Lula: Porque muita gente ainda precisa melhorar de vida, por Raposo e Moreira

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por  Erivan da Silva Raposo e Luiz Moreira

Quero fazer um governo que amplie nossos compromissos com os mais pobres, pois o melhor caminho de servir melhor a todos é atender primeiro os que mais necessitam
(Lula, na convenção do PT em Brasília, 24/06/2006)

Luiz Inácio Lula da Silva é um fenômeno que assusta ainda hoje seus adversários políticos. Aos 71 anos, duas vezes presidente da República, cargo para o qual concorreu e foi derrotado outras 3 vezes, elegeu sua sucessora, Dilma Rousseff, assim como ajudou a eleger outros ‘postes’ Brasil afora. Terminou seu mandato com 87% de popularidade.

Hoje, mesmo depois de o seu Partido dos Trabalhadores (PT) atravessar três grandes tempestades: 1) a AP 470 (popularizada pela mídia como “Mensalão”), com grandes lideranças do partido sendo inclusive presas; 2) a operação Lava Jato, que já lhe rendeu transformar-se em réu em 3 (três) ações, de ter levado à prisão o tesoureiro do PT, João Vaccari, e outras figuras importantes do partido – além do marqueteiro João Santana e esposa; e 3) o impeachment de Dilma Rousseff, vítima de uma conspiração midiático-jurídico-parlamentar que teve como um de seus maiores impactos lançar sobre o partido do ex-presidente Lula um sinal negativo, suspeitas de corrupção e de má gestão, Lula teria, segundo as duas últimas pesquisas Vox Populi, entre 41 e 42% dos brasileiros que ainda o consideram o melhor presidente que o país já teve.

Mais que isso, a mesma pesquisa indica que Lula venceria em 2018, em todos os cenários, qualquer adversário em primeiro turno com bem mais do dobro de votos de qualquer um deles. A pesquisa Datafolha, cujo levantamento ocorreu entre os dias 7 e 8 de dezembro de 2016, o ex-presidente Lula cresceu em numero de intenção de votos em relação à pesquisa do mesmo Datafolha realizada em julho, vencendo todos os candidatos com média de 25% das intenções de voto, aumentando sua vantagem em relação a todos os candidatos indicados na pesquisa, incluindo dos tucanos Aécio, Serra e Alckmin. Além disso, segundo o mesmo Datafolha, o índice de rejeição do ex-presidente Lula vem diminuindo paulatinamente desde o pico em março de 2016.

Na última pesquisa Vox Populi, os números são mais impressionantes ainda. A média de intenção de votos chega a 31% (em relação a 34% que indicava a pesquisa de outubro/2016). Vencendo todos seus oponentes tanto no primeiro quanto no segundo turno. Todos os demais candidatos perderam pontos em intenção de votos em relação à última pesquisa.

Estamos falando de um homem por quem nenhum canal de comunicação, principalmente as grandes empresas de rádio e televisão do país, nutrem simpatia e que qualquer pesquisa isenta vai mostrar que, não raro, colocam-se ativamente num jogo de desconstrução da imagem positiva que tem o ex-presidente Lula. O Manchetometro, para ficarmos com um interessante instrumento de medida do viés da imprensa, mostra claramente a diferença de tratamento que os grandes veículos impressos e televisivos dedicam a Lula em relação a seus adversários políticos.

Num país em que a televisão é um instrumento poderoso na transmissão de informação e na fixação de narrativas de ‘verdades’, é impressionante que mesmo sistematicamente boicotado e atacado impiedosamente, o ex-presidente Lula permaneça com imagem tão positiva para quase metade da população e que continue sendo uma opção política para tão grande parcela dos eleitores.

E nem se fale aqui da campanha sistemática realizada pelo Ministério Público (em Curitiba, em São Paulo, e no Distrito Federal pelo menos), e não apenas no contexto da ação denominada Lava Jato, contra o ex-presidente. Não só pelo MP, mas pela Polícia Federal e por membros do Judiciário, incluindo o Ministro preferido de Fernando Henrique Cardoso, Gilmar Mendes, à frente da batalha, e o juiz de primeira instância, em Curitiba, Sérgio Moro nopapel de promotor. Talvez a campanha, via poder judiciário, contra o Partido dos Trabalhadores e, em particular, contra o ex-presidente Lula venha ser conhecido como o maior caso de lawfare do mundo.

Sem dúvidas, diante de cenário tão negativo, para explicar esse fenômeno, há muitas coisas a considerar. Uma, contudo, parece forte candidata em relevância: o fato de o ex-presidente representar, melhor que qualquer outro, essa mesma parcela da população que o considera o melhor presidente do país. O Brasil é um país de desigualdades abissais. A despeito do grande feito do governo Lula de ter retirado o país do Mapa da Fome e de ter tirado da miséria mais de 27 milhões de brasileiros, o maior país da América Latina é também campeão em contradições, em violência, em preconceito, com milhões de pessoas ainda excluídas do acesso ao mínimo de dignidade.

Se o país melhorou muito seus índices de desenvolvimento humano, se houve investimento em educação, se a fome deixou de ser um fantasma anos assustar, se o salário mínimo foi valorizado, se oportunidades de estudo fazem a diferença, o fato é que somos um país cuja desigualdade é tão gigantesca que os excluídos ainda são muitos, e eles gritam.

Verdade é que, graças a Lula e Dilma, milhões de família tiveram acesso a casa própria, a saneamento básico, luz elétrica, médico, há milhões que ainda esperam ser alcançadas, pois a estrutura oligárquica, plutocrática, que comanda o país desde sua descoberta, gerou uma desigualdade estrutural gigantesca que dificilmente vai ser derrotada, não sem ousadia e sem participação popular.

O que disse Lula na Convenção do PT em 2006, quando decidiu-se que seria candidato à reeleição – e que é nossa epigrafe, diz também e muito sobre o que Lula representa: ‘atender primeiro aos que mais necessitam’. Mas isso não é uma coisa que ele disse em plena campanha de reeleição. Vejamos o que ecoava já em 2002, no meio do povo:

“Minha mãe dava um duro danado. Arrumava as camas, lavava as roupas, cozinhava, preparava comida para gente vender na rua. E ainda tinha alegria. Isso é incrível; ainda tinha alegria, muita alegria. E foi viajando pelo Nordeste, na caravana da cidadania, que eu fui entender a alegria e o otimismo de minha mãe. Você conversa com um sertanejo, às vezes, ele está passando fome, há três dias sem comer, mas está com a cabeça erguida e acha que tudo tem jeito, que tudo pode mudar. Eu fico impressionado.  É uma espécie de profissão de fé. Uma profissão de fé na vida. Você pergunta para ele ‘Como é que é, companheiro, vamos melhorar?’ E ele responde: ‘Se Deus quiser, vamos melhorar. Tenho fé que vai melhorar’. Então eu fico pensando: Com um povo desses, é claro que este País tem jeito. Eu estou convencido disso. Tenho a mais absoluta certeza de que, com um povo como é o povo brasileiro, a gente pode fazer do Brasil a nação com a qual sempre sonhamos”.

Como assegura Delfim Neto, Lula “(…) é o único sujeito no Brasil que quando fala em pobre está falando seriamente. Todos nós somos cínicos…”.  O “nós” de  Delfim Neto é a síntese dos governantes, ou candidatos a governantes, e de seus assessores, assim como dos economistas, dos tecnocratas, de todos esses que têm passado pelo comando do país, dos Estados e dos municípios brasileiros, cinicamente fingindo pensar nos pobres ou governar para eles.

Lula não apenas diz, e se emociona ao dizer, que o pobre deve vir em primeiro lugar, ele colocou em marcha um conjunto de políticas que incluíram os mais pobres como prioridade, como sujeitos. A maior política de distribuição de renda da América Latina saiu das mãos de Lula. A maior política habitacional para a população de baixa-renda sai dos governos petistas, sob as bênçãos de Lula. Energia elétrica em lugares desprezados governo após governo, acesso a crédito, inflação sob controle, cesta básica acessível, salário mínimo reajustado acima da inflação, geração de emprego (as menores taxas de desemprego por décadas):

“(…) se analisarmos o que foi feito, vamos perceber que outros países não conseguiram, em trinta anos, fazer o que nós conseguimos fazer em dez anos. quebramos tabus e conceitos preestabelecidos por alguns economistas, por alguns sociólogos, por alguns historiadores. Algumas verdades foram por água abaixo.

Primeiro, provamos que era plenamente possível crescer distribuindo renda, que não era preciso esperar crescer para distribuir. Segundo, provamos que era possível aumentar salário sem inflação. nos últimos 10 anos, os trabalhadores organizados tiveram aumento real: […] o salário-mínimo aumentou quase 74% e a inflação esteve controlada. terceiro, durante essa década aumentamos o nosso comércio exterior e o nosso mercado interno sem que isso resultasse em conflito. Diziam antes que não era possível crescer concomitantemente mercado externo e mercado interno.

Esses foram alguns tabus que nós quebramos. E, ao mesmo tempo, fizemos uma coisa que eu considero extremamente importante: provamos que pouco dinheiro na mão de muitos é distribuição de renda e que muito dinheiro na mão de poucos é concentração de renda.”
(Em SADER, 2013, p. 10)

Enquanto Presidente, Lula manteve acesa a esperança de milhões de brasileiros, mais, reafirmou a importância e a dignidade dos mais pobres, restituindo a confiança a espíritos tão maltratados e humilhados, inspirando as pessoas comuns na busca por dias e condições de vida melhores, porque sabem-se merecedoras e que a eles têm direito, apesar de sua origem e condição social.

Os números falam por si, mas são as imagens do povo cercando Lula, abraçando-o, chorando e sorrindo com ele, que gritam: precisamos de você, pois ainda somos muitos e ninguém nos ouve, ninguém nos vê.
Relato do ex-presidente, em entrevista ao Correio Braziliense, publicada em 27 de setembro de 2013, indica como isso é claro para Lula. Ameaçar esse legado, essa transformação, é algo que um espírito como o de Luiz Inácio Lula da Silva jamais assistirá impassível. Ele sabe que talvez tenha mesmo que se colocar em cena, para garantir a outros as conquistas que ele ajudou a promover:

Algo que me marcou foi meu último encontro com os cantadores de material reciclado e moradores de rua de São Paulo. Uma menina, afrodescendente, pegou o microfone e perguntou: “presidente, você sabe o que mudou na minha vida nestes oito anos?” Eu não sabia. E ela disse: “Não foi o dinheiro que eu ganhei, nem as cooperativas que organizei. Foi o direito de andar de cabeça erguida que o senhor me restituiu. Hoje, não tenho vergonha de andar com o carrinho catando papelão na rua. Me sinto tão importante quanto os que passam de carro ao meu lado”Os mais pobres sentem-se importantes ao lado de Lula e isso ninguém vai tirar deles, por isso, acreditam, querem tirar Lula de cena, destruí-lo, pois ele é um perigo, ele faz pobres acharem que são gente e que têm direito, que são alguém.

Depois do golpe, com o desmonte das políticas públicas e a piora em todos os índices imagináveis da economia, com a violência com que o ilegítimo governo de Michel Temer tenta impor reformas que jamais seriam aprovadas pelo eleitor, as esquerdas não terão alternativa, caso ainda pretendam ter um papel nesse país, senão unir-se em torno de um programa mínimo, de bases mínimas, e não poderão, como pensam e sustentam abertamente alguns, dispensar Lula. Ao contrário, tanto Lula quanto o Partido dos Trabalhadores terão um papel importante na construção de uma Frente Ampla das esquerdas. E o ex-presidente continua, quase que solitariamente, fazendo essa chamada para que o país se una e construa uma saída para a crise que hora enfrenta:

Alguém tem que dar um voto de confiança ao Brasil, alguém tem que dar um voto de confiança à sociedade. Não dá para ficar parado (…). Temos que trabalhar, fazer propostas novas. (…) É possível juntar pessoas de bem nesse país para consertar o Brasil. Você tem empresário (…), você tem sindicalista (…), você tem intelectuais que querem participar, você tem uma juventude que está ansiosa…. se você não oferecer um caminho, uma oportunidade e essa gente cair na desesperança tudo fica pior (…) O povo brasileiro é tão fantástico (…) esse povo não merece passar pelo que está passando

A intensidade dos ataques a Lula indica que levam a sério o que ele representa. Mas, insistimos, o mais importante é o que o povo acha que ele representa. Há muitos, muitos, que pensam que Lula é o que representa melhorar de vida, como ajudou milhares a melhorarem as suas, ele vai ajudar a melhorar a de outros. E ainda faltam muitos.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

12 Comentários

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    1. a foto

      text belissimo e sem duvida é importante registrar o autor da foto, principalmente pela carga de emoções que ela nos transmite.

      somente Lula tem a coragem, o destemor e elevação espiritual para abraçar, em todos os sentidos, a causa do povo mais humilde deste Brasil.

  1. lula….

    Como são as coisas: a censura continua uma atitude pequena. Delfim Netto continua grande. Ontem e hoje. Imbecis a perseguí-lo durante este tempo todo. Lula: deveria agradecer e divulgar não o Nordeste de onde você fugiu para não morrer de fome. Terra que prega o atraso. Mas a São Paulo, que deu oportunidade de viver, trabalhar, estudar, progredir, se sindicalizar, criar consciência, se politizar, praticar suas idéias e politicas até chegar aos cargos onde pode implementá-las. Antes de qualquer acusação de bairrismo, cito o exemplo de Delfim Netto, que já era correto em governos militares. Condenado naquela época por gente que hoje o aplaude. É uma questão de foco e de direção. Apenas isto. 

  2. Enquanto isso, na Vaza-Jato…

    O Marcelo Odebrecht diz na Vaza-Jato que iriam comprar um terreno pro Instituto Lula, pois era importante pra Odebrecht “manter a influência” do Lula após a presidência. Pra isso (manter a influência), Lula precisava de um “lugar pra despachar” e um espaço para “divulgar seus 8 anos na presidência”.

    O Lula sai da presidência com 87% de popularidade, mas o que iria mantê-lo “influente” seria ter um escritório pra despachar e um “museu” que ninguém viu.

    Só na cabeça da Folha, do Moro e do Dallagnol mesmo…

  3. Belíssimo artigo

    Parabéns a Erivan Raposo e Luiz Moreira por este belíssimo artigo. O texto mostra claramente por que Lula, apesar de tão perseguido pela mídia, pela PF, pelo MP e pelo Judiciário, ainda é um líder popular tão querido e um ex-presidente tão bem avaliado pela população trabalhadora e pobre.

    Notem os leitores que para reconhecer os méritos, as qualidades e os feitos de Lula não é preciso sabujice, beija-mão ou hipocrisia bajulatória. Basta relatar o que foi feito nos governos chefiados por ele, principalmente no que se refer à inclusão social abertura de oportunidades para os secularmente excluídos.

    Ao ler este artigo, mesmo o mais cético há de pensar: “Os que perseguem e querem incriminar este homem é que devem ser investigados.” É realmente impressionante a resiliência de Lula e daqueles que, mesmo vendo o líder sob impiedosa perseguição, ainda enxergam no ex-presidente a esperança de que o Brasil possa, democraticamente, se desenvolver distribuindo renda, oferenco oportunidades a todos e reduzindo a maior chaga nacional: a secular desigualdade e exclusão social da maioria da população.

  4. Mas sério mesmo para o ano de

    Mas sério mesmo para o ano de 2017, é o seguinte:

    O problema é a SUAVE & disfarçada truculência do PeTê… Repare.

    É evidente que o Petismo se utiliza de técnicas das mais brilhantes de publicidade, brilhantes, mas ENGANA-TROUXA…

    Petista apenas & só se preocupa com PSDB e outras ASNEIRAS. Que amor enrustido! Só fala a toda hora e minuto sobre PSDB etc.

    Mas petista nem se lembra do PeTê mesmo… Vejam um único exemplo bem simples:

    ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
    A Semiótica do Coração Valente
    ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

    Mas quanto a tudo isso o que importa é a publicidade & a propaganda, somada com a baranguice de VELHA — tal qual Dilma. Eis:

    Grave mesmo é isso aqui:

    GOLPE e «CORAÇÃO VALENTE»:

    São clichês publicitários elaborados por 1 publicitário! Tal qual o preso do petismo milionário JOÃO SANTANA (o “Feira”…). São tais quais a frase publicitária de iogurte da DANONE, assim, veja:
    «DANONINHO VALE POR 1 BIFINHO». [ou: “CVC pensando em você”].

    Nunca jamais houve GOLPE; assim como DANONINHO jamais VALE POR 1 BIFINHO… E o slogan petista “Coração Valente” é uma frase feliz em termos publicitários (fazer a cabeça, via mitologia), mas de um vigarismo extraordinário.

    [e reparem.., tudo isso tem a ver com Educação grosseira do Governo Petista. A pior da América inteira].

  5. A imagem que ilustra o artigo lembra John Lennon

    Herói da Classe Trabalhadora

    (John Lennon)

    Logo que você nasce, fazem você se sentir pequeno
    Não lhe dando coisa alguma, nem sequer tempo
    Até que a dor é tão grande que você não sente mais nada
    Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

    Magoam você em casa e te batem na escola
    Eles te odeiam se você é esperto, desprezam se é um idiota.
    Até que você esteja tão louco que não consiga seguir as regras deles
    Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

    Após te torturarem e assustarem por vinte estranhos anos
    Então esperam que você escolha uma carreira,
    Quando você não consegue mais funcionar, está tão cheio de medo.
    Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

    Mantendo você dopado com religião, sexo e TV
    Você pensa que você é tão esperto, sem classe e livre
    Mas você continua sendo apenas um plebeu fodido até onde consigo ver.
    Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

    Há um lugar ao sol, eles continuam a te dizer
    Mas primeiro você precisa aprender como sorrir enquanto mata.
    Se você quer ser como o povo do topo do monte
    Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

    Se quiser ser um herói, bem, apenas me siga
    Se quiser ser um herói, bem, apenas me siga.

  6. Lula é a luz no fim do tunel

     Acredito que o aumento da intenção de voto em Lula vem de 2 fatores principais: 1- O governo Temer não representa os mais pobres,alias esta esmagando os trabalhadores, seus projetos beneficiam o capital financeiro, empresarial e os interesses americanos.e o povo percebeu que o PSDB é farinha do mesmo saco, não é a toa que esta junto com o Temer.2- Quanto mais o Judiciario ataca o Lula com processos fracos, sem provas concretas e suposiçoes a população esta percebendo a perseguição politica contrae, quem tinha alguma duvida que ele era ladrao esta ficando cada vez mais  claro sua honestidade.

  7. Lula

    O Lula é, obviamente, inocente! Marcelo Odebrecht mente! Emilio Odebrecht igualmente!

    Tudo não passa de uma conspiração midiática-jurídica-política-golpista-fascista-nazista-elitista-escravagista-estado-unidista. 

     

     

  8. Santo Lula

    O Lula é, obviamente, inocente! Marcelo Odebrecht mente! Emilio Odebrecht igualmente!

    Tudo não passa de uma conspiração midiática-jurídica-política-golpista-fascista-nazista-elitista-escravagista-estado-unidista. 

     

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