CDH vai acompanhar investigação da morte de Genivaldo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Morte em ação da PRF mostra “atentado contra o direito à vida e desleixo com princípios básicos da abordagem policial”, segundo Costa

Senador Humberto Costa (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal vota na próxima quarta-feira (01/06) requerimento para que um grupo de senadores acompanhe as medidas a serem tomadas em Sergipe após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida durante abordagem realizada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O requerimento é de autoria do presidente da comissão, senador Humberto Costa (PT), ao lembrar que Genivaldo foi morto “após ter sido colocado no porta-malas de uma viatura daquela instituição, com gás lacrimogêneo e spray de pimenta; uma ação extremamente violenta, totalmente desumana e desproporcional”.

“As imagens da crueldade cometida por aqueles agentes nos mostram que as ações por eles adotadas em nada correspondem com os dispositivos legais que regulam o uso da força pelos agentes de segurança pública; aquelas imagens absurdas nos monstram uma abordagem carregada de crueldade, que nos leva a um passado sombrio”, afirma Humberto Costa.

Para o presidente da CDH, o flagrante mostrou um atentado contra o direito à vida e desleixo com os princípios básicos da abordagem policial: legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência.

De acordo com o senador, a CDH vai acompanhar, nas cidades de Aracaju e Umbaúba, as investigações do caso e fiscalizar as providências adotadas pelas autoridades em relação “a esse trágico episódio”. As informações são da Agência Senado.

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Tatiane Correia

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