Relações da Folha de S. Paulo com o regime militar

 

Relações da Folha de S. Paulo com o regime militar

 

Sofregamente, a Folha de S. Paulo quis ter acesso à ficha da ditadura militar sobre Dilma Rousseff.

 

A tortura pela qual passou —a agora eleita a primeira mulher presidente do Brasil— deve ser investigada. Quem foram os torturadores e por que estão impunes?

 

Aliás, por que a Folha de S. Paulo forneceu infraestrutura para o regime militar e para suas práticas sistemáticas de tortura?

 

É necessária investigação sobre o cidadão Frias. Dos veículos cedidos ao DOI-CODI (para ocultar a identidade dos torturadores) às possíveis doações financeiras ao regime de exceção, intitulado amavelmente de “ditabranda” pelo jornal que apoiou ostensivamente o golpe militar de 1964 e suas práticas de terror.

 

A Folha de S. Paulo continua no encalço das vítimas do regime arbitrário. No recente período eleitoral, escolheu Dilma para obter frutos para seu candidato, mas não obteve êxito em sua manobra. Agora, o que fará com as informações retiradas às custas de espancamentos e sabe-se lá que métodos apreciados pelos torturadores e seus cúmplices?

 

A cidadania também tem suas curiosidades, não só o jornal piguiano.

 

Que tal sabermos quanto as empresas Frias doaram ao regime militar, desde o início?

 

Além de Boilesen, quem era o portador da bandeja entre os empresários?

 

Quais foram os capitalistas e quanto aportaram para o sucesso do tenebroso regime ditatorial?

 

Gostaríamos de um editorial da Folha de S. Paulo e de todos os demais jornais piguianos.

 

Mas podem ficar tranquilas, famílias Frias, Mesquita, Civitta etc. Ninguém vai torturá-los. Nós não somos adeptos de suas práticas.

 

 

PS: Sugiro a leitura de Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988 — de Beatriz Kushnir. Ed. Boitempo

Redação

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