Tudo tem um limite, e Bolsonaro ultrapassou
por Ivo Herzog
Democracia: respeito ao desejo da maioria. Por isso, tenho mais observado com indignação o que o presidente eleito tem feito e falado. Através do Instituto Vladimir Herzog, temos registrado nossa indignação com o desrespeito não a apenas àqueles que pensam diferente do presidente eleito, mas a todos os seres humanos civilizados.
Tudo tem um limite.
A fala do presidente afirmando saber o aconteceu a Fernando Santa Cruz Oliveira passa deste limite.
O atual presidente do Brasil age como se o país fosse o quintal da sua casa e, a população, seus amigos embriagados, dementes!
O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por cometer CRIMES DE LESA À HUMANIDADE.
O chefe desta Nação afirma publicamente que sabe como foram cometidos esses crimes.
Não há imunidade àqueles autores de tais atrocidades.
Bolsonaro TEM QUE SER INDICIADO por cumplicidade , ocultação de cadáver e outros crimes relacionados a morte de Fernando Santa Cruz Oliveira e outras vítimas da Ditadura Brasileira.
O Brasil é uma democracia com instituições fortes e consolidadas.
Que Poder Judiciário convoque Jair Bolsonaro para depor sobre seu conhecimento em relação aos crimes cometidos na Ditadura.
Que o Poder Legislativo, nas suas duas casas – Câmara dos Deputados e Senado Federal, convoquem Jair Bolsonaro para depor sobre seu conhecimento em relação aos crimes cometidos na Ditadura.
Ou que estas instituições se embriaguem no Jardim de Jair Bolsonaro.
Basta!
Ivo Herzog
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Desculpe! Para esse sujeito não há limites.
Agora,ele só faz e fala o que quer porque está sentindo-se absolutamente confortável com isso.
Ou seja,o país é o quintal de sua casa e nós somos seus amigos embriagados.
Bolsonaro abre as pernas para os Estrangeiros:
“Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay aqui dentro”.
As pérolas do Bolsobosta.
Basta eu estou dizendo desde o impeachment da Dilma e o elogio ao Ustra. Entretanto, para a elite brasileira tudo é tolerado em nome do roubo e da rapina desse pais. Os que estiveram nas reuniões da XP devem estar se reunindo com Mourão para garantir a continuidade do roubo e do desmonte do país. Depois da carta de garantia na mão o Bolsonaro cai.
Bolsonaro não é causa, é consequência.
Traduzindo: o problema não é o Bolsonaro, é o capitalismo.
Não, a elite brasileira. Capitalismo existe em vários países sem a barbárie vigente desde sempre no Brasil.
Há um certo ponto a partir do qual a tolerância deixa de ser virtude.
Quando um deputado federal faz uma homenagem dentro do plenário da Câmara a um dos maiores torturadores durante a ditadura e não acontece nada. Tudo parece normal. Viemos acabar assim, como estamos agora. E para sair disso?