Fórum em São Paulo discute a indústria da defesa no Brasil

Evento contará com a participação do piloto que testou as três aeronaves que participaram do programa FX-2
 
 
Na próxima quinta-feira, 11 de setembro, a Agência Dinheiro Vivo reunirá empresários, representantes das forças militares e acadêmicos no 50º Fórum de Debates Brasilianas.org – A indústria da defesa e o caso Gripen. 
 
Para se inscrever no evento, entre em contato através do 0800 16 99 66 ramal 24 [email protected].
 
O Brasil nunca investiu tanto no setor militar como tem feito na atualidade. Segundo dados do Panorama sobre a indústria da defesa e segurança no Brasil, divulgado em 2013 pelo BNDES, de 2003 até 2012 as despesas com investimentos neste nicho aumentaram 568% em território nacional, passando de R$ 1,5 bilhão para R$ 10,1 bilhões.  
 
O poder público justifica a preocupação com a área tendo em vista as condições atuais do Brasil: a sexta maior economia do mundo, com quase 17 mil km de fronteiras entre dez países na América do Sul, uma linha costeira contínua de 8 mil km de extensão, uma das maiores do mundo, além de possuir grandes quantidades de riquezas minerais e biológicas.
 
A Estratégia Nacional de Defesa, instituída por decreto em 2008, está baseada na Constituição Federal, no sentido de, sempre que possível, buscar soluções pacíficas e o fortalecimento da paz e segurança internacionais. Em uma recente entrevista dada para um canal de TV, o Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, lembrou que o Brasil é um país que vive há 140 anos em paz com seus vizinhos, sendo um dentre 11 países do mundo que tem relações diplomáticas com todos os membros das Nações Unidas. 
 
Para analisar esse posicionamento, a abertura do Fórum Brasilianas.org, contará com a participação do professor especialista em segurança internacional das Faculdades Integradas Rio Branco, Gunther Rudzit, do diretor do Departamento da Indústria da Defesa da Fiesp, Jairo Cândido e do técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Bruno César Araujo, um dos autores do estudo Determinantes da acumulação de conhecimento para inovação tecnológica nos setores industriais no Brasil – Base Industrial de Defesa (BID).  
 
Segundo o Ministério da Defesa, hoje o Brasil aplica cerca de 1,5% do seu PIB em gastos militares. Mas o ideal, defendido pelo próprio Ministro Celso Amorim, em entrevista ao programa Brasilianas.org, da TV Brasil, seria aumentar esse montante para 2% do PIB, a fim de alcançar um grau de investimento semelhante ao que aplicam as demais nações dos BRICS. 
 
Para avaliar a indústria e a tecnologia de defesa no país, o segundo painel do evento contará com a participação do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), Sami Hassuani e do editor da Defesanet Agência de Notícias, Nelson Düring, e do assessor de Defesa da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Samuel César da Cruz Jr.. No segundo painel participarão do Diretor da Revista Asas, Cláudio Lucchesi e Vianney Gonçalves Jr., Piloto e Editor de Testes da DefesaNet, que voou nas três aeronaves que participaram do programa de seleção do governo: F-X2: Gripen NG, Rafaele e F/A-18. 
 
Para se inscrever no evento, entre em contato através do 0800 16 99 66 ramal 24 [email protected].
 
50º Fórum de Debates Brasilianas – A indústria de defesa e o caso Gripen
 
Veja a seguir a programação completa. 
 
11/09/2014
Das 09h00 às 18h00
Local: Hotel Intercontinetal – Auditório Giorgi
Alameda Santos, 1123 – Jardim paulista – São Paulo
Informações: 0800 169966 (ramal 23 e 24) ou [email protected]
 
Abertura – Balanço da estratégia nacional de defesa
 
– Jairo Cândido, Diretor do Departamento da Indústria da Defesa (Comdefesa) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
– Gunther Rudzit, Professor especialista em segurança internacional das Faculdades Integradas Rio Branco
– Bruno César Araujo, Técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea, e um dos autores do estudo Determinantes da acumulação de conhecimento para Inovação tecnológica nos setores industriais no Brasil – Base Industrial de Defesa (BID)
 
1º Painel – Indústria e tecnologia de defesa militar
 
– Sami Youssef Hassuani, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE)
– Nelson Francisco Düring, Fundador e Editor da Defesanet Agência de Notícias
 amuel César da Cruz Junior, Especialista em Ciências Mecatrônicas, Assessor de Defesa da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República
 
2º Painel – Os novos caças Gripen
 
– Vianney Gonçalves Jr., Piloto e Editor de Testes da DefesaNet Agência de Notícias. Ele pilotou as três aeronaves que participaram do programa de seleção do governo: F-X2: Gripen, Rafaele e F/A-18.
– Cláudio Lucchesi, Diretor da Revista Asas
Redação

17 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

      1. Pré – sal e demais plataformas

         O que rola é mais ou menos por aí, uma forma de “tercerização” da defesa destas plataformas.

          Semelhante as operações de exploração/explotação de oleo, que ocorrem em determinados locais do mundo ( Golfo do México, Mar do Norte, Golfo da Guiné), a defesa destes locais é terceirizada a empresas privadas de segurança, contratadas pelo detentor da area de prospecção/produção, ficando para as Marinhas, ou no caso americano para a Guarda Costeira, apenas a vigilancia externa ( garantia maritima ), e em casos extremos de falhas na segurança ( tomada da plataforma, sequestro, reivindicação armada por outrem ), as FFAA agiriam.

    1. Com certeza, voce:

        É infinitamente melhor do que ele, para vc. nota 10,0 – para ele, serei condescendente: 2,5

        P.S.: A unica universidade séria no Brasil, em pesquisa de defesa, está na Federal de Juiz de Fora, alguns nucleos “pensantes”: UNICAMP, UFSCAR, UFSanta Maria, UFABC.

      1. Eu não diria isso…

        Primeiro que não entendo nada de “defesa”, nem me interesso pelo assunto, pelo que não posso falar.

        Qualquer coisa sobre guerra, militaria, etc me incomoda profundamente. Só me interesso em saber quem financia, os porquês e o modo como propagandas são disseminadas (ou seja, as origens na sociedade civil e as consequências para a mesma.)

        (Nos anos 1980 eu era tão pacifista que produzi por conta própria uma camiseta homenageando o movimento pacifista da Alemanha Oriental. Tingi de roxo uma camiseta e pintei o dístico “Schwerter zu Plufgscharen bei uns anfangen”)

        Segundo que ele era ótimo aluno (no caso foi bacheralado em Geografia, mas depois ele cursou pós-graduações) e também gostei de algumas matérias que ele fazia uma época na TV (faz uns 5 ou 6 anos atrás, acho que na TV Cultura.)

        Mas você que é ligado nesse assunto pode opinar sobre ele, mas não junto comigo, posto que o único que temos em comum é termos feito a mesma faculdade no mesmo período (ele era da manhã, eu da noite, então só nós víamos naquelas matérias aos sábados ou em excursões, etc.)

        O que eu acho engraçado é a coincidência dele ter sido o único Gunther (no caso dele com h) que eu conheci em ambientes de trabalho e/ou escola no Brasil.

        Teve um outro Gunter que conheci por acaso em um restaurante. No final dos anos 1980.

        Foi num aniversário meu e eu escolhi um restaurante com dois andares e marquei 20:00. Lá pelas 21:00 eu estava preocupado por nem meu companheiro nem ninguém da turma ter chegado. E na época não havia celular.

        Aí chegou esse outro Gunter com alguns amigos para comemorar o aniversário dele.

        E só então descobri que o Luiz Carlos e todos os meus amigos estavam em outro andar me esperando…

        Nem deu pra ficar bravo com os porteiros ou garçons que orientaram as pessoas que foram chegando, nunca me ocorreu dar sobrenome para reservas… (Até imagino que um José Luís ou uma Ana Maria façam isso num restaurante grande.)

        (Já na Alemanha é, como jocosamente dizem, chutar uma lata e ter um Gunter embaixo. Nos anos 1980 teve uma exposição de artes plásticas da Alemanha – acho que no MASP – e os três artistas eram Günter, Gunter e Gunther…)

        1. Gunther

            Até se encontra, tive aula com um na PUC-SP na década de 80, o dificil foi namorar uma Sonja, que  se apresentava como Sonia, tinha uma avó bavara chamada Gudrun ( Dona Gudi para os intimos, do Campo Belo), um irmão Walther Siegfried, a mãe”Josê “( Josephine ), o pai Helmuth.

            E a “kinden-fraulein” ich Sonja, aparecer com um semi- arab schwarze – na haus da Tia Helga, num geburstag, nas cercanias de Blumenau (SC) – alemães parecem italianos, tem parente em tudo quanto é lugar, de Parelheiros, passando pelo Campo Belo, por Riqueza (SC), Blumenau (SC), Novo Hamburgo (RS) e Estrela (RS).

            Ótimas festas, excelentes recepções – afinal, eu era um estranho no ninho germanico – foi uma viagem legal, até sociológica, a qual mesmo sem entender o que eles falavam, rompeu muitos preconceitos que eu tinha sobre esta cultura, até aprendi algumas palavras em alemão.

             P.S.: Na Alemanha, vc. só pode registrar filhos com nomes que podem ser pronunciados em alemão, ou sejam “internacionais” (?), tipo minha sobrinha ( nichte ), que mora lá, quis colocar o nome no filho de “Mauro” (nesta grafia), não pode, ela resolveu, de acordo com ela, colocar “Pablo” ( é internacional – tipo “Pablo Picasso”).

  1. Assuntos interessantes

     1. Financiamento: A demora na regulamentação dos artigos 17 e 18 do Decreto Federal 7970/13.

     2. Suiça: Com a “queda” do contrato suiço, cuja participação da ArmeeSwiss e RUAG, era estimada em até 35% do Gripen E, que seria utilizado pelo pais alpino, será que sobrará mais alguma parte para a nossa BID ( tipo o cone de cauda e parte da fuselagem traseira ) , ou até a derivação do contrato primário de 03/14 da SAAB com a RUAG, referente aos pilones do Gripen E, no valor de US$ 77 Milhões, para alguma empresa brasileira.

      3. O Claudio Lucchesi é uma das pessoas que mais entende sobre a industria de defesa russa no Brasil, tanto que no ultimo numero de sua revista (ASAS), tem uma excelente matéria sobre o Pantsyr, sistema “escolhido” por nosso País, para o componente do PEE/DAAe ( Plano estratégico Exército de Defesa Anti-aérea) médio alcance, mas que “enrolou”, e – não sei se é verdade – agora a ROSOBORONEXPORT está nos oferecendo o Pantsyr – “prateleira” ( 3 baterias) e propondo um desenvolvimento conjunto de um sistema oriundo do S-125M, o “Paraná”.

      4. Um dos diferenciais que concorreram para a escolha do Gripen é sua “arquitetura de sistemas” ( mission critical a gosto do comprador) aberta, e facil compatibilização com o futuro DatalinkBR2, e os já presentes, e agora modernizados, E-99 (Ericsson Ereye PS560), e demais vetores da frota FAB (A-29,A1M,F5EM até com o A-4M da “Naval”), portanto aparentemente nossa “escolha” de “ambiente NCW”, seria baseada na escola sueca, de baixo-custo, arquitetura aberta ?

       5. “spin-offs”: No passado, não tão recente, a parceria Embraer-Aeritalia com o A-1 (AMX – Ghibli), trouxe para nossa industria aeronautica civil o acesso a varias tecnologias, que inclusive ajudaram muito nos atuais 145 e E-series, com o Gripen e seus sistemas, o spin-off para areas civis de elevado conteudo tecnológico,tem perspectiva de ser exponencialmente maior, portanto é importante que desde o inicio do projeto, empresas (pequenas/médias) e principalmente universidades, estejam envolvidas no processo, será que possuimos pessoal para tal empreitada ?

  2. Exportação , 6th US Fleet and AFRICOM: Obangame

      O Brasil vendeu 05 Navios Patrulha para Angola ( http://www.naval.com.br/blog/2014/09/06/navios-patrulha-que-brasil-fornecera-a-angola-serao-de-500-toneladas/). 

       A serem 3 construidos no Brasil (AMRJ) e 2 em Angola, inclusive vendemos o estaleiro, serão semelhantes a “classe Macaé”, oriundas da CL-54 Vigilante francesa, mas adaptados as condições do Atlantico Sul.

       Aliás nossas “patrulhas” estão bem colocadas em outras concorrencias na Africa Ocidental, até mesmo em paises que não participam da CDLP, e ENGEPRON, já venceu em Angola e Namibia, referente a projetos de “mapeamento do leito oceanico” para conformidade com a Convenção de Direitos sob o Mar da ONU (extensão da paltaforma continental comprovada).

       6th Fleet and AFRICOM:  “Os governos do PT são anti-americanos ” – É até ridicula esta afirmação exarada por alguns intelectuais e candidatos ao governo – apenas é uma politica que preserva interesses especificos, tem um “norte”, uma “politica de Estado”, uma realpolitik.

        Portanto, petistas alem governo e/ou esquerdopatas, assustados com a 6a Frota e o AFRICOM norte-americanos, vcs. pouco sabem de nosso interesse na Africa Ocidental ou no Atlantico Sul, mas desde 2012, para espanto de vcs., todo ano, o Brasil ( unico sul-americano), participa do exercicio “Obangame Express”, comandado pela “famigerada” 6a Frota em conjunto com o AFRICOM – inclusive em abril de 2014, durante o O.Express 2014, nosso navio (NaPoc APA) baseado em Douala capitaneou parte do exercicio, comandando unidades: angolanas, congolesas, portuguesas, belgas e camaronesas, na parte Norte do Golfo da Guiné, em: contra-pirataria, abordagem, policiamento naval, defesa ativa/passiva de campos petroliferos.

         Como vendeu: Nestas operações o intercambio é fundamental, tanto que nos paises africanos da CDLP, a MB é presente, em treinamento operacional, no ensino da lingua inglesa em sua terminologia militar, na administração naval, e agora em estaleiros, foi este caminho que nos levou a vender estes navios para Angola, São Tomé & Principe, Namibia, e ser forte em outras concorrencias. Não concorremos com americanos, mas com chineses em primeiro plano e franceses em segundo.

  3. Não era pra ser ontem?
      Eu

    Não era pra ser ontem?

      Eu procurei e não encontrei.Pensei que houve algum problema.

          Eu não comento,mas gosto do programa.

            Quando estou sóbrio,assisto

              O ápice do programa é que ninguém discorda de fato.Só as concordâncias que diferem.

                 Por isso que assisto. 

                  Receita perfeita pra fazer o contrário– e isso me estimula.

                        Aprendo como não deve ser.

  4. Preferencia a projetos nacionais

       Para o desenvolvimento de tecnologia, da engenharia, é sempre importante que o projeto seja original, pensado e trabalhado desde o inicio, desde os ROBs ( requisitos operacionais básicos), e claro, visando a independencia e o desenvolvimento interno, projetos de origem nacional, em minha opinião, deveriam ter preferencia em caso de concorrencias, ainda mais em areas sensiveis – mesmo que sejam mais onerosos, pois o retorno superará o custo inicial, na escala de produção, inclusive podendo ser exportado, sem as “travas” inerentes ( condicionantes territoriais do detentor da patente, tipo: só pode exportar para a América do Sul), neste tipo de contratos.

        Portanto, como exemplo (independente do Dr. Jairo ), causou-me espanto a licitação LMV (veiculo leve sob rodas) do Exército, na qual produtos de origem externa, mas associados a empresas nacionais, estão concorrendo, casos do LMV IVECO, e do Tupi ( Avibrás + Renault: uma versão do Sherpa frances), alem provavelmento do Dingo da KMW (alemã, mas montado em Santa Maria – RS), e o Gladiador, projeto brasileiro, da INBRA/AGRALE/CTex, apresentado na LAAD 2013, concorrer, se conseguir, em igualdade de condições com produtos de origem externa.

         P.S.: Sami H., sua empresa monta por ano alguns Tatra 817 para os Astros, seu Sherpa/Tupi de Avibrás, só vai ter o logotipo, ou seria “Renault – Odebrecht ” ?

  5. Black Hawks

     

    Brasil compra Black Hawks UH-60 dos EUA

    DEFENSE NEWS | 09/09/2014

    Os EUA aprovou a venda de três UH-60M Black Hawks para o Brasil.

    Os EUA aprovou a venda de três Black Hawks UH-60M  para o Brasil – US Army

    WASHINGTON – O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma venda de helicópteros UH-60M Black Hawk para o Brasil, no valor de 145 milhões de dólares, de acordo com  a agência do Pentágono que coordena as vendas de armas nesta terça-feira.

    A Defense Security Cooperation Agency notificou o Congresso na segunda-feira que o Departamento de Estado aprovou a venda.

    Brasil adquiriu  três helicópteros Black Hawk UH-60M com oito motores T-700-GE-701C (seis instalados), uma dúzia de metralhadoras M-134 de 7.62mm, oito sistemas de posicionamento global incorporados,  sistemas de navegação inercial H765GU e treinamento relacionado, logística e equipamentos de apoio, de acordo com a nota da agência.

    A aeronave adicional irá atualizar a capacidade de mobilidade aérea do Brasil e prover a defesa de instalações vitais e apoio aéreo aproximado para as forças terrestres.

    “Esta venda proposta contribuirá para a política externa e a política de segurança dos Estados Unidos, ajudando a melhorar a segurança do Brasil, que tem sido, e continua a ser, uma força importante para a estabilidade política e o progresso econômico na América do Sul.”

    Os contratantes principais serão a Sikorsky Aircraft (United Technologies) Corp. em Stratford, Connecticut; General Electric Engines em Lynn, Massachusetts; e a Dillon Aero Systems em Mesa, Arizona.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador