais.

    O bolsa família através da inclusão maciça forçará o exercício da cidadania ao trazer a compreensão para muitos de que direitos e proteção do Estado têm que ser para todos e não para segmentos isolados como é histórico no Brasil.

    Dentro desta abordagem, de ontem para hoje, o blog publicou algumas matérias que reforçam este entendimento. Foram elas:

    1) https://jornalggn.com.br/fora-pauta/o-novo-iptu-paulistano-um-passo-na-redistribuicao-de-renda

    Que demonstrou a resistência da classe média na proposta de uma nova arrecadação sobre patrimônio e de forma progressiva, taxando mais a quem pode mais. O aumento escalonado e progressivo causou uma enorme chiadeira na classe média.

    2) https://jornalggn.com.br/fora-pauta/desvendando-a-espuma-o-enigma-da-classe-media-brasileira

    Belíssimo artigo que aponta o arcaísmo da nossa classe média que se ilude  pelo conceito da meritocracia e deixa de exercer o conceito de cidadania, base para o avanço de qualquer democracia.

    3) https://jornalggn.com.br/noticia/o-conservadorismo-e-os-prefeitos-paulistanos

    Que trata do conservadorismo disfarçado da nossa sociedade, e a barreira criada para a ascensão ou mesmo a aceitação dos direitos das classes mais pobres.

    4) https://jornalggn.com.br/noticia/marcio-pochmann-critica-conceito-de-nova-classe-media

    Artigo do sempre imperdível Márcio Pochmann, que entre outros temas aborda a desigualdade como travamento do avanço da democracia.

    5) https://jornalggn.com.br/noticia/darcy-ribeiro-e-a-militancia-engajada-em-um-projeto-diferente-de-pais

    Um lutador pela cidadania do povo brasileiro e “A interrupção violenta do projeto transformador, por meio da repressão e da ditadura, “

    Concluindo;

    O bolsa família é o novo processo transformador da sociedade brasileira; a nova tentativa de se incluir o exercício da cidadania como motivador de avanços democráticos essenciais e não cosméticos como os “concedidos” até então.

    Essa é a raiz dos grandes problemas brasileiros; a falta de exercício de cidadania, o homem prostrado pensando apenas no seu umbigo enquanto as varejeiras se alimentam do imobilismo da sociedade.

    Como diz Orson Camargo:

    “A compreensão e ampliação da cidadania substantiva ocorrem a partir do estudo clássico de T.H. Marshall – Cidadania e classe social, de 1950 – que descreve a extensão dos direitos civis, políticos e sociais para toda a população de uma nação. Esses direitos tomaram corpo com o fim da 2ª Guerra Mundial, após 1945, com aumento substancial dos direitos sociais – com a criação do Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) – estabelecendo princípios mais coletivistas e igualitários. Os movimentos sociais e a efetiva participação da população em geral foram fundamentais para que houvesse uma ampliação significativa dos direitos políticos, sociais e civis alçando um nível geral suficiente de bem-estar econômico, lazer, educação e político.”

     

  13. Soltamos foguetes

    Estamos soltando foguetes com os dez anos do Bolsa Família. Parabens agradecido ao Lula, a Dilma e ao PT. Foram eles que  a  FIZERAM acontecer. Parabens. Mudaram para muito melhor a vida de 50 milhões de brasileiros abandonados, explorados e esquecidos. Isto é um fato de enorme significado.

    Deixemos falar aqueles que querem destacar que o pt foi contra, aqueles que explicitaram sua ignorância e conservadorismo sendo sempre contra e alguns fazendo tudo para que ela não vingasse e neste sentido tentado burlar eleições ai  atrás, capitaneados por este permanente bandido e triste do pig, que detesta povo e sempre detestará o BF.

    Soltando foguetes, é hora de comemorar, então chamemos os amigos que tem mérito na empreitada: um Darcy Ribeiro que sempre lutou por um pais elevando os pobres e explorados e que acusou esta elitezinha de quinta categoria da sua ignorância e ganância; um Suplicy que la atrás tentou a restituição do imposto de renda negativo aos pobres, para um Brizola que sempre enfrentou estes inimigos do povo dando sua cara a tapa na base do davi contra golias.

    Hoje é dia de comemorar dia de alegria total.

    PS.: continuo a cobrar dos “economistas”, por isso digo que não o são, o desconhecimento prévio das virtudes economicas do programa. Abandonaram o povo e se uniram so bancos. Uma análise econômica simples, econômica,  mostraria os enormes ganhos do BF. E porque não implantá-lo em qualquer outro país pobre do mundo e nos não pobres também, inclusive um muitissimo rico que está desesperadamente precisando.

  14. O nome pequeno empresário não é correto

    Todas as empresas no Brasil são constituídas de forma idêntica e obedecem ao disposto para pessoas jurídicas no Código Civil. 

    A criação de “categorias” é simplesmente um modo de disseminar o complexo de inferioridade aos que estão a empreender, pois muito mais importante do que o tamanho da empresa é sua saúde financeira, tai o Eike que não me deixa sozinho nesta.

    As micro empresas, por seu caráter abrangente e inicial, são as mais controladas, vide o estatuto da micro empresas, que com a conversinha de facilitar as coisa, criou 17 tipos novos de obrigações, contra as cinco que existiam antes e engessou de tal forma os negócios que garantiu aos cartéis e monopólios o direito exclusivo de explorar o povo brasileiro, basta ver que nos últimos vinte anos nenhuma padaria ou quitanda se tornou rede de supermercado, e quando um se destaca é imediatamente cerceado em sua atividade pelos tubarões que operam na área e comprado a preço de banana. Aqui em Santos o grupo Peralta é o exemplo pronto e acabado disto e mesmo os mais tradicionais não estão aguentando a pressão.

    Falar de pequeno empresário é extremamente danoso, pois liquida a auto estima do empreendedor e ao mesmo tempo assanha uma corja de parasitas que sem este eufemismo não iriam tomar iniciativa para o achaque. A tentação de ir contra os “mais fracos” é absoluta, eu vi com meus próprios olhos o que fizeram com os empresários chineses, bolivianos e peruanos na feira da madrugada em São Paulo, um absurdo.

    O ambiente de negócios está capturado por uma súscia de gente incompetente e mal intencionada, que só ganha na desgraça e no furto do alheio, é preciso urgentemente repensar como as empresa podem operar no Brasil para o Bem do povo e da Nação.

    1. Weber me diz pq alguém vai se

      Weber me diz pq alguém vai se empenhar em desenvolver o país?

      Não tem motivo racional para isso.

      O que vale a pena mesmo é ser funcionário publico ou traficante, ou ambos.

      Todo o sistema esta montado para prejudicar o empreeendedor.

      Produtor rural virou ruralista, dono do mercadinho da esquina virou capitalista explorador, liberal virou fascista, fazer trocas livres é prejudicial para as partes  e assim vai.

      Revolução  gramsciana “ownando” no Brasil.

       

  15. O PSDB viram que perderam o

    O PSDB viram que perderam o bonde da história quando criticaram o Bolsa Familia, agora o Aécio Neves quer propor um projeto de lei que torna o BF politica de estado. Assim sendo, o PSDB se livra da fama de ser contra o BF.

    Espertinho o Aécio, não ?

      1. Já foi pobre ou passou fome?

        dete,

        Se você já foi pobre ou passou fome, descreva um pouco de sua história para nós.

        Senão, evite julgar o que não conheceu. Senão a vida lhe providenciará a experiência.

        1. Já fui pobre e passei fome

          Já fui pobre e passei fome quando criança. Hoje, não. Só acho humilhante precisar de algumas dezenas de reais do Estado todos mês, ao mesmo tempo que candidatos comemoram e capitalizam políticamente encima dessa dependência. Isso não é inclusão social, isso não é erradicação da pobreza.

           

    1. A tucanalha um dia chama de

      A tucanalha um dia chama de “bolsa esmola” e fala contra o programa, no outro diz que a iniciativa foi deles.

      Isso somente deixa flagrante o oportunismo e o descaso com a população atendida por esse programa social. Eles só pensam no bolsa família pelo lado eleitoral, se pudessem acabariam com o programa, assim como fizeram em diversos governos e prefeituras que assumirm após uma administração popular, quando invariavelmente desmontam todos os programas sociais, mantendo uma ou outra fachada atendendo um punhado de pessoas, sem um investimento significativo, só para dizer que deixou alguma coisa.

       

    2. É, só que 11 entre 10 que

      É, só que 11 entre 10 que votam nos tucanos (e na Marina) continuam chamando de bolsa esmola. Eles devem achar até que o Aécio acabaria com a esmola. mas só fala isso para enganar a “gentalha”, sem a qual não se ganha eleiçao. “Ai que saudesde do voto censitário”

    1. Não sei se é má fé ou

      Não sei se é má fé ou ignorancia da tua parte, mas colocar uma foto daquele boato criminoso de que teria acabado o bolsa, para dizer que não houve inclusão é dose …

          1. Da para que crianças, que

            Da para que crianças, que como o Lula que foi obrigado a trabalhar desde cedo, possam ter UMA chance na vida delas. Ir à escola!  Sera que é tão dificil assim de entender ? Eh esse o objetivo principal do Bolsa Familia.

            No mais, o que sinto ao ver as pessoas falando ainda nessa miseravel frase “de ensinar a pescar”, é que existe ainda muita ignorância de parte dos “inocentes do Leblon”. Ou egoismo. 

      1. Precisa de legenda?

        Não é má fé nem ignorância, sapiente Alexandre.

        Primeiro: boato criminoso? Sério? Vc não soube do desfecho do caso? É ignorância ou preferes acreditar naquilo que sua viseira partidária acha mais conveniente?

        Segundo: sobre a foto, ela apenas mostra o desespero das pessoas “incluidas” diante da ameaça de perderem o bolsa-família: “a Dilma falou que iria acabar”. 

          1. Será que eu estou de má fé? A

            Será que eu estou de má fé? A própria Caixa admitiu o erro. 

             

            [video:http://www.youtube.com/watch?v=kHozQQpfB2E align:left]

             

             

            Infelizmente para muita gente, a chance de ter sido um boato criminoso da oposição é bem mais remota do que ter sido o erro da Ciaxa a causa permissiva da corrida desesperada às agências.

  16. Nada contra o Bolsa. Mas,

    Nada contra o Bolsa. Mas, preciso eu e você pagá-lo integralmente? Cadê a taxação do andar de cima? São, hoje, R$25 bilhões no ano, enquanto sairá do orçamento aproximadamente R$ 1 trilhão para banqueiros ano que vem. O assalariado que recebe R$ 2 mil mensais paga de impostos proporcionalmente muito mais do que quem recebe R$ 20, R$ 200 mil no mesmo período. Ora, essas elegias ao Bolsa são legais, aplausos, viva. Mas, não vamos ser burros, omissos ou canalhas. Quem o paga? Francamente. E alguém lembrou bem aqui nos comentários: ouvi, há muito tempo, o glorioso Lula chamar coisas semelhantes de “bolsa esmola”. 

    1. O problema não e esse..

      O problema não e esse ou você acha que sem o bolsa familia estaria pagando menos impostos…. ?????? Se você comprar os indices hoje.. Você eu e a maioria pagam muito menos que pagavamos a tempos a tras.. Houve redução de impostos em varios setores(construçao civil, linha branca, carros ) etc…

                A grande diferença.. Entre as politicas anteriores e que antes.. Precisava-se primeiro trazer uma fabrica para depois pagar salario para depois voce ir no mercado gastar incentivar a compra etc…. Até la muitos ha morriam de fome ou não tinham nem forças para trabalar…

                Hoje porem, você tem no minimo a seguraça de que tera arroz e feijao na mesa. Acha isso pouco, então procure por videos ai,, de pessoas comendo palma la no nordeste…

               Enquanto isso muitos ladrões disfarçados de politicos.. roubando a nos mesmos…..

               Ja esta tudo certo??? Claro que não até porque ladrão sempre vai existir.. mais aos poucos podemos ir cobrando e participando mais da politica da nossa rua,bairro,municipio etc.. Somos os fiscais…

       

      A utopia que não é tão impossivel assim….

       

       

              

      1. Caro Paulo, ok, o dinheiro,

        Caro Paulo, ok, o dinheiro, os 25 bi que pagam o bolsa vêm de onde? E enquanto saem 25 bi para isso, ótimo, mas sai, do outro lado, R$ 1 trilhão para pagar a dívida que, segundo Lula, já tinha sido paga. Não precisa nem me dizer que é um programa útil, que ajudou e ajuda muita gente. É claro que é, isso não me parece em discussão.

        O problema é outro e leilões como o do campo de Libra estão servindo para cobrir o buraco não exatamente causado pelo “bolsa”, mas o buraco que a voracidade do sistema financeiro causa e causará muito mais. E é para isso que precisamos olhar. 

        Alguém comentou por aqui algo como: e como vai ser daqui para frente com uma economia desindustrializada e, consequentemente, que cedo ou tarde estará em sérias dificuldades?  Como se pagará o “bolsa”? Bem, tudo indica que as dificuldades anunciadas se concretizarão. Não há muitas saídas. Mas, só nos resta torcer para que não se concretizem. 

        Há eleições ano que vem. Após a passagem das eleições é possível que o quadro fique mais claro, ou mais escuro, bem mais escuro. De todo modo, o caminho adotado não me parece bom. Conforme disse uma nobre paranaense falecida este ano, uma ambientalista chamada Teresa Urban, “O Lula perdeu a oportunidade de incluir as pessoas pela cidadania, mas lamentavelmente, o fez pelo consumo” (não são as palavras exatas, claro, mas a ideia é bem essa).

        1. Tire um dedo de prosa com o Aécio

          Venha conhecer Minas, venha correndo, ainda há sobreviventes. Depois, vá ao Leblon, Rio de Janeiro, a solução dos probelmas do Brasil mora lá. O Aécio quer conversar com você.

      1. Pago satisfeito também.

        Pago satisfeito também.  Bolsa familia representa também gerar capacidade cerebral para aprender e necessidade menos gastos com saúde pública

      2. Certo, Alexandre, certo. Não

        Certo, Alexandre, certo. Não sei qual sua renda, mas se você é assalariado e ganha a partir de R$ 2 mil tá pagando. E pagando inteiro, porque o andar de cima escapa das garras da receita e de outras garras. 

        Ok, já disse que nada tenho contra o Bolsa isso ou aquilo. Mas, o que sempre deve ser lembrado é que o governo dá esse auxílio, que, na medida em que é prolongado pode, sim, se transformar em contraproducente, pois assim efetivamente se assemelha a uma esmola, ou em breve se assemelhará, com os recursos retirados dessa camada economicamente média da população. O que chamamos de andar de cima, os “ricos”, estão fora, pois pagam proporcionalmente menos impostos, quando pagam.

        Aí, vem um ou outro e diz: “Mas a ‘classe média’ é preconceituosa!”. No caso, não se trata de preconceito, essas pessoas têm o direito e mesmo o dever de se revoltar, pois são os que pagam, hoje, não só os programas sociais do governo como os juros pagos aos banqueiros (daquela dívida que não existia mais, mas que vai render aos financistas um tri ano que vem).

        Em resumo, o que está errado com o “bolsa” é que essa camada média, hoje chamada de “classe média” é quem está pagando esse auxílio e também o caviar do andar de cima. Se você então está nessa faixa e paga com gosto, ótimo.

        Eu lhe diria que você pensa como escravo, mas não adianta dizer isso. A diferença do escravizado antigo, clássico, para o escravizado de hoje, o contemporâneo, é que aquele lutava pela liberdade e este entende que a sua vida de escravizado é uma escolha, um direito individual seu.

        Parabéns.

        1. Entendo perfeitamente o vc

          Entendo perfeitamente o vc disse, Luiz. Entendi que vc defende o Bolsa Família mas levantou uma questão extremamente importante.

          A forma que o Governo está utilizando para conseguir dar renda e dignidade às pessoas pobres é taxando injustamente.

          Questão para ser discutida.

           

          Mas parabéns ao Bolsa Família e a todas as ótimas discussões que surgem nesse blog.

           

        2. Caro Luiz, o debate aqui não

          Caro Luiz, o debate aqui não é como se paga os impostos, ou melhor quem os paga … Ninguem tem duvidas que no Brasil existe uma aberração onde as classes media e baixa acabam pagando muito mais proporcionalmente que a classe alta… e ai, para se tentar mudar isso sabemos que não é facil. Vou te dar dois exermplos só pra se ter uma ideia da luta que há: até hoje não se conseguiu aprovar um imposto sobre as grandes fortunas, coisa basica para se equilibrar essa balança; outro exemplo, voce deve se lembrar da campanha contra o imposto sobre movimentação bancaria, como fizeram tudo para acabar com ela e ai muitos das classes medias e baixas acabaram entrando no coro sem saber que isso apenas ajudava a elite pois era o imposto mais justo.

