Brexit, Facebook, doutrina do ódio e mentiras na rede
por Gilberto Maringoni
O vídeo anexo é imperdível! Nele, a valente jornalista britânica, Carole Cadwalladr, faz devastadora denúncia contra a caixa-preta do Facebbok nas eleições do Brexit, em 2016. Mostra como anúncios falsos e racistas se disseminaram na rede sem deixar rastros e sem que se saiba como foram financiados. A dada altura, ela pergunta: “A questão não é saber se voltaremos a ter eleições livres e justas. Se continuarmos assim, não voltaremos. É isso o que queremos, enquanto brincamos em nossos celulares?”
É irônico difundir este vídeo no próprio Facebook. Mark Zuckerberg recusou o convite do Parlamento britânico e de nove outros países para prestar esclarecimentos. A rede social – irresistível para nós – se tornou um labirinto assustador de disseminação de ódio e autoritarismo, sem nenhum controle.
Em tempo: fui “punido” pelo Facebook por disseminar uma imagem imprópria. Fiquei três dias fora do ar. Minha falta foi difundir uma ilustração num post em que comentava sobre o novo partido de Bolsonaro. Afirmei que ele montava suas próprias SA. Anexei uma foto das tropas de assalto nazistas.
Não adianta reclamar. O Facebook não é espaço público. É privado de um oligopólio global. Junto com outras redes, é um dos grandes perigos para as democracias ao redor do mundo. Não nos esqueçamos das eleições de 2018 no Brasil.
São 15 minutos simples, objetivos e brutais.
(Recebi o vídeo original de Ivana Jinkings)
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O que a tirana quer é controle das redes sociais. Assim só o que o stablishment permitir poderá ser aceito. O resto será considerado discurso de ódio. Tirana travestida de “justiceira social”.
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O Face me advertiu por citar três livros que analizavam o nazismo
A biografia do Hitler , o livro Erik Larson
No Jardim das Feras e um fo Churchill …