Duvivier: colunistas “desesperados” erram ao chamar Haddad de anti-democrático

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Que Jair Bolsonaro não respeito das instituições que compõem uma democracia, isto já está na cara. Mas tratar Fernando Haddad como polo oposto ao ex-capitão, numa reação “desesperada” contra o crescimento do petista nas pesquisas, aí já é desonestidade intelectual. É o que indica o ator e roteirista Gregório Duvivier, em sua coluna na Folha desta segunda (24).

Duvivier anotou que, nos últimos dias, inúmeros articulistas da grande mídia passaram a empurrar Haddad para fora do campo democrático. Sem fundamento claro, alguns se apegam à defesa que o ex-prefeito faz da presunção de inocência no caso Lula.

“O candidato do PT estaria fora do campo democrático por defender a inocência de um homem preso. E não pode?”, perguntou Duvivier.

“Pelo jeito, na democracia dos articulistas perde-se o direito de advogar pela inocência de um condenado. Esta parece ser a única transgressão praticada por aquele que é o membro mais moderado do partido que chegou ao poder mais vezes pela via democrática na história recente”, disparou.

“Ao tentar expulsar à força um dos candidatos do campo democrático, nossos articulistas acabam por mostrar que eles mesmos não estão no campo democrático.”

Leia a coluna completa aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. É uma pena
    É uma pena que haja quem ache que se trata de “erro” ou mero preconceito: é propaganda politica pura e simples. Isso na hipótese mais benigna, pois nao está afastada a hipótese de ja estarem operando a justificativa para um golpe classico, contra o “extremismo”.

    Quem acha que é uma tatica tosca demais, que seria muita cara de pau, nao sabe com quem está lidando.

    A direita nao está um, não, está sempre dois ou mais passos à frente da esquerda.

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