
Foto: Lula Marques/PT

Jornal GGN – Ventila-se nos corredores de Brasília que se Michel Temer for cair por causa do caso JBS, será lá por agosto ou setembro, na segunda ou terceira denúncia apresentada por Rodrigo Janot, procurador-geral da República. Para emplacar a primeira denúncia – por corrupção passiva -, a oposição a Temer não conseguirá reunir, a tempo, os 342 votos necessários. É o que diz a jornalista Helena Chagas, em artigo publicado nesta quarta (12).
Por Helena Chagas
Em Os Divergentes
Na noite brasiliense, a previsão de gente experiente do Congresso é de não é dessa vez. Acham que Michel Temer cai, por fadiga de material, lá para agosto ou setembro, na segunda ou na terceira denúncia – que ainda serão apresentadas pelo procurador Rodrigo Janot – ou abalroado por algum fato novo trazido pelas delações que estão no forno.
Para esses observadores, acostumados a fazer contas, a oposição só consegue os 342 votos para afastar o presidente se conseguir adiar a votação para agosto. Hoje não.
Nada disso impedirá, porém, a continuidade do clima de incerteza. Como bem disse ontem o senador Tasso Jereissati, vamos viver de crise em crise. E ver o que sobra até um desfecho.
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Agosto ou setembro de 2017?
É melhor estender esse prazo. Uma sugestão: janeiro de 2019, no dia 01.
O homem é duro na queda e deve ter lá sua “proteção especial”.
Após fazer o serviço sujo, o Temer será descartado
Após cumprirem suas missões, os heróis viram peso-morto para seus patrões e precisam ser eliminados. A fila anda.