Cicciolina: minha candidata para a vaga no STF

Nos últimos dias todo mundo resolver indicar candidatos para o STF. A associação dos juízes, o músico Lobão, a Rede Globo, a Folha de São Paulo e até a Opus Dei já apresentaram seus preferidos para ocupar a vaga deixada por Teori Zavascki. Em razão disto, resolvi indicar minha candidata a ministra do tribunal: Cicciolina (celebridade húngara naturalizada italiana).

O primeiro obstáculo a ser vencido é o fato de Cicciolina não ser brasileira. Isto, porém, não será um problema complicado. Afinal, a CF/88 tem sido diariamente rasgada pelo STF desde que a Câmara dos Deputados começou a encenar o Impedimento mediante fraude de Dilma Rousseff. Além disto, o golpe de 2016 foi dado para desnacionalizar o Brasil em benefício de estrangeiros. Cicciolina é estrangeira e, portanto, uma candidata natural ao posto de Ministra do STF.

Apesar de não ter formação jurídica, minha preferida é atriz. Portanto, como um Ministro do STF que condenou José Dirceu porque ele não provou sua inocência (apesar de ser obrigação do MPF provar a autoria, a culpa e a materialidade do delito atribuído ao réu), Cicciolina saberá como fazer “pose de jurista” enquanto estiver falando bobagens no plenário do tribunal.

Em sua bem sucedida carreira profissional, Cicciolina nunca respeitou a Igreja Católica e sempre fez tudo, tudo mesmo, para defender os amigos dela. É óbvio que, mesmo não sendo tão corpulenta e asquerosa, minha candidata tem o mesmo caráter que Gilmar Mendes.

O STF tem sido um covil de machistas. O tribunal precisa de um toque feminino. Além disto, nenhuma das Ministras daquele tribunal jamais tocou tanto e tão intimamente tantas mulheres quanto a minha candidata. Cicciolina é especialista em relacionamentos masculinos, femininos, mistos e vice e versa.

Joaquim Barbosa é negro, minha candidata ao STF é branca. Mas nem por isto alguém pode acusar Cicciolina de racismo. Afinal, existe prova em vídeo de que ela nunca foi preconceituosa. De fato, minha candidata teve vários companheiros de trabalho que eram negros e mulatos.

Após ser nomeada Ministra do STF, Cicciolina poderá relatar todos os processos importantes envolvendo questões sexuais. Ela entende pelo avesso este ramo do Direito e está em condições de decidir com justiça os casos de estupro, sedução e vaginocício. Os votos dela nos casos de pintocídio certamente serão elogiados pelo deputado Jair Bolsonaro.

Todos os concorrentes de Cicciolina são, supostamente, juristas renovados. Mas apenas a minha candidata a Ministra do STF tem uma experiência profissional verdadeiramente diversificada. Além de atriz e cantora, Cicciolina também foi até deputada italiana. Logo, ela saberá muito bem como lidar com os cafetões, proxenetas, pedófilos, machões envelhecidos, gays e veados enrustidos que povoam o Congresso Nacional brasileiro.

E para finalizar, um argumento antropológico irrefutável: os brasileiros estão cansados de ver nossa Constituição Federal ser estuprada pelas amadoras que foram colocadas no STF. Cicciolina, pelo menos, é uma profissional do ramo da putaria jurídica.  

Fábio de Oliveira Ribeiro

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