Libra deve produzir 1 milhão de barris de petróleo por dia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Campo de Libra, localizado na camada pré-sal da Bacia de Santos, deve produzir pelo menos 1 milhão de barris de petróleo por dia, ou o equivalente à metade do que o país extrai atualmente, segundo declarações da diretora da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard.
 
Em entrevista coletiva realizada no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (12), Magda afirmou que devem ser instaladas de 12 a 18 plataformas de grande porte na região. “Cada plaforma deve ser instalada com capacidade de 150 mil barris de petróleo por dia. Façam as contas. É muito óleo a ser revertido para o Brasil. O pico alcançará, pelo menos, 1 milhão de barris por dia”, disse, ressaltando que 75% da produção será usada no Brasil. A diretora explicou que a produção do pré-sal no Campo de Libra deve começar cinco anos após a assinatura do contrato.
 
A diretora da ANP estuda prorrogar o prazo da consulta pública sobre o leilão da primeira licitação de exploração e produção de petróleo e gás natural na área do pré-sal em mais dois ou três dias, em prol das indústrias. O cronograma do leilão prevê até 19 de julho para sugestões, mas Magda garantiu que a data – 21 de outubro – será mantida. O evento ocorrerá no Windsor Barra, zona oeste do Rio.
 
Magda também explicou que o prazo do contrato de exploração do pré-sal de 35 anos (não renováveis) é legal e não pode ser renegociado. “Essa foi uma discussão do Congresso Nacional, os 35 anos estão na lei e, por isso, não é algo discutível na ANP”.
 
Na primeira fase de exploração (quatro anos), as empresas têm a obrigação de perfurar pelo menos dois poços de desenvolvimento. A fase de exploração vem logo a seguir e, nos dois primeiros anos, a partir do primeiro óleo, 50% dos custos serão recuperáveis, e, então a taxa cai para 30%. “A partir daí não são mais necessários os 50% para o ressarcimento, os 30% são mais do que suficientes para os contratados”, disse a diretora, ao ressaltar que, como o ressarcimento será imediato, não há necessidade de correção monetária.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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