Xadrez do Supremo e a PEC 241

Peça 1 – Carmen Lucia e o oportunismo institucional brasileiro

Duas medidas temerárias da Ministra Carmen Lúcia, nova presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), mostram que a corte suprema volta se alinhar à mediocridade institucional brasileira, que já domina o Executivo e o Congresso.

O país está nas mãos ou de figuras suspeitas, ou, como parece ser o caso da Ministra, dos sem-noção.

A primeira medida foi colocar o Supremo como mediador de problemas de segurança nacional e convocar o Ministério da Defesa e as Forças Armadas para discutir a questão. Esse assunto abordarei em um próximo Xadrez, mas demonstra uma irresponsabilidade institucional ampla, que só pode ser explicada pelo açodamento e despreparo da Ministra.

A segunda, o apoio, em nome pessoal – mas falando na condição de presidente do Supremo – à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241.

Peça 2 – o Supremo como guardião dos direitos fundamentais

Recentemente, o Ministro Ricardo Lewandowski definiu o século 21 como o século do Judiciário. Dizia ele que, após os direitos fundamentais terem se consolidado no século 20, no 21 haveria o avanço dos direitos das minorias, da busca da igualdade de gêneros, raças e condição social.

Ora, a arena central para discutir direitos difusos é o orçamento público. É dele que advém os recursos para educação, saúde, defesa das minorias e até para o próprio funcionamento do Sistema de Justiça.

Segundo muito autores, a PEC 241 – do limite nominal de gastos – é uma ameaça frontal aos direitos fundamentais. Se faltarem recursos para saúde, educação, para o combate à fome, poderia jogar o país em um cataclismo social. E não dá para agir após o fato consumado. Os efeitos dos cortes de recursos à saúde só se manifestam após o ocorrido, na forma das epidemias, da ampliação das doenças, das estatísticas de doenças e óbitos. E estatísticas revelam o que já ocorreu, o fato consumado. Portanto, está em jogo o destino de milhões de brasileiros.

Se o Supremo se pretende, de fato, o protagonismo civilizatório, não haverá como não se pronunciar sobre essa ameaça, antes que se concretize, não da forma superficial e irresponsável de Carmen Lúcia, mas através de audiências públicas, convocando especialistas para esmiuçar o tema.

Há plenas condições de estimar os efeitos da AP 241 sobre os gastos com saúde e educação, assim como as consequências para o setor de uma redução expressiva dos recursos previstos.

Peça 3 – a economia como uma ciência ética

O segundo passo seria questionar o poder dos economistas em se apropriar da definição do mais relevante tema político de um país: a divisão do bolo orçamentário.

Ao contrário do que supõe o Ministro Luís Roberto Barroso – outro que se apressou em hipotecar apoio cego à 241 – a economia não é uma ciência neutra, nem aética, nem exata. Nem uma religião só aberta a iniciados.

Ela trata da distribuição da riqueza, da divisão do orçamento, dos preços internos vs os preços internacionais, trata do emprego, das políticas sociais e dos direitos fundamentais. E se pretende ciência, estando, portanto, sujeita a testes de racionalidade, de interpretação de correlações visando checar os objetivos prometidos.

Mesmo as medidas ilegítimas precisam ser legitimadas com a promessa do retorno social em um ponto qualquer do futuro, como foi o mantra do pote de ouro no fim do arco-íris para quem faz a “lição de casa” – que voltou a ser invocado com a PEC 241.

Não existe uma resposta única para determinados problemas – inflação, contas fiscais, contas externas. Justamente por isso, cada decisão precisa explicitar a relação custo-benefício, inclusive na comparação com políticas alternativas.

Peça 4 – as causas do aumento da dívida pública

Passo 1 – o peso dos juros

O primeiro ponto a se considerar é sobre os fatores que mais pesam na dívida pública, já que o objetivo final da PEC 241 é o da estabilização da relação dívida/PIB. Os juros respondem por 8% do PIB; despesas com educação e saúde não passam de 1,4% e 1,7% do PIB. Os juros beneficiam 70 mil pessoas; as despesas com saúde e educação atendem a milhões de brasileiros, além de serem peça central para o desenvolvimento do país.

Na economia, há escolas que tratam a moeda como uma constante, em torno da qual se subordinam todos os outros fatores econômicos. E há os que tratam moeda e câmbio como um elemento a mais na busca do equilíbrio econômico.

Para ajudar no raciocínio dos sábios Ministros da Corte Suprema: nenhum economista estrangeiro sério, de nenhuma escola, do mais intimorato monetarista ao neoliberal mais empedernido, consideraria normal um modelo em que os juros queimam anualmente o equivalente a 8% do PIB. Ou que se necessite de uma taxa real de juros de mais de 7% ao ano a pregtexto de debelar a inflação.

Se os juros têm esse peso na composição da dívida e do déficit, é questão de perguntar: a manutenção dos juros no nível atual é imprescindível para o funcionamento da economia?

Aí se entraria na segunda parte da questão.

Passo 2 – o papel dos juros

Hoje em dia,a maior justificativa teórica para juros altos vem da chamada teoria das metas inflacionárias, que define uma relação entre expectativa futura de inflação e taxa de juros. Se aumenta a expectativa futura de inflação, há um aumento mais que proporcional da taxa Selic, de maneira a ampliar o ganho dos rentistas.

Hoje em dia, a expectativa é de 4,5% em 2017 para uma Selic de 14,25%. A diferença corresponde aos juros reais, de longe a mais alta taxa do planeta.

A lógica por trás dos juros altos é a seguinte:

1.     Com mais juros, há menor demanda por crédito, por compras, por capital de giro.

2.     Com menos demanda, os preços tendem a cair.

E há inúmeros argumentos contrários:

1.     Quando o PIB cai 5%, não se pode atribuir a inflação ao excesso de demanda. Portanto, não há nenhuma justificativa para manter juros elevados com PIB em queda.

2.     Choque de juros combate inflação de demanda. Nos últimos anos, a inflação brasileira tem sido de oferta (seca, quebra de safras), de origem externa (elevação de preços de commodities), inercial (inflação do passado corrigindo contratos futuros), fatores que não são afetados por políticas de juros.

3.     Portanto, a política monetária serve apenas para sugar o orçamento, promover a concentração de riqueza e desviar recursos que deveriam ir para infraestrutura ou para o atendimento das necessidades básicas da população.

Se o Ministro Barroso substituísse a fé cega pela razão, convocaria uma audiência pública com economistas que sustentam que a PEC 241 desmantelará a saúde e os que garantem que promoverá o desenvolvimento.

Aí poderia esclarecer algumas dúvidas econômicas:

Por que razão, praticando os mais altos juros do planeta, o sistema de metas inflacionárias não logrou dominar a inflação?

Os economistas dirão que é porque a inflação brasileira é influenciada por choques de oferta (secas, quebras de safra), pelas cotações internacionais (para as commodities), por contratos indexados à inflação passada.

Os críticos da política monetária dirão que o modelo de dívida pública (com títulos indexados à expectativa de inflação futura) induz o mercado a sempre puxar para cima das expectativas inflacionárias, para ampliar seus ganhos.

Com a ajuda de assessores, ou de outros economistas convidados para a consulta pública, o Supremo poderia conhecer políticas alternativas e saídas para os problemas estruturais apontados.

Poderia comparar o impacto da Selic sobre o custo do crédito com medidas em que o Tesouro, em vez e pagar, ganha: como por exemplo, impor um IOF salgado sobre as operações de crédito; ou reduzir os prazos dos financiamentos; ou exigir um pagamento à vista maior.

Ou poderia montar um estudo hipotético da infraestrutura brasileira, se nela fossem aplicados os recursos oriundos da sobretaxa utilizada pelo Banco Central na definição da taxa Selic.

Passo 3 – as amarras ideológicas

Nem se pense que a 241 nasce exclusivamente das maldades da era Temer. A proposta de desvinculação das despesas obrigatórias vem do governo Dilma Rousseff, apesar das constatações de que o crescimento das despesas aumentou por conta das isenções fiscais irresponsáveis concedidas no seu governo (clique aqui).

Os governos Lula e Dilma reduziram a taxa de juros básica da economia em relação aos crimes monetários do governo FHC – que chegou a bancar taxas de 45% ao ano -, mas jamais tiveram coragem política de romper com o nó górdio das taxas.

Uma posição firme do Supremo poderia obrigar o governo Temer a fazer, por obrigação legal, o que os demais não fizeram, por receio político.

Luis Nassif

96 Comentários

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  1. O STF já esteve desalinhado com a mediocridade alguma vez?

    A Corte suprema VOLTA se alinhar à mediocridade institucional brasileira?

    O STF já esteve alguma vez desalinhado da mediocridade? Claro que não, ele é o supra-sumo da mediocridade

  2. A incrível mediocridade do STF

    Quando a Ministra Cármen Lúcia falou em chamar as Forças Armadas pra discutir segurança pública, tive arrepios. Quem morou no Rio dos anos 90 sabe muito bem o que significa Forças Armadas na segurança pública – e o resultado prático disso.

    Sobre a PEC 241, o STF é isso aí: parte do golpe dos medíocres contra o futuro do Brasil. A PEC 241 é o golpe cristalizado. Mas o STF vai se preocupar com isso? Não. Basta garantir que os aumentinhos, tipo o de 41% concedido antes da PEC, continuem. Basta garantir que as mordomias continuem. Basta garantir que as coisas que só existem no Judiciário brasileiro, tipo juiz ser punido com aposentadoria integral (!), continuem. E os golpistas sabem disso.

  3. De onde menos se espera, não sai m… nenhuma

    Nassif, a mediocridade impera no Supremo. Mesmo os que se dizem legalistas, estão mais preocupados em satisfazer as demandas corporativistas do judiciário.

    Esperar alguma coisa desses caras é esperar um ato de valentia de um bando de covardes, que se sujeitam aos gritos daquele malandro-mor togado.

    E a dupla Lula-Dilma indicou 8 dos atuais 11 ministros que compoem a corte. Conseguiram juntar 8 nulidades no fórum mais importante para a garantia da cidadania. Cansa repetir isso, e dá um desânimo enorme…

    1. Se eles não fossem medíocres

      Se eles não fossem medíocres não teriam sido aprovados pelo Senado. Além disso,  qualquer juiz indicado por Lula/Dilma que as famiglias  percebessem que poderiam tornar-se uma ameaça  a elas (se é que existe algum),, teria sua reputação detonada pelo PIG, o que o faria desistir ou ser recusado pelo Senado.

    2. Pois é, Vinicius Carioca,

      Pois é, Vinicius Carioca, esse STF é de uma mediocridade. Mas não será quase todo o Judiciário?

      A dupla Lula-Dilma teria tido nomes melhores no horizonte? 

      Bem, uma ex-freira como a Carmem Lúcia o Lula devia ter desconfiado… 

      Mas vejamos o caso do Rodrigo Janot: o Nassif cansou de elogiá-lo aqui no blog, deve ter sido bom no passado pré-procuradoria geral. Mas aqui no Brasil parece que quando alguém deixa a senzala (período de ostracismo no MPF antes de ter sido alçado à procurador-geral) para uma posição melhor, ele de pronto adota os valores da casa grande, a senzala que se lixe.

      A(o) Hydra que está certa(o): o Judiciário está aí para manter o status quo. É como a polícia (repressora), só que mais caro.

    1. Que nada !Ferrado estávamos

      Que nada !

      Ferrado estávamos no passado, hoje estamos fudidos !

      Desculpem o baixo calão.

      Estou sentindo muita revolta com tudo que está acontecendo no país.

      Não é possível ! algo há de acontecer para reverter esse quadro.

  4. não devemos esperar nada de bom do STF…

    particularmente já não espero há muito tempo

    mensalão, com show e troca de agressões verbais e o alinhamento com golpitas, trouxeram à tona o lado mais sombrio de nossa corte suprema…………………………………….

    que de suprema não tem nada

    porque não tem padrão

    é por não ter padrão, que nunca mais teremos um ministro melhor que outro

    alguns se elevam sim, na maioria das vezes por pouco tempo, mas, justifica-se, na falta de um melhor, logo retorna ao nível do pior,

    porque quem sempre teve padrinho nunca terá padrão próprio, a ponto de poder proteger o cidadão

  5. O seu STF está se reunindo
    O seu STF está se reunindo com o exército para esmagar tentativas de revolta popular quando Lula for ilegalmente preso, só não sei a data exata. Se vocês pretendem fazer algo contra o momento é agora.

    1. Matou a charada, Somebody…

      “O seu STF está se reunindo com o exército para esmagar tentativas de revolta popular quando Lula for ilegalmente preso, só não sei a data exata”

       

      Óbvio ululante, diria o Nelsão…

       

      Triste país!

       

      :/

  6. o padrão desses ministros é o sol da Globo…

    o que ilumina para nos enganar todo dia

    os que perigrinaram pelos blogs deles ( principalmente do Noblat e bem antes do mensalão ),

    devem, ou deveriam, saber muito bem do que estou falando

  7. Falei exatamente sobre isso no meu post de hoje:


    Falei exatamente sobre isso no meu post de hoje:

    Falência da pretensão a ciência exata da Economia e limitações intrínsecas dos modelos econômicos da escola neoclássica na sua extrapolação para o mundo real.

    Nassif diz:

    >> a economia não é uma ciência neutra, nem aética, nem exata. Nem uma religião só aberta a iniciados. Ela trata da distribuição da riqueza, da divisão do orçamento, dos preços internos vs os preços internacionais, trata do emprego, das políticas sociais e dos direitos fundamentais. E se pretende ciência, estando, portanto, sujeita a testes de racionalidade, de interpretação de correlações visando checar os objetivos prometidos.

    Tem até tirinha fazendo piada em cima (obs: piada para economista!), caso os Ministros ainda tenham senso de humor (cortesia do Ciro d’Araújo). E melhor: em inglês, que é mais chic, né?

    Trecho do post (link no comentario abaixo):

    (…)

    (iii) Os limites da razão e o modernismo extemporâneo no Brasil

    A pós-modernidade caracteriza-se pela constatação – e aceitação! – dos limites da racionalidade humana. Não por outra razão a literatura econômica superou – forçada que foi – o conceito do homus economicus, o indivíduo que tomava decisões (apenas) com base na razão, pilar da escola neoclássica.

    Por ser apenas uma ficção, trazia limitações intrínsecas aos modelos econômicos que o tomam por base na fase de abstração. A tentativa de se extrapolar as conclusões desses modelos para o mundo real logicamente foi frustrada, com direito até a demonstração empírica em escala global a partir de 2007/2008, com o neoliberalismo colocado em xeque.

    Ora, se a racionalidade humana é colocada à prova – e muitas vezes derrotada! – nas decisões mais comezinhas da vida econômica dos indivíduos, que dizer das decisões em que indivíduos “preclaros” – seja em Curitiba, seja no STF, seja no Parlamento – passam por cima das garantias individuais e coletivas constantes do próprio contrato social (!) de 1988?

    Menos, Srs. “preclaros”, menos…

    Podem impressionar incautos que deem valor a capas pretas, títulos, falar “bonito” e canudos, dado o fetiche ibérico por tais coisas que herdamos – junto com a sífilis, observaria Chico Buarque. Menos efeito têm sobre pessoas esclarecidas cujo pensamento passou além das obras da modernidade – a era de glória da razão – e que aceitaram o caos da pós-modernidade e os limites que esse impõe a abstrações racionalistas. Ou ao menos à sua extrapolação para o mundo real.

    No Economia, em lugar do homus economicus racional, ficamos com outro, sujeito à chamada “racionalidade limitada” (bounded rationality) (a) pelas informações disponíveis, (b) pelos déficits cognitivos e (c) pelo tempo disponível para a tomada de decisão. Sabe-se agora que escolhem o que satisfaz – oh, subjetividade! – em vez do que é ótimo. Esse último, o ótimo podia ser indamente aferido, com precisão “científica”, por equações complexas.

    Que fazer agora?

    Ora, o primeiro passo é ter…

    – … humildade intelectual!

    E desconfiar sempre de “verdades absolutas”… 

    E isso só na Economia?

    Nada disso! Da mesma forma, trabalhos mais recentes no campo do direito*  (do direito!) demonstram ~empiricamente~ – isso mesmo: com testes randomizados duplo-cego e com base amostral suficiente para extrapolação estatística! – como ~juízes~ estão sujeitos:

    (a) a decidir com base em processos mentais simplificadores – heurística – usando atalhos mentais (“pré” “conceitos”), aproximações, intuições, e
    (b) a cair vítima, em seus juízos, de vieses cognitivos (cognitive bisaes – expressão que já vi traduzida também como “defeitos cognitivos”).

    [*trabalho realizado por pesquisadores de ponta americanos, Guthrie e Rachlinski, com quem, inclusive, tive a honra de trabalhar. Pena que Moro e Dallagnol não fizeram essa cadeira em Harvard, não é mesmo?]

    Notem bem: Isso tudo apenas isolando as cabecinhas “preclaras” dos juízes, num “ambiente de laboratório”. In vitro, digamos assim…

    E in vivo?

    Que dizer da vida real, em que há pressões do entorno?

    E pior: que dizer da vida real brasileira, em que o mercado de opinião sofre da doença – ao menos econômica – da oligopolização?

    Bem sabemos que nossos barões midiáticos não são neutros e, ao contrário, fazem uso (nada sutil) do poder de mercado que detêm. Tanto no meio quanto na mensagem. Logo, mantendo a linguagem científica, são também uma variável no experimento. Variável essa impossível de isolar no caso brasileiro.

    (…)
     (link para o post no comentario abaixo)  

    1. Os Simpsons e o despotismo ~nada~ esclarecido: DO STF TAMBÉM!!!

      Os Simpsons e o despotismo ~nada~ esclarecido de Curitiba, por Romulus
       

       ROMULUS
       SAB, 15/10/2016 – 17:45
       ATUALIZADO EM 15/10/2016 – 19:48

      Os Simpsons e o despotismo ~nada~ esclarecido de Curitiba

      Por Romulus

      (i) Lisa Simpson esteve de novo no Brasil – ou quase

      Há um episodio de “Os Simpsons” em que, dentro do roteiro sempre caótico e imprevisível por que a série se caracteriza, Lisa ascende ao poder na cidade como parte de um “conselho de notáveis”, composto apenas pelos maiores cérebros de Springfield.

      No início uma maravilha! Tudo mais eficiente e racionalizado…

      E no entanto…

      Bem, e no entanto depois tudo dá errado.

      A pobre Lisa, mesmo superdotada, não consegue compreender como aquele “sonho tão belo” pode desandar.

      E aí, no final, chega Stephen Hawking para socorrê-la e explicar o (não tão) óbvio:

      – Às vezes os mais inteligentes podem ser os mais ingênuos.

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       (i) Stephen Hawking explica aos Simpsons fracasso do despotismo esclarecido; (ii) Simpsons contam mais a Dallagnol sobre o Mayflower e os peregrinhos “não corruptos”; (iii) Os Simpsons visitam Curitiba, digo, Salem durante a caça às bruxas; (iv) e (v) a História dos EUA segundo South Park. 

       

      1. Sobre PEC 241, maioria p/ governar vira 3/5 – viva PMDB/centrão!

        >>Podem soltar Lula: com PEC 241 eleição vira concurso de Miss, por Ciro d’Araújo, Marcos Villas-Bôas & Romulus<<

         

         ROMULUS
         SEG, 10/10/2016 – 22:31
         ATUALIZADO EM 11/10/2016 – 06:46

        Podem deixar Lula solto: com PEC 241 eleição presidencial vira apenas concurso de Miss
        Por Ciro d’Araújo, Marcos Villas-Bôas & Romulus

        >> NÃO IMPORTA QUEM VAI SER ELEITO EM 2018. Lula vai estar inelegível ou preso, mas mesmo se não estiver, se ele for eleito o programa que vai governar não será o dele. Pode ser a Dilma, pode ser o Ciro Gomes, pode ser a Luciana Genro. Simplesmente NÃO IMPORTA. Teremos eleições, eleições irrelevantes. A única minimamente relevante será a legislativa, e apenas na construção da SUPERMAIORIA <<

        >> Ciro d’Araújo:
        Amigos, eu estava tranquilo da vida (na medida do possível), até que resolvi LER a PEC 241.

        O Romulus sabe que eu sou favorável ao ajuste fiscal. Acho inevitável que seja feito. Sabe também que eu acredito numa consolidação fiscal de longo prazo, aos poucos. Um ajuste estilo “Levy”, intenso e rápido, eu sei que nunca daria resultados.

        Porém nada pode justificar essa excrecência que é a PEC 241.

        Primeiramente, a PEC 241 é literalmente o novo pacto constitucional seguido da ruptura institucional. Muita gente dizia que não haveria (haverá) eleições em 2018. Eu agora tenho certeza que haverá, e essa eleição será absolutamente irrelevante. O programa que tomará posse já está definido aqui.

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         (i) PEC 241: “eu quero é que pobre se exploda!”; (ii) acima da Constituição só as Tábuas da Lei, não é mesmo, Dallagnol? 

         

  8. É preciso parar de repetir que essa PEC limita os gastos

    É preciso parar de repetir que essa PEC limita os gastos

    Dizer que a PEC impõe teto, limita ou reduz os gastosacaba facilitando ao governo, mídia e outros aliados golpistas enganar o público. É preciso começar a chamá-la pelo que é, PEC de aumento dos gastos com juros. E lembrar o tempo todo que a redução dos gastos que interessam à sociedade é feita com o objetivo explícito de gastar mais com os juros e rolagem da dívida – se bem me lembro, essa intenção foi explicitada por membros do governo e outros defensores da medida.

    O texto da PEC fala reverter o “desequilíbrio fiscal”, o que dá a falsa ideia de que o governo vai gastar menos. Não diz que os gastos vão ser transferidos de gastos sociais e em investimentos para engordar as rendas dos especuladores.

    Um site que defende a PEC e pede que os internautas assinem uma petição a favor dela inclui no título essa propaganda enganosa: “PEC do Teto de Gastos Públicos”. E afirma o seguinte:

    “O controle da expansão da despesa primária é fundamental para reduzir a despesa financeira, pois permite ao governo financiar sua dívida com uma taxa de juro menor.”

    O título completo do site lembra muito o “Brasil “ame-o ou deixe-o” da ditadura de 1964, como bem lembrou Alex Solnik: “PEC 241 – Se você é contra a PEC do Teto de Gastos Públicos, você é contra o Brasil.”

    O link para o site aparece em uma empresa de análise de investimentos para pessoas físicas, mas na página não há informação sobre quem a mantém.

    Abaixo, o link da página e o da empresa, que aparecem juntos no anúncio do serviço de pesquisas Google, quando busquei as palavras PEC 241 pagamento juros.

    http://www.pec241afavordobrasil.com.br/?xpromo=XE-MEL-GGL-PEC-X-X-SH-X-X&xpromo2=PP-MEL-GGL-PEC-X-X-SH-X-X&utm_source=Adwords&utm_medium=social&utm_campaign=lgpec&adgroup=pecsearch&utm_content=ad3&gclid=CIXe36DF3s8CFYIJkQod-fACEQ

    http://www.empiricus.com.br/quem-somos/?gclid=CL_Ol67G3s8CFQkHkQodur8OzQ

  9. É preciso parar de repetir que essa PEC limita os gastos

    É preciso parar de repetir que essa PEC limita os gastos

    Dizer que a PEC impõe teto, limita ou reduz os gastosacaba facilitando ao governo, mídia e outros aliados golpistas enganar o público. É preciso começar a chamá-la pelo que é, PEC de aumento dos gastos com juros. E lembrar o tempo todo que a redução dos gastos que interessam à sociedade é feita com o objetivo explícito de gastar mais com os juros e rolagem da dívida – se bem me lembro, essa intenção foi explicitada por membros do governo e outros defensores da medida.

    O texto da PEC fala reverter o “desequilíbrio fiscal”, o que dá a falsa ideia de que o governo vai gastar menos. Não diz que os gastos vão ser transferidos de gastos sociais e em investimentos para engordar as rendas dos especuladores.

    Um site que defende a PEC e pede que os internautas assinem uma petição a favor dela inclui no título essa propaganda enganosa: “PEC do Teto de Gastos Públicos”. E afirma o seguinte:

    “O controle da expansão da despesa primária é fundamental para reduzir a despesa financeira, pois permite ao governo financiar sua dívida com uma taxa de juro menor.”

    O título completo do site lembra muito o “Brasil “ame-o ou deixe-o” da ditadura de 1964, como bem lembrou Alex Solnik: “PEC 241 – Se você é contra a PEC do Teto de Gastos Públicos, você é contra o Brasil.”

    O link para o site aparece em uma empresa de análise de investimentos para pessoas físicas, mas na página não há informação sobre quem a mantém.

    Abaixo, o link da página e o da empresa, que aparecem juntos no anúncio do serviço de pesquisas Google, quando busquei as palavras PEC 241 pagamento juros.

    http://www.pec241afavordobrasil.com.br/?xpromo=XE-MEL-GGL-PEC-X-X-SH-X-X&xpromo2=PP-MEL-GGL-PEC-X-X-SH-X-X&utm_source=Adwords&utm_medium=social&utm_campaign=lgpec&adgroup=pecsearch&utm_content=ad3&gclid=CIXe36DF3s8CFYIJkQod-fACEQ

    http://www.empiricus.com.br/quem-somos/?gclid=CL_Ol67G3s8CFQkHkQodur8OzQ

  10. .

    Quando uma pessoa se sente um zero à esquerda(?), tendo oportunidade, fará algo que chame atenção à sua figura ineficiente, inescrupulosa ou insignificante.

    1. Carmem lucia é discipula do

      Carmem lucia é discipula do gilmar. Vai ficar na Historia como um dos piores presidentes do stf, na era supreminho. Será a coveira  do golpista judiciário, que abriu sua propria cova ao protagonizar o GOLPE.

    2. Erro do navegador.

      Não seria mais provável que o erro tenha sido do Navegador da astronave que a trouxe para esse Planeta? Sabe-se lá onde ela estaria se não tivesse acontecido esse erro!!

  11. “Uma posição firme do Supremo

    “Uma posição firme do Supremo poderia obrigar o governo Temer a fazer, por obrigação legal, o que os demais não fizeram, por receio político.”

    Realmente. Recentemente Temer declarou que não estava preocupado com as medidas impopulares porque “não está atrás de votos”. Disse que “colocar o Brasil novamente nos trilhos” é para ele “o quanto basta”.

    O Supremo deveria fazê-lo cumprir o que disse, obrigando-lhe a baixar os juros escorchantes da taxa de juros básica da economia.

    Se isso acontecesse (o que eu duvido) o STF se redimiria do golpe, cujo tribunal, por ação e omissão, permitiu que fosse perpetrado contra o País.  

  12. Nem o judiciário (incluindo

    Nem o judiciário (incluindo TODOS do STF) nem o ministério público, entendem PORR@ NENHUMA de economia. Ficam ouvindo o que a Mirian Leitão fala e acham que sabem tudo.

    Para buscar conhecimento, é primeiro preciso HUMILDADE para admitir que não sabe tudo. Alguém imagina a palavra HUMILDADE combinando com nosso judiciário (especialmente o STF) e ministério público?

  13.  
    É a herança maldita da

     

    É a herança maldita da Dilma.

    Inflação alta.

    Juros Altos.

    Desemprego altíssimo.

    Arrecadação despencando.

    Déficit público elevadíssimo.

    Índice de confiança no chão.

    Petrobrás quebrada.

    Eletrobrás quebrada.

    Estados quebrados.

    Brutal recessão que já dura 2 anos e fez o Brasil andar para trás 7 anos.

     

    Felizmente paramos a sangria.

    Inflação já dá sinais de esgotamento.

    Juros vão começar a cair já.

    Índice de confiança está se recuperando.

    Governo empenhado em limitar gastos.

    Governo empenhado em não elevar impostos.

    Governo empenhado em desarmar a bomba-relógio da previdência.

     

    Perante o último ano do governo Dilma, os dias de hoje são como um picknick no parque, num dia de sol, debaixo de uma árvore, com os passarinhos cantando, e uma leve brisa soprando.

     

     

    1. Acho que temos gente,

      Acho que temos gente, digamos, “esquecida por aqui”.

      Retorne ao final de 2002 e me diga qual destes indicadores é melhor do que hoje…mesmo após a franca sabotagem da economia do país pela elite.

      Lmebre-se que os golpistas que tomaram o poder são os mesmos que perderam as eleições em 2002. Pesquise na internet os seguintes índices:

      Neste caso, só quero lembrar que não é apenas convicção…temos provas.

      1. Quer ver? MESMO?
        CRESCIMENTO

        Quer ver? MESMO?

        CRESCIMENTO DO PIB 2002. +2,7% Dilma -3,8%

        SALDO PRIMARIO DAS CONTAS PÚBLICAS. +3,91% Dilma -1,88

        Dá pra ver a diferença. Enquanto FHC passou um brasil crescendo e com as contas em ordem, a Dilma passou o Brasil em franca recessão e com as contas em frangalhos.

        Por isso bastou ao Lula, em 2003, manter a política economica de FHC que a economia se reequiibrou sozinha. Já o Temer pegou o Brasil no meio de um terremoto, com tudo caindo e se espatifando no chão.

         

         

      2. Você desafia” me diga qual

        Você desafia” me diga qual desses indicadores é melhor que de HOJE.”

        Aí vc posta gráficos de 2013 e 2014.

        Em qual universo alternativo quantico você vive?

         

         

         

  14. Educação e Saúde 1,4 e 1,,7%

    Educação e Saúde 1,4 e 1,,7% do PIB. Beneficiam milhões de pessoas. Já o judiciário, com seus salários de 87 mil, beneficiam apenas um grupo restrito de afortunados que lá trabalham ou que têm dinheiro e poder suficiente para vencer as disputas jurídicas. E gastam do PIB (antes do aumento obsceno que receberam):

  15. Como digo, vivemos tempos

    Como digo, vivemos tempos negros, negrissímos. O STF é o pior que se tem notícia. Ministros golpistas, sem noção, filósofos de botequim, a literatura me permite, jagunços, etc etc

    Esta ministra certamente fará uma presidência que ficará para a história por sua ruindade. Como o Joaquim, o antecessor do Joaquim, etc 

    Disto o PT pode ser acusado: De ter indicado para o STF ministros medíocres, covardes e pusilânimes.

    Será que o Lula e a Dilma não procuraram se informar sobre estas pessoas? não procuraram saber como julgavam, o que pensavam, como viviam, de onde vieram. etc etc

    O resultado está aí.

    A primeira vítima foi o próprio PT. As seguintes seremos nós.

      1. Carmem Lúcia foi indicada por Lula.

        Infelizmente não, Eliane, Carmem Lúcia foi indicada por Lula em 2006.

        Itamar Franco só indicou um Ministro, o falecido Maurício Correa. 

        Alías, do STF atual só três ministros não foram indicados por Lula/Dilma: Gilmar Mendes, Celso de Mello e Marco Aurélio.

        O amigo Panthro tem razão, nunca vi tantas escolhas péssimas para Ministros do STF como o PT fez. Dilma ainda conseguiu levar essa ruindade de escolha para o Ministério da Justiça…

        Lembrando que poderiamos ter uma corte hoje com essa composição: Celso Antônio Bandeira de Mello, Rogério Favreto, Geraldo Prado, Juarez Tavares, Pedro Serrano, André Tavares, Marcelo Neves, Walber Agra, Marcelo Labanca, Eugenio Aragão, Wiecko, etc, etc.

        ao invés desses temos (ou tivemos): Joaquim Barbosa, Carmém Lúcia, Rosa Weber, Totofolli, Carlos Ayres, Fux….

        E não nos esquecamos das outras “maravilhosas” escolhas para PGR: Souza, Gurgel e…JANOT! 

        Eu realmente não consigo me conformar….

        1. É complicado
          Vc cita o bandeira de Melo.

          Mas foi ele quem indicou o Ayres Britto pro lula. Como lula poderia discordar de uma indicação como essa?

          A Dilma tentou romper com a lista tríplice para PGR e indicar a ela wiecko. Na última hora, o Fernando Aragão junto com o Lewandowski correram pra colocar o janot. Como Dilma não ouviria essas pessoas?
          Eles eram da área. Lula e Dilma não. Aliás, acusam Dilma de não ouvir ninguém. Antes fosse verdade nesse caso.

          A meu ver, após as nomeações os nomeados mostraram seus caráteres ou foram chantageados. O caso do Barroso é claro e serve de exemplo.

          Voltando às indicações, veja so: 3 pessoas até aquele momento dignas de serem ouvidas. Disse até aquele momento pois o Lewandowski, por si e por todo o stf, atualmente não entraria mais nessa classificação.

          E to muito em dúvida tb com o bandeira de Mello. Ele ficou mudo de repente. Talvez eu esperasse muito, mas ele , pode ser erro meu, emudeceu recentemente face à sua amizade com o TEMER. Entendo a amizade, mas ficar quieto sobre o golpe me parece desanimador. Mas reitero: não li nada a respeito, pode ser que ele tenha condenado.

          1. Hoje eu tendo a crer que o

            Hoje eu tendo a crer que o problema não é pessoal, mas institucional, cultural, histórico e classista. 

            Esses “doutores”, sem querer isentar niguém de suas responsabilidades pessoais, quando passam a fazer parte da corte entram em outro mundo. Corações, mentes, bocas e canetas passam a ser iluminados pelo farol da Globo (em sentido metafórico como arauta do 1%). E não nos enganemos os muito ricos são liberais nos costumes e defensores das minorias inofensivas a seus interesses como os indígenas (vide a decisão sobre a reserva indígena Raposa Terra do Sol), o aborto de anencéfalos, casamento homosexual, liberalização da maconha, etc.

            Mas quando as “minorias” passam a se articular políticamente (normalmente através de uma liderança) e se transformam em maioria, o STF (e todos que lá adentram) passam a incorporar a ideologia dominante e lutam para preservação de suas regalias (os membros da corte se tornam serviçais e defensores dos privilégios do 1% – nesse caso, embora os juízes não sejam os donos da festa são convidados a participar e são, relativamente*, muito bem recompensados pelos serviços prestados). Em suma, mantendo a mesma analogia da Casa Grande, os membros do STF se tornam capitães do mato.

            *comparando aos 99% que ficaram de fora da festa.

          2. Concordo com vc
            É o nosso déficit civilizatório.

            E aí fica claro que o problema é a comunicação social.

            A globo e a democracia são instituições incompatíveis

          3. Francisco, entendo seu ponto

            Francisco, entendo seu ponto de vista.

            Mas para a escolha de um tribunal do porte do STF não se deve se analisar apenas curriculum, mas também (para mim, principalmente) a ideologia do candidato e suas ligações com a esquerda. Não só isso, deveria ter sido pensado seu caráter e capacidade de se levantar contra um ataque conjunto da mídia golpista (algo que vem ocorrendo há anos no país e que era absolutamente previsível), tem mais três de oito significa que cinco sequer moveram uma palha no processo de impeachment.

            Existem candidatos muito ruins tecnicamente escolhidos pelo PT e outros que apesar do curriculum, nunca tiveram um centavo de aproximação com as idéias da esquerda. 

            Sim, a Dilma pode ter sido convencida a escolher Janot da 1a vez, mas em que diabos de mundo ela vive para ter RECONDUZIDO o Janot ao cargo depois de saber exatamente quem ele era?

            Traições são possíveis e acontecem em qualquer lugar, mas uma boa análise anterior teria coibido muito do mal que hoje existe.

             

             

             

    1. Não tem como saber

      É claro que Lula e Dilma procuraram se informar. E certamente receberam as melhores recomendações, os maiores elogios a esses escolhidos. Coloque-se no lugar do presidente da republica. Você recebe informações que lhes parecem ser corretas. Joaquim Barbosa tem um curriculo impecável. Estudou na Alemanha, e preenchia os requisitos necessarios para a politica de valorização da Diversidade aplicada por Lula. Quem poderia imaginar o grau de vaidade, de maldade que latejava naquela alma??? Joaquim Barbosa foi recomendado por Leonardo Boff. Depois se revelou um trapaceiro, avido de poder e de fama. Eu assisti todo julgamento que ele protagonizou, a maneira grosseira com que tratava os reus e seus advogados, a perversidade de condenar Gushiken, que foi até absolvido pelos demais. Um verdadeiro capitão do mato. Essa senhora deve ser muito pior. É uma ralé em busca de aceitação, que utiliza o cargo pra se auto promover. 

  16. Depois que o STF ratificou o

    Depois que o STF ratificou o golpe democrático, nada mais surpreende. A virtude de um juiz é falar e estar do lado da verdade, mas aqui no Brasil, isso não vem ao caso! 

  17. E a entrevista com o Delfim?

    Nassif, assisti a sua entrevista com o Delfim,  segundo a qual me desdobrei pra entender (+ ou – ), o octogenário economista disse, em outras palavras, que os juros (selic) não podem baixar muito, porque o governo precisa desse chamariz para conseguir vender  títulos da dívida pública, para gerar recursos (…). Se for isso mesmo, com a queda dos juros haveria um colapso da máquina pública, por conseguinte, acabaria de soltar o pino da granada-atômica que foi armada desde a CF/88, com a implantação de milhares de câmaras municipais, juizes classistas, aposentadorias precoces e outros gastos nababescos, com pouco retorno de prosperidade para o Brasil. (Aguardo a resposta).

    Quanto ao STF, ja disse aqui em seu blog: 10 eruditos poetas jurídicos, talvez 11, não vão enquadrar acusavelmente nem ideologicamente, 2/3 do Congresso Nacional envolvidos em atividades suspeitas, quem imagina isso, está devaneando, pois a própria CF/88, estabelece: os poderes são autônomos e independendes (por que não dizer rebeláveis) entre si. Outro fator preponderante é o protagonismo exacerbado das instituições jurídicas/policiais federais, por conta disso, o esteriótipo comedido dos agentes públicos em uma espécie de egrégora das sombras a fim de proteger a cima de tudo o cidadão, foi desmistificado à época do processo midiático do Joaquim Barbosa. Portanto, essa transmutação é irrevogável.

  18. O assunto é mais profundo

    Não apenas a candidez e a falta de experiência de vida real da Ministra Carmem Lúcia, assim como, não apenas a sensação de rabo preso do Ministro Barroso – logo de ficar conhecido o offshore da sua esposa e a compra de casa em Miami – tem feito a estes “supremos” apoiarem ações do mercado global em contra dos interesses do Brasil. O ex Ministro Barbosa não aguentou a pressão, depois de conhecida a história da compra do seu AP em Miami, comprado por empresa mentirosa criada por ele mesmo, no seu (nosso) apartamento funcional, em Brasília.

    O assunto é mais profundo: O Supremo e todos esses outros poderes meritocráticos e paralelos são empregados do Estado Brasileiro. Eles concursam, ganham, assumem, acumulam benefícios, recebem belos salários no final de mês e, ainda, o Estado lhes garante aposentadoria integral, mesmo que cometam qualquer delito dentro das suas funciones (como foi comentado nos blogs, Juiz delinquente não é preso, mas apenas é intimado a tomar férias). Mas, o que é o Estado?

    Com o Estado fraco, sem executivo – ou com executivo decorativo; sem congresso ou com congressistas desmoralizados e ameaçados pela justiça; com um povo dividido, idiotizado pela mídia, então, quem manda no Supremo e nos outros diversos poderes paralelos que hoje se arvoram com atitudes de autonomia?

    Qual a mão que balança o berço?

    Quem mandou um funcionário de Itamaraty, contra o Governo Dilma, fosse até a Bolívia e trouxesse escondido um senador coxinha de lá?

    Quem dá tanto poder aos meninos procuradores de Paraná?

    Quem – além da CIA e FBI, que são fatos conhecidos – dirigem mesmo a PF?

    Qual a mão que garante os benefícios de todos eles, religiosamente, ao cada final de mês?

    Quem esconde processos contra PSDB, o PIG, a GLOBO e outros?

    Quem esconde drogas, helicópteros, dono de avião acidentado, fazenda em SP com elites que usam drogas, e milhares de situações tenebrosas de cada dia?

    Quem matou a modelo Cristiane em MG, ao policial de BH que acusava ao Aecim, ao quadrilheiro que fazia parte da propriedade do avião do Eduardo Campos, e muitos outros?

    Quem acusa sem provas aos inimigos e esconde as provas dos amigos?

    Quem sumiu com o pacote de documentos relativos a dividas tributárias de rede GLOBO?

    Toda essa casta de poderes paralelos sempre soube que quem manda no Brasil é o mercado global e financeiro, com os seus tentáculos no PIG e em toda a atividade econômica nacional, passando pelo Banco Central. Essa é a mão que os alimenta e, citando o caso da PEC 241, eles sabem que mesmo ferrando com o povo por mais 20 anos (fora dos 500 anos que se passaram) eles irão manter os seus benefícios e, provavelmente, em breve estarão morando em Miami, com a vida feita, com os seus filhos e parentes já colocados estrategicamente nalguma poltrona numerada deste camarote especial que existe no Brasil, para essa casta elitizada.

    Brasil não apenas não é uma nação autônoma, fato que por sim só já seria relevante para colocar o povo em armas e fazer uma revolução, como outras nações fizeram há mais de 200 anos em toda a América. Pior do que isso, o Brasil nunca foi uma nação realmente autônoma e soberana, e as elites gostam que assim seja; ganha com isso; sentem-se mais protegidas assim, preferem ganhar em dólar.

    As medidas mais extremas e as atitudes mais arbitrárias que assistimos contra o PT e o povo não são pelo fato de ser de esquerda, ou por desejar maiores direitos para determinadas minorias, mas pelo fato de impedirmos de fazer de Brasil uma nação autônoma e soberana. O PT foi tolerado apenas pela carta aos brasileiros escrita em 2002, mas, cansaram de nos tolerar e nos mandaram embora do planalto. Essa é a crua realidade.

    O povo antes de sair à rua, cheio de cartazes, de camisetas e de ideologias, devia saber que há única grande bandeira que os une. A esquerda falhou ao não saber colocar essa única bandeira certa no momento certo. Brizola sabia disso. Vamos lembrar um pouco dele e retomemos esta caminhada pela verdadeira independência do Brasil e de um Estado realmente popular e soberano. 

  19. Se olharmos criticamente os

    Se olharmos criticamente os supremos anteriores veremos que realmente não há diferença significativa, o que acontece é que nos tempos em que vivemos existe uma ânsia desesperada pelo protagonismo. Vejo isso em quem diz com orgulho que tomou setenta latinhas ou que esteve em Paris, por uma semana. É o que somos.

  20. Sem-noção

    “O país está nas mãos ou de figuras suspeitas, ou, como parece ser o caso da Ministra, dos sem-noção.”

    Se  isto não basta para um cidadão dexar de ser um sem-noção, o que será de nós pobres brasileiros comuns. Sou um brasileiro e um sem-noção. Com muito orgulho? Não tenho noção.

     CARMEM LÚCIA: Formou-se em Direito em 1977 pela Faculdade Mineira de Direito, da qual se tornaria professora. É especialista em Direito de Empresa pela Fundação Dom Cabral (1979), mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982) e doutora em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (1983).

     

  21. Acredite se quiser. Essa é a nata do Direito no Brasil …

    Culpar Lula e Dilma não me parece justo. Todos os indicados por eles foram muito bem recomendados e possuem curriculo invejável ( com exceção de Ayres Brito Dias Tofolli, mediocres notorios). Joaquim Barbosa, por exemplo,  estudou na Alemanha e foi recomendado por Leonardo Boff.  Se estas figuras não se apresentam a altura do cargo que exercem, se cedem a vaidades, ganancia, e pressões da midia, não tem como saber antecipadamente.  Juis não tem que sair por ai dando palpite sobre tudo. Eles são arbitros. Devem aperentar neutralidade. Pelo menos aparentar. Devem opinar nos autos do processo, nunca em frente a camaras de TV, como se estivesse comentando um jogo de futebol. Marco Aurelio Mello não passa de um boquirroto covarde e bravateador. Fez um papelão ridiculo no Julagamento da AP 470. Temos que a dmitir, essa é a nata da nosso Direito. Se eles são mediocres, é por todo resto é muito pior. Em qualquer pais civilizado e serio, não chegariam nem a juiz de paz, ou inspetor de quarteirão.

    1. É irritante ouvir pessoas que

      É irritante ouvir pessoas que vivem culpando Lula e Dilma pelas besteiras aprontadas pelo STF nos últimos tempos. São de fato, besteiras imensuráveis, mas os ex-presidentes nada tem a ver com isso. Indicar ministros do STF é tarefa que a Constituição Federal impõe, o que não significa que os que indicam estão endossando todas as ideias e decisões futuras desses ministros. 

      Houve, sim, um republicanismo equivocado em relação às indicações, tanto para o STF quanto para o MP. Querendo demonstrar apreço pela independência do Judiciário e do MP, Lula e Dilma afastaram ao máximo quaquer viés ideológico (palavreado moderno) nas indicações, e, como era de se esperar, nada deu certo.

      E não deu porque, se você é um FHC encontrará facilmente um ministro disposto a quaquer arbitrariedade – a exemplo do desministro Gilmar – mas se você quer alguém efetivamente sintonizado com as questões da atualidade e, especialmente, com os destinos do país, pode procurar uma agulha no palheiro e duvido que você encontre. A carreira jurídica, no Brasil, é o espaço em que se abrigam historicamente aqueles que “não dão pra mais nada na vida”, ou os filhos dos ricos que estudam direito para fazer a vontade dos pais ou incentivá-los a soltar a grana.

      Podem até existir profissionais sérios e competentes. Mas são tão raros que se torna quase impossível garimpá-los. Os que rodeiam o poder – e os candidatos a ministro estão sempre rodeando o poder (vide Fux) – em geral só querem isso mesmo: um bom emprego (como o que Fux deixou de herança para a filha!!!) e sossego na vida. Tudo cercado de muitos rapapés, que é do que mais os juízes gostam.

      Além disso, é muito triste constatar que a maioria disparada dos magistrados brasileiros não entende nada de economia, política, relações internacionais e coisas do gênero. Alguns são tão técnicos com o manejo das leis e dos institutos jurídicos, que usam esse conhecimento para esconder que são jejunos em matéria social.

      Pergunte ao Joaquim Barbosa, p.ex., se ele já sabe o que vem a ser bônus de volume?

  22. Edi tal (digressão sobre Marcha-erendo da creche, Tom Zé)

    Pouco se fala dos dez mil cagos criados quando ainda governo intestino da União. Isso num único edital!  Quantos não são criados à socapa do que poderia alcançar a percepção jornalística br@sileir@, nas três dimênsões de poder: judicante, legifeirante, executivo? Em quanto será o custo dessa selvageria institucional de barganhar cargos e criar privilégios à folha de pagamento dos chandalas de Plutão, quer dizer, plantão? O custo seria o suficiente para se estimar uma cifra qualquer, exíguo tempo, tipo, “ah, coloca aí 170 bilhões!”? Perguntas de um foca que leu Brecht…

  23. “O país está nas mãos ou de

    “O país está nas mãos ou de figuras suspeitas, ou, como parece ser o caso da Ministra, dos sem-noção.”

    No dia das crianças, bem no velho/novo estilo Marcela Temer, a “tia ministra” sentou-se no chão com crianças abandonadas e disse preferir se tratada por elas como “tia Carminha”.

    O evento, no feriado do dia da Padroeira, reunia crianças escolhidas de abrigos do DF. Foram servidos lanches, distribuidos presentes. Um serviço completo de “patronesse”.

    Um menino de 15 anos pediu uma família a suprema ministra, com a observação de que ela poderia conseguir por ser juiza. Como sempre nessas ocasiões, a juiza falou um monte de obviedades e, pelo visto, a caridosa ministra oferece ao rapaz somente a grande possibilidade que chegue as 35 muito pior.

    Quando o menino ficar um homem de 35, certamente, teremos um Brasil diferente. Veremos as crianças, que foram levados por seus pais para a guerra vestidos de verde e amarelo na Paulista, se vangloriando de ter meninas pobres “ajudando” a familia. Sendo “tratadas” como se fosse parte dela recebendo uns trocados.

    Veremos socialites desfilando nas colunas sociais seus novos looks em converscotes de caridade. Os pobres, que andaram em falta com as políticas de inclusão social na última década, ficarão abundantes. Senhoras e senhores ocupados, ou não, poderão fazer selfies e sair bem nas fotos. Vai ser a festa das marcelas e bias.

    É… tia Carminha. A senhora deve seu cargo a uma política que veio para valorizar a presença das mulheres, dos negros, de todas as minorias na vida nacional. Uma polítca que se empenhou até no limite da responsabilidade para diminuir e, por que não, acabar com a miséria. Uma política de inclusão social nunca vista por estas plagas.

    É tudo isso que a PEC 241 pretende sepultar. Com a palavra os “com noção” e responsáveis, o preço a pagar é muito alto. Não podemos correr este risco.

     

     

  24. O ‘engracado’ é que a
    O ‘engracado’ é que a ministra presidente do STF foi homenageada faz duas semanas pela UFMG com a medalha de honra por ser ex aluna da universidade. Assisti a fala dela e foi para mim “naive”. Sem conteúdo para o momento.
    Sugiro a ministra ler o artigo abaixo . Se ela tivesse o carinho que manifestou com seus ex professores da UFMG…
    https://jornalggn.com.br/noticia/em-dez-anos-ufmg-perderia-mais-de-r-700-mi-se-pec-241-valesse

  25. Nassif, valeu pela aula de

    Nassif, valeu pela aula de economia até para economistas! Honestamente, não tais cortes sendo que o vilao dos gastos (correntes) são os pagamentos com juros mais alto do planeta! Infelizmente a má fé de muita gente entendida em relação a gastos públicos é o que prevalece no debate midiático. Pois não tem matemática que consegue esconder a brutal participação dos gastos com juros, no orçamento. Só mesmo um supremo apequenado e covarde com sua essência, para hipotecar apoio aos tempos difíceis que estamos presenciando, cordeiramdnte! 

  26. Então tá.
    Estes “doutores do

    Então tá.

    Estes “doutores do direito”, além de fazer muita merda no que dizem conhecer, vão querer adentrar num assunto, em que são treinados pela Mirian Leitão?

    Para esta porra que eu quero descer!!

  27. oao

    Contenção de gastos não é cataclisma social.

    CATACLISMA É NÃO CONTER GASTOS E JOGAR O PAÍS NA QUEBRADEIRA.

    Só no Brasil tratar o dinheiro público com respeito virou crime.

    Deve ser por isso que estamos vivendo no país com maior queda no PIB entre os países que não estão em guerra.

    Durante anos permitimos que os gastos subissem de forma irresponsável.

    Privilegiamos muito mais o quanto se gasta em detrimento do como se gasta.

    Dá muito bem para se aumentar a eficiência dos gastos público, mas se não houver uma limitação o ajuste será sempre feito pelo lado da receita e não das despesas.

    Chegamos hove no ponto de inflexão. Impossível se aumentar o gasto público se aumentar os impostos.

    Em muito pouco tempo chegaremos a outro ponto de inflexão: não dá para conter os gastos públicos sem conter o pagamento com juros.

    Brasileiro não é focado e simplesmente não sabe tomar decisões. Basta ver uma assembléia de condominio. Se discute lá tudo menos o essencial. E não se faz o que é possível e factível, porque normalmente nunca é o IDEAL.

    Aí nada se faz e o problema continua.

    É o que vocês estão fazendo agora. Querem resolver os problemas dos 6 anos de Dilma de uma vez.

    Se depender de vocês nada será feito porque nenhuma solução será boa o bastante. Enquanto isso o Brasil vai derreter.

  28. Os juros pagos são oito por
    Os juros pagos são oito por cento do PIB ,beneficiam poucos e não cogitam mexer
    Já os “gastos” com educação e saúde são 1,7 e 1,4 do PIB beneficiam milhões e
    mesmo assim querem diminuir,isso se chama INTERESSE DE CLASSES defendida
    por quem deveria proteger o povo/nação isso é um absurdo, vou imprimir essa
    informação e sair colando pela cidade,o POVO PRECISA SABER DISSO!!!

  29. O Cão e a Justiça

    …“Recentemente, o Ministro Ricardo Lewandowski definiu o século 21 como o século do Judiciário. Dizia ele que, após os direitos fundamentais terem se consolidado no século 20, no 21 haveria o avanço dos direitos das minorias, da busca da igualdade de gêneros, raças e condição social.”….

    …“Segundo muito autores, a PEC 241 – do limite nominal de gastos – é uma ameaça frontal aos direitos fundamentais. Se faltarem recursos para saúde, educação, para o combate à fome, poderá jogar o país em um cataclismo social. E não dá para agir após o fato consumado. Os efeitos dos cortes de recursos à saúde só se manifestam após o ocorrido, na forma das epidemias, da ampliação das doenças, das estatísticas de doenças e óbitos. E estatísticas revelam o que já ocorreu, o fato consumado. Portanto, está em jogo o destino de milhões de brasileiros.

    Se o Supremo se pretende, de fato, o protagonismo civilizatório, não haverá como não se pronunciar sobre essa ameaça, antes que se concretize, não da forma superficial e irresponsável de Carmen Lúcia, mas através de audiências públicas, convocando especialistas para esmiuçar o tema.

    Há plenas condições de estimar os efeitos da AP 241 sobre os gastos com saúde e educação, assim como as consequências para o setor de uma redução expressiva dos recursos previstos.”…

    …“Ao contrário do que supõe o Ministro Luís Roberto Barroso – outro que se apressou em hipotecar apoio cego à 241 – a economia não é uma ciência neutra, nem aética, nem exata. Nem uma religião só aberta a iniciados.”…

    Numa hipotética sociedade de pouca desigualdades no que tange o direito a saúde, educação, moradia, trabalho, lazer  e outros itens essenciais na felicidade do homem, a figura da Justiça, deixa de ter a conhecida importância. Deixa de ter espaço. Quase que desparece. Ou seja, a importância da Justiça varia na razão direta da falta de saúde, educação, moradia, trabalho, lazer, e outros mais, geradores dos mais diversos conflitos, revoltas e violências. É como o Capeta. No Céu, ninguém vai se lembrar do Cão. Claro. Na Terra, toda hora, querendo ou não, presente nas incontáveis e diversos sofrimentos, maldades e crueldades sobre grande parte da população. Notadamente, nos governos dos ricos, nos governos de exceções, nos governos golpistas, corruptos e entreguistas. Nesses casos, a importância da Justiça é tão relevante quanto a do Cão. Irmãos siameses.

     

  30. Somos todos Gilmar Mendes

    Esta á, ao final, a mensagem deixada pela ministra Cármen Lúcia. Coroando a mediocridade com que o PT lotou os cargos do Supremo Tribunal Federal, o que vemos é o completo domínio do estilo jurídico e moral de Gilmar Mendes sobre seus pares. E com a péssima qualidade moral daqueles que detém hoje o poder de novas indicações, dá pra se imaginar por quanto tempo estaremos sujeitos a esse desastre. 

    1. Insistente

      Oh Pedro!

      Você é insistente hein cara!

      Mandou quatro vezes o seu comentário!

      E eu não consigo mandar nenhum.

      Brincadeira.

      É só um alerta ao blog, porque já disse, e teve um ou outro que também reclamou, que a página não roda, demora muito e também não conseguimos postar comentários.

      Devemos ter paciência e alertar o blog, porque este espaço é precioso.

      Se nós reclamamos Nassif, você pode considerar pontos preciosos pelo seu espaço, porque nós também o consideramos, e ao notar que nosso comentário não foi publicado, causa-nos frustração.

      Isso deve ser levado em alta estima pelo blog porque nós somos assíduos leitores e comentáristas, e gostamos de fazer aqui.

      Considero o espaço mais plural de todos os blogs, ditos progressista.

  31. Detentores da dívida

    “Os juros beneficiam 70 mil pessoas”.

    De onde vem esse número? Onde posso encontrar informações sobre esse dado?

     

  32. Detentores da dívida

    “Os juros beneficiam 70 mil pessoas”.

    De onde vem esse número? Onde posso encontrar informações sobre esse dado?

     

  33. Elites, bah…

    Legal, Nassif! O lide na página inicial não poderia, a meu ver, ser mais acertado: “alpinismo institucional”.

    O que coopta tanto Carmem Lúcia quanto todos os envolvidos nesse golpe é a ideia de que a juíza deve “cair na real e agir como a elite que realmente é”, dizem os que se alinham com a ordem, às vezes explícita e muitas vezes tácita, do capital baseado no dólar dos EUA, o do FMI.

    Para o juiz-promotor barnabé Sérgio Moro ou para os promotores-juizes representados por Dallagnol (eminência parda, Carlos Lima) é até mais fácil: basta um elogio irônico ou sincero à forma como essas pessoas flexionam as palavras em inglês (“Very well! I could say you’re an authentic american from, say, Laredo! No brazilian accent at all!”), um tapinha no ombro e pronto. Bem… Carlos Lima tem mostrado tanto que não liga para essas bobagens como que se importa mesmo é com dinheiro. A ponto de abrir mão dos holofotes ao evangélico e messiânico Deltan, e de defender uma “caixinha obrigado”, uma comissão sobre dinheiro recuperado, para “a corporação”…

    – “La corporación soy yo.”

    (Já viu liberal acreditar na existência de dinheiro público? “Ou é meu ou não é de ninguém, é de quem catar.”)

     

    Mas voltando à vaca fria, acho que acerta de novo, caro Nassif, ao sugerir que o STF convide especialistas para mostrar que, se por um lado há a aparência de riqueza e progresso na tal ordem, essa aparência se restringe apenas a alguns filmes produzidos naquele país. Na realidade a concentração de poderes político-institucional e econômico em uma elite é causa, junto com outros vetores, da monstruosidade que são as desigualdades de oportunidade e a substituição do poder democrático por um simulacro.

    Não é à toa que essas pessoas, se deixando levar pela “moda”, pelo espírito desses tempos conservadores e tacanhos pelo qual estamos passando, desejam caçar Lula: o ex-metalúrgico representa o oposto da concentração.

    A se dar continuidade ao golpe em curso, ainda demoraremos um tiquinho, uma geração, duas ou três…) para retomarmos o caminho do poder popular conhecido como “ordem democrática”. No que a gente não pratica, não se aperfeiçoa, mesmo, e, diz o ditado, é errando que se aprende.

  34. Os18000 juízes do Brasil pertencem ao 1% rentista, …

    Os18000 juízes do Brasil pertencem ao 1% rentista, …

    … que consome 8% do PIB, via juros no lombo dos trabalhadores e dos pobres. Segundo recente estudo da distribuição do Imposto de Renda no Brasil, são 270000 pessoas que ganham acima de R$ 650000 por ano, o que corresponde, no caso de assalariados, a um mínimo de R$ 50000 por mês, com 13 salários.

    Ora, os 18000 juízes, entre salários e mordomias de todo tipo e JUROS, estão claramente situados nesta casta de ‘nobres’ que parasitam no nosso lombo. Representam 7% desses nobres parasitas. E muitos deles, na verdade, estão no grupo superior, de 70000 parasitas, que ganham milhões ano após ano.

    Como esperar que os “nobres parasitas” Barroso, Carmén, Teori, Gilmar, Toffoli, Celso, Marco, Rosa, Facim, Fux e Lewandowsky defendam outros interesses econômicos que não os da casta a que pertencem?

    E como esperar outra coisa desses senhores, quando se lembra que, faz pouco tempo, sob os auspícios do bandido de estimação Eduardo Cunha, RECEBERAM DE PRESENTE nada menos que 5 anos a mais de poder e grana, com a PEC da bengala. Se receberam este presentaço da “ASSEMBLEIA GERAL DE BANDIDOS” (como disse a imprensa internacional) comandada, à época, por CUNHA, e hoje comandada por TEMER, como esperar que NÃO APOIEM a PEC 241 que lhes garante (e aos seus descendentes) a permanência, por gerações, na casta de ‘nobres’ parasitas?

    1. Preguiçoso

      O xará, você deveria ter respondido diretamente para o Carlos Henrique.

      Ele quer tudo mastigadinho.

      Onde Nassif achou os 70 mil?

      Vá pesquisar o Carlos Henrique.

      Deixa de ser preguiçoso.

  35. O Plano Collor é imexível

    “O Plano Collor é Imexível.” Antônio Rogério Magri. A situação também lembra os pacotaços da ditadura militar. Vinham de cima para baixo e eram a “salvação” do país. Depois, os trabalhadores, servidores públicos, aposentados pagaram toda a conta e o país aumentava sua desigualdade social e se tornava cada vez mais subdesenvolvido.

  36. Xadrez do Supremo e a PEC 241

    Nassif, admiro muito você e o leio com freqüência. Tem pontos de vista interessantes e inteligentes, apesar de erros dos erros que tem cometido nas previsões políticas recentes, o que admissível a um jornalista. Sou um simples economista (UFPE) e tenho-me como de centro-esquerda. Você acerta ao descascar sobre a postura recente dos dois ministros do STF a respeito da PEC-241. Na realidade, no fundo, esses ministros da suprema corte parecem agir muito menos preocupados em fazer Justiça e muito mais preocupados com a expectativa da reação que o editor do Jornal Nacional dará ao seu posicionamento. Acho que pensam no regozijo ao ego que terão ao ver uma bravata ou gracinha sua (desnecessária a um magistrado, mesmo nos autos) repercutindo de forma positiva nos meios de imprensa (pra ganhar a galera), o que uma tristeza para o juiz e para a sociedade.

    Mas quero me deter à questão da taxa de juros básica. Você é um critico constante das elevadas taxas de juros. Eu e toda a torcida do Flamengo também. Mas como se sabe, essa taxa de juros pode até ser reduzida por decreto (decisão do COPOM), mas não parece algo fácil. O PT esteve por 13 anos no poder e acho que gostaria muito de bater no peio agora e criticar a política monetária da ultima década, se não se desse conta de que esteve sob seu comando. É mais ou menos como o fazem Mailson da Nobrega e Raul Veloso, dentre outros, medíocres enquanto executores de políticas de governo e hoje doutores em soluções teóricas, do lado de fora.

    Eu gostaria muito de ver o Banco Central comandado por uma pessoa com seu conhecimento e a sua disposição e capacidade de fazer mudanças. De verdade. Como isso não ocorrerá por agora, gostaria que sinalizasse algum estudo/análise seu (se não existir, por favor nos brinde com um próximo texto nesse sentido) que nos expusesse o caminho a ser seguido para reduzir a participação dos juros como principal  componente da nossa dívida público. 

    Uma coisa é a retórica, a outra é a prática. Não deixe, por obséquio, de abordar nesse texto, a possível reação dos agentes econômicos e do mercado às medicas a serem adotadas e o que se faria para atenuar os riscos dessa reação. É interessante que o texto traga as ações e medidas a serem implementadas e as expectativa de cronograma de execução das mesmas, num horizonte de curto, médio e longo prazos.

    abraços

    zé Gomes

  37. Xadrez do Supremo e a PEC 241

    Nassif, admiro muito você e o leio com freqüência. Tem pontos de vista interessantes e inteligentes, apesar de erros dos erros que tem cometido nas previsões políticas recentes, o que admissível a um jornalista. Sou um simples economista (UFPE) e tenho-me como de centro-esquerda. Você acerta ao descascar sobre a postura recente dos dois ministros do STF a respeito da PEC-241. Na realidade, no fundo, esses ministros da suprema corte parecem agir muito menos preocupados em fazer Justiça e muito mais preocupados com a expectativa da reação que o editor do Jornal Nacional dará ao seu posicionamento. Acho que pensam no regozijo ao ego que terão ao ver uma bravata ou gracinha sua (desnecessária a um magistrado, mesmo nos autos) repercutindo de forma positiva nos meios de imprensa (pra ganhar a galera), o que uma tristeza para o juiz e para a sociedade.

    Mas quero me deter à questão da taxa de juros básica. Você é um critico constante das elevadas taxas de juros. Eu e toda a torcida do Flamengo também. Mas como se sabe, essa taxa de juros pode até ser reduzida por decreto (decisão do COPOM), mas não parece algo fácil. O PT esteve por 13 anos no poder e acho que gostaria muito de bater no peio agora e criticar a política monetária da ultima década, se não se desse conta de que esteve sob seu comando. É mais ou menos como o fazem Mailson da Nobrega e Raul Veloso, dentre outros, medíocres enquanto executores de políticas de governo e hoje doutores em soluções teóricas, do lado de fora.

    Eu gostaria muito de ver o Banco Central comandado por uma pessoa com seu conhecimento e a sua disposição e capacidade de fazer mudanças. De verdade. Como isso não ocorrerá por agora, gostaria que sinalizasse algum estudo/análise seu (se não existir, por favor nos brinde com um próximo texto nesse sentido) que nos expusesse o caminho a ser seguido para reduzir a participação dos juros como principal  componente da nossa dívida público. 

    Uma coisa é a retórica, a outra é a prática. Não deixe, por obséquio, de abordar nesse texto, a possível reação dos agentes econômicos e do mercado às medicas a serem adotadas e o que se faria para atenuar os riscos dessa reação. É interessante que o texto traga as ações e medidas a serem implementadas e as expectativa de cronograma de execução das mesmas, num horizonte de curto, médio e longo prazos.

    abraços

    zé Gomes

  38. Orçamento público e orçamento familiar

    A maior TRAGÉDIA é que a maioria da população aprova a PEC 241, inclusive os que serão os mais prejudicados, os trabalhadores e a classe média/baixa.

    O governo Dilma gastou muito, mais do que as receitas com impostos, acumulou dívidas e agora não resta outra alternativa, para equilibrar o orçamento público, do que cortar gastos. È como o orçamento da maioria das famílias brasileiras que dependem de salários: se gastaram muito e entraram em dívida, a única solução para sair do sufoco é reduzir as despesas, já que não há como aumentar o salário.

    É isso que a propaganda do governo Temer enganosamente afirma, e até o mais humilde trabalhador, que vai ser o mais prejudicado pela PEC 241, acabará concordando, contra seus próprios  interesses.

    Acontece que o orçamento familiar funciona diferentemente do orçamento público. Há duas formas de equilibrar um orçamento: aumentar a receita ou cortar a despesa. Para a grande maioria das famílias brasileiras que depende de salários a única forma de sair de uma situação de dívida e equilibrar o orçamento é reduzir gastos. Isso porque não há como aumentar a receita (salários são praticamente fixos em termos reais).

    No caso do orçamento público, receitas e despesas variam. O desequilíbrio orçamentário pode ser provocado tanto pelo excesso de despesas como pela queda da arrecadação (receitas). A arrecadação depende da atividade econômica. A redução dos gastos públicos, inclusive redução dos investimentos públicos, reduz a atividade econômica e, consequentemente, a arrecadação, aprofundando o rombo no orçamento.

    O atual déficit no orçamento público é devido, em boa parte, à queda da arrecadação (e aumento da taxa de juros), e não ao aumento da despesa. Tanto é que, mesmo com a aprovação da PEC 241 e o consequente congelamento da despesa, o governo Temer prevê um aumento do déficit fiscal e da dívida pública nos próximos anos.

    A propaganda do governo Temer diz que a PEC 241 estabelece um TETO para o gasto público, e alguns estudos divulgados dizem que vários países também impões tetos às despesas públicas. Acontece que outros países estabelecem um teto baseado, normalmente no crescimento do PIB. A despesa pode crescer se o PIB aumenta. No Brasil a PEC 241 estabelece um CONGELAMENTO da despesa, o que é muito diferente. E nenhum país, que se saiba, estabelece um congelamento para vigorar durante 20 anos.

    Será que nossos políticos e integrantes do STF entendem a diferença entre orçamento público e orçamento familiar?

    1. Ferruccio

      Você disse que há apenas duas maneiras de ajustar o orçamento “aumentar a receita ou cortar a despesa”. Só esqueceu que existe uma terceira: realocar gastos. Agora que o orçamento deixou de ser um saco sem fundo, teremos que discutir o que realmente importa: Aumentar salário de professores ou de juízes? Gastar em investimento ou custeio? Gastar em pensões vitalícias ou em educação e saúde? Se realocarmos o orçamento para o que realmente interessa, a PEC pode trazer muitos benefícios ao país, ao invés de malefícios.

  39. não confundir alhos com bugalhos

    a taxa de juro real tem ficado em torno 5-6% a.a. Sob todos os aspectos é absurdamente alta e não tem defesa técnica que a justifique. Sobretudo porque acaba sendo o lucro mínimo que qualquer investidor vai querer ganhar num empreendimento sem risco. Com os custos de risco ajuda a tornar os preços muito mais altos do que seria razoável.

    Porém os 8% de gastos com juros tem um erro de classificação. Porque inclui a correção monetária da dívida antiga e acaba sempre sendo capitalizada na dívida pois, o Tesouro capta mais dívida para pagá-la, mantendo o mesmo nível real de dívida como proporção do PIB. Ou seja, é como se não a pagasse. O mesmo erro é cometido por muitas análises que tomam os pagamentos totais para serviço da dívida (45% do orçamento em gráficos do Senado!) considerado as amortizações de dívida, que não são juros. Também são automaticamente refinanciadas pelo Tesouro.

    Numa conta isenta, os 5-6% de juro real, sobre a dívida de 60% do PIB (sem levar em conta qualquer ganho das reservas), que efetivamente podem ser considerados encargo financeiro de cada ano, comprometem em torno de 3,5% do PIB, ainda muita coisa quando se compara com outros gastos primários, porém muito abaixo dos alegados 8%.

    Esta conta precisa ser bem feita para mostrar que a dinâmica da dívida não é tão draconiana quanto nos fala o deus mercado, querendo nos amedrontar com suas receitas de austeridade. Trazendo a taxa real para o nível da civilização, recuperando a arrecadação com a retirada de incentivos (incluídas desonerações recentes) e aumentando o gasto público para alavanvar a atividade econômica, rapidamente voltaremos ao ciclo virtuoso que já vivenciamos nos anos passados.

  40. Não alimente ilusões quanto
    Não alimente ilusões quanto ao STF. Se não derem apoio a essa pec vão, na melhor das hipoteses, ficar em cima do muro.

  41. Pec “pobre custa caro”

    Pec 241, mas pode me chamar de: ” pobre custa caro”.

    a ministra acha que entende de economia , manifesto apoio à mesma. Quanta ingenuidade perversa!

    manifestou…

  42. De novo!

    Plano Collor 2, desta vez mais seletivo, mais cruel, que só mira nos desassistidos, nos mais carentes. Mais estúpido que o original, aquele que derrubou Collor, pois de donde não se tem não pode se tirar. Dna. Carmen? como boa coxinha entendeu que este é o caminho da redenção ? Se situe. Média com golpistas não é caminho para nenhum futuro. Dilma que o diga. Se atenha ao direito que hoje está desprestigiado, vilipendiado abraçado por marginais que esperam perdão senão divino, dos divinos supremos.

  43. Um brasileiro preocupado

    É louvável, não só por este texto, mas todos os que aqui são postados, mas em especila este.

    Nassif apresenta um conjunto de idéias pela sua formação de economista (acho que não errei, correto?) e sua capacidade como jornalista essencialmente econômico, hoje estar num espaço criado por ele e que tem imensa aceitação nacional, teve a coragem de sair da mesmice da grande mídia que sempre sabotou o país e trazer para o debate plural do seu público, sem restrição a ninguém, inclusive quando é ofendido.

    Brasileiros como Nassif são poucos, porque vejo a sua amargura com os rumos do país dominados secularmente por uma casta de parasitas. Todas citadas no seu post, sem meias palavras.

    Quem dera que essa gente tivesse a visão e a coragem do Nassif para se colocar à parte, e enfrentar os poderosos que sempre desgraçaram o país.

    Muito pelo contrário. Nas posições que ocupam se locupletam, sabotam o país com uma imensa maioria de miseráveis.

    Que país é esse, cujo  os membros da maior corte judicial se alia aos mercenários, ladrões que compõe o Congresso Nacional que tiraram do poder uma presidenta eleita por voto da maioria do brasileiros.

    Li algumas criticas ao post, mas elas são para mim dispensáveis, até porque acredito mais na capacidade e experiência como jornalista econômico.

    A sua amargura, também é nossa. E digo nossa porque sei que não sou só eu que concordamos com as posições e idéias do Nassif.

    Para quem critica a matéria e quer as fontes das citações do Nassif, por gentileza, não seja burros e vão pesquisar.

    Eu entendo que os números ão aproximados, apenas para dar idéia da s desigualdades.

    Tomo a liberdade e sugiro para os nervosinhos, por exemplo, consultar o site: http://www.auditoriacidada.org.br/ e ler os artigos da Maria Lúcia Fatorelli.

  44. O “pito” em Jungmann

        Foi no minimo extemporanea, que a Pres/STF chama-se o MinDef não para discutir, mas para praticamente “ordenar”uma maior participação das FFAA na segurança publica, como por exemplo estender até o final de 2016 a operação GLO no Rio de Janeiro, portanto alem da competencia atribuida pelo TSE, que seria até o final das eleições municipais, como tambem foi estranho a solicitação ao MinDef , sobre a utilização das FFAA em outros Estados, madiante a solicitação de governadores.

         A Sra. Ministra, que creio conhecer as leis do País, deveria ler a Lei Complementar 97 de julho/99, na qual é especificado que somente o Presidente da Republica tem o poder de ordenar ao MinDef , após ser motivado por um governo de estado, e aprovado pelo gabinete do Planalto ( GSI ), uma operação GLO, sempre com objetivo e duração definida, então neste caso a Sra. Ministra, foi muito alem de suas prerrogativas constitucionais, até mesmo atropelando uma função exclusiva da PR.

         Por que o “pito” : Em 14/09 o MinDef, após palestra no INAE/RJ, declarou ser contra ” a banalização da utilização das FFAA ” ( http://www.valor.com.br/politica/4709839/ministro-da-defesa-e-contra-permanencia-das-forcas-armadas-nas-cidades )

          Classificar tal ingerencia do Poder Judiciario no Poder Executivo, como algo “sem noção” ou até como desconhecimento ou exacerbação de suas funções, devido a inexperiência da Sra. Ministra, é desconhecer, até mesmo relativizar, a que nivel alcançou ativismo judiciario,e como esta instituição esta se vendo, praticamente querendo, e conseguindo, mandar em todos os niveis de governo, “salvar” o Brasil de todos seus maleficios.

  45. Como sempre perfeito. Só

    Como sempre perfeito. Só discordo do ‘receio político’. Quando no governo Dilma a Selic foi lá embaixo, os donos do Brasil, ou melhor os donos do dinheiro começaram a fazer com que a inflacao aumentasse. Aí logo  a Selic começou a subir e a inflação permaneceu estacionada em um patamar elevado. Então não se trata de receio político. Trata-se de concentração de renda em que poucos têm capacidade de manipular preços e tudo o mais.

  46. Como sempre perfeito. Só

    Como sempre perfeito. Só discordo do ‘receio político’. Quando no governo Dilma a Selic foi lá embaixo, os donos do Brasil, ou melhor os donos do dinheiro começaram a fazer com que a inflacao aumentasse. Aí logo  a Selic começou a subir e a inflação permaneceu estacionada em um patamar elevado. Então não se trata de receio político. Trata-se de concentração de renda em que poucos têm capacidade de manipular preços e tudo o mais.

  47. Converso frequentemente com

    Converso frequentemente com algumas pessoas que tem ou já tiveram o desprazer de trabalhar próximas a juizes, desembargadores e outros bichos do gênero. Chegamos à conclusão que, salvo umas poucas exceções, os togados se acham profundos entendedores de tudo: de buraco de minhoca a usina nuclear. A realidade, porém, é bem outra. Quase todos são uns patetas estúpidos que só entendem de leis na medida das suas conveniências. No mais, nada compreendem de economia, políticas públicas, orçamento, sociologia etc. Ficam chafurdando na superfície e deitando regras e comentários a torto e a direito. E agora a “ministro” presidenta do supremo parece que está elevando essa estupidez à quintescência do ridículo. 

  48. Números

    Ao ver a urgência em colocar Saúde e Educação como áreas passíveis de redução de verbas PRESERVANDO O PAGAMENTO DE JUROS que são FIXADOS PELO PRÓPRIO GOVERNO dá a certeza de má fé e da origem dos golpistas.

    A maioria dos golpistas vieram do sistema financeiro…

    Seria bom uma explicação tipo as que fazia o Joelmir Beting explicando de forma simples, clara e sintética toda essa incoerência…

    De preferência em video e com arte – isso ajuda, CLARIFICA…

    Outro ponto de grande relevância seria a reforma previdenciária…

    É necessária toda essa truculência para se ter uma previdência saneada?

    A constituição de 88, que foi golpeada, deu vários benefícios sem lastros, esses benefícios não acabariam com o tempo?

    E os funcionários públicos? A Dilma já não teria escalonado para as novas aposentadorias?

    Por que da forma que está sendo contada o rombo só aumentará de forma exponencial –  e isso assusta!

    De tal forma que penso em PARAR de contribuir e buscar solução própria, por que não acredito em nenhum governo que vai nascer deste golpe –  não dá para confiar o futuro a golpistas!

    É uma insegurança gigantesca!

    Cadê os números e as alternativas!

    Quero tirar tudo das mãos deste governo em confiança…

    Para um deles SUMIR com bilhões e jogar a culpa nas estrelas, é muito fácil…

  49. Quando a “ralé” assume o poder

    A ja famosa e infeliz PEC 241 nem nasceu ainda mas ja tem cheiro de bolor. Tem cheiro de Brasil velho, mofado, daquele Brasil em que a cada dois anos lançavam um novo plano, um pacote daqueles que estraçalhava com o trabalhador, mas que os nababos da politica, da finanças, da imprensa ou mesmo esses do judiciario continuavam pedido ao povo para fazer mais sacrificio, para cortar ainda mais na propra carne. Mas o que quer o povo ? Mais saude? Mais educação ? Ora ora! Que se faça por merecer…. E so merece aqueles em quem “confiamos”, não é mesmo.

    A presidente do STF Carmem Lucia foi no minimo muito leviana ao afirmar que a PEC 241 é necessaria para o Brasil. No minimo, deveria se resguardar de mostrar o quanto pode ser influenciavel poelo seu entorno, por um Henrique Meirelles ou mesmo o inclassificavel Gilmar Mendes. Fosse habilidosa, procuraria pessoas neutras para se informar antes de emitir qualquer opinião, ainda mais como presidente do Supremo.

    De todo modo, todo esse aparato no poder hoje ira, inexoravelmente, para a lata do lixo da historia. Que não se iluda nenhum deles: Janot, Moro, Dallagnol e seu séquito, os supremos, o governo da Camarilha, tudo isso sera nota de rodapé de uma historia em que Lula da Silva, assim como Getulio Vargas, sera sempre, mesmo que façam de tudo para destruir e apagar sua historia, o objeto principal de estudo e admiração.

  50. Realidade

    Ao consolidar, com o voto de Minerva, a revogação na prática do dispositivo constitucional que só permite a prisão de condenado após sua condenação em terceira instância, a ministra mostrou o que pensa. O Supremo, guardião da Constituição, pode revogá-la?  Doravante, para que serve a Constituição? Na prática, está sendo usada,  agora com absurda emenda, para garantir os privilégios e “direitos” dos representantes do capital, desde que não prejudique os membros do Judiciário e do Ministério Público. Há também quem cite as Forças Armadas. Claro… O povo, maioria que paga tudo, que se exploda…

  51. carmem lucia

     Os ETs, os sem noção, vão nos levar a uma guerra civel.

    Ha´uma ponderação, que com muita humildade, me atrevo a fazer.

    No orçamento realizado da União em 2013 e 14 o serviço da divida foi 40,3 e 45,1 % do total.

    Para 2015 a previsão  era 47,4% .

    Por que Nassif fala em juros como 8% do PIB ?

    Se os dois números estão certos, e se estamos falando de orçamento da união não é mais lógico relacionar o serviço da dívida ao orçamento e não ao PIB?

     

  52. A PEC não é ameaça a direitos, e sim a privilégios

    A discussão não é sobre o tamanho do estado, mas sobre as prioridades do estado. Antes tínhamos um saco sem fundo para para jogar dinheiro irresponsavelmente em todas as áreas. Agora, enfim, teremos de discutir: o estado deve gastar em investimentos ou em custeio? Deve priorizar penduricalhos e pensões de juízes e políticos ou a educação e a saúde? Deve priorizar cargos comissionados ou servidores que atuam nas atividades fim? Essa é a luta daqui para frente, e não o saco sem fundo de sair distribuindo dinheiro para todo lado, como sempre foi até hoje. A PEC é uma oportunidade excelente para transformarmos o estado brasileiro, de distribuidor de renda às avessas, a um distribuidor de renda de fato.

  53. A PEC não é ameaça a direitos, e sim a privilégios

    A discussão não é sobre o tamanho do estado, mas sobre as prioridades do estado. Antes tínhamos um saco sem fundo para jogar dinheiro irresponsavelmente em todas as áreas. Agora, enfim, teremos de discutir: o estado deve gastar em investimentos ou em custeio? Deve priorizar penduricalhos e pensões de juízes e políticos ou a educação e a saúde? Deve priorizar cargos comissionados ou servidores que atuam nas atividades fim? Essa é a luta daqui para frente, e não o saco sem fundo de sair distribuindo dinheiro para todo lado, como sempre foi até hoje. A PEC é uma oportunidade excelente para transformarmos o estado brasileiro, de distribuidor de renda às avessas, a um distribuidor de renda de fato.

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