Influenciado por Cunha, Picciani rejeitou Ministério da Ciência e Tecnologia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Dos bastidores da reforma ministerial, informações sobre a disputa entre o grupo de Michel Temer e de Eduardo Cunha por ministérios mais expressivos foram publicadas na coluna do Ilimar Franco (O Globo) nesta quinta-feira (1). Ontem, o jornalista havia divulgado que o deputado federal Celso Pansera assumiria o Ministério da Ciência e Tecnologia, se tornando o segundo nome da Câmara a ocupar uma pasta – o Ministério da Saúde também está na cota do PMDB da Câmara. Agora, segundo Ilimar, o cenário mudou.

Quem teria “fechado” com o governo a indicação de Pansera – deputado classificado pelo doleiro Alberto Youssef, réu e delator da Lava Jato, como “pau mandato” de Cunha – teria sido o grupo de Temer. A ideia, segundo a coluna de Ilimar, era “detonar” qualquer candidato a ministro que tenha ligações com o presidente da Câmara.

Foi nesse sentido que o grupo de Temer teria trabalhado para fazer Dilma rejeitar a indicação do deputado Manoel Junior, ligado a Cunha, para o Ministério da Saúde. O favorito para substituir Arthur Chioro é, agora, Marcelo Castro.

Temer ainda quer alojar o filho de Jader Barbalho, Helder Barbalho, no Ministério dos Portos. Isso porque a pasta tem expressão, já que pode realizar projetos concretos – diferente da situação do Ministério da Ciência e Tecnologia, que apresenta dificuldades com orçamento.

Segundo Ilimar, Henrique Alves teria conversado com Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara e responsável por discutir com o governo os ministeriáveis de sua bancada, e tudo estaria resolvido em relação a Pansera no lugar do ministro Aldo Rebelo, que sairá da Ciência e Tecnologia para substituir Jaques Wagner na Defesa. Mas então Eduardo Cunha teria entrado em cena, e Picciani mudou de ideia.

“Foi o que bastou para que o time de Leonardo Picciani buscasse detonar Helder [para Portos]. Diziam: ‘A presidente é quem não quer Helder nos Portos” e “O Jader não quer C&T porque teme a reação da ‘academia’.”

A expectativa, segundo os jornais, é de Dilma anuncie a reforma ministerial até sexta-feira (2).

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. É um show dos horrores

    É um show dos horrores inigualável. Esse Picciani parece um ator daqueles programecos de comédia do Multy show. É um ser absolutamente caricato. Não sei mais o que pensar a respeito deste (des) governo.

  2. Por que Dilma não deu então a

    Por que Dilma não deu então a C&T para o Mercadante? Dá para ele  o que ninguém quer. Mas também é desaforo  demais o PMDB querer o Ministério da Defesa. Raposa no galinheiro?!  Assim, é melhor Dilma chamar a nação e denunciar com nomes,datas e provas a Grande Chantagem.  Defesa?! Nem pensar.

  3. É profundamente lamentável o

    É profundamente lamentável o descaso deste governo com os ministérios da C&T, educação e saúde.

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