Audiência pública na MPF discute militarismo e racismo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Evento vai discutir a militarização das polícias militares e mapear evidências de adoção de uma cultura que gera práticas racistas

O Ministério Público Federal (MPF) programou para amanhã (02/06) uma audiência pública online para discutir a interface entre o racismo institucional e a militarização das polícias.

O objetivo é promover o diálogo entre os agentes que integram tal debate, para que se construa uma compreensão do que significa a militarização da polícia e como a reprodução de tal cultura por outras instituições, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, favorece o aumento da violência e do racismo institucional.

O painel também busca mapear evidências da incorporação da cultura militar pelas forças policiais federais e identificar as raízes desse processo, que resulta em práticas racistas.

A palestra é promovida pela Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal (7CCR/MPF), e conta com a organização do Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) contra o Racismo na Atividade Policial.

A abertura da audiência pública será feita pela coordenadora do GTI, a subprocuradora-geral da República Ela Wiecko, e prevê uma palestra de introdução às discussões com o presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

A reunião será promovida na Plataforma Zoom, com transmissão ao vivo pelo Canal MPF no Youtube. O evento está programado para ocorrer das 14h às 17h, e o interessado em participar dos debates com possibilidade de fala ou interações via chat precisa se inscrever por meio deste link.

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