A verdadeira “coluna Aécio”, por Luciano Martins Costa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Depois de meses trabalhando para elevar os líderes do protesto à categoria de protagonistas da História, a imprensa os abandona à porta de Eduardo Cunha. Por que a mídia tradicional teria deserdado tão rapidamente os candidatos a heróis que compuseram a patética “coluna Aécio”? 

Por Luciano Martins Costa

A verdadeira “coluna Aécio”

No Observatório da Imprensa

Os manifestantes que caminharam de São Paulo a Brasília para levar ao Congresso Nacional um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram reforçados por caravanas transportadas por ônibus de Goiás, Minas Gerais e outros Estados, além de alguns que preferiram viajar de avião. A maioria deles aderiu à marcha a quatro quilômetros da Praça dos Três Poderes. Eram, ao todo, cerca de 300 a 400 participantes. Os caminhantes eram doze.

A recepção ficou por conta de notórios militantes do que há de mais reacionário no Congresso Nacional, entre os quais se destacavam defensores do golpe militar. O senador Aécio Neves, principal incentivador do movimento, não apareceu mas foi representado por parlamentares do PSDB, que prometeram levar adiante a proposta do impeachment, embora seu partido tenha descartado oficialmente essa alternativa.

 

Sem seu padrinho, a “coluna Aécio” definha como mais uma anedota política nestes tempos de radicalismos. Essa espécie de contrafação da “Coluna Prestes”, que entre 1925 e 1927 percorreu milhares de quilômetros pelo Brasil para pregar o fim do regime oligárquico da República Velha, teve seu melhor momento na audiência que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, concedeu a seus líderes, com a promessa de que uma assessoria técnica iria analisar o pedido contido em seu manifesto.

Era de se esperar que os principais veículos de comunicação, que deram amplo respaldo aos aloprados que conduziram o movimento, oferecessem algum suporte ao ponto alto de suas manifestações. No entanto, observa-se que o noticiário desta quinta-feira (28/5) registra com destaque desproporcional a chegada dos marchadores a Brasília, levando-se em conta o pífio apoio que receberam – mas o tom das reportagens é de claro desprezo pelo acontecimento.

Depois de meses trabalhando para elevar os líderes do protesto à categoria de protagonistas da História, a imprensa os abandona à porta de Eduardo Cunha. Por que a mídia tradicional teria deserdado tão rapidamente os candidatos a heróis que compuseram a patética “coluna Aécio”? Como nada no campo do poder acontece por acaso, é preciso analisar as razões para essa mudança.

A massa de manobra

O observador poderia reafirmar que o evento tem mais vocação para compor o anedotário do que para enriquecer a crônica política, e tudo ficaria na conta dos destemperos que têm marcado este tempo de muita mídia e pouca reflexão. Mas um texto ao pé da reportagem sobre a “coluna Aécio”, publicada pelo Estado de S. Paulo, informa que outro grupo de cidadãos, denominado “Vem pra Rua”, deveria chegar a Brasília nesta quinta-feira, abrigado sob o manto genérico de uma tal “Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos”.

Esses não caminham pelas estradas nem tomam ônibus para chegar à Capital Federal. Viajam de avião e têm carros com motorista esperando no aeroporto. Em seu manifesto oficial, dizem representar 40 grupos surgidos após as manifestações de protesto que marcaram o início do ano em várias capitais, e que organizaram pelas redes sociais os panelaços contra a presidente da República e o Partido dos Trabalhadores. Eles não defendem o pedido de impeachment, mas apoiam a iniciativa do PSDB de propor uma ação penal contra a presidente na Justiça comum.

São, portanto, a autêntica representação do principal partido oposicionista nessa nova tentativa de reverter o resultado da eleição de 2014. Seus participantes usam terno e gravata, se expressam em bom português e não podem ser tidos como politicamente mal-educados, como disse o jurista Miguel Reale Jr. sobre os integrantes da marcha.

Eles têm uma pauta mais elaborada, não entraram para a crônica política por meio de páginas do Facebook, possuem assessoria de imprensa profissional e consultores especializados.

Esse é o verdadeiro núcleo ideológico por trás das manifestações. Se levam em uma das mãos o porrete da ação judicial, na outra escondem o único propósito de sua mobilização: eles querem evitar que o Executivo aprove a proposta de taxação de grandes fortunas e a criação do imposto sobre heranças. Chegam a Brasília para propor uma barganha. A crise de governabilidade lhes convém.

Seus fundadores, como informa o Estado, são “grandes empresários e executivos do mercado financeiro”. Como sempre, movem-se em defesa de seus interesses específicos, mas não costumam se expor nas ruas. Como sempre, é a classe média despolitizada que lhes serve de anteparo, como massa de manobra ruidosa e insana. Essa é a autêntica “coluna Aécio”, que os jornais mantiveram oculta sob a balbúrdia dos panelaços e dos carros de som.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

22 Comentários

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  1. “Grande” evento

    Se por acaso  não cair na vala do esquecimento, ficará conhecida no anedotário  de  Brasilia como  a  marcha dos  PP reacionários, paulistas patéticos.

    Aviões, ônibus, adesão a quatro quilômetros…

  2. A Marcha dos sem cérebros

    Só tem uma explicação para esses verdadeiros e contumazes idiotas ainda pagarem mico com o carlito sampaico a tira colo: são totalmente retardados mentais-políticos-sociais, ou seja , muito piores do que o guru psdbista definiu como analfabetos.

    Não é possível, repito, não é possível que depois de tudo que passaram na mão desses políticos oposicionistas malucos eles ainda se prestem ao papel de se deixarem fotografar e, pior, acreditar naquela bandidagem que os recebeu nos corredores e gabinetes da câmara.

    Porém observem que o fugitivo dos EUA (quase isso) defragou agora a verdadeira bandeira dessa turba de desasjustados: não aceitam impostos para os ricaços desse país.

    Isso então justifica tudo: marcha picareta em todos os sentidos(propósito, operacionalização mentirosa, sacrifício fingido), abandono dos tucanalhas pseudo-impicheiros, vergonha de encontrar um bandinho de mais retardados ainda a se juntarem à dúzia de desbaratinados e não a turma das festas domingueiras da paulista. Tudo fachada; eles querem mesmo é lutar pelo privilégios dos 1% abonados desse país, que não aceitam políticas voltadas aos mais necessitados. Só isso, o resto é fumaça.

    Esse é o verdadeiro agente mobilizador dessa coluna do aecim.

  3. Esse grupo é, assim podemos

    Esse grupo é, assim podemos dizer, perigoso. É sim o braço “popular” do PSDB. É o máximo que conseguem chegar de movimentos sociais. Seus líderes ora estudam ora trabalham nos EUA. Recebem financiamentos e ajudas de custo de bilionários que desprezam, do ponto de vista social, o Brasil. Podemos dizer que o Vem pra Rua, junto com Movimento Brasil Livre e Revoltados On Line, representam a modernidade da Central de Inteligencia Americana com relação a infiltração e pressão cidadã. Como na Turquia, na Ucrania e em toda a Primavera Arabe. Pessoas bem intencionadas se reunem em escritórios de advocacia e salas de jantares de casas grandes, alugadas nas capitais para o lobby. Seus mentores estão em Wall Street, a mando de conglomerados petroleiros, cimenteiros, químicos e farmacéuticos… Alguns, é claro, em parceria com europeus. Eles se infiltram com ajuda da grande mídia, que carrega sempre a mesma filosofia de sobrevivencia nesses lugares: ser amigo do rei. Dao entrevistas, tiram fotos, bancam cartazes, camisas, folders… Saem de bons moços sempre e sempre dizem que a democracia está ameaçada e pedem um basta a tanta corrupação. A classe média alienada e bestializada por falta de senso político, arrepia-se e sai às ruas junto. Uma vez inflados esses sentimentos na sociedade e uma vez no poder, a regra é clara para a mudança de leis em favor de seus criadores, amigos e colaboradores. Para a plebe nada. Para os financiadores: benefícios, descontos, facilidades e oléo, muito óleo barato… 

     

  4. “taxação de grandes fortunas e criação do imposto sobre herança”

    vamos aos fatos:

    1 – “taxação de grandes fortunas”: esse imposto anual sobre o capital, com percentual muito baixo, na França chamado de IGF, é considerado de baixíssimo efeito redistributivo pelos economistas mais sérios. A principal razão é que acaba dando respaldo aos mais ricos para qualquer tipo de evasão fiscal, e acaba tendo tantas exceções, umas para conservar as obras de artes em território nacional, outras para evitar a venda fajutas de PME’s a cias offshores dos donos atuais, etc… Na França, só falta um partido ter a coragem de propor seu fim. Mas só a Marine Le Pen tem coragem, e até um excesso dele, então…

    2 – “criação do imposto sobre heranças”: ele já existe, se chama de ITCMD, é de responsabilidade dos governos estaduais, e tem percentuais muito baixos. RJ usa o teto de 8%, SP usa a metade, 4% o que é mais uma prova da mente pre-Revolução Francesa da tal “elite paulista”. 

    Minha proposta é de elevar o teto estadual, até 10% p.ex., e acrescentar um percentual federal, p.ex 4%, o que permitiria á Receita Federal trocar informações com as receitas estaduais. A última vez que lidei com ITCMD, várias receitas estaduais não usavam informações da Receita Federal… Não é lindo? E dá para adivinhar o por que…

    Os “paneleiros” que reclamam de impostos, de fato pagam bem menos em relação á renda que a grande maioria da população. Alias, na hora de pagar os imposto sobre heranças sobre o imóvel de papai em Miami, os meninos vão ter uma bela surpresa…

    1. Sendo mais

      Sendo mais ousado….

       

      Porque não federalizar o ITCMD com alíquota maior compensando os estados transferindo o IPI para sua responsabilidade ?

       

      []’s

  5. Há dois posts acima,Comentei

    Há dois posts acima,Comentei nesse  espaço porque há 5 comentários.

      O mundo fervilhando com a  paixão nacional e vc vem com estes ´posts ?

              O mínimo que se pede é que vc — e equipe—seja antenado Nassa.

                    Hoje , sepultou a carreira de Janio de Freitas.

                Já pensou em ser correspondente internacional e dar uma notícia que não é VERDADEIRA com escreveu no jornal e vc REPUBLICOU , Nassa?

                Guilherme Boulos ainda consertou ,mas Janio, não.

                   O conserto de Guilerme:]

                  NO TAPETÃO

    Esta coluna foi escrita antes da manobra mais vergonhosa da história recente do parlamento brasileiro. Na noite desta quarta, menos de 24 horas após a rejeição do financiamento empresarial, Eduardo Cunha conseguiu levar a voto novamente a questão, desta vez obtendo maioria. O casuísmo foi proibi-la aos candidatos, mas autorizá-la aos partidos, que por sua vez repassam aos candidatos. Ele é o dono da bola: se perdeu, volta o jogo. Este é o nível da Câmara dos Deputados. Vejamos agora se o Senado chancelará esta vergonha.

                 A tragédia de Janio: Não houve conserto. O título: ” A derrota”

                     Bom títulopra ele mesmo.Coluna aqui:

                         http://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2015/05/1634633-a-derrota.shtml

                     Sem reparos.

                      

     

  6. O país deve muito a estes

    O país deve muito a estes caras. Eles deixaram bem claro para todo o Brasil como são imbecis os que pensam como eles.

  7. Hoje de manhã dei uma

    Hoje de manhã dei uma circulada em sites do pig, tudo parecia calmo, com exceção das manchetes sobre a Fifa. Lava jato perdendo força, impítman não é para agora. Com o PSDB não dá para confiar, no PIG muito menos. Golpe continua em andamento. Parlamentares em oferta, quem paga mais? Com o acerto com as empresas, parece que a história das propinas não interessa mais. Agora, é só comprar, não interessa se foi mais votado ou não. Desagradou? Faz o recal. A queda é livre. Corrupção? Só se for no futebol. Desvia o foco. Oposição trabalhando, ocupada com estratégias. Muitas surpresas. Parece a black fryday de um hiper shopping.  Demora, mas vai. Vai? Espero sinceramente, que vá. Vá para o raio que a parta.

  8. E …………………………………

    Como pode alguém se deixar pautar pela midia, servir de massa de manobra e depois de 1 mês, ser descartado que lnem batata podre !!!!

    Sabe de nada……, seus otários !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    1. E ……………………

      lenita, eles estão enfiando o dedo e se rasgando !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      Simples assim por terem se deixando manipularem como massa de manobra!!

      Tb, quem mandou serem descerebrados, midiótas, lobotomizados , etc, etc, etc……………

  9.  

    http://www.sul21.com.br/jo
               28/mai/2015, 18p2min

    Comerciante relata agressão em voo por ler a Carta Capital

     Elbio Flores: “Eles se mostraram muito covardes e tentaram me intimidar com gritos e impedir que eu falasse, tudo por que eu estava lendo a Carta Capital”. (Foto: Divulgação)

    Elbio Flores: “Eles se mostraram muito covardes e tentaram me intimidar com gritos e impedir que eu falasse, tudo por que eu estava lendo a Carta Capital”. (Foto: Divulgação)

    Marco Weissheimer

    Quando embarcou em um voo em Porto Alegre rumo a Brasília, na manhã de quarta-feira (27), o comerciante Elbio de Freitas Flores, de 65 anos, não suspeitava que a escolha de uma leitura para a viagem iria provocar uma agressão inusitada. Quando o avião aterrissou em Brasília, um grupo de cerca de 20 pessoas, localizadas na parte de trás do avião, começou a entoar gritos contra Dilma, Lula e o PT. Esse grupo estava chegando em Brasília para participar do ato liderado pelo Movimento Brasil Livre pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

    O comerciante relata que, enquanto aguardava a abertura das portas do avião para desembarcar, foi interpelado e agredido verbalmente por um desses homens pelo fato de estar carregando a Carta Capital, “uma revista idiota e lida por idiotas”, segundo o agressor. Além disso, aos gritos, foi chamado de “bolivariano” e “do Foro de São Paulo”.

    Elbio Flores resolveu não ficar quieto diante do ataque e chamou o agressor de golpista, entreguista e integrante da TFP (Tradição, Família e Propriedade). “Eles se mostraram muito covardes e tentaram me intimidar com gritos e impedir que eu falasse, tudo porque eu estava lendo a Carta Capital”, relatou ao Sul21. Um dos integrantes desse grupo gravou o ocorrido com um celular. Um trecho de 1min30seg foi publicado na página do deputado estadual Marcel Vam Hattem (PP-RS), com o seguinte texto: “La Banda Loka Liberal pousa em Brasília: faz um avião inteiro feliz e deixa um petista raivoso magoado”.

    O comerciante resolveu falar publicamente sobre o caso pois entende que estão ocorrendo agressões semelhantes a essas que devem ser respondidas. “Já ouvi vários relatos de casos semelhantes e não podemos ficar calados. Eles tinham o comportamento característico de covardes e despreparados. Estavam constrangendo as pessoas, agindo em bando, como uma matilha. Os partidos democráticos têm que reagir diante desse tipo de agressão. Tenho amigos no PP, no PSDB e em vários outros partidos e convivo com urbanidade e respeito com eles, sem agredir ninguém. Fui agredido e reagi”.

    Esse tipo de postura, acrescentou Elbio Flores, “revela um espírito obtuso e retrógrado, um pensamento obscurantista e autoritário que despreza a democracia, a liberdade de expressão e as diferenças de opinião

     

  10.  

    http://www.sul21.com.br/jo
                28/mai/2015, 18p2min

    Comerciante relata agressão em voo por ler a Carta Capital

     Elbio Flores: “Eles se mostraram muito covardes e tentaram me intimidar com gritos e impedir que eu falasse, tudo por que eu estava lendo a Carta Capital”. (Foto: Divulgação)

    Elbio Flores: “Eles se mostraram muito covardes e tentaram me intimidar com gritos e impedir que eu falasse, tudo por que eu estava lendo a Carta Capital”. (Foto: Divulgação)

    Marco Weissheimer

    Quando embarcou em um voo em Porto Alegre rumo a Brasília, na manhã de quarta-feira (27), o comerciante Elbio de Freitas Flores, de 65 anos, não suspeitava que a escolha de uma leitura para a viagem iria provocar uma agressão inusitada. Quando o avião aterrissou em Brasília, um grupo de cerca de 20 pessoas, localizadas na parte de trás do avião, começou a entoar gritos contra Dilma, Lula e o PT. Esse grupo estava chegando em Brasília para participar do ato liderado pelo Movimento Brasil Livre pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

    O comerciante relata que, enquanto aguardava a abertura das portas do avião para desembarcar, foi interpelado e agredido verbalmente por um desses homens pelo fato de estar carregando a Carta Capital, “uma revista idiota e lida por idiotas”, segundo o agressor. Além disso, aos gritos, foi chamado de “bolivariano” e “do Foro de São Paulo”.

    Elbio Flores resolveu não ficar quieto diante do ataque e chamou o agressor de golpista, entreguista e integrante da TFP (Tradição, Família e Propriedade). “Eles se mostraram muito covardes e tentaram me intimidar com gritos e impedir que eu falasse, tudo porque eu estava lendo a Carta Capital”, relatou ao Sul21. Um dos integrantes desse grupo gravou o ocorrido com um celular. Um trecho de 1min30seg foi publicado na página do deputado estadual Marcel Vam Hattem (PP-RS), com o seguinte texto: “La Banda Loka Liberal pousa em Brasília: faz um avião inteiro feliz e deixa um petista raivoso magoado”.

    O comerciante resolveu falar publicamente sobre o caso pois entende que estão ocorrendo agressões semelhantes a essas que devem ser respondidas. “Já ouvi vários relatos de casos semelhantes e não podemos ficar calados. Eles tinham o comportamento característico de covardes e despreparados. Estavam constrangendo as pessoas, agindo em bando, como uma matilha. Os partidos democráticos têm que reagir diante desse tipo de agressão. Tenho amigos no PP, no PSDB e em vários outros partidos e convivo com urbanidade e respeito com eles, sem agredir ninguém. Fui agredido e reagi”.

    Esse tipo de postura, acrescentou Elbio Flores, “revela um espírito obtuso e retrógrado, um pensamento obscurantista e autoritário que despreza a democracia, a liberdade de expressão e as diferenças de opinião

     

  11. Até quando?

     

    Até quando a mídia vagabunda, irá encobrir as mentiras desse sr.Cunha?

    Rodrigo Viana, apresenta em seu sítio, a mentira de Eduardo Cunha, que poderá ser a prova final, no Supremo, para desmontar toda sua farsa

    Farsa montada com seus financiadores de campanha e outros.

    Seis partidos já entraram com uma representação no Supremo.

     

    Veja vídeo em que Eduardo Cunha afirma que não votaria, de novo, financiamento privado

     

    http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/plenos-poderes/veja-video-em-que-eduardo-cunha-afirma-que-nao-votaria-de-novo-financiamento-privado/

     

     

    https://www.youtube.com/watch?v=c1dMyZNXX_A 

     

     

  12. Quem aderiu?

    Pergunta que não quer calar: quantos dos cerca de trezentos midiotas que engrossaram a marcha dos doze nos últimos quilômetros são acessores e funcionários, pagos com dinheiro público, dos Bolsonaros e de outros lixos equivalentes?

  13. A Coluna Prestes não merece a

    A Coluna Prestes não merece a comparação. 

    E esses aí, mais os deputados de direita, ainda fazem o sinal do Estado Islâmico, como dedo duro em riste.

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