          Por isso qualquer ação que eu veja que use os impostos para ajudar na distribuição de renda ou nas melhorias de vida das classes mais baixas eu apoio, pois segundo sua logica é menos dinheiro a ser gastos para as classes mais altas…

          1. Ok, escravo, pague e não reclame, que é difícil mudar não é?

            Então tá, deixemos tudo como está.

            Já disse. O escravo contemporâneo é feliz. Parabéns novamente.

            Continue pagando e justificando que “não é fácil” e, provavelmente, comemore o desempenho do governo nesse sentido. É típico desse modo de pensar. 

            Participei de grupos de estudo da fundação do PT, em 1979 e 1980. Estive do lado de muitos “companheiros” em lutas nesse tempo. Agora, os vejo pensar assim, os vejo defender o leilão do campo de LIbra, os vejo defender o PT como a opção “menos ruim”. 

            Parabéns a todos. Como alguém já disse antes, discutir com petista ou defensores do governo do PT é que nem jogar xadrez com pombo. Inútil. Ele sempre derruba as peças e diz que ganhou. Perfeito. 

          2. Desculpe mas desviar de

            Desculpe mas desviar de assunto e chamar os outros de excravo é sinal de pobreza intelectual…

      3. O duro é pagar o caviar dos ricos

        Pagar estas bolsas todas não me incomoda, na verdade é o básico do básico do básico. Qualquer país deve dar o básico pros seus filhos. Aqui dá-se menos do que necessário, já que não temos nem educação e nem saúde que preste, logo, se a família quiser algo a mais, terá que pagar do próprio bolso. 

         

        Mas o que me incomoda é bancar o caviar dos ricos, po, pra onde vai todo o dinheiro que pago de imposto? Pq tenho que bancar a vida boa desses políticos nojentos? Ah, vá, chega de usar o bolsa família como desculpa, assim como o mais medico, não fazem mais que obrigação, e é o de menos!

    2. Luiz, deixa de rabujice. O BF

      Luiz, deixa de rabujice. O BF trouxe tantos milhões de brasileiros para o mercado. Melhorou pra todo mundo, sem contar que 1 real gera 1,78 no PIB, os comerciantes tão é ganhando muito, os profissionais liberais também (são contra por simples burrice, cabeça feita pela mídia).

       E pra quem é empregado melhorou. Se o funcionário GANHARIA x , hoje para a empresa manter ele nos seus quadros terá que pagar 50% ,ou 2x mais. Todas as categorias profissionais teve ganho real na ultima década.

       

      1. Desculpe, mas comentário

        Desculpe, mas comentário grosseiro como o seu, mereceria uma resposta tão grosseira quanto. Mas, minha resposta nem será tão grosseira assim. Tenho certeza de que não estou sendo rabugento. Somente não vou fechar os olhos para a realidade. A taxação é injusta, injustíssima. E, no mesmo movimento que sei disso, sei que você não é exatamente rabugento, parece mais um tanto estúpido, pois não consegue ver isso. Ou, se não isso, um tanto mal intencionado (para dizer pouco), pois não lhe interessa enxergar o que está na sua cara, quem sabe porque está se locupletando. 

        Mas, como eu já escrevi antes, a diferença do escravizado do século passado para o de nossos dias é que aquele ansiava e lutava pela liberdade e este acredita que a escravidão é um direito adquirido. 

        No bojo da discussão econômica há uma outra, mais importante, política, que nem vou travar com você pelos motivos expostos. 

  17. Bolsa Família.

    Há algum tempo, na periferia das pequenas cidades do interior de Minas, era comum ser abordado por trabalhador, com aspecto famélico, que implorava: “moço, arruma um serviço para mim – faço qualquer coisa”. Muitas vezes trazia uma criança nos braços. Era no mínimo constrangedor. E me perguntava, o que posso fazer?

    A situação agora é diferente. Pessoas saudáveis, bem vestidas, os jovens sorridentes com cadernos e livros nos braços, novas construções, moto ou carro (usado)  na porta das casas. Não se encontram mais pessoas para faxina, com diária de 30 reais, mais um prato de comida. Nem trabalhador para fazer “bico” em alguma tarefa. Nem indigente perambulando pelas ruas.  A maioria tem “colocação” fixa  ou está “comprometida” com algum serviço. O comércio migrou do centro da cidade para os bairros, onde é possível comprar “de tudo” (de 2ª ou 3ª categoria, é claro).

    O que aconteceu? Revolução? Milagre? Acompanhei de perto toda essa mudança. Acredito que o que houve foi apenas um “empurrãozinho” que foi dado e que faltava para despertar a “dignidade” de nossa gente.

    O Bolsa Família foi o começo. A certeza de que haveria alguns trocados no fim do mês para ajudar na compra do “mantimento” pesou muito. Deu ânimo. Deu força. Deu tempo para refletir. Deu esperança. E tudo foi mudando pouco a pouco.

    Interessante é que, hoje em dia, quem recebe o Bolsa Família evita falar sobre o assunto. Mas aquele que não recebe, acha que é bem aplicado o benefício, porque o vizinho ou parente estava “necessitado” e está incluído no programa.

    Nem tudo são flores, entretanto. O consumo de tóxicos fica incontrolável e os evangélicos  estabeleceram o dízimo (um dia de salário) para abrir as portas do paraíso. Mas, isto faz com que a periferia se iguale de todo aos grandes centros. 

