Contra o genocídio e o desespero, criar opção e usar a TV, por Roberto Bitencourt da Silva

O que mais interessa no momento é a formulação e repercussão de alternativa! Especialmente os trabalhadores subempregados e desempregados precisam tomar conhecimento da existência ou da possibilidade de opções!

Contra o genocídio e o desespero, criar opção e usar a TV

por Roberto Bitencourt da Silva

Jair Bolsonaro, de modo cínico e perverso, naturaliza a miséria, o subdesenvolvimento, a morte. Reiteradamente age ou propõe a ideia remota neoliberal de que “não há alternativa”.

Como desprezível papagaio dos seus chefetes, o grande capital doméstico e internacional, o presidente Bolsonaro, hoje circulou e fez questão de divulgar sua circulação nas ruas de Brasília. Inadmissível! Um genocida que tem que ser denunciado por crimes contra a humanidade!

A sua criminosa atuação política tem como mote sensibilizar setores significativos do Povo Brasileiro, estimulando o desespero, a desesperança e a angústia por manutenção da vida, em meio à  pandemia do coronavirus. Não é loucura. É sórdida, reacionária, entreguista e desumana estratégia política.

Agora, vamos ao que realmente mais importa. Vou ser um pouco repetitivo, perdoem. Mas, sugiro também algumas iniciativas práticas. O que mais interessa no momento é a formulação e repercussão de alternativa! Especialmente os trabalhadores subempregados e desempregados precisam tomar conhecimento da existência ou da possibilidade de opções!

Setores da oposição, sobretudo da esquerda partidária institucional, articularam-se no Congresso e obtiveram, poucos dias atrás, aprovação parcial de medidas que determinam ao governo federal pagar rendimentos urgentes a cerca de 100 milhões de brasileiros. Boa conjugação de esforços. Porém, é necessário muito mais.

Outras medidas adicionais precisam ser feitas e apresentadas, como indicar as potenciais fontes de financiamento, especialmente mostrando as enormes desigualdades que prevalecem no País, em se tratando do pagamento de impostos.

Bom, a oposição política, a mais dilatada possível, precisa se unir em torno de um programa emergencial de ação. Em especial, combinar uma visão básica de diagnóstico da crise e compatibilizar propostas para financiar a saúde pública e arcar com a preservação das vidas da nossa gente, em casa, trabalhadores assalariados de todos os segmentos, donos de negócios e profissionais liberais. A maioria esmagadora. Menos, por óbvio, os grandes. Só o grande capital de fora, quem tem precisamente que financiar.

Isso precisa ser audível e visível. Feito para ontem. Uma eventual frente política partidária e social deveria ainda, de maneira inescapável e urgente, demandar a veiculação de seu manifesto, seu programa alternativo de ação, nas redes de TV e rádio. Demandar e exigir. Paralelamente, seus quadros jurídicos se organizariam para acionar o Poder Judiciário, na eventualidade plausível de vedação de acesso e veiculação. Trata-se, igualmente, de uma forma de incidir e procurar moldar a agenda pública, sob ângulos patrióticos socializantes e humanos.

O Povo Brasileiro, particularmente as amplas faixas mais humildes, subempregadas, desempregadas, desapossadas de direitos no cotidiano, moradoras de favelas etc, precisa saber que é possível dar respostas humanas e socialmente responsáveis. As alternativas existem e são viáveis! O Povo precisa tomar conhecimento, se identificar e ser envolvido!

Para isso, urge articulação e ação das forças políticas ciosas com os mais altos interesses nacionais e populares. Acionar, pressionar e dispor da TV é imprescindível.

Roberto Bitencourt da Silva – historiador e cientista político.

Redação

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