Termina a novela da Globo para duas crianças de Monte Santo

Esta semana duas crianças de Monte Santo foram devolvidas às mães adotivas pela mãe biológica. Ainda estao em Monte Santo outras três, submetidas a condições desumanas de vida.
 
É mais um capítulo de um dos mais vergonhosos episódios de exploração de preconceitos seculares, com um final relativamente feliz. Relativamente por não se saber ainda os danos colaterais que sofreram as  crianças exploradas pelo sensacionalismo midiático e pela oportunismo político.
 
O jornalismo a serviço do show
 
A Globo estava prestes a lançar a novela “Salve Jorge” que tratava de tráfico de crianças. Vinha enfrentando quedas constantes nas audiências de novela, justamente seu prato forte.
 
Em Salvador, a CEDECA, parceira do Criança Esperança da Globo, atuando na área de crianças carentes, ambicionava ampliar sua visibilidade e seu espaço de atuação. Através de uma repórter, a ONG fez chegar à Globo o mote para aquecer o lançamento da novela: uma denúncia de tráfico de crianças em Monte Santo, região paupérrima da Bahia.
 
A dramaturgia se incumbiu de apimentar a história.
 
O premiado repórter José Raimundo foi enviado à cidade e, em breve, tinha-se uma história tão impactante que, além do Fantástico, mereceu alguns dias de Jornal Nacional. 

Contava-se a história de uma quadrilha especializada em tráfico de crianças, tendo como ponta de lança uma empresária gaúcha radicada na região em conluio com poderosos escritórios de advocacia de São Paulo e contando com a cumplicidade do juiz  Vitor Bezerra, de Monte Santo, que atropelava a lista nacional de adoções.
 
Essa quadrilha tirara cinco filhos de um casal amoroso, Silvânia e Jerôncio, para entregar para receptadores da região de Campinas. Agora, Jerôncio tentava de todas as formas recuperar os filhos.
 
Aí aparece um juiz responsável, Luiz Roberto Cappio, destemido, disposto a corrigir os erros de seu antecessor. Para enfrentar a perigosa quadrilha de traficantes, aparece nas câmeras da Globo vergando colete à prova de bala.
 
Durante dias e dias, reportagens de TV ficam de tocaia na frente da casa dos membros da quadrilha que sequestraram as crianças.
 
Finalmente elas são devolvidas aos pais, em um episódio emocionante que motivou uma festa na cidade, regiamente coberta pelas câmeras da Globo.
 
Em Brasilia, a Ministra Maria do Rosário endossava todas as denúncias e via a oportunidade de ganhar popularidade e ampliar nacionalmente o combate ao instituto da adoção, permitindo a ampliação da atuação de ONGs amigas e de Conselhos Tutelares devidamente aparelhados.  
 
Para ela, a adoção era a última forma de exploração capitalista, tirando do pobre seu último bem.  A própria visão utilitarista das crianças decifrava, em larga medida, o tamanho da insensibilidade da Ministra.
 
Nos dias seguintes, o Jornal Nacional e o Fantástico estenderam o tema até Gaspar, em Santa Catarina, criminalizando a atuação da juíza Ana Paula Amaro da Silva.
 
Reportagem tão humana e corajosa premiou o repórter José Raimundo com o mais relevante dos prêmios de direitos humanos: o Vladimir Herzog.
 
Enquanto isto, nas redes sociais
 
A Globo sempre procurou explorar o preconceito em relação às mães e filhos adotivos. A figura da madrasta permeia muitas novelas. Nos anos 80, eram frequentes reportagem do Fantástico com pessoas adotadas desequilibradas que passavam o dia olhando os aviões de carreira e imaginando que em algum deles poderiam estar seus pais biológicos.
 
Na dramaturgia tão apreciada pelo jornalismo da Globo, no entanto, há episódios históricos das mães que saem à luta em defesa dos filhos. 
 
Jamais passou pela cabeça dos diretores do Fantástico, do Jornal Nacional, do alto de sua enorme influência, o que significa uma mãe ameaçada de perder as crias. Sequer conseguem entender que relações afetivas são muito mais fortes que laços biológicos. A fita que mede relações entre pais e filhos não está na biologia mas no ato da adoção. Há os pais – biológicos ou não – que adotam, aceitam, acolhem os próprios filhos e aqueles que, biológicos ou não, não completam o ato de adotar.
 
Enquanto a nação se regozijava com a vitória do bem sobre a maldade, do pai extremoso sobre os traficantes de crianças e celebrava o papel civilizatório da livre informação –  e melhorava um pouco a audiência do Salve Jorge – pequenas informações começavam a circular pelo Facebook, dentre as quais o depoimento indignado da médica Letícia Fernandes, uma das mães que foi atrás de uma filha em Monte Santo, logo depois de ter adotado o primeiro filho.
 
Quando começou a guerra, de um lado a mais poderosa emissora do país, de outro famílias classe média da região de Campinas. Inicialmente a médica Leticia amparou as outras mães, com as quais se relacionou em alguns picnics coletivos, preparados para juntar as crianças.
 
Carros da emissora ficavam de tocaia na frente das suas casas. Seus rostos apareciam no Jornal Nacional, como sendo integrantes de perigosa quadrilha de traficantes de crianças, expondo-as não apenas a toda cidade, mas a todo o país. Uma das mães chegou  a sofrer princípio de AVC com a campanha da Globo.
 
Depois, partiu para a luta. Entrou armada de um celular, do acesso ao Facebook e ao Youtube e da garra da leoa defendendo a cria.
 
Rumou para Monte Santo, juntou informações, fotografou o repórter José Raimundo dando dinheiro para Leôncio, desmascarou a atuação da repórter e da CEDECA.
 
Através dela, GGN teve acesso a um volume imbativel de documentos desvendando a trama do Fantástico.
 
Os documentos comprovavam que as crianças estavam em situação de risco. A mãe Silvânia as deixava abandonadas, saindo pelas noites de Monte Santo, bebendo muito e  sobrevivendo à custa da prostituição. O companheiro Jerôncio. pai biológico de apenas uma das crianças, tinha um histórico de violência e de abuso sexual.
 
Depoimentos de vizinhos mostravam as crianças sozinhas em casa, correndo riscos à beira de uma estrada de grande movimentação de caminhões, prostradas por doenças e falta de cuidados.
 
Alertado pelo Conselho Tutelar, o juiz Vitor Bizerra retirou as crianças da mãe e deu prazo para algum parente se apresentar para a guarda. Não aparecendo nenhum, entregou as crianças provisoriamente a casais da região de Campinas, que chegaram a Monte Santo alertados pela senhora Carmen Topschall, empresária gaúcha que mudara-se para a Bahia e tomara-se de tal solidariedade pela miséria da região que, ela própria, adotara duas crianças.
 
A decisão do juiz Bizerra foi endossada pela promotora Monia Ghigone e pelo Conselho Tutelar da cidade.
 
Para manter os irmãos próximos, Bizerra concordou em deixar as crianças com outros casais da região.
 
No primeiro dia em Monte Santo, Leticia levou a menina Estefania , para o único hotel da cidade. Sua cabeça estava coberta de berne, picadas por todo o corpo.
 
As crianças já estavam em segurança com suas novas famílias provisórias, quando um elemento estranho irrompeu em Monte Santo: um repórter de uma rede nacional de televisão.
 
Imediatamente, a vida da cidade mudou. Jerôncio decidiu, então, desempenhar o papel que lhe foi oferecido: o pai extremoso, lavrador pobre e trabalhador lutando pelos filhos.
 
A reportagem ignorou sua ficha criminal, suas bebedeiras, as suspeitas de abuso sexual, a violência, que fez com que invadisse o Conselho Tutelar ameaçando quebrar tudo. Para a teledramaturgia do Fantástico e do Jornal Nacional, era apenas o pai extremoso.
 
Pouco depois, revelou-se a verdadeira personalidade do juiz Cappio, um mitômano desequilibrado, alvo de inúmeras denúncias junto ao Tribunal de Justiça da Bahia – que acabou suspendendo-o por diversas condutas irregulares.
 
Os poderosos escritórios de advocacia limitavam-se a um pequeno escritório de Indaiatuba, no qual trabalham a advogada Lenora Panzetti e seus pais. As famílias quadrilheiras não passavam de famílias de classe média do interior São Paulo, com conduta irrepreensível, com todos os antecedentes entregues ao banco de dados nacional de adoções.
 
Não passou no Fantástico, mas bateu fundo nos internautas que, através do Youtube, do Facebook e do GGN, tiveram acesso aos vídeos das crianças em seus lares adotivos, a tristeza geral quando foram tocadas, feito gado, para o ônibus que as traria de volta ao inferno.
 
A entrevista de Leticia ao GGN foi um murro na cara da insensibilidade. Era o urro de uma mãe ferida em algo sagrado – o amor pela filha que adotara – contra a maior máquina de construir e destruir reputações do país.
 
Na sexta-feira seguinte à entrevista entramos em contato com o Fantástico para cobrar sua posição. Em apenas dois dias, o Fantástico improvisou um programa amenizando as críticas às famílias. Provavelmente temendo um enorme processo judicial, já que o destino das crianças não era tema para comover seus editores.
 
Pouco tempo depois, o SBT rompeu o silêncio da mídia e divulgou reportagens contando o lado tenebroso da história.
 
As crianças voltaram para Silvania e Jeroncio. Durante um bom tempo eles sumiram de Monte Santo, levados para Camaçari por quem sabia que seriam desmascarados. Não se sabe se a própria Globo ou a ONG ou a Ministra Maria do Rosário.
 
Para enorme falta de sorte do Fantástico, os dois juízes atacados – Bizerra e Ana Paula – tinham uma atuação irrepreensível em defesa das crianças abandonadas.
 
O final quase feliz
 
Passado o momento do show, Silvania voltou para Monte Santo e devolveu dois de seus filhos para suas outras mães.
 
Alegou falta de condições e, segundo a UOL, atribuiu a volta dos filhos para Monte Santo à pressão de advogados. A UOL poupou os colegas do Fantástico.
 
Espera-se que o conselho do Instituto Vladimir Herzog casse a premiação dessa farsa jornalística.
 
Se o Ministério Público quiser cumprir sua vocação de defensor dos direitos da cidadania, sugere-se a algum procurador imbuído do senso de Justiça, que levante a vida das crianças nesse tempo em que foram devolvidas à mãe.
 
Investigue especialmente a que os mais velhos estão sendo submetidos, na luta insana pela sobrevivência.
 
Talvez consiga um Termo de Ajustamento de Conduta com a Globo, para uma campanha de descriminalização da adoção, talvez uma multa gigante, para ser aplicada na defesa de crianças abandonadas.
 
Talvez parem com a exploração do preconceito, com os personagens de novela estereotipando as figuras das mães ou dos filhos adotivos. E se use a pressão do Fantástico para uma missão mais nobre: a desburocratização do cadastro nacional de adoção e a constituição de uma grande força tarefa para acelerar o encontro de crianças abandonadas, com casais candidatos.
 
Aí talvez se descubra que a divisão maior não é entre filhos biológicos e não-biológicos, mas entre crianças que, sendo de sangue ou não, foram adotadas e passaram a participar do universo afetivo dos seus pais.
 
Leia mais:
 
GGN apresenta o caso das crianças de Monte Santo
 
A mãe afetiva que foi transformada em traficante de crianças
 
O processo que tirou as crianças da mãe
 
Juíza difamada por Rosário conduziu adoação para Gilberto
 
Mutirão: O Caso do Tráfico dos Bebês em Monte Santo
Luis Nassif

53 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. reportagem da globo

      A Globo usou do velho truque do bem contra o mal. Igual no caso da escola de Base! O pior é que não temos órgãos reguladores da imprensa. Em toda atividade econômica existem órgãos reguladores, na imprensa não! Isso não é afrontar a liberdade de imprensa, que está garantida na nossa Constituição.

  1. Antes da decadência económica, as empresas tem uma fase

    de decadência “ética”, i.e. mesma as que tinham uma “ética” muito elástica (caso de todas as empresas “brasileiras” da mídia) começam a apodrecer por dentro.

    No grupo Globo isso está acontecendo faz tempo. Logo virá a fase de decadência econômica.

  2. Excelente matéria. Que essas

    Excelente matéria. Que essas crianças consigam superar todos esses infortúnios e se tornem adultos produtivos e felizes. Sobre a Globo, nenhuma surpresa. Tudo pela audiência, que traz anunciantes que trazem dinheiro. Essa é a lógica nefasta que move os grandes veículos de comunicação. Sobre a Maria do Rosário, só a lamentar. O oportunismo falou mais alto.

  3. História tenebrosa

    Obrigada pelos esclarecimentos sobre a realidade que a Globo mascara. Na verdade, a Globo está sempre atrás de um “reality” show. Ela está sempre produzindo “verdades” espetaculares, mas que não passam de ficção.

  4. Agora é continuar torcendo pelas crianças

    Que consigam passar uma borracha no passado e tocar a vida adiante, são meus votos.

    Parabéns ao Nassif pelas revelações.

  5. Impressionante!

    A Globo arma um escarcéu de proporções armagedônicas, assassina reputações, destroi famílias, joga em situação de risco crianças inocentes, só para promover uma novela sua.

    E ainda há quem seja contra uma lei de mídia neste país!

    E ainda há quem acredite na Globo!

    1. Impressionante, Alan, é que

      Impressionante, Alan, é que depois de tudo isso nada acontece à Globo. Nadica de nada!

      Ela faz e acontece, depois desfaz e faz mais uma vez e… fica por isso mesmo.

      Ah! que falta faz um Brizola!!!

      1. E existe Ministério Público neste país?

        As bolas que faltam aos promotores e procuradores da República pra processar a Globo e os Tucanos sobram todas para o PT.

        A Veja é blindada na vara de Pinheiros. A Globo no Brasil inteiro.

  6. Calma.
    Muitos aqui que

    Calma.

    Muitos aqui que defenderam o processo que deixou expostos pais adotivos e crianças adotadas ainda continuaram a defender sua causa.

     

    É só esperar pra conferir. Ainda continuarão tratando situações como o ocorrido como um luta de pobres x ricos.

     

    1. o que o c. tem haver com as calças?

      tá falando isso pra quê? tá querendo aparecer? tá carente querendo atenção?

      enfia uma melancia no c, e sai na rua.

      que diferença faz, o que um ou outro comentarista escreve, o texto é do nassif, tu não viu?

      arruma alguma coisa decente pra fazer, tá querenhdo dá uma de imbecil, pra quê?

      tá mudando de assunto pra defender sua amada globo. vão os dois pro inferno, o raça de gente cretina esses admiradores da vênus platinada.

      usam um monte de subterfúgio pra defender esse lixo. tira tua calcinha um marca um encontro com josé raimundo, já que ficou tão sensibilizado, seu lixo.

    2. Luta de ricos X pobres…

      Esse seu comentário é pra livrar a cara da Globo? Pois é uma luta da Globo contra o Brasil, e não de ricos X pobres.

      Dane-se quem defende a Globo, o importante aqui é a exposição da verdade. O resto é mi-mi-mi de direitista que ama a Globo…

  7. Minhas melhores torcidas para essas crianças

    Agora o melhor a ser feito é torcer para que as crianças fiquem bem e que as cicatrizes desse circo todo sejam devidamente tratadas e limpas. E que elas possam crescer e viver em paz de agora em diante

     

     

     

  8. Faltam 3 crianças retornarem para duas mães
    Matéria perfeita, apenas uma observação que é o fato de ainda faltarem três crianças para serem devolvidas as suas mães afetivas, os três mais velhos, Danilo, Daniel e Ricardo. Duas mães ainda aguardam o retorno de seus amados filhos que também desejam ansiosamente voltarem ao colo de suas amorosas famílias onde eram cuidados e amados.

  9. Nota 1000

    Nota mil sr. Nassif, pela matéria.

