Jornal GGN – Para Sergio Moro, o ministro, Deltan Dallagnol era aposta certa na Procuradoria-Geral da República. E isso estaria correndo por fora da listra tríplice. Se deram mal, diz Kennedy Alencar em sua coluna de hoje. E ficou de fora por Bolsonaro o considerar um xiita ambiental.
Mesmo negando, Moro correu por fora, pelos bastidores, em favor de Deltan. E ouviu o não. Foi ele quem deu corda para que a tradição de indicar um nome da lista fosse rompida. Quando Bolsonaro descartou Deltan, Moro tentou recuar e apoiar alguém da lista tríplice, mas Dodge e Aras já haviam avançado no campo de batalha.
Raquel Dodge obteve apoio de Toffoli, Maia e Alcolumbre, presidentes em suas respectivas casas. E Bolsonaro não quis Dodge por ser mulher e ter denunciado o filhão, Eduardo, por suposta ameaça a uma jornalista que namorara.
Aras, por seu turno, recebeu o apoio do presidente ao ceder às suas bandeiras. Conservadores do Parlamento também apoiaram Aras, por baixo do pano. E Kennedy já havia noticiado que ele recuperara o favoritismo. E assim foi.
Agora as estrelas da Lava Jato e procuradores da República choram em praça pública o desprezo de Bolsonaro pela lista tríplice da ANPR. Tudo porque acharam que poderiam controlar o presidente da República. E Bolsonaro exerceu seu direito constitucional e quebrou tradição que vem desde o governo Lula, em 2003.
“A Lava Jato, Moro, Dodge, ANPR e Dallagnol perderam com indicação de Aras para PGR. Bolsonaro ganhou ao indicar um nome de sua confiança para o cargo que pode investigar e denunciar o primeiro mandatário do país. Esses são os fatos.”, conclui Kennedy.
Leia o artigo na íntegra aqui.
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Bem feito, Bolsonaro não é bobo, ao contrario dos ingênuos do PT, por obedecerem essas regras foram traídos e estão pagando caro até o dia de hoje.
É bom haver as duas formas de acções, cabe a sociedade reflectir quais das duas que fortalece a democracia.
Realmente…
o PT deu uma de decente no meio de tanta promiscuidade e foi tratado como indecente
PT foi amor e eles sexo
Oras e bolas! Se a “tradição” foi instituída pelo Lula e o PT, PT, PT, já era pra desconfiarem, não?
De qualquer modo, os concurseiros e o grande publico têm mais uns três anos pra se ligarem.
Penso como é difícil de entender que a PF e a Procuradoria da República se volte contra um governo que a valorizou de forma nunca vista.
Basta citar que no orçamento de 2002 ( FHC) o valor para as despesas da PF foi de 320 milhões de reais aproximadamente. E em 2015, foi de 5 bilhões e trezentos milhões de reais, aproximadamente. Quantas vezes mais os recursos se multiplicaram. Reclamam de que? Houve grandes melhorias na PF.
E a Justiça Federal, onde, nos governos Lula/Dilma foram criadas centenas de varas, consequentemente de vagas para juízes e promotores? Para lembrar, no período de setembro de 2001 a agosto de 2002, a internet informa que os gastos com o pessoal foram de 1 bilhão e quatrocentos e trinta e dois milhões. Em 2015, foram de sete bilhões e trezentos milhões de reais. Ainda, com benefícios, mais 566 milhões de reais.E no total de despesas foi de 9 bilhões e setecentos milhões de reais. Também aqui os recursos se multiplicaram.
E não falem em inflação, para justificar o péssimo desempenho do governo neoliberal, no que diz respeito a PF e ao Judiciário, quando ditou as regras para o País, pois o melhor parâmetro é o dólar e em 2002 chegou até 4 reais, quase igual em 2015.
Ora o Governo Lula e Dilma quiseram abafar processos e investigações? Se foram, porque gastaram tanto com melhorias na polícia federal e na Justiça Federal?
Ademais, não custa lembrar que em 2003, um projeto de senador Paim do PT foi aprovado e transformado na lei 10.763 de 12 novembro de 2003, devidamente sancionada pelo presidente Lula, aumentando e muito a pena para a corrupção que passou para 2 anos a 12 anos, além de estabelecer um regime de progressão de cumprimento de pena, sujeito à devolução do prejuízo causado.
Ora, eles queriam corrupção no País?
Agora, vem aí o prejuízo. Do jeito que vai, com certeza, cortes irão baixar em cima da PF e da Procuradoria Federal. Adeus à lista tríplice. Arrependimento? Ora bolas!?