  18. Possivelmente, se FHC,

    Possivelmente, se FHC, tivesse  prosseguido e  ampliado a sua  “Bolsa Família”,estaria no lugar dos hoje   condenados  na  ação  470,o “mentirão”.  A elite ,tampouco o PIG,seu porta voz, jamais engoliram  a  abolição 2.0.

  19. Que maravilha..

         O que mais me da alegria nisso tudo.. E saber que toda a discução se da em tordo do que precisa ser feito o que falta para  que os menos favorecidos tenha dignidade……… Uma grande forma de fazer politica e que nos eleitores temos sempre que usar como paramentro. E que se o nossos candidato faz politica do topo da piramide pra baixo ou se e de baixo para o topo da piramide… Isso faz uma grande diferença…. 

  20. Sucesso

    O programa é um sucesso. Na opinião de alguns adversários do governo o BF trata-se de uma esmola. Mas, mesmo por este raciocínio(também concordo que é uma esmola) , imagine-se um miserável que passe a receber  regularmente esta dádiva  que lhe mata a fome no seu dia a dia: todos concordarão que mais do que um ato de caridade , para o beneficiário é um maná bíblico no deserto social que muitos vivem.

    1. Amplifique sua visão

      Incrível como as pessoas avaliam de forma simplista o BF.

      Ele é muito mais que apenas distribuir recursos que ajudam os beneficiados a sair de sua condição de pobreza.

      As características mais importantes do programa são o incentivo à educação (para receber o benefício, deve-se demonstrar presença dops filhos na escola), à prevenção em saúde (necessidade de pré-natal, só para dar um exemplo) e a dinamização econômica que o aumento do poder de compra gera nas áreas envolvidas.

      Realmente incrível com ainda tem gente que fala em bolsa-esmola… Chega a ser patético. 

  21. Contra a constituição ?

    Quem é contra o Programa Bolsa Familia deve ser contra, também, o Artigo terceiro da nossa constituição.  Transcrevo abaixo para quem não conhece.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II – garantir o desenvolvimento nacional;

     III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

     

  22. Cada um pensa por onde pode!

    Cada um pensa por onde pode!

    Uns pensam pela cabeça!

    Outros pensam pelo estômago!

    Uns outros pensam com a BUNDA, é o caso dos que criticam o Bolsa Família.

    1. Também acho. Por isso sempre

      Também acho. Por isso sempre achei um absurdo o Lula criticar os programas de transferência de renda… ainda bem que ele é uma metamofose ambulante, ao sabor do momento e de sua conveniência. Mas, como já sabia Bernard de Mandeville na Fábula das Abelhas, é graças à conveniência de cada um que o todo é beneficiado.

       

      1. As pessoas mudam.
        O FHC por

        As pessoas mudam.

        O FHC por exemplo, pediu que esquecessem o que ele escreveu. Era de esquerda e PRIVATIZOU tudo.

        Já o Lula, criticou os programas sociais, depois viu a justiça dos programas e o implementou.

        Voce mesmo deve ter mudado muito, espero que como o Lula e não como o criminoso lesa-patria.

         

         

         

      2. BF

        Dida, só os tolos não mudam de opinião.

        Ainda bem que o Lula mudou de opinião. Mudou para melhor.

        Já FHC, o seu herói (e do PIG), mudou para pior, muito pior. De progressista nos ano 70, virou o vendilhão da pátria nas décadas 1990/2000.

  23. ….. sempre fui favoravel ao

    ….. sempre fui favoravel ao BF como forma de acelerar uma vida mais digna aos menos favorecidos.

    o problema eh q ja se foram dez anos e nao ha perspectivas de encerrarem o programa. muito pelo contrario – cada vez mais tem gente se escorando no credito mensal.

    talvez parte do insucesso venha da falta de um programa complementar mais amplo q faça com q as crianças q cresceram nestes dez anos nao tenham enveredado pelo caminho do estudo e assumido uma profissao para andarem pelas proprias pernas,

    agora quero ver o governo  sair dessa ..

    1. Porta de saída do BF.

      Creio que vossa senhoria deva conhecer o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego,(PRONATEC)as vagas são em sua maioria destinadas a população oriúnda dos progamas assistenciais do governo federal.

  24. Dilma tem tudo para nadar de braçada

    O programa Mais Médicos e o PRONATEC serão, para o governo Dilma, o equivalente do que foi o Bolsa Família para o governo Lula. Ou seja, além de aprofundar e aperfeiçoar o programa lulista, Dilma ainda vai contar com outros dois grandes instrumentos de promoção de justiça social e diminuição da desigualdade em sua campanha para a reeleição, isso sem falar do PAC 2, da Copa, das Olimpíadas, etc, etc.

    Por fim, vai eleger seu sucessor; com tudo isso funcionando a pleno vapor e com a entrada em campo dos recursos da exploração do petróleo de Libras a vida da oposição em nosso País não vai ser nada fácil.

  25. “os trogloditas que

    “os trogloditas que enxergaram no programa a “bolsa esmola”, o estímulo à preguiça…”

    Quem dizia isto era Lula, segundo o qual “o pobre quando chove não corre mais prá plantar macaxeira, procura vale disso, vale daquilo…”

    Da campanha de 2002, tem uns 10 vídeos dele atacando a bolsa escola.

  26. Depois que eu escutei a

    Depois que eu escutei a Miriam Leitão defendendo o BS no Bom Dia Brasil (o jornal catastrófico das manhãs), estou convencida de que agora todo mundo entendeu o objetivo do programa.

    Primordialmente, o intuito é TIRAR AS PESSOAS DA MISÉRIA.

    Miséria quer dizer: não tenho o que comer, tenho 5 filhos e morremos de fome. Buscamos troco nos semáforos e podemos entrar na criminalidade, pois vender droga no morro gera mais renda do que o bico que consegui ou o que ganho pedindo esmola.

    Tendo o que comer, eu conseguirei pegar o dinheiro que tenho para manter meus filhos na escola (comprando livros, canetas etc).

    Eu acho que os críticos são tão alienados, tão bunda-no- sofá- com- a- tv- no- luciano huck que não sabem o que é a realidade.

    E mais, o que muitos não se deram conta: dar $$ a gente pobre, diminui a criminalidade (porque os bandidos não são bandidos porque querem, penso eu) e faz com que o seu filho possa sair de bicicleta na rua ou passear com o seu IPHONE sem ser assaltado.(precisei citar o Iphone para ficar claro a alguns…)

     

     

     

     

  27. Nassif , o interessante é os

    Nassif , o interessante é os contrários agora elogiar.

    Daqui dez anos eles (oposição, porque nesse andar da carruagem ainda estarão lá) e os CRMs que fizeram esse papelão contra o Mais Médicos vão estar pedindo a perenidade do programa.

    Nessa lista com Bonifácio e cia. Poderemos no futuro ter mais dois Josés, mais um Luis, Dilma e etc.

  28. Ainda outro dia, num programa

    Ainda outro dia, num programa esportivo, ouvi o dirigente de um clube de futebol de Minas Gerais chamar o referido benefício de “vale cachaça”. É inacreditável! Ao achar que estava fazendo graça, apenas desnudou seu preconceito e sua ignorância. Como diz o texto acima, é mais um que vai passar para o rodapé da história como um reles anacronismo. Cuidar para que seu povo não passe mais fome é uma obrigação inarredável de qualquer governante que mereça esse nome. Por isso, o Bolsa Família, reconhecido no mundo inteiro como ferramenta indispensável à emancipação humana, merece respeito e consideração, simplesmente porque cumpriu com a obrigação governamental de combater as desigualdades e garantir ao seu povo os direitos mais essenciais. Parabéns pelos 10 anos do programa!

  29. PAU QUE NASCE TORTO NÃO SERVE PARA PAU-DE-VELA

     

    De fato Nassif. O tamanho da estupidez dos vitimados pela dependência psíquica à cupidez, mesmo que, hodiernamente desfilem revestidos em embalagens de design modernosos, não tem jeito nem tamanho.

    O conservador, ao cuidar de puxar o freio-de-mão, tem que estar atento. A desgraça é o conservadorismo que, via de regra, se fixa como uma craca no casco do conservador, impedindo-o de liberar a trava. O mesmo ocorre, com o cabo do reboque que conduz o planador a alçar voo-livre. Se não desconectado à tempo, babau…não haverá voo algúm, muito menos livre.

    Sabe-se que a poita é necessária para manter uma embarcação fundeada. Pra navegar, não é preciso por âncora. A despeito dos agourentos vaticínios dos Velhos do Restelo. Aqueles, e os atuais, não passam de encarquilhadas figuras conservadores e reacionárias. Aliás, muito bem desvendados pelo devastador texto do Nassif. Ao final, fica o terrível rastro destrutivo deixados pelos que acalentam tanta burrice.

    O cabra, ao se enredar em tal cupidez, compraz -se em sacrificar a galinha para recolher o ovo dourado, mesmo que para tal deixe a ave definitivamente destroçada.

    Não é por menos que o povo os aponta com desdém: vejam o que fazem os estúpidos!  Matam as galinhas que põem ovos de ouro.

    Orlando

     

  30.  
    Pobre “vota com o

     

    Pobre “vota com o estômago”. E rico vota com o olho nos cofres públicos,Cadê os sonegadores de bilhões? Cadê os banqueiros com os roubos? Cadê as darfs dos corruptos midiáticos? Cadê a grana das pivatizações? Cadê o dinheiro do proer? Cadê o dinheiro doado pelo governo neoliberal para as falidas empresas aéreas, cujos donos estão milionários com o dinheiro público a eles doado? Olha, ser contra o Bolsa Família, que o mundo está começando a adotar, é ser muito mesquinho. Esse mesquinho não reclama e paga para comprar, para estacionar em supermercados, shoppings, etc., mas reclama por pagar i,00 real para quem não tem o que comer. Essas pessoas teriam que, ao invés de ficar “opinando” contra o BF,  estarem mortas de vergonha por aceitarem ser otários do capitalismo, que cobra por serviços que nem oferecidos são e esses mesquinhos pagam sem dar um pio..

  31. Perdi a conta de quantas

    Perdi a conta de quantas vezes discuti com amigos esse assunto.Desinformados,julgam o que não sabem.Dizem que o bolsa familia é prá vagabundo,que fazem filhos aos montes para receber cada vez mais,e outras tantas sandices,sem saber nem como funciona,e falam iqualmente mal de todos os programas sociais do governo.Por preguica ,nao se informam,por isso acho que deveriam aumentar as campanhas de esclarecimento,a maioria das pessoas não fazem ideia de como realmente é .

  32. Políticas de Bem-estar Social: o ovo de Colombo dos escandinavos

    Esse é o “ovo de Colombo” dos países escandinavos. As políticas de Bem-estar Social. A assistência aos necessitados e o investimento em educação e saúde de boa qualidade e gratuitas reduzem os gastos para remediar problemas que ocorreriam caso não existissem essas políticas. Os ricos pagam mais impostos, mas economizam em grades, arames farpados, vigias, câmeras de circuito fechado etc. De quebra têm um país com mais segurança e melhores serviços.

    Aqui a “Casa Grande” ainda vive no século XVIII e acha que quanto mais pobre for a população, mais barata será a mão-de-obra nos engenhos de cana-de-açúcar.

  33. BF

    A corrida social no Brasil, na busca de cidadania, tem sido marcada por regras estabelecidas, desde sempre, de cima para baixo. Isto porque, o poder nunca emanou do povo e muito menos, foi direcionado aos seus interesses, ao contrário.

    Assim, pode-se ter uma idéias da largada, nesta corrida, das várias camadas sociais, na direção da reta de chegada.

    A elite, que criou as regras e instiuiu as leis, larga de mercedez importado, ou de tenis nike em pista de veludo vermelho.

    O resto se vira como pode. a classe média vai de fusca.

    Os pobres, aquele contingente que representa mais de 70% na nação, corre descalça, numa pista de obstácilos que:

    1- Na edução, tem de saltar obstáculos de metro e vinte, independente do tamnho do cidadão, como a média de altura dos cidadãos é baixa, pela desnutrição crônica, somente os cérebros mais privilegiados para o aprendizado formal, superam esta barreira

    2- No trabalho, salta obstáculos de mais de metro, para angariar salário de fome e construir e edificar este país.

    3- Na segurança. tem de desviar, nesta corrida, das balas perdidas e dos estupros em plena corrida.

    4- quando vão às ruas reclamar, botam a polícia e os cães correndo atraz.

     

    Resumindo a conversa, o bolsa família entre outros programas sociais, deram a esses brasileiros, apenas, um pouco mais de dignidade e combustível, para tentarem tirar a desvantagem.

    O Lula, que veio do andar de baixo, que não é economista e nem cientista social, conseguiu, apesar de tudo e dos contras, tirar do papel, com sua expertise política e com apoio da Dilma e outros pol[iticos relevantes, esses programas sociais, num congresso frisado pelo fisiologismo pelego daqueles que sempre fiuzeram as regras. O resto

    é intriga política eleitoreira.

    Poderia ele e Dilma terem optado por ensinar a pescar, e não dar o peixe a quem tem fome, pois, aí, dartia mais tempo para  se fartarem  do cardume.

    Só lamento, não gastarem uma linha  com o Senador Buarque, que foi o criador germinal da proposta que evoluiu para o BF, lamento ainda mais, sua saída do governo, especialmente da forma como saiu.

     

     

     

     

     

  34. A rara lucidez do texto sobre o Bolsa Família

    Nassif: esse é um dos textos recentes mais lúcidos e comoventes que já li sobre o tema do Bolsa Família. Escrito por quem domina o assunto, parece até escrito por poeta. Você usou uma linguagem que esclarece bem e deixa como opção ser contra o Bolsa Família, não por sua estratégia, mas por ideologia.

  35. Nassif, você não fica bem com

    Nassif, você não fica bem com esses óculos de lente cor-de-rosa.

    Por aqui na minha cidade, os carrinheiros ( ou catadores de papelão ) continuam disputando as ruas, sempre com suas crianças de colo misturadas ao papel velho dentro do carrinho, as maiorzinha, que já sabem andar ajudam a catar o papel ou a amassá-lo. Nas periferias, as favelas, aquilo que  “tucanaram”  ao batizar pomposamente de “aglomerados subnormais” , continuam crescendo. Aliás, se você se debruçar sobre o censo de 2010, verá que a população das favelas cresce alarmantemente mais que a população total. Os viadutos e pontes continuam a ser disputados por algumas famílias, talvez as mesmas que, durante parte do dia estão nos semáforos a pedir moedas.

    Bem, talvez você esteja se referindo ao número de helicópteros que cruzam o céu paulistano, coisa ainda rara por aqui, e se for isso, devo concordar com você, há dez anos atrás era bem menor o número de aeronaves sobrevoando favelas em chamas. Mas, acredito, para quem olha de baixo, não deve fazer muita diferença, ainda mais se estiver sem os óculos cor-de-rosa.

    Vida que segue no país que vai se alinhando ao novo modelo liberal de dar dinheiro vivo a quem tem fome, afinal, esse dinheiro não tem outro caminho a fazer senão voltar para a origem, os donos do capital, como bem preveu Milton Friedman, para os donos do capital, dar dinheiro vivo aos miseráveis trata-se apenas de um investimento, ele voltará certamente acrescido do bônus que seus usuários pagarão por usá-lo livremente, ou liberalmente, como queiram. Há arma melhor que essa para combater pela via liberal a distribuição contralada de itens de necessidade básica, da alimentação a habitação, prática “hedionda” dos governos socialistas ?

    São dez anos a festejar, e daqui a dez anos, serão vinte. Talvez a festa seja maior, quem sabe, com 100 ou 150 milhões de beneficiários do programa salvador da pátria.

    E só para seguir a nova modinha da Dona Dilma em seus pronunciamentos, vou encerrar  com aquilo que ela aprendeu com o Bush: “God bless Brazil”.

      1. Concordo plenamente. Tanto

        Concordo plenamente. Tanto que fiz questão de dizer em meu comentário que, quando o Bolsa-família fizer 20 anos, talvez serão(emos)  mais de 100 milhões de beneficiários. Estamos só no começo.

  36. Dilma Bolada

    Dilma Bolada em Palácio do Planalto – Presidência da República

    Opções para esta história

    Estou boladíssima com esse traste do Renan…
    Quem ele tá pensando que é? Agora até na Diretoria do Banco Central quer mandar?
    Se continuar de graça, vou enfiar a mão no meio da cara dele porque hoje eu não tô boa… não sou obrigada e não fui eleita pra isso. Eu hein… palhaçada…

    ÊTA PRESIDENTA ARRETADA!!!

    Ver maisDilma peita Renan Calheiros e ameaça romper com PMDBMotivo é a iniciativa do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), de colocar em votação projeto que garante a autonomia formal do Banco Central, garantindo mandatos fixos para toda a diretoria da autoridade monetária.Por Brasil 24/7|brasil247.com

     

  37. História

    A história de como Santiago Levy  “inventou” a proteção aos pobres a partir do neo-liberalismo np México :

    Human rights and neoliberalism: an uneasy alliance for protecting children in Mexico*

     

    E como Santiago Levy e o World Bank ensinaram o Lula a fazer o mesmo no Brasil  :

    The option of unifying Brazil’s CCTs had been discussed for some time in Brazilian policy and academic circles, as well as in exchanges with the World Bank and other donors.26 This possibility was also discussed during a high-level meeting in March 2003 between President Lula, World Bank President Wolfensohn, and Santiago Levy – the initial “godfather” of Mexico’s Progresa/Oportunitidades Program.

     

    The Nuts and Bolts of Brazil’s Bolsa Família Program:Implementing Conditional Cash Transfers in a Decentralized Context   

     

     

  38. Claro que a abordagem está

    Claro que a abordagem está correta. Queria apenas aproveitar para referir-me que, para mim, o maior sucesso do Bolsa Família, que está completando dez anos de vigência, está espelhado no que vem acontecendo no semi-árido nordestino, onde o programa de segurança alimentar exerce o papel mais importante no enfrentamento da intempérie da seca, que já perdura há muito tempo e é a maior registrada nos últimos cinquenta anos. Nesse longo período felizmente não estão sendo vistos os retirantes, nordestinos que fugiam da seca, com familiares e poucos pertences, em verdadeiras levas, em direção às grandes cidades, maltrapilhos, mais parecendo fugitivos de guerra na busca da sobrevivência; não mais se vêem os paus de arara, caminhões com um pau ao longo da carroceria, dando sustentação a uma lona onde os fugitivos da seca e familiares abrigavam-se na longa viagem para as grandes cidades do Sul e Sudeste, na procura de trabalho; as famosas e tristes frentes de trabalho ao longo das estradas, onde trabalhavam na capina e nivelamento do leito, em troca de uma remuneração proporcionada pelos governos; e o mais triste e doloroso os saques de armazéns na busca de alimentos, o roubo famélico, A quase ausência desses quatro eventos comuns nas longas estiagens dão a dimensão do que vem sendo feito no Nordeste, principalmente no semi-árido. E o Bolsa Família é o destaque. Viva o povo nordestino. Viva o povo brasileira e seu Governo em sua generosidade. Viva o Brasil! Quem tiver condições e meios, bem que poderia reunir dados que mostrasse essa faceta não explorada do Bolsa Família, nas comemorações desses dez anos.

    1. Desculpe amigo, mas o que

      Desculpe amigo, mas o que está evitando o êxodo é o Bolsa Estiagem,  este sim um programa emergencial corretamente aplicado em momento específico, em valores condizentes e com prazo de validade para enfrentar uma situação de calamidade. 

      Se fosse apenas pelo valor irrisório do Bolsa-Família muita gente já teria migrado, até porque, nessa nossa maravilhosa economia liberal, os itens básicos sofreram apenas este ano variação de até 400% de preço.

       

  39. Fala, preconceito!

         É impressionante que um programa reconhecido internacionalmente como a melhor e maior política de tranferência de renda (é disso que se trata) em todo o mundo ainda seja recebido com tantas reticências por uma parte dos nossos soit disant bem pensantes.

        Como diz o Lula: parece mais difícil vencer o preconceito do que vencer a fome.

       

  40. Bolsa Família

    É claro que os conservadores vão sempre dizer que ainda há pessoas sob as pontes, que as pessoas não tem educação, que a criminalidade está alta, etc, sempre tentando desqualificar O Bolsa. O importante é que se continue com as políticas de inclusão na educação como o Pronatec, o Fies, as cotas para minorias, o Mais Médicos e os programas de atendimento aos pequenos agricultores as UPPs – nos locais necessários- entre outros programas. Tudo isto nos levará, num futuro próximo, a um outro patamar civilizatório,  pelo qual conservadores não se interessam e não tem paciência para esperar. Talvez se achem bons demais para participarem de tal assunto. Preferem tentar tirar esta verba para eles próprios, quem sabe?

  41. sobre o bolsa

    FAZ-ME RIR PROJETO PRA QUEM TEM FILHO OU ESPERA É? PORQUE ESSAS VAGABUNDAS NÃO VÃO TRABALHAR OU PEDIR AJUDA A QUEM FEZ? SE TEM FILHO É PORQUE TEM CONDIÇÕES DE SE VIRAR FILHO É LUXOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO E QUEM NÃO TEM FILHO E ESTA SEM EMPREGO QUE TAMBEM PRECISA NÃO TEM DIREITO AO BENEFICIO ISSO É MUITO INJUSTO ISSO É UM ABSURDO POIS TODOS QUE ESTÃO SEM EMPREGO DEVERIA TER O BENEFICIO ATÉ TER UM EMPREGO POIS TAMBEM SOMOS SERES HUMANOS E PRECISAMOS. OU VAMOS PRA RUA PEDIR ESMOLA? SER MENDIGO E VIRAR COMIDA DE PEIXE ?COMO JA AMEAÇOU UM POLITICO 

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