Se Bolsonaro demitir Mandetta, militares do governo perdem a moral

"Estaremos então entregues à insanidade. Osmar Trevas, ou Terra plana, vai nos impor a teoria da imunidade de rebanho: contaminem-se!", escreveu jornalista

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A jornalista Tereza Cruvinel alertou na tarde desta segunda (6) que se for verdade que Jair Bolsonaro pretende demitir ainda hoje o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, em meio à pandemia de coronavírus, conforme anunciou O Globo, “ruirá a percepção, baseada em sinais recentes, de que os generais do Planalto passaram a tutelar Bolsonaro”.

“Estaremos então entregues à insanidade. Osmar Trevas, ou Terra plana, vai nos impor a teoria da imunidade de rebanho: contaminem-se!”

O GGN fez um levantamento dos principais argumentos usados por Terra para defender o fim do isolamento social. Confira aqui.

 

Redação

10 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. primeiramente aqui no ggn e depois em outros sites, soube até de matérias na arentina e itália, que o presidente estava contido. a partir de uma reunião dos generais do planalto e membros do stf. particularmente não acreditei até porque desde a eleição este tem sido o discurso as instituições vão controlar o presidente e blá blá blá. mais uma vez parece que foi tiro na água.

  2. Se isso acontecer, a análise de Fernando Horta estará certa e assim como Hitler colocou o exército alemão no bolso, Bolsonaro dominará as forças armadas sem esforço, montado em seus 1/3 de popularidade.

    Se o caos vier, e parece que virá, Bolsonaro e os seus estarão em seu habitat natural: os fascistas querem o caos, a destruição e a morte. dos outros e, depois, de si mesmos.

    É difícil para nós entendermos a vontade irracional de destruir por destruir, mas é o que move o fascismo. Por isso ele é disfuncional até para o capitalismo e sua “vontade” de produzir por produzir. E, repito, pelo menos 1/3 do país ainda está mergulhado no delírio fascista, que pode nos arrastar a todos parao caos.

  3. O fundamentalismo e a fé cega afundam nas trevas cada vez mais o governo. Eles mesmos já são teste doido e cego de Bolsonaro, quando ao vir de comitiva com viagem inútil ao país, trouxeram um foco de infecção que chegou a pelo menos 3 dezenas de pessoas. Com tratamento diferenciado mas estão sumidos e o presidente ocultou-se em pseudônimo e esconde resultados de seus exames e da esposa. Acham prudentes copiar no âmbito nacional, o seu descuido. Mas que tem a condição mental um tanto mais normal que a do paraquedista, não quer correr estes riscos. Quereriam por acaso os militares inocular a toda a tropa, podendo assim tornar aos sobreviventes em futuros protegidos do vírus? Seria uma boa medida antes de tornar toda a população refém, ter a quem possa amontoar os cadáveres sem ter preocupações de nova infecção.

  4. O fascismo só triunfa se a economia bombar. A China agora não vai mais comprar a soja brasileira, com a desculpa de que é por uma questão de segurança. Vai comprar a soja dos EUA.

    Quando a coisa piorar econômica e socialmente, o fim do rato Bolsonaro e dos seus rebentos será igual ou pior do que o fim do Mussolini

  5. Com a (possivel) demissão de Mandetta, Bolsonaro dobra a aposta mesmo todos nós já sabendo ser um blefe. Ele e seus ministros amalucados. Caberá saber quais serão as atitudes do Congresso e Senado. Dia após dia ele perde apoio nestas duas casas. Não que isto seja fato ou coisa boa. Aquelas marionetes podem voltar a aplaudi-lo se ele abrir os cofres de alguma forma. O que ainda não dá para acreditar é que os partidos de centro estão se fingindo de mortos. nos ultimos tres meses não se ouviu nenhuma voz latende de MDB e PSDB a respeito das loucuras do mandatário. Temos sim os improvisos de conveniencia de Dória e Witzel que atacam Bolsonaro não por causa das bobagens feitas por este mas sim ocupando o espaço que ele deixa como chefe de uma nação perdida. Só os partidos de esquerda continuam ao seu falatório sem fim e sem levar a lugar nenhum. está faltando um líder de oposição. Um líder que possa enfrentar esta balburdia de Brasil e limpar /higienizar o país.

  6. Desde quando os milicos tiveram moral?
    Tanto não tem que apoiaram um tenente expulso do exército que,nas artimanhas dessa gente,ainda foi promovido a capitão.
    Agora,mesmo a demissão não tendo ocorrido,já deixou muita gente bem informada com a certeza que não tem informação nenhuma.
    Ainda não perceberam que essa gente está tão sólida no poder,bancada sabe-lá por quem (a famosa mão invisível),que fazem e desfazem,xingam,enfim,levaram toda a fineza da caserna para dentro do palácio.

  7. A demissão de Mandetta faria os militares perderem a moral?!!!
    Já os vejo em orgias sexuais e curtindo drogas…
    Será que o GGN quis dizer “O MORAL”?
    Fica a dúvida.

  8. Militares perderem a moral ????

    Desde o dia da prisão do herói Almte othon onde todos os íntegrantes das FFAA se calaram, ficou claro para quem tem dois neurônios que os gorilas são traidores da patria, covardes cujo único interesse é ficar de 4 para os eua

  9. Concordo muito com as análises de Carlos Andreazza: Bolsonaro se movimenta com atitudes dúbias para checar a reação do ambiente que o cerca, movimentos tresloucados são ensaios para fazer a mensuração do ambiente político e das reações do diversos agentes políticos. Bolsonaro é populista, autoritário, tem projeto de poder, sabe muito bem quem é sua base de apoio popular, que não é pouca, e trabalha incessantemente para preservá-la, estando essa base na população civil ou nas forças armadas e aqui inclusas as políticas militares. Os demais atores institucionais sabem disso, e por isso ainda não reagiram de forma definitiva contra ele. Além disso, as elites industriais, financeiras e ruralistas, ainda o sustentam e o pressionam, vê-se que Bolsonaro joga a favor de quem lhe sustenta, política e financeiramente. Está errado? Claro que não! É um populista, que joga com as armas que tem, e tem conseguido ser hábil o suficiente para manter-se no cargo.
    Existe alguma forma de combatê-lo? Realmente não sei. Talvez com a própria imprensa, todo ela, fazer um boicote ao governo de Bolsonaro, dando ênfase aos personagens com potencial de desgastá-lo, como Mandetta, Moro entre outras. E a esquerda? Definitivamente, sem ação, sem discurso, sem unidade, sem liderança, não é a toa que o Prof. José Paulo Netto previu que as esquerdas vão demorar pelo menos 30 anos, ou pelo menos uma geração para voltar ao poder central.
    Não temos saída fácil, falo como adepto do progressismo, mas sem desprezar o pragmatismo, caso Bolsonaro caia, vem Mourão, ou Maia, ou Dória, ou Moro, ou Witzel, tem alguém da esquerda aí?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador