Desempenho da Petrobras surpreende, mas será suficiente para proteger o pré-sal?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Em artigo publicado originalmente na Folha de S. Paulo desta terça-feira (19), o jornalista Janio de Freitas destaca o resultado operacional positivo da Petrobras, que superou as expectativas e atingiu “o surpreendente lucro de R$ 5,3 bilhões” nos três primeiros meses, “contra todas as previsões”.

Colhendo o ônus político das investigações da Lava Jato, a estatal de petróleo tem sido alvo de iniciativas questionáveis, tanto por parte de congressistas como José Serra, quanto do próprio ministro Eduardo Braga. Ambos sugeriram que a empresa deveria reduzir sua participação no pré-sal. Nesse cenário, Janio desenrola suas ideias e deixa uma questão no ar: será que o bom negócio da Petrobras será suficiente para protegê-la de “interesses ambiciosos”?

Por Janio de Freitas

O bom negócio

Na Folha de S. Paulo

O surpreendente lucro de R$ 5,3 bilhões da Petrobras nos três primeiros meses do ano, contra todas as previsões, deu um tombo na poderosa articulação para retirar dela a participação, por lei, na operação e exploração do pré-sal concedidas a outras petroleiras.

O tombo não causou danos fatais, mas trouxe duas linhas de problemas para a articulação.

A queda brutal de prestígio da Petrobras custou-lhe perda de força política e, na sua cúpula, uma perplexidade que a exauriu de autoconfiança. Em seguida aos êxitos no problemático pré-sal, de repente a Petrobras estava vulnerável. Para o objetivo de retirar-lhe a participação geral e até mesmo jazidas inteiras, era hora de atacar. E o ataque começou. Mais subterrâneo. Para efeito público, apenas aparições com a duvidosa sutileza de apenas defender enriquecimento maior e mais rápido do país.

 

Os resultados do primeiro trimestre mudaram essa arquitetura da situação. Ao lucro surpreendente juntou-se a surpresa do aumento de 10,7% na produção de petróleo. Desde o final da semana passada, a Petrobras, com toda a certeza, conta outra vez com prestígio e com a decorrente força política em medida bastante para resistir, e ter quem a defenda de investidas ambiciosas.

A confusão difundida entre a bandidagem de alguns dirigentes e a própria empresa paralisou os segmentos que sempre estiveram com a Petrobras, em sua guerra já de mais de 70 anos. Entre os efeitos do primeiro trimestre é bastante provável a reanimação dessas forças organizadas para contrapor-se a ações de redução da Petrobras.

Mesmo sob novas condições, o assédio à empresa e, em particular, ao seu pré-sal vai continuar. Com a conquista do Ministério de Minas e Energia, cujo ministro Eduardo Braga já se manifestou pela reversão de direitos da Petrobras no pré-sal, e com atitudes no Congresso. Onde José Serra propõe ao Senado um projeto que retira da Petrobras, explicita e drasticamente, a presença em concessões do pré-sal a outros.

Em entrevista à GloboNews, José Serra juntou, àquele argumento lembrado lá atrás, um de sua lavra que parece até ofensivo à Petrobras. Disse ele que a empresa nem dispõe de quadro funcional para a atividade que a lei lhe confere no pré-sal. Mas o corpo técnico da Petrobras é considerado o mais competente no mundo para exploração em ação profundas. Uma ligeira ideia disso: no pré-sal, os técnicos da Petrobras fazem extração até a oito quilômetros de profundidade.

IGNORÂNCIA

É preciso dar resposta aqui ao leitor Eduardo da Rosa Borges (Painel do Leitor, 18/5). Bom de insulto e péssimo de leitura ou de raciocínio, esse fascistoide ainda não entendeu que defender investigações para coletar provas é uma proposta de eficiência maior da Lava Jato, para chegar a condenações.

Em outra página da mesma Folha, Bernardo Mello Franco dizia o mesmo que escrevi, mas pela palavra do juiz americano Stephen Trott: “Trott defende as delações, mas frisa que é necessário corroborá-las com provas”. Porque “os delatores ‘são notadamente manipuladores e mentirosos'”. A esse juiz você também insulta, Rosa Borges?

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

17 Comentários

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  1. O desempenho financeiro da

    O desempenho financeiro da empresa têm mesmo surpreendido mas para menos e não para mais, como faz parecer o artigo.

    O lucro veio muito baixo, se anualizarmos, fica igual ao lucro de 2005, 10 anos atrás.

    Para se ter uma ideia o lucro de 2010 foi de 35 bilhões.

    Isso significa claramente que a empresa PIOROU em termos financeiros e não melhorou como, mais uma vez, faz parecer o artigo, que é escrito por quem não domina o assunto.

    Não é este o foco aqui, mas tudo isso justifica totalmente a queda no valor das ações desde 2010. Preço de ações segue o resultado financeiro da empresa no longo prazo, não há nenhuma surpresa nisso.

    Tudo fruto de gestão não eficiente e não estratégica para o bem e futuro da empresa, com muito diversionismo e muitos projetos grandiosos demais que agora estão sendo desistidos. 

    Talvez o maior dos problemas atuais seja a falta de transparencia e a questão do preço da gasolina e diesel. Ninguem sabe ao certo se há lucro ou prejuizo nessas operações de importação. O Governo deve garantir uma rentabilidade mínima para a empresa nessas operações independente do preço do dólar ou do barril de petróleo.

    Não é que seja necessariamente ruim uma política de subsídio ao preço de combustíveis ou mesmo ao uso de conteúdo nacional a preços mais caros. A questão é que o Governo deveria fazer essas políticas – se as considerar interessantes – através de subsídios claros e não via Petrobras.

    Se a empresa quiser mesmo manter a fatia de 30% do pré-sal e manter o ritmo dos investimentos ela terá que fazer todo esforça para gerar caixa suficiente para fazer tais investimentos, visto que sua dívida atual é 400 bilhões.

    Outras alternativas serão:

    – Novas emissões de ações com consequente diluição para os acionistas.

    – Vendas de ativos valiosos e importantes

    – Postergação e/ou grande redução nos investimentos.

    – Abrir mão dos 30% no pré-sal e da política de conteúdo nacional.

     

     

    1. E foi o mesmo lucro de 2013

      E foi o mesmo lucro de 2013 também  ! 

      E isso com petróleo valendo hoje quase metade do valor de 2013 !!

      A gestão é tão ineficiente, que conseguimos tirar 800 mil barris diários do pré sal em um prazo 5 anos menor  do que os americanos conseguiram no golfo do México por exemplo, ou os ingleses no mar do Norte  !!

      Os projetos das Premium foram adiados , e não abandonados ! São importantíssimos para manter a Petrobras uma empresa integrada ( Você sabe o que é isso ?? Aposto que não !!) !!

      Eu fico impressionado com esses caras leigos na área de petróleo querendo dar PITACO !!

      1. Nada a ver com patriotadas.

        Nada a ver com patriotadas. Nenhum petroleira do planeta pretendeu ao mesmo tempo construir quatro refinarias (Abreu e Lima, Comprerj, Premium I  e comprar 28 sondas, isso é completa falta de noção de planejamento, resultando um endividamento monstruoso , R$400 bilhões, causado por investimentos que hoje estão paralisados, quer dizer não rendem nada enquanto a divida custa juros diarios..

        A produção do Golfo do Mexico e do Mar do Norte depende de reservas e não de ser melhor ou pior produtor, o Mar do Norte já produziu muito, tanto que o Fundo Soberano da Noruega tem ativos de 900 bilhões de dolares gerado por esse petroleo, é o maior fundo soberano do mundo mas esse petroleo já está esgotado.

        A Petrobras tem quadros técnicos excelentes mas a gestão estrategica foi pessima, a começar por uma capitalização aberrante que destruiu o capital corporativo e o prestigio da empresa no mercado finaneiro internacional, escrevi isso aqui no blog naquela época da capitalização, uma rasteira nos minoritarios que só se dá uma vez. Foi por causa dessa rasteira que a Petrobras se endiidou dessa forma, a rasteira fechou o mercado para se financiar com ações para sempre.

        O erro foi usar uma empresa global de capital aberto para fins demagogicos e politicos, pecado capital.

        1. Premium 1 e 2 estão paradas,

          Premium 1 e 2 estão paradas, mas tiveram investimentos muito pequenos !!

          Todos os demais investimentos estão em andamento !!!

          Mar do Norte e Golfo do México demoraram muito mais tempo para chegar ao nível de produção do pré-sal, que tem desafios tecnológicos muito maiores !!! Mar do norte inclusive tinha no seu ínicio reservas iguais ou maiores que as do pré sal !!!

          Capitalização aberrante ??? A capitalização garantiu reservas de 5 bi de barris 100 % da empresa !! E retornou capital ao governo federal , que a partir dali teve maiores direitos sobre os lucros da empresa, que vão ao tesouro e retornam a população !!

          Falar que se perdeu  “prestigio” é uma aberração , tendo em vista as enormes captações a juros baixissimos e o interesse das maiores petrolíferas do mundo em se associar a Petrobras em Libra !!!

          Investir em valor agregado e indústria naval brasileira forte é demagogia ??? A Petrobras tem seu maior mercado no Brasil, o crescimento do país afeta diretamente os negócios da empresa !! Não é só interesse politico que o país cresça, é também da Petrobras !!! 

      2. Nenhuma empresa vive só de

        Nenhuma empresa vive só de sua operação técnica.

        TODA empresa necessita da parte operacional e da parte financeira, até mesmo um BANCO ou uma FINANCEIRA, quanto mais uma Petroleira.

        Impressionanete é voce e a maioria dos que aqui comentam desconhecer algo tão trivial.

        Então quer dizer que o Presidente da Petrobras também não deve dar pitaco ? Ou ele é algum entendido de Petróleo ?

        Em nenhum momento eu critiquei a gestão operacional  e técnica do dia a dia da empresa.

        Mas critico sempre a gestão estratégica e também a gestão financeira, que realmente vem fazendo um péssimo trabalho nos últimos anos.

        Sem falar na atuação deletéria do Governo drenando recursos da empresa para subsidiar, sem nenhuma transparência, derivados.

         

        1. Péssimo trabalho ??? Com

          Péssimo trabalho ??? Com certeza você NÃO SABE DE NADA AMIGO !!! 

           

          NA PARTE FINANCEIRA AS CAPTAÇÕES DA PETROBRAS SÃO FEITAS PELOS MENORES JUROS DESDE SEMPRE NO PAÍS !! NUNCA HAVIAMOS CONSEGUIDO JUROS TÃO BAIXOS !!  

          E A EMPRESA SE MANÉM ALTAMENTE LUCRATIVA MESMO COM A QUEDA DO PETRÓLEO E A PERDA NOS COMBUSTIVEIS DURANTE 4 ANOS !! ONDE ESTA O PÉSSIMO NISSO ????? 

          PÉSSIMA É A VALE , QUE SONEGOU BILHÕES E AGORA TEM PREJUIZOS BILIONÁRIOS POR SE CONCENTRAR EM MATÉRIAS PRIMAS !! AONDE CHEGAMOS NA “ESTRATÉGIA”

          A “ESTRATÉGIA DA PETROBRAS É CORRETÍSSIMA !! PERMANECER INTEGRADA, E NÃO AUMENTAR CONSIDERAVELMENTE A DEPENDÊNCIA EM EXPORTAÇÕES DE MATÉRIA PRIMA !!!

          A GESTÃO ESTA DIRETAMENTE LIGADA AOS ENORMES LUCROS E RESULTADOS DA EMPRESA, QUE NÃO RECEBE SÓ PRÊMIOS TÉCNICOS , MAS TAMBÉM DE GESTÃO !!! ALGO QUE COM CERTEZA VOCÊ EM SEU COMPLETO DESCONHECIMENTO NÃO SABE !!!

           

          http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/trajetoria/premios-e-certificacoes/

          1. Chega a ser engraçada a falta

            Chega a ser engraçada a falta de racíocinio e a alienação dessas pessoas… 

            Evocam uma tal “ineficiência” na gestão da empresa pelo lucro ter caído dos 35 bi de 2010 para em torno de 20 bi nos anos posteriores… 

            E ao mesmo tempo criticam a questão dos subsidios dos combustiveis… 

            Ora , nunca lhe passou pela cabeça que essa queda seja exatamente por conta dos subsidios e não por “ineficiências” ???

            Ou será que tudo é mesmo “ineficiente”, e as instituições que premiaram a Petrobras não apenas por resultados operacionais, mas também financeiros e de gestão , estão erradas e você e seus colunistas entreguistas estão corretos ????!?!?!?!?

        2. Analise a empresa com seus pares mundiais

          A partir da sua jenialidade, talento e conhecimento da Petrobras, será interessante V.Sa. comparar a Petrobras com seus pares mundiais  e apresentar neste blog sua valiosa contribuição. 

  2. Apenas esse lucro não é

    Apenas esse lucro não é suficiente. Mas o retorno da confiança de que é uma empresa que capaz de dar retornos altos , isso sim é capaz de reconstruir a confiança aumentando a resistência ao entreguismo. 

    No primeiro trimestre 2015, tinhamos quase R$ 70 bi em caixa. 

  3. O PSDB age como perdedor pelo

    O PSDB age como perdedor pelo menos em duas frentes: por não ter privatizado a Petrobrás como sesejava, talvez por falta de tempo, hoje jogando sujo contra a Petroleira e o Brasil por isso mesmo; por Dilma ter derrotado Aécio, coisa que não entra na goela desses tucanos. 

    Todos connhecemos o nível do quadro de funcionários da Petrobrás, porque nenhum chegou lá sem passar por um concrso duro, difícil, com enorme concorrência. Os que estão hoje no foco das investigações, como roberto Costa, também são pessoas que tem história, e competência, daí terem sido indicados a gerentes. O fato deles terem se vendido, se trasnformado em ladrões da Pátria, não podem significar que o quadro de funcionários tenha em mente essas estratégias. A Petrobrás tem que ser maior que esses vendilhões. E é. 

    A Lava Jato chegou no momento exato para tentar jogar na lama a maior empresa brasileira, com a cumplicidade de parlamentares de oposição, imprensa e o mercado financeiro. Tudo junto e misturado já conseguiu vender a ideia a muitos de que só resta ao Governo se livar do “elefante branco”. Estivesse no Poder os tucanos e a Petrobrás já seria hoje uma Petrobrax. 

    Li que o programa do PSDB vai vir con tudo contra o PT. Vai ter FHC, Aécio e tantos outros tucanos a mais uma vez promoverem o ódio naqueles que são manipulados diariamente por não enxergarem a realidade histórica.

    O próximo progama do PT terá que dar a resposta, pois não faltam muitas provas contundentes das más-ações desses tucanos. Vai de compra de votos para a reeleição do Príncipe, passando pelo mensalão tucano, privataria tucana, trensalão, o que nad fizeram para distribuir a renda nacional, entre tantas outras coisas. Como diz o ditado: “Quem não faz, leva”. O PT precisa sair do comodismo e partir pra guerra, se é guerra que quer essa oposição. 

  4. Parte final de artigo do blog

    Parte final de artigo do blog Infopetro.

     

    https://infopetro.wordpress.com/2015/05/18/impactos-da-politica-de-preco

     

    A impossibilidade de ajustar os preços internos aos internacionais implicou em renúncia de receitas pela Petrobras nos combustíveis produzidos no país até outubro de 2014, que totalizou mais de R$ 100 bilhões de reais.  Se este volume de recursos tivesse entrado no caixa da empresa certamente a situação da Petrobras (e do Brasil) atualmente certamente seria muito diferente. Este volume de recursos representa cerca da metade do crescimento da dívida da Petrobras no mesmo período

    Nesta altura, não adianta mais lamentar os erros do passado. Mas a questão que se coloca é como fica o futuro. A partir de janeiro os preços internacionais dos derivados passaram a ser inferiores aos preços domésticos (exceto para a gasolina em abril), gerando uma nova relação entre os preços e possibilitando maiores ganhos à Petrobras. Se a empresa for aplicar a histórica política de busca de alinhamento no longo prazo será necessário permitir um longo período de preços doméstico acima do mercado internacional para permitir recuperar as perdas do passado.

    Para estimar o tempo necessário para recuperar as perdas do passado (em valores nominais), elaboramos três cenários alternativos. Os cenários consideram que o volume de vendas para os próximos meses como a média mensal entre março de 2014 e março de 2015. O Cenário I considera que a taxa de câmbio, os preços de referência e de realização são iguais a média desde quando os preços passaram a ser sistematicamente superiores aos preços internos (novembro de 2014) até o último mês de abril. O Cenário II considera os preços e taxa de câmbio do mês de janeiro de 2015, quando foi verificado o menor preço de referência no período. Por fim, o Cenário III considera o valor médio desde janeiro de 2015 para a taxa de câmbio, preços de referência internacional e preços internos de realização. Assim, a empresa levaria de dois a quatro anos para recuperar as perdas que teve entre 2011 e 2014 dependendo do cenário considerado (Tabela 1).

     

    Tabela 1. Renúncia de receita acumuladas (2011 a abril de 2015) e tempo até a recuperação

    Perdas acumuladas (2011-2014)

    Anos até a recuperação das perdas

     

    R$ milhões

    Cenário ICenário IICenário IIIGasolina

    30.064

    52

    6

    Diesel

    51.778

    32

    3

    GLP

    8.113

    164

    9

    Total

    89.955

    4

    2

    4

    Fonte: Elaboração Própria

     Assim, é importante reconhecer que a intervenção discricionária do governo na política de precificação dos preços impôs uma grande perda para a Petrobras. A recuperação destas perdas via manutenção dos preços domésticos acima dos preços internacionais dificilmente será politicamente viável. É portanto oportuna uma discussão sobre os impactos nefastos na empresa da intervenção discricionária na política de preços. O governo está devendo à Petrobras. Se não for possível reparar o estrago, pelo menos a adoção de uma nova política de precificação transparente com uma regra de alinhamento já seria uma importante contribuição para o futuro da empresa e do setor.

    Leia outros textos de Edmar de Almeida no Blog Infopetro

  5. Revisor no olho da rua por essê / atravessado! muito revoltado..

    Desempenho da Petrobras surpreende, mas será suficiente para proteger o pré-sal?

    do PIG podemos esperar o denotativo implicante mas que intriga a notícia auspiciosa, ao ser prontamente a particula mas a introdutora nefasta da notícia ruim nas ideias informativas do e/leitor, pero si, do GGN-Nassif é intolerável incongruente tal exercício da língua do mas, pois que, tal conjunção ligativa, atributo isperto do PIG diabólico, corrompe e avilta a primeira notícia boa garrafal ao dar maior relevância, por oposição chamativa, a segunda parte da manchete pós mas que adquire uma consolidada importância brochante nos “corações e mentes” da opinião pública que comunga, aos domingos e dias santos, com o governo Dilma, fim dos tempos…

    Portanto, ERRAMOS, por favor, queiram passar a borracha e somente depois ler:

    Desempenho da Petrobras surpreende!

     

  6. “A Petrobras reconheceu que

    “A Petrobras reconheceu que as dificuldades financeiras atuais podem atrapalhar a continuidade do trabalho de exploração e produção no pré-sal. Em relatório enviado à agência reguladora do mercado financeiro dos Estados Unidos, a SEC, a petroleira demonstrou fragilidade em cumprir as obrigações com as reservas que já possui no pré-sal e ainda com as que deverá adquirir no futuro. 

    A afirmação faz parte do trecho no qual a estatal elenca os riscos do seu negócio. Atualmente, a Petrobras possui reservas de pré-sal em áreas de concessão – adquiridas em leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) -, em cessões do governo e também participações em área dentro do modelo de partilha, que prevê investimento mínimo de 30% da estatal. “

    http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/610484/petrobras-reconhece-para-sec-que-dificuldades-financeiras-podem-afetar-pre-sal
     

  7. Deixem o corpo técnico decidir

    Tem algumas coisas que não entendo nesse caso da Petrobras. O governo do sr. Luis Inácio “fechou” o pré-sal para os estrangeiros e “obrigou” a Petrobras a entrar sempre e com o mínimo de 30% de participação nos blocos licitados. Em qualquer bloco. Não tem poder de escolha. É para entrar e ponto. 

    O que me parece claramente com as notícias da lava jato e também com o prejuízo da construção das refinarias Comperj, Abreu e Lima e Premiuns é que a Petrobras está passando por todos esses problemas e questionamentos porque foi e vem sendo utilizada politcamente em interesses específicos. 

    O que não se pode fazer é sempre que um problema ou situação adversa apareça, jogar a responsabilidade de se virar o jogo no “corpo reconhecidamende técnico e compeetente”. Afinal, se esse corpo é reconhecimente competente, porque é que não se permite que eles escolham os campos dos quais queiram participar.

    Em alguns casos,,por mais que se deteste, quem precisa decidir são os técnicos que têm as informações e expertise sobre determinado assunto e não políticos que parecem estar servindo a empresas ou a projetos pessoais ou a ideologias que não se sustentam economicamente. E me baseio no prejuízo de 60 bilhões que a Petrobras precisou assumir com a forcação da política de preços da gasolina subsidiada que servir para o governo Dilma 1 controlar a infllação e garantir mais 4 anos a frente do país. 

  8. A torcida contra

    da Folha, de Jánio, de Serra, do PSDB, Marcelo Resende (que nos comparou, petroleiros da Petrobrás, com “bandidos bem vestidos”)… das moscas.

    Mas haveremos de superar tudo isso, em terra, no mar, nas Torres de Craqueamento, nos Terminais de Distribuição, nos Submarinos das Semi-Submersíveis, nas plataformas de comendo dos ROVs… e recuperar a imagem da empresa e de todo o corpo laboral da Petrobrás; o lucro pra nós nada mais é que o resultado do nosso esforço e da nossa persistência em remar contra a maré do derrotismo, da calúnia e do golpismo barato desses senhores obscuros (entre os quais… desconfio… deve existir algum “estadista”… nem que seja adepto e emissário do Consenso de Washington, mas deve existir sim.) que sonham com o dia de verem o petróleo brasileiro sendo descaradamente entregue pra ser explorado pelas “mãos competentes” dos patriotas do Tio Sam.

  9. Me espanta que a Folha ainda

    Me espanta que a Folha ainda publique os textos do Jânio de Freitas pela maneira como ele contraria a linha antipetista e antigoverno do patrão sistematicamente. Ele deve ser o último bastião de bom senso e independência jornalistica que ainda pisa naquele jornal. 

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