Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
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O fim do governo Temer e a implosão do golpismo, por Aldo Fornazieri

O fim do governo Temer e a implosão do golpismo

por Aldo Fornazieri

As duas últimas semanas marcaram o fim do governo Temer e a implosão do bloco que patrocinou o golpe parlamentar. O governo Temer continua existindo formalmente. Mas deixou de existir enquanto efetividade, enquanto capacidade de tirar o país da crise. Já se disse que nada tem a oferecer a não ser o agravamento da recessão, o aumento do desemprego, o ataque às políticas sociais e aos direitos e a violência contra o espírito e a letra da Constituição de 1988.

 O governo acabou porque as parcas esperanças que uma parte minoritária da sociedade nutria em relação a ele se desfez na percepção de que o núcleo central do Planalto é uma quadrilha e porque as ilusões da retomada do crescimento se afogaram na falta de legitimidade do comando político e econômico do Brasil. A figura insípida de Temer se move como um fantasma quase imperceptível na Brasília das permissividades. A equipe econômica, cantada em prosa e verso pelos áulicos da agressão à democracia, caminha para a inanição em face da falta de oxigênio, que lhe foi tirado por Temer e sua quadrilha e pelo oportunismo inominável do PSDB. Se essa equipe tem alguma dignidade – pois é de se duvidar de que servidores de golpistas tenham dignidade – deveria entregar os cargos e ir para casa. Não há como servir o Brasil num governo que foi constituído para se servir a si mesmo.

O governo acabou porque, se a agressão aos trabalhadores era coisa sabida de antemão, agora os setores médios percebem que continuarão perdendo e que a indústria terá menos do que teve com Dilma. Tudo somado, comércio e serviços também começam a perceber os rombos da canoa em que embarcaram. Empresas endividadas, sem crédito, além de demitirem, caminham para o desespero do fechamento.

Mas o motivo principal do fim efetivo do governo Temer é porque ele é fruto de uma grande farsa. E aqui vale lembrar as duas primeiras frases de O 18 Brumário de Luiz Bonaparte: “Hegel observou algures que todos os grandes fatos e personagens da história universal aparecem como que duas vezes. Mas esqueceu-se de acrescentar: uma vez como tragédia e outra como farsa”. O impeachment de Collor teve uma dimensão trágica por se tratar do primeiro presidente eleito depois de quase 30 anos sem eleições presidenciais. Aquele movimento uniu a sociedade e o governo que resultou, discorde-se ou não dele, teve propósitos honestos em Itamar Franco. Ele afastou ministros mediante meras denúncias. Constituiu uma equipe econômica competente, que tinha algo a oferecer ao país e que solucionou um dos mais graves problemas que corroia a renda dos brasileiros: a inflação.

O governo Temer emergiu como fruto de uma dupla farsa: a farsa da manipulação da opinião pública em nome do combate à corrupção e a farsa do próprio impeachment, que não passou de um golpe. O golpe, patrocinado por toda espécie de conspiratas e traições, entregou o poder a um governo desonesto, corrupto, a um presidente que agiu para proteger o crime de um ministro em seu próprio gabinete, que mantém em seu ministério vários ministros denunciados e que ele mesmo é depositário de uma série de denúncias e suspeitas. A sua equipe econômica nada tem a remediar, nada tem a oferecer, a não ser a exigência de sacrifícios aos mais pobres. Compare-se as  duas situações e a farsa ficará evidente.

A implosão do bloco golpista

Desnudada a inviabilidade do governo Temer, o bloco golpista implodiu. O PSDB, dividido, e sabendo que não pode morrer abraçado a Temer, prepara o desembarque, que não é consensual. Alguns querem salvar o que não pode ser salvo. Outros querem o desembarque, mas aqui também não há consenso: a) deixar que Temer e o PMDB se afundem sozinhos; b) afastar Temer e assumir o poder; c) afastar Temer e aprovar uma emenda para eleições diretas já. Fernando Henrique Cardoso tratou de transformar “A Ponte para o Futuro” do PMDB em uma frágil pinguela, prestes a se despedaçar nas águas turbulentas da crise.

Mas as fissuras do bloco golpistas se apresentam em outras partes: a grande mídia perdeu as mesuras com o governo; na Congresso, a inquietação se alastra, pois a anistia ao caixa 2 e a  crimes conexos foi pactuada como moeda de troca no impeachment, mas está inviabilizada pela reação da opinião pública; os protestantes verde-amarelos voltaram às contra o Congresso, Renan e Rodrigo Maia e ameaçam assumir o “Fora Temer”; Gilmar Mendes e Dias Toffoli se aliaram a Renan e congressistas para minar a Lava Jato e enfrentar juízes e procuradores. O maremoto da Odebrecht se aproxima de Brasília e as perguntas de Eduardo Cunha atormentam o sono de Temer e da cúpula do PMDB. 

O que se vê é o agravamento da crise política e institucional, que já existia à época de Dilma. O Executivo deixou de funcionar desde o início de 2015. Incapacidades e conspirações foram a regra do jogo. Juízes e procuradores formaram o Partido da Moralidade e se apresentam como salvadores da pátria. O Congresso se move ao sabor dos interesses da degradação da política. O STF se tornou parte da crise ao não defender a Constituição. Essa crise é prolongada e, talvez, só uma nova Constituinte, com a mobilização das ruas, poderá remediá-la.

As esquerdas sem rumo

Com exceção do MTST e de um ou outro agrupamento, as esquerdas continuam a deriva. O PT, dividido, não consegue propor nenhuma estratégia. Parte da bancada do partido passou a ser dirigida por Renan Calheiros. Não foram poucos os que se condoeram com as prisões de Cunha e de Sérgio Cabral. Há até aqueles que elogiam Gilmar Mendes.

As esquerdas não conseguem perceber a natureza dos tempos e o rumo dos acontecimentos. Suas proposições não conseguem atrair ninguém para além da militância. Correm o risco de ver a direita tomar-lhe a bandeira do “Fora Temer” e do PSDB propor as “Diretas Já”. O fato é que as esquerdas, desde o início de 2015, não conseguem propor uma saída para a crise. Tinham a chance de retomar a bandeira ética sob o governo Temer, mas estão permitindo que a direita a desfraldem novamente nas ruas.

Enquanto as esquerdas político-partidárias permanecem inertes, na base da sociedade ocorrem vários movimentos e mobilizações na defesa de direitos e contra a PEC do teto. Mas, no geral, permanecem fragmentados nos seus particularismos, pois ninguém consegue propor uma agenda geral. Com mais de 12% de desemprego, as centrais sindicais e os sindicatos, paralisados em sua perplexidade, não conseguem propor um movimento contra o desemprego.

As elites, confusas, buscam reposicionar-se em face da crise. Nunca tiveram um projeto para o país e apoiaram qualquer governo que as servisse. Estão percebendo que o governo Temer não consegue servi-las a contento. Tendem a ver no PSDB e em Alckmin uma tábua de salvação. As classes médias, indignadas, porque em parte perdedoras e em parte enganadas, retomam as mobilizações. As periferias, desconfiadas e abandonadas, observam o cenário político à distância enquanto continuam com suas lutas. As esquerdas estão feridas e  o sangue que delas jorra alimenta a direita. A incapacidade e a desmoralização das esquerdas vão empurrando a sociedade para a direita. O agrupamento estamental-burocrático do Estado – Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal – procuram conferir um rumo à crise ao seu modo, combinando medidas legais com medidas de exceção.

Em face de tudo isso e das incertezas da crise, faltam líderes. Se as elites se  socorrem no PSDB, as classes médias buscam uma nova liderança, um outsider, um empresário, um juiz e, no limite, um Bolsonaro. O estamento burocrático ainda não tem um líder propriamente político como alternativa. Nas esquerdas sobram indefinições, perplexidades e paralisia. O fato é que a sociedade não suportará por muito mais tempo a degradação do país e o clima de conflagração social que vai se instalando. Ela buscará alternativas. Penderá para quem tiver força organizada e mobilização. Fará surgir um líder, mesmo que seja efêmero, pois essa crise não é efêmera.

Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política.

 

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

18 Comentários

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  1. Mais ou menos

    Acerta no geral, mas mostra a sua mágoa contra o PT, que acaba enviesando as suas conclusões. Não é a primeira vez, onde um artigo que podia ser bom acaba maculado pela mensagem final, do tipo “dor de cotovelo”.

    Parece com o Ciro Gomes, que fala bonito da boca para fora, mas que representa partido traíra e, ainda, que acaba dividindo o sentimento popular, apenas por causa de tentativa pessoal egoísta e incoerente.

    Boas Fornazieri ….. as duas primeiras partes do seu post Fico até aí!

  2. não há solução positiva a vista

    vez que a #MidiaBandida é quem guia e dá palavras de ordem a seus ZUMBIS.

     

    Não há esperança possível dentro da racionalidade.

  3. Quando tivemos um governo Temer??

    Só o PIG tentando dar um rumo a esta farça.

    Enquanto o PIG quiser o governo chafurda, quando o PIG desistir o governo afogará!

  4. E ainda tem o fator Trump, não é?

    Donald Trump teria declarado que em seu governo o seu país não vai se intrometer na política de outros países, através de invasões e de golpes de estado.

    Além disso, ele se elegeu com os votos dos estadunidenses prejudicados pelo tal neo-liberalismo. Ou seja, tem que entregar muita coisa.

    E se tudo isso for mesmo sério, nem as tais zelites daqui terão para onde vir.

    Pior, dinheiro para arrumar a casa é o que não falta.

  5. O único líder popular que

    O único líder popular que temos hoje é Lula, o que não é pouca coisa. A chamada “grande mídia” tenta vender Ciro Gomes mas com cautela, de modo que Gomes só cresça na opinião pública enquanto for apenas alternativa ao Lula, apenas para esvaziar o poder de Lula. As empresas privadas de produção de “notícia” não tentarão, de verdade, eleger Ciro. Pelo menos não enquanto não conseguirem cooptá-lo. Não digo que conseguirão, Gomes é macaco velho e parece que defende uma causa acima de sua própria glória. A conferir…

    De qualquer forma, o estabelecimento algum nome para liderança tem que passar pela hegemonia midiática. Um líder político é apenas uma celebridade instantânea.

  6. “O PT, dividido, não consegue

    “O PT, dividido, não consegue propor nenhuma estratégia.”

    E quem dividiu o PT e inviabiliza qualquer resistência ao golpe ??? A turminha capituladora do Aldo.

    Apoiar mais poderes para o judiciário, que já se mostrou claramente parcial… que inteligente…

    O Fascista falava da corrupção na Itália, na Alemanha e no Brasil pré-64. Vamos disputar com a direita quem dá mais fascismo para o povo ??? E todos os poderes novos que o judicário vão assumir vai ser para prender gente do PSDB ??? Não. Vão aprender aquele tal de Lula, que a gente quer ver pelas costas para dominar o partido.

    O pessoal quer capitular, mas continuar se elegendo deputado. 

  7. O fim do governo Temer e a implosão do golpismo

    ->“Enquanto as esquerdas político-partidárias permanecem inertes, na base da sociedade ocorrem vários movimentos e mobilizações na defesa de direitos e contra a PEC do teto. Mas, no geral, permanecem fragmentados nos seus particularismos, pois ninguém consegue propor uma agenda geral.”

    a agenda geral não pode surgir das bases! ao menos num primeiro momento dentro de tamanho caos.

    é justamente esta falta de agenda geral, num cenário de intensa movimentação das bases, que revela a incompetência, e a inapetência, das Esquerdas e do lulismo. não há nestes o menor perfil para serem as lideranças capazes de formular, propor e encaminhar esta agenda geral.

    temos uma total falta de lideranças maduras à Esquerda. e este é também outro ponto do legado maldito do lulismo. a asfixia dos movimentos sociais, junto com o culto `a personalidade do “grande líder”, ceifou qualquer oportunidade de surgimento de novas lideranças.

    a crise do Brasil é a crise de nossas lideranças.

    uma liderança sem identidade e sem projeto. seja à Direita, seja à Esquerda do espectro político. daí sim o enorme perigo deste caos se erguer uma liderança fascista – da qual Bolsonaro e Sérgio Moro não passam de patéticos arremedos, pois lhes faltam o carisma para arrebatar as massas.

    as massas não estão sendo enganadas. as massas desejam o fascismo. mas nem Bolsonaro, tampouco Sérgio Moro, despertam suficiente tesão nas massas. o dragão do fascismo ainda choca dentro do ovo.

    os golpistas julgavam que o impeachment nada mais seria do que uma barulhenta tarde de domingo na av. Paulista. e os adoradores do deus mercado acreditam piamente em sua planilha de  mandamentos do neoliberalismo.

    com as chamas ateadas se elevando cada vez mais, ninguém mais sabe como apagar o incêndio, para reconduzir o país à alguma estabilidade e recuperação econômica.

    este caos é o resultado de dois vetores:

    1. uma plutocracia colonial e escravagista que jamais será capaz de solucionar a crise. pois é ela a crise que nos assola desde nossas origens;

    2. tudo o que foi mantido abafado sob a pax lulista, agora retornou para expor com toda a violência as atávicas contradições brasileiras. sempre fomos não apenas um país profundamente desigual, como eivados por um fascismo latente.

    não é apenas Temer muito pequeno para a posição que usurpou. também a plutocracia brasileira sempre esteve muito aquém do Brasil.

    mas aqui cabe a dura e necessária constatação final. sem a qual jamais seremos capazes de estabelecer algum rumo para nos arrancar desta destruição a que estamos submetidos:

    – como já demonstrado em 1989, muito lamentavelmente Lula também nunca teve a estatura necessária para ser a liderança capaz de reconciliar o Brasil com seu destino como Povo e Nação.

    a crise é a crise de nossas lideranças. não há mais lideranças. não há mais identidade. não há qualquer projeto. o modelo e o sistema como um todo estão falidos.

    precisamos de uma outra identidade. precisamos de um outro projeto. precisamos de novas lideranças. e, principalmente, de um novo modelo de liderança.

    .

  8. implosão do golpismo. Será?

    O golpismo tem dono, cor , forma e endereço. E não é o do Michel Temer. Ele habita em um ninho de uma ave bicuda. Não há implosão de nada. Só a conclusão de um processo.

  9. Preguiça.

    “Com exceção do MTST  (que e de um ou outro agrupamento, as esquerdas continuam a deriva. O PT, dividido, não consegue propor nenhuma estratégia. Parte da bancada do partido passou a ser dirigida por Renan Calheiros. Não foram poucos os que se condoeram com as prisões de Cunha e de Sérgio Cabral. Há até aqueles que elogiam Gilmar Mendes.”
     

    Nem vou perder tempo chutando o cachorro morto do MTST, que embora eu simpatize com o programa, se direciona mal 2/3 das vezes que toma partido de qualquer coisa. (não vai ter copa?)

    Oportunismo é pouco, a parte dirigida por Renan é a que quer a anistia e está contra as 10 medidas? Portanto a parte boa é a esquerda que o PSDB gosta, a do Tarso Genro, a que quer fazer as pazes com PMDB e PSDB e como a Odebrecht, pedir “por favor não me matem” aos chantagistas quando a primeira chance de reforma política se vislumbrar. Senta lá Claudia! 

    Se condoeram das prisões, pois percebem que o ordenamento jurídico é sobreposto pelo arbítrio, e o discurso moral do “você é a favor a da corrupção” se dissemina nessa esquerda limpinha, moralista e pequeno burguesa. Vocês não serão poupados por tergiversarem agora, e a Globo escarnecerá de forma ainda mais sádica quando chegar a vez de vocês.

    Elogiar Gilmar de forma pontual, em contraposição a Moro, num episódio muito específico, no dia do ocorrido… 

     

    Ah, vá pentear macacos. 

     

  10. Mais do mesmo. AF é repetitivo, cansativo. E muito chato.

    Prezados,

    Nunca vi um ‘intelectual’ tão chato, tão ranzinza, tão cheio de si e tão insistente e persistente no erro de análise. Tudo que AF escreve repete a manjada técnica’ uma no cravo outra na ferradura’. Ele não traz nenhuma novidade naquilo que escrve; apenas repete esse raciocíno raso, batendo à direita e à esquerda, expondo um ressentimento em relação a esta última. Mais do mesmo, numa repetição chata, enfadonha.

      1. De vez em quando faço isso

        Prezado Marcos Pimenta,

        Mais do que uma provocação, encaro teu questionamento como uma crítica inteligente e como uma sugestão. De vez em quando escrevo crônicas, artigos e mesmo ensaios. Tive a honra de ter dois textos publicados aqui no GGN. Um deles foi bem recebido pelos leitores. O outro, cujo título foi alterado pelo GGN, teve pouca repercussão e suponho que a mudança tenha prejudicado a visibilidade.

