O ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, afirmou que a morte de Genivaldo dos Santos, 38, asfixiado pela Polícia Rodoviária Federal é um caso “isolado” e elogiou a PRF como “uma das melhores instituições policiais do mundo”.
O ministro minimizou o episódio que matou Genivaldo no dia 25 de maio, colocado pelos policiais dentro do porta-malas de uma viatura da PRF e submetido a inalar gás lacrimogênio. O laudo médico apontou morte por asfixia.
Conforme o GGN mostrou, a prática já chegou a ser ministrada em curso de policiais rodoviários. Segundo Torres, a morte por asfixia de Genivaldo não tem amparo em “números” da Polícia Rodoviária Policial e é “um ato isolado”.
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No ano passado, policiais mataram pelo menos 6.133 pessoas, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Nos registros da violência policial, não há a especificidade da metodologia “asfixia” entre feridos e mortes.
As falas do ministro de Justiça do governo Bolsonaro foram dadas nesta quarta-feira (15), durante audiência pública de comissões na Câmara dos Deputados.
Segundo Torres, “tudo está correndo bem, tudo está em andamento”, disse, ao se referir à investigação do caso.
“Os policiais envolvidos foram afastados e tudo que cabia do ponto de vista legal, tudo que está previsto na legislação brasileira diante de um caso como esse foi feito. Um caso grave, um caso, enfim, lamentável, mas que, da nossa parte, tudo que podia ser feito, foi feito.”
E elogiou a PRF como uma das “melhores instituições policiais do mundo”. “Tenho toda certeza, toda a certeza, que esse ato foi um ato isolado, esse ato não condiz com a realidade da PRF.”
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Um pronunciamento bonito. Dá gosto quando a gente vè que as instituições funcionam de maneira harmoniosa. Ele é a voz do presidente e ambos ecoam em uníssono.
Ele e a família em breve serão recompensados pelo bom atendimento da PRF.