São Paulo coleta mais de 10 toneladas de latinhas durante o Carnaval

Jornal GGN – De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), mais de 4 toneladas de latinhas foram coletadas este ano no Carnaval no Sambódromo de São Paulo. Ao redor da cidade, mais de 10 toneladas do material foram coletadas durante a folia.

De acordo com a ABAL, o Brasil é recordista mundial na reciclagem de latinhas de alumínio, com um índice que chega a 98,4%.

Durante o carnaval, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB) opera juntamente com a SPTuris para garantir a coleta. Este ano, uma equipe de 40 catadores da Cooperativa Central Tietê fez o mutirão no sambódromo junto com 12 técnicos da AMLURB.

Redação

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Tradução: 900.000 latas de cerveja, no mínimo

    Segundo um catador (catador não, reciclador) aqui da Vila Buarque, são necessárias 90 latinhas de 350 ml para formar 1 quilo de alumínio. Logo, 10 toneladas de alumínio correspondem a exatamente 900.000 latas de 350 ml. Porém, havia também as latinhas de 269 ml, e as garrafas long neck de Heinecken, que o paulistano-acostumado-a-balada-da-vila-madalena não abre mão. (deveria ser terminantemente proibida a venda de garrafas de vidro). Portanto, dá para concluir fácil que foram mais de 1 milhão de unidades de cerveja, fora a indefectível catuaba selvagem, o must do carnaval paulistano 2016:

    1. Movimento financeiro dos recicladores

      Na base de R$ 3,00 o quilo da latinha, os recicladores movimentaram,no mínimo, R$ 3 milhões só com o alumínio, fora outos tipos de sucata. 

      1. Ruim de conta paca.

        Dez toneladas, dez mil quilos, a R$ 3,00 o quilo das latinhas de alumínio, o resultado é R$ 30 mil, para ser rachado por milhares de catadores, uma das maiores categorias de trabalhadores urbanos no Brasil.

        Você fez a conta R$ 3,00 a latinha; a esse preço da lata, a cerveja comprada no supermercado sairia de graça ou, dependendo da promoção, com algum lucro para o bebum. Que maravilha! Quando crescer, quero ser catador de latinha; cem latinhas catadas por dia rende mais do que ser professor ou jornalista.

        A postura que a sociedade deve cobrar dos fabricantes é a proibição de embalagens one way, quem produz ou distribui deve se encarregar de recolher o lixo que produz ou distribui, mas isso o capitalismo não aceita, ele quer obter lucro externalizando custos para o meio ambiente e a sociedade, esta é quem paga a conta do lixo produzido pelo capital.

         

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador