Condições para a indústria nacional melhoram em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A atividade da indústria brasileira apresentou melhora durante o mês de agosto pela primeira vez desde março, ao atingir 50,2 pontos, em relação aos 49,1 pontos contabilizados em julho, de acordo com o Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), calculado pelo HSBC e compilado pela consultoria Markit.

 

“A alta do PMI sugere que a atividade de negócios melhorou modestamente em agosto, no que deve ter sido uma recuperação após as interrupções causadas pela Copa do Mundo. O aumento foi puxado por uma recuperação considerável da produção. Contudo, as novas encomendas permaneceram estagnadas, o que sugere que as perspectivas para o setor continuam fracas”, afirmou André Loes, economista-chefe do HSBC no Brasil, em relatório.

Segundo o levantamento, os PMIs apurados nos meses de junho e julho mostraram que a Copa do Mundo afetou a atividade industrial. Mas com a conclusão do Mundial, a indústria aumentou a produção em agosto, bem como garantiu a assinatura de novos acordos comerciais.

O maior aumento da produção foi registrado pelo subsetor de bens intermediários, enquanto a indústria de bens de capital teve ligeira queda. Ao mesmo tempo, a atividade de compra cresceu pelo segundo mês seguido, e atingiu seu ritmo mais rápido desde março. Todas as categorias registraram aumento, sendo o mais forte entre os produtores de bens de investimento. Já o volume de novos negócios permaneceu inalterado em agosto, sendo que a subcategoria de bens de capital registrou redução.

Quanto ao total de funcionários, as empresas produtoras de bens intermediários foram as únicas a apontar queda no número de funcionários, sendo que os produtores de bens de consumo e de bens de investimento indicaram leves aumentos.

Em relação às pressões inflacionárias, estas persistiram em agosto, porém fracas. Os custos dos insumos aumentaram, mas a uma taxa marginal e bem abaixo da média de longo prazo para as séries. Consequentemente, os preços cobrados aumentaram pelo terceiro mês seguido.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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