    Numa reunião com um empresário de médio porte, responsável, pagador de impostos, “gerador”, de empregos, inconformado com seu sócio oculto, intransigente, parcial e truculento (o governo), que tudo pode e pouco faz…verberou:

    “Precisamos de alguém para nos defender”

    A resposta que dei foi a expressão materializada abstratamente num número fatorial !!!

    Em seguida, acrescentei: Estamos sós, Sr.

    E continuamos…

  10. Amigos, quem conhece a Globo

    Amigos, quem conhece a Globo imagina o que ela faz pra se promover!

    Ela não tem nenhum respeito pelo povo brasileiro!

  11. Esclarecedora a reportagem.

    Esclarecedora a reportagem. Acho porém que a tinta está um tanto pesada contra os país biológicos. Pelo histórico de vida dos dois, eles são tão vítimas quanto os seus filhos. Alquebrados pela miséria, pelo vício e pela falta de oportunidade de estudos, acabaram sendo usados pela mídia.

  12. É ISTO QUE QUEREM,ESSES

    É ISTO QUE QUEREM,ESSES “PALADINOS DA MORALIDADE” TIPO;

    GLOBO E UM “CERTO” MINISTRO DO STF,ALGUNS DA PF E ETC…

    DEITAR E ROLAR,APRONTAR E AINDA FICAR POR ISSO MESMO

    ENQUANTO A OUTROS”TACA-LHES PAU”,”TACA-LHES PAU”!!!

  13. Não é a primeira vez!!!!

    Para aos leitores que talvez não se lembrem, está não é a primeira vez que a Globo de forma irresponsável denigre a imagem de famílias decentes de nosso país.

    Em São Paulo nos anos 90, eles acusaram os donos da Escola Base de abusarem sexualmente de crianças em rede nacional com a ajuda de um delegado e de pais irresponsáveis que os acusaram sem provas. 

    Foi um linchamento na mídia, humilhação e xingamentos das famílias tanto na escola quanto em suas casas.

    As famílias foram destroçadas e até hoje sofrem seqüelas. Não se recuperaram mais. 

    Escola fechada, reputação destruida e falídos, para depois se descobrir que era tudo mentira, um grande circo dos horrores armado pelo delegado que não investigou corretamente o caso, sustentando a mentira de alguns pais de alunos que a Globo apoiou sem se preocupar em ouvir o outro lado, esquecendo da imparcialidade que o jornalismo exige.

    Não posso afirmar se houve reparação financeira e pedido de desculpas por parte da Globo e por parte do Estado de São Paulo, pois o delegado é funcionário do Estado e em grande parte responsável pelos danos.

    1. Nunca houve retratacao ou

      Nunca houve retratacao ou reparação para esse caso. No máximo uma notinha bem escondida no pé da página. 

      Os donos da escola já faleceram e carregaram esse fardo até seus últimos dias. 

  14. Matéria parcial, que nao toca nos pontos problemáticos da histór

    Entre eles o fato de que foi uma das interessadas na adoçao que encontrou as outras candidatas; que as adoçoes foram feitas fora do cadastro; que essa candidata a mae adotiva pagou o parto da mae natural, o que é proibido pela lei; que houve uma “intermediária profissional” para encontrar as crianças.

    Se a moda pega, nenhum casal pobre estara seguro de poder manter seus filhos desejados por “maes de classe média”.

    1. Adotantes cadastradas SIM!

      Vais insistir que estavam fora do Cadastro Nacional? Estavam sim no CN, e isso já foi explicado dezenas de vezes. Não deturpe o que foi feito da  melhor maneira possível (pessoas da mesma região adotanto vários irmãos), e consequentemente, sob o amparo da lei. A própria mãe biológica entregou as crianças. Ela teve toda ajuda necessária para que continuassem com ela, teve chances, teve até casa nova. Não quis seguir assim, escolheu entregar os filhos. E os casais “pobres” estão muito mais seguros que qualquer mãe da “odiosa” classe média, veja só!! Humilhadas e excrecadas em público, como essas adotantes.. A esquerda é uma piada mesmo. Veneno puro! 

      1. Várias coisas duvidosas ditas aí…

        Nas matérias da época ficou claro que as adoçoes NAO FORAM FEITAS ATRAVÉS DO CADASTRO NACIONAL. Nao vou jurar que as candidatas nao estivessem escritas nele, mas nao foi através do cadastro que foram chamadas, e sim porque souberam da primeira criança, bebê ainda por nascer, por meio da intermediadora, e, para possibilitar as adoçoes, que nao poderiam separar irmaos, a primeira mae candidata “arrumou, entre amigos” as outras (que na verdade nao moravam na mesma cidade, embora perto, donde as crianças ficaram sim separadas, entre si e dos demais parentes que viviam na Bahia). Além do mais, crianças da Bahia adotadas em S. Paulo? Nao havia candidatos à adoçao na Bahia nao? Ora, ora.

        A mae biológica tinha concordado com a adoçao da neném — e recebeu o pagamento do parto por isso, o que é ilegal — mas depois mudou de idéia. Aí a candidata a mae adotiva resolveu tomar na mao grande… De repente, os pais biológicos foram considerados incapazes, e os filhos tomados. O pai quis resistir e foi preso, com uma fiança tao grande para as pessoas pobres que eram que os pais deles, avós das crianças, tiveram que vender a casa em que moravam para pagar. Avós que tb pretendiam ficar com as crianças, se realmente nao pudessem ficar com os pais, mas essa opçao — que deveria ser prioritária, segundo a lei — nao foi considerada.

        Quanto a essas chances que foram dadas à mae biológica, vc está dizendo isso. Nao vou jurar que nao seja verdade, nao sei, embora saiba que isso nao aconteceu no momento em que as crianças foram tomadas. Se ocorreu depois, nao sei, mas sua palavra nao me inspira nenhuma confiança, dadas as inverdades já respondidas acima. E de qualquer forma o pai, e também os avós paternos, queriam ficar com as crianças.

        E nao confunda as coisas. Se um filho de mae de classe média tb estivesse no risco de ser tomado assim, por alguém de mais poder, eu seria igualmente contra.

        1. Anarquista
          elas estavam

          Anarquista

          elas estavam inscritas. Você pode procurar e ler a decisão do TJBA, tirar suas próprias conclusões. O que vc talvez não saiba, é que havia uma deputada petista patrocinando toda a ajuda que Silvania recebeu após a volta das crianças. Silvania se mudou com as crianças para uma cidade do litoral baiano e lá foi “blindada” por essas pessoas. O que eles não podiam adivinhar, é que Silvânia não queria essas crianças, confessando a quem quissesse ouvir que queria a vida dela de volta, ou seja, sem responsabilidades e sem cobranças.

          De todas as cinco crianças apenas os dois mais velhos são filhos de Jerôncio (pessoa desajustada por completo). Alguns outros são filhos de José Mário, que abriu mão prontamente desses filhos. José Mário nunca os quis. Jerôncio é um alcoolista, que estava usando os filhos na mendicância, os meninos mais velhos já estava cheirando cola. Que tipo de futuro eles teriam assim? A família extensa que vc alega, já deu entrevista (os “queridos” avós falaram ao SBT) dizendo que não podem ficar com netos, muitos menos os que não são de Jeroncio. O melhor é que tenham oportunidade de uma vida digna com as adotantes. Futuramente, se quiserem, poderão vir a ajudar esses pais biológicos, coisa que jamais fariam se permanecessem ali. Não vou me espantar caso isso aconteça. Esse casal teve chances, eles poderiam ter mudado por amor, mas não quiseram.  Deixar esses meninos ali, era uma sentença que condenaria inocentes a uma pena que não deve ser paga por eles. 

  15. Imperativa a quebra do oligopólio da mídia.

    É mais um fato a demonstrar que é urgente que se faça uma legislação para democratizar o conjunto dos meios de comunicação. Isso é do interesse da democracia e dos cidadãos. Não sei, mas duvido que exista algum país democrático em que um mesmo grupo de pessoas possa ser dono, ao mesmo tempo, de: tv, jornal, rádio, revistas, editora, tvs por assinatura, provedor de internet, … e mais: com abrangência nacional. Quando teremos a coragem de enfrentar essa questão?

    1. Maria do Rosário…

      Maria do Rosário veio a público, de preferência no tal programa Fantástico (sic), pedir desculpas pela sua desonestidade, senso de oportunismo e de bajulação à famigerada Globo?

  16. A indigna ficha suja

    Achei que faltou mais indignação contra a Globo, contra o repóter e contra os demais envolvidos. Todos sabiam que estavam fraudando uma reportagem e, afinal, quando se fala em fraude lembramos logo da Globo. Assim foi na compra da tal TV Paulista, no caso Proconsult, na documentação exigida quando da negociação do terreno da Globo SP, das diversas denúncias de edições de gravações para beneficiar a uns e prejudicar a outros, criação de empresa laranja para sonegar milhões e milhões da receita federal quando da conquista dos direitos de transmissão da Copa de 2002 e agora a recente descoberta de graves suspeitas de fraude na aferição de audiência e, consequentemente, cobrança indevida de valores baseados em pesquisas não confiáveis. Isso sem falar no passado nefasto e tenebroso em que bajulava vergonhosamente a ditadura, em humilhante e covarde comportamento, que deixava exposta a sua total dependência pelas gorjetas manchadas de sangue que o regime lhe alimentava. Então, entendo que se o autor dessa é sabedor de todo esse passado de pedaladas fraudulentas e criminosas da Globo, acho que faltou mais ênfase na indignação sobre mais essa gravíssima, covarde e traçoeira fraude aplicada. Porém, só que desta vez foi contra a boa intenção, o bom senso,  o sentimento e a inteligência de seus telespectadores, que é o seu bem mais precioso e que deveria merecer muito e muito mais consideração e respeito.

    1. Almeida, procure se informar mais

      Veja meu comentário sobre isso, aqui mesmo no tópico. Sei que vc é alguém de boa fé, por isso estou pedindo que se informe mais. Há tb um vídeo que alguém postou aqui mesmo no tópico, feito pela Defensoria do Estado da Bahia.

      Nao interessa o que a Globo disse ou nao disse, ou com que intençoes, a questao é que as adoçoes foram sim irregulares e com vários aspectos muito suspeitos. O Nassif é de uma parcialidade atroz nessa questao, e fica usando a Globo como espantalho, porque todos somos contra a Globo, claro, mas a questao nao é essa.

  17. Sorte para as crianças

    Parabéns ao Nassif e GGN que desde o inicio dessa historia se posicionaram contra o maniqueismo adotado pela Rede Globo e foram atras para entender melhor o que de fato acontecia. Além da cassação do prêmio de José Raimundo (reporter que estimava), a Rede Globo e seu Fantastico programa deveriam ser sancionados. Na França, o CSA (Conselho Superior do Audiovisual) daria uma enorme multa a um canal que promovesse tamanha farsa, além de ser chamado a se explicar sobre comportamento leviano e o canal deveria ainda apresentar a verdade e se desculpar. E no Brasil? 

  18. Desde quando um papel com

    Desde quando um papel com brasão e nome de juiz resolve o problema das crianças vulneráveis, filhas de pais indigentes? A adoção existe desde que o mundo é mundo, conheço pelo menos um caso de doméstica que deu o filho para a patroa criar. A patroa era uma senhora de classe média baixa cujo marido era pescador. O menino hoje é funcionário graduado de uma estatal e sempre soube da condição de adotado, nunca houve conflito entre as mães. A vida real não é uma novela da globo. 

  19. Parabéns pela esclarecedora

    Parabéns pela esclarecedora matéria. Eu desconhecia essa história escabrosa, mesmo me considerando bem informado.

    Que coisa, hein? Uma farsa como essa, com direito a fuzilamento de reputações, pagamento por testemunhos e outros expedientes sórdidos que a tornam digna da…Globo!

  20. Rede Globo é câncer

    A Globo é o câncer do Brasil. Felizmente (já que o governo federal não mexe com eles) a mídia de todas as mídias, a internet, aos poucos está fazendo esse câncer se encolher rumo à extinção.

  21. Estou parcialmente feliz.

    Estou parcialmente feliz. Desejo que no final de tudo, aconteça o  de fato, final feliz!!!!. Acompanhei e me emocionei muito com o desespero da mãe de Estefane, a dra Letícia. Tenho dois filhos de coração. E, a 10 anos ainda tramita o processo de um deles. Conheço o sentimento que permeia no coração de quem vive essa angústia. A burocracia é esmagadora!!!!! Deixo aqui um abraço afetuoso e votos de que boas notícias virão. Paz e Bem….. Rosangela

     

  22. Adoções: a de Monte Santo e a minha
    Olá, Nassif.
     Penso que a ira santa que você destilou no artigo sobre as crianças de Monte Santo é muitíssimo bem colocada, embora de certa maneira seja também mais do mesmo: como os meios de comunicação destroem a vida alheia ao seu bel prazer, normalmente para satisfazer tão somente os seus próprios interesses – no caso, o interesse financeiro de alavancar a audiência de seu próprio folhetim.
     A única coisa que ainda é estranha é o porquê de levar as crianças para tão longe. Por outro lado, talvez na Bahia não exista ninguém que queira nada além de bebês – não tenho como saber, então lhe dou o benefício da dúvida, já que o restante da história realmente faz todo o sentido e está recheada de provas documentais. Está claro agora que a história foi mesmo uma armação. E eu e mais um monte de gente caiu como um pato, e acabei por ser manipulado exatamente da mesma maneira que a maior parte das pessoas aqui de SP que não sabem mais viver sem odiar Lula e Dilma 24 h/dia, como o Francy escreveu ainda ontem no blog.
     Por outro lado, entendo que a administração dos abrigos e facilitadores teria que ser mais investigada e transparente. No caso da criança que adotei, por exemplo, a presidenta da organização social mantenedora do abrigo em que ela passou os primeiros meses de sua vida apaixonou-se por ela, levou-a para casa (supostamente para “desenvolver a socialização com outras crianças” durante o que deveria ser somente um final de semana) e não a devolveu por pelo menos três meses – tempo mais que o necessário para que se estabelecessem vínculos entre ela e essa pessoa. E detalhe: na época, essa pessoa já havia adotado duas outras crianças! Me pergunto que pressão essa pessoa deva ter colocado sobre os próprios funcionários para que a história não transpirasse.
     Enquanto isso, assim que soube do ocorrido, o juiz não determinou o retorno imediato da criança; ao invés, determinou que essa pessoa fosse submetida ao crivo dos psicólogos e assistentes sociais, para legalizar o processo como um todo. Não sei se o fez já de caso pensado e não me lembro de quanto tempo levou (teria de consultar os autos), mas o fato é que a avaliação e análise de tais audiências leva um certo tempo; e o que aconteceu é que, no final das contas, ela não foi considerada apta a adotar. E com isso determinou o retorno de minha criança ao abrigo, o que ocorreu efetivamente após esse vínculo afetivo estar estabelecido. Tanto que, durante quase um ano, ouvi dela uma pergunta que inicialmente não conseguia compreender: “por que é que vocês me deixaram no abrigo?”
     Não sei o que aconteceu com a mantenedora do primeiro abrigo. Na época, me disseram que o abrigo havia sido forçosamente fechado e as crianças que lá estavam haviam sido distribuídas para outros abrigos. A segunda parte da história era verdadeira; a primeira, nem tanto. Pelo que li nos autos, o abrigo foi fechado porque a mantenedora havia perdido o interesse em deixar o abrigo funcionando. Tristeza? Vingança? Não sei dizer. Só sei que, pelo que li, mesmo com uma irregularidade desse tamanho, facultou-se à mantenedora deixar o abrigo funcionando ou não. Não sou capaz de dizer se esse é um caso isolado ou não; por outro lado, nada me leva a crer que meu caso foi o único. As consequências de tudo isso na vida da criança permanecem. Até hoje, não sei o quanto ela confia em nós; não sei se, apesar de ela nos chamar de “pai” e de “mãe”, se ela realmente entende e acredita que a pessoa que tentou roubá-la e nós somos pessoas diferentes. Existem datas – como o do dia das mães, ou o dia de aniversário de minha esposa, ou o dia de seu próprio aniversário – em que a dor decorrente dessa separação forçada aflora como nunca, e nessas épocas a convivência pode ficar (e por vezes fica) muito difícil. Aliás, há algumas semanas, tive um triste “insight” sobre a situação: apesar de ela estar fisicamente conosco e de apreciar (talvez durante uns 60% do tempo) a minha companhia, a de minha esposa e a de meu filho, acho que ela permanecerá para sempre “roubada” de nós. Porque a pessoa que ela realmente ama – a pessoa que “pegou nossa criança para si mesma” – é a verdadeira depositária de seu amor, e é um amor que jamais poderá ser concretizado e que será para sempre idealizado. É quase como se fôssemos considerados uma “família de passagem” por ela, e há três responsáveis por isso: a mulher que a sequestrou e roubou seu coração; o juiz, que não tomou providências imediatas para reverter essa situação; e o poder judiciário do estado de São Paulo pela lentidão e leniência com o caso.
     Que fique muito claro: amo meus filhos incondicionalmente. Por outro lado, sinto-me às vezes como tendo sido usado para encobrir os erros cometidos por outras pessoas. Tudo para manter uma imagem do judiciário em que poucos hoje em dia creem, à exceção talvez de seus próprios membros. Pois diferentemente do processo aparentemente célere ocorrido com as crianças de Monte Santo, tive que esperar quase dois anos entre a concessão da primeira guarda e a adoção, até que todos os recursos e agravos impetrados pela mãe biológica transitassem em julgado. Houve vezes em que me perguntava, aflito, se iriam tirar nossa criança de nós, pois não havia notícias nem sobre a renovação da guarda nem sobre o processo DPF (destituição do poder familiar).