        Quando faço severas críticas a AF, não é por implicância. Se você observar, em todos os artigos que publica, o cientista e professor não consegue esconder seu ressentimento com a Esquerda, sobretudo com o PT. Mesmo que o tema abordado nada tenha a ver com o partido ou que o tema central não seja o papel da Esquerda, suas qualidades, acertos e erros, AF sempre envereda pelo caminho da crítica ressentida e rancorosa. Observe que essa técnica usada por ela garante que ele sempre seja convidado pelo PIG/PPV, para participar de debates e entrevistas, dando-lhe visibilidade, permitindo a ele a divulgação de artigos acadêmicos e livros, além de convites para palestras. Entendeu por que critico a postura dele? Outro que trilha caminho parecido é Wanderley Guilherme dos Santos. É desse tipo de intelectual ‘esquerdista’ que a direita precisa, esses é que são sempre ‘prestigiados’ e colocados no proscênio.

         

    1. Antipetista de carteirinha

      Acho o mesmo que o Paiva, que faz análises muito mais lúcidas. Este Fornazieri cheira a saudosista do antigo PCB que estão sempre de implicância com o PT e boicotaram o governo legítimo da Presidenta Dilma. Nunca leio o que ele escreve, acho tudo muito óbvio (lembra aquele comentarista de futebol, Rui Porto, apelidado de “comentarista do óbvio”, ou seja, ele comentava o que todo o mundo estava vendo pela tv.

  11. Michel Temer é um homem sem

    Michel Temer é um homem sem honra, portanto, não vai se suicidar como Getúlio Vargas.

    Ele não foi eleito pelo povo, nem é popular. Logo, não pode renunciar acreditando que voltará ao poder nos braços do povo como Janio Quadros. 

    Na verdade, Temer nem mesmo é corajoso o suficiente para resistir a um golpe e partir para o exílio após perder o jogo como Washington Luiz.

    O mais provável é que o usurpador fuja do país com algumas malas de dinheiro como um ladrãozinho qualquer…. pois, apesar do falso glamour, a história da vida dele é comparável à carreira de um criminoso chinfrim com preferência por jovens prostitutas.

  12. PT capota mais num breka

    Lúcido comentário (para vriar) do professor Fornazieri. Lúcido e aterrorizante. Por exemplo sobre o PT. É triste ver senadores do PT puxando o saco de um morto vivo chamado Renan Calheiros. E não só de Renan. Eles puxam o saco de senadores que não se sustentam mais acossados por muitas acusações da lava jato. Vejo como exceçãoLindenbergh Farias que te coragem de ir à tribuna e falar grosso.

  13. Fim infindável do desgoverno Temer

    O que mais se lê hoje em dia é previsões de que o desgoverno Temer está no fim. Já estou achando que vamos chegar em 2018 e ainda vai ter “analista político” dizendo que sua queda está por pouco.

  14. Começo da agenda
    – Auditoria cidadã da dívida pública;
    – Reforma tributária (pro rico pagar a conta);
    – Regulação da mídia.

    Cabe aos partidos, explicar didaticamente cada tópico.

  15. Genialmente colocado este texto

    O governo vai continuar empurrando com a barriga até a próxima eleição enquanto insiste em mostrar fatores positivos na mídia praticamente todos os dias, aparentemente o fator pisicológico da econômia não está funcionando como antigamente porque esta tudo a mesma bosta nunca na minha vida vi tantos novos comércios abertos o pessoal sem emprego está tentando se virar por si mesmo em vão o dinheiro não gira ninguém está gastando com nada os dados do governo são mitológicos sabemos na pratica como as coisas estão. 

    Não sou de esquerda nem direita na verdade sou sempre apolítico mas não consigo me conformar com a forma que se deu todo o jogo político que levou a saída da Dilma, fico sinceramente boquiaberto não que eu acredite em democracia mas não sabia que era possível dar golpes tão descarados e conseguir a aceitação das pessoas quanto a isto, poucos questionam a saída da Dilma na verdade até a culpam pela atual situação, a popularidade do Temer está na foça mas a questão do golpe aparentemente se tornou irrelevante quando deveria ainda estar em foco, de que vale ser legitimamente eleito se é possível dar um jeitinho e negar este fato?  As eleições sinceramente já não tem significado sequer simbólico. 

     

     

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