Do Secovi
A morte anunciada do programa Minha Casa, Minha Vida
Secovi-SP alerta para os riscos da aprovação do PL 1.358/2015, que propõe a mudança da alíquota da remuneração do FGTS de 3% para 6%. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ameaça aprová-lo na próxima terça-feira, 4/8
Com o argumento de beneficiar o trabalhador, no início de maio o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD/SP) apresentou na Câmara dos Deputados o PL 1.358/2015, que propõe a mudança da alíquota da remuneração do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de 3% para 6%.
Dentre os inúmeros males da medida, o Secovi-SP alerta para o risco do fim do programa Minha Casa, Minha Vida. “Se esse PL for aprovado, milhões de trabalhadores serão impedidos de ter acesso à casa própria”, ressalta Claudio Bernardes, presidente do Sindicato.
O segmento tem enfrentado dificuldades diante da crise econômica do País e da restrição ao crédito para o financiamento à produção. “A aprovação do PL vai agravar ainda mais essa situação. Estamos em vias de sofrer um apagão do crédito imobiliário”, alerta Flávio Prando, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP.
Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que, até 2024, o Brasil tem de produzir 1,1 milhão de unidades habitacionais por ano e proporcionar moradias dignas a mais de 20 milhões de famílias. “Não há dúvidas de que o principal mecanismo para isso é o Minha Casa, Minha Vida. O programa tem um poder multiplicador ímpar, beneficiando uma série de outros setores, como os de eletrodomésticos e de materiais de construção”, ressalta Prando.
Na hipótese de aprovação do PL 1.358/2015, a taxa média a ser praticada pelo FGTS para as contratações das aplicações em habitação, saneamento e infraestrutura deverá ser de 10,8%. Nas condições atuais, para financiar um imóvel de R$ 100 mil em 360 meses pelo sistema de amortização SAC, o adquirente deveria comprovar renda de R$ 2.000,00, receberia subsídio de R$ 16.842,00 e tomaria um financiamento de R$ 83.158,00. A prestação seria de R$ 590,88. Nas condições propostas no PL, o adquirente deverá apresentar renda de R$ 4.240,00, não receberá subsídio e tomará um financiamento de R$ 90 mil, que corresponderá a uma prestação de R$ 1.060,00. “É o fim da função social do FGTS”, conclui Bernardes.
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Perigo real e imediato.
Mas
Perigo real e imediato.
Mas O Governo, hyper competente, já deve saber disso, não?
Será devidamente vetado caso
Será devidamente vetado caso passe pela metralhadora do combalido Cunha, o moço que tem um tropa de elite na CPI da Petrobrás para ameaçar quem se atreve a delatar suas ações – segundo a Catta Preta.
Em compensação, milhões de
Em compensação, milhões de trabalhadores não serão esbulhados no seu FGTS pelo Governo.
Gove… que ?
Governo pede para não acordá-lo tão cedo….. Sono é fundamental para a beleza …..zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
As intenções de Eduardo Cunha
As intenções de Eduardo Cunha são as piores mas a alteração na remuneração das contas do FGTS corrigiria uma injustiça histórica que tira dinheiro direto dos bolsos dos trabalhadores.
A propósito, não se iludam com as intenções da secovi, estão pensando em seu próprio bolso também.
Um detalhe apenas.
dia 21/07 foi postado:
Minha Casa Minha Vida reduz conta em 30% com energia solar.
Pombas, então por que canso de ver fotos sem os benditos coletores. Ou em bom português, por que não colocaram em todas as habitações.
Cuia.
Antigamente, antes do Lula, o pobre pedia dinheiro usando cuia( feita do queijo do reino, dos ricos). Qual o tamanho da cuia de Eduardo Cuia?
Quem apresentou o projeto ?
Não é que foi o Paulinho da força sindical e do solidariedade, que já deve ter uma bela casa, visto estar sendo mais um rabo do PSDB e do Cunha
O fgts é dinheiro retirado
O fgts é dinheiro retirado do salário e valor proporcional tirado da empresa para o trabalhador se aposentar, comprar uma casa, pagar tratamento de saúde caro como câncer e aíds é a pior forma de investimento.
Aí se alguém deseja equipara o fgts a poupanca vem um bando gritando como se fosse crime de lesa pátria. Nenhum desses patriotas emprestaria dinheiro próprio para o governo, digamos assim para fazer casas, por apenas 3 por cento (vejam quanto de juros o governo paga para vender titulos), mas o trabalhador deve fazer esse papel quietinho. Quer manter os mesmos patamares de salário e parcela, considere que aumentou muito a expectativa de vida e aumente o tempo de financiamento de 20 ou 30 para 40 e 60. Assim continua tendo dinheiro, as mesmas obrigações e os trabalhadores de carteira assinada podem ter um retorno melhor do dinheiro que é compulsóriamente tirado de seu salário.