Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Jornal GGN – Na 2ª Feira Nacional da Reforma Agrária, realizada neste final de semana em São Paulo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra realizará um ato contra a criminalização dos movimentos sociais e a violência no campo.
O objetivo do ato é chamar a atenção sobre os casos de perseguição, tanto da polícia quanto do Poder Judiciário, contra os militantes do movimento, e também denunciar casos de violência direta a trabalhadores rurais.
O ato vai ocorrer às 17 horas desta sexta (5), no Parque da Água Branca, com participação dos senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, ambos do PT.
O MST irá relembrar os recentes casos de violência no campo, como os nove camponeses mortos no dia 19 de abril na cidade de Colniza, no Mato Grosso, o assassinato do militante Silvino Nunes Gouveia, em Minas Gerais e o ataque contra indígenas em Viana (MA), onde 13 pessoas ficaram feridas.
Para os Sem Terra, o golpe que colocou Michel Temer na presidência da República “liberou as forças mais reacionárias e violentas do latifúndio e do agronegócio”, afirmando que há o aumento da violência, tanto nos números quanto na intensidade. O MST pede que os conflitos sejam resolvidos através da Reforma Agrária e da demarcação das terras de indígenas e quilombolas.
Feira Nacional da Reforma Agrária
A 2ª Feira Nacional da Reforma Agrária está sendo realizado entre os dias 4 a 7 de maio no Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, próximo à estação Barra Funda do Metrô. De acordo com o MST, serão comercializados 250 toneladas de alimentos no evento.
A feira realizará a conferência “Alimentação Saudável: Um Direito de Todos e Todas”, com a participação de Letícia Sabatella, Bela Gil, João Pedro Stédile, Alexandre Padilha e do ex-presidente uruguaio, Pepe Mujica.
A atividade ainda conta com a troca de mudas e sementes, espaço literário e culinária típica das regiões e programação cultural, com shows de Emicida, Tulipa Ruiz, Liniker e Chico César.
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