    E pergunto: por que tive que passar por isso? Por que a mãe biológica de minha  criança teve todas as oportunidades para se defender? Isso ocorreu só por causa dos vícios de origem da história de minha criança, e assim isso foi feito para que o verniz da total legalidade cobrisse as irregularidades ocorridas anteriormente?

    Repito: estou contigo no que diz respeito à manipulação grosseira das emoções das pessoas no caso – que, aliás, parece também ser a tônica da matéria do SBT, e que parece se preocupar muito mais com a desonestidade jornalística do caso em si do que propriamente com o futuro das crianças. Por outro lado, assumir acriticamente que não há interesses escusos (e talvez de particulares?) no poder judiciário local e nos conselhos tutelares, os quais em localidades carentes acabam por ter “poder de vida e de morte” sobre as famílias é ingenuidade demais, em minha opinião. Inclusive, seria uma bela pauta para investigação – como é que os “facilitadores” de adoção atuam em conjunto com os conselhos tutelares e o poder judiciário local. Cabe ressaltar que um jornalista foi assassinado há pouco (http://www.cartacapital.com.br/sociedade/assassinato-de-reporter-em-mg-preocupa-associacoes-de-jornalistas-3590.html), justamente quando investigava um esquema de prostituição infantil.

    (Postando anonimamente por razões óbvias. Sigo o JornalGGN desde sempre, ainda quando era o LN Online.)

    1. Caramba. Depoimento corajoso

      Caramba. Depoimento corajoso e doído. Torço para que o tempo ajude a lembrar a ela, devagar, que são vocês que estão aí, fazendo de tudo. Um abraço fraterno!

  23. É o caso mais escandaloso. Mas, não é o único

    Se valer, para promover seus produtos, da mistura de ficção e matérias jornalísticas que supostamente apresentam a realidade é algo comum nessa emissora.

    Em 2007, se não me falha a memória, foi lançada uma novela que se chamava Sete pecados. Na trama havia a história de uma professora que era nomeada diretora de uma escola pública. Era uma das personagens centrais. A escola da ficção era um antro de alunos bagunceiros cercado de professores relapsos. A diretora, por sua vez, como toda heroína, enfrentava a todos com destemor, afinal, era mais uma que se podia apresentar como “gente que faz”. Vencia no final.

    Para promover esse produto, na semana de lançamento, foi pautado pelo setor de jornalismo o tema violência escolar (na escola pública, é claro, pois a escola privada é o sonho de consumo a ser vendido). Assim na TV, no portal de notícias e no jornal impresso, todos os dias, eram publicadas reportagens mostrando episódios de violência promovida por alunos contra professores, diretores e funcionários de escolas ou depredações e desordens em estabelecimentos.

    Num país do tamanho do Brasil, com quase 50 milhões de estudantes na educação básica e tendo uma rede capilarizada de emissoras e jornais afiliados fica fácil transformar um puxão de cabelo na hora da saída das aulas em notícia nacional e, ao mesmo tempo, construir uma imagem de que a escola pública é o lugar mais perigoso que existe. Mas, por sorte existia a professora que se tornara diretora na novela…

    O episódio que relatei não chega aos pés da história assustadora e desumana relatada no post. Todavia, penso que é um elemento a mais para pensar sobre os perigos que estamos todos submetidos nesse universo da informação.

  24. Vala comum

    Queridos (as)…

    Luis Nassif nos atenta a um cancro que permeia e conduz nossa sociedade. Para mim, não é, e nunca foi novidade que através de meios escusos e de interesses ocultos estejamos sujeitos a violência midiática, política, econômica e psicológica dentre seus interesses em comum, empurrando a todos nós na “vala comum”.

    Não sou Antropólogo, Sociólogo ou Cientista Político mas, como um simples cidadão, me credencio dentre meu “senso comum” a raciocinar de uma forma mais ampla e objetiva. Essa matéria em especial,  à época nunca me convenceu.. muito pelo contrario.

    Porém, todo tipo de crise de conduta, seja ela  política, econômica, cultural, midiática ou em nome de uma sociedade justa, tem um fundo maior, onde imperam os “interesses escusos”. Lembro à vocês nobres leitores,  que estejam de olhos bem abertos, vigiando sempre seus valores morais e de seus filhos, ajudando assim  a criar uma sociedade mais justa, com pessoas do bem e para o bem, regidos pelos  nossos corações, que em regra sempre grita e nunca erra..

  25. Uma breve correção

    A Globo, nunca foi flor que se cheirasse, disso quase todo mundo sabe. Agora, a título de correção, a novela Salve Jorge não tratava do tráfico de crianças, e sim de mulheres para a Turquia. 

  26.      É bom que tenhamos

         É bom que tenhamos acesso a essas informações para podermos formar nossa opinião sobre as empresas e sobre as pessoas. Entretanto, é costume na imprensa brasileira não se publicar a verdade dos fatos quando eles lhe são desfavoráveis. Senão vejamos : Há alguns dias atrás, Paulo Henrique Amorim, que apresenta o Domingo Espetacular na Record, aos domingos, perdeu a primariedade. Foi condenado em processo criminal transitado em julgado. Ele ofendeu o jornalista Merval Pereira, de O Globo, através de legenda com a frase “jornalista bandido”. Crime de injúria. Paulo Henrique Amorim foi condenado a uma pena de um mês e dez dias de detenção, convertida em pena restritiva de direitos : pagamento de 10 (dez) salários mínimos, posteriormente aumentados para 30 (trinta) salários mínimos.                                      Essa notícia, não sei por qual motivo, não foi publicada aqui no GGN, o jornal de todos os Brasis. Imagine se este não fosse o jornal de todos os Brasis. Ou seja, é o roto falando do esfarrapado. Essa é mais uma prova de que usa-se dois pesos e duas medidas tanto aqui neste espaço, como lá, na Globo. Valha-nos quem ?

  27. A midia sentencia: Justiça e opinião pública culpadas

    Nassif,

    Resumo do enredo: 

    CULPADOS: A própria Justiça e a opinião pública – IMPRENSA: sempre livre!!! (Poder Absoluto), embora seja a principal culpada. 

  28. Impressionante essa história.
    Impressionante essa história. Mas gostaria de saber quais os aspectos positivos e negativos da mídia em relação a este caso?

  29. MÁ FÉ: JORNALISTA JOSÉ RAIMUNDO E REDE GLOBO / TV GLOBO DESTRUIRA A VIDA DE FAMILIAS E DE CINCO (5) CRIANÇAS. E A REDE GLOBO NUNCA NEM SEQUER PEDIU DESCULPAS; LAMENTÁVEL…
    ACUSARAM ELES DE MÁ FÉ DE TRÁFICO DE CRIANÇAS.
    >
    AONDE ESTÁ O MAU JORNALISTA JOSÉ RAIMUNDO ????
    .
    JOSÉ RAIMUNDO CARNEIRO DE OLIVEIRA
    .
    https://wrspadvogados.com.br/justica-concede-em-definitivo-guarda-de-4-irmaos-da-bahia-a-familias-adotivas-de-sao-paulo/

    https://www.youtube.com/watch?v=92GRBDUPI0c.
    .
    . https://www.youtube.com/watch?v=tDf6Wci8WDQ
    .
    https://www.youtube.com/watch?v=92GRBDUPI0c

    http://sertaobaiano.com.br/noticia/um-crime-de-imprensa-como-o-fantastico-matou-o-futuro-de-cinco-criancas

    http://sertaobaiano.com.br/noticia/um-crime-de-imprensa-como-o-fantastico-matou-o-futuro-de-cinco-criancas
    .
    https://f5.folha.uol.com.br/televisao/2021/01/reporter-jose-raimundo-deixa-afiliada-da-globo-apos-31-anos-horizonte-indefinido.shtml
    .
    https://tj-sp.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1201379155/apelacao-civel-ac-10045629620148260114-sp-1004562-9620148260114/inteiro-teor-1201379160
    .
    https://youtu.be/jR865tytf0g
    .
    https://www.youtube.com/watch?v=jR865tytf0g&t=16s
    .
    https://www.youtube.com/watch?v=jR865tytf0g&t=16s
    .
    http://www.montesanto.net/?area=noticias&id=967
    .

    https://jornalggn.com.br/noticia/maria-do-rosario-e-fantastico-ocultaram-conclusoes-da-cpi-1/

    https://processo.justica.online/1005863-44.2015.8.26.0114

    https://processo.justica.online/1004087-43.2014.8.26.0114

    https://youtu.be/tDf6Wci8WDQ

    https://www.portaldenoticias.net/mae-que-adotou-crianca-de-monte-santo-diz-que-reporter-da-globo-nao-honra-as-calcas-que-veste/
    .
    https://todtpanzetti.adv.br/justica-condena-rede-golbo-a-indenizar-familia-adotiva-das-criancas-de-monte-santo/
    .
    https://maisexpressao.com.br/jornal-digital.html
    .
    https://wrspadvogados.com.br/justica-concede-em-definitivo-guarda-de-4-irmaos-da-bahia-a-familias-adotivas-de-sao-paulo